terça-feira, 13 de setembro de 2011

Wilma não aceita insinuações envolvendo seu nome com operação Pecado Capital

Politica - RN

A ex-governadora Wilma de Faria divulgou nota sobre a "Operação Pecado Capital", que resultou na prisão de Rychardson de Macedo, ex-diretor do Ipem. Wilma ressalta que partiu dela a ordem para exoneração do auxiliar e diz que não aceita insinuações que envolvam seu nome no suposto esquema fraudulento.



"Recebi, quando governadora, em 2010, denúncias de irregularidades no IPEM. Imediatamente determinei à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, à qual o órgão é vinculado, solicitar uma auditoria federal ao Inmetro, de onde é proveniente considerável parte da receita destinada ao IPEM. Ao Inmetro, o IPEM deve prestar contas da aplicação desses recursos", disse a governadora através de nota.


Segundo Wilma, a decisão para demitir Rychardson, que ocupou o cargo de 2007 a abril de 2010, foi dela. "Decidi demitir o diretor por considerar graves as acusações e incompatíveis com a sua permanência na função. O ato foi assinado no dia 24 de fevereiro de 2010, por mim e pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Segundo Paula, e publicado no Diário Oficial do Estado. Na mesma edição, consta a nomeação de Diego Severiano da Cunha para substituir o exonerado", explicou a ex-governadora.


De acordo com Wilma de Faria, o secretário Segundo de Paula foi designado para atuar diretamente no IPEM, acompanhando e auxiliando os profissionais que realizavam a auditoria. "Agi com rigor e transparência e não posso aceitar qualquer insinuação em torno do meu nome com o fato, que está nas mãos da Justiça", finalizou.


A Operação "Pecado Capital" teve como base investigações dentro do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem/RN), que foi comandado por Rychardson de Macedo Bernardo entre 2007 e 2010. Ele e outras três pessoas foram presas e outro segue foragido da Justiça.


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