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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Juiz indefere registro e proíbe candidatura de Cláudia Regina em Mossoró

Política - Mossoró/RN

O registro de candidatura da ex-prefeita , Cláudia Regina (DEM) , para a eleição suplementar de Mossoró foi indeferido. A decisão foi proferida pelo juiz da 33ª zona eleitoral, Herval Sampaio, no início da tarde de hoje (15) e, além de não conceder o registro, o magistrado ainda proibiu ela de fazer campanha  no atual processo eleitoral em Mossoró.
 Cláudia Regina tem apoio de Rosalba e da cúpula do DEMCláudia Regina tem apoio de Rosalba e da cúpula do DEM

A decisão foi executada poucas horas depois da ex-prefeita de Mossoró, cassada em novembro de 2013, apresentar a defesa dela diante do pedido de impugnação de sua candidatura, que o juiz Herval Sampaio já previa, desde a noite de sexta-feira (11), que seria apresentado, mas que foi oficialmente feito apenas no início da tarde desta segunda-feira (14), pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

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terça-feira, 1 de abril de 2014

PMDB do RN se alia a Aécio Neves, PSB e DEM

Política - RN - Eleições 2014

Sob o comando do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, o PMDB do Rio Grande do Norte abriu um racha na coligação que apoia a presidente Dilma Rousseff, excluiu o PT da aliança local e se juntou aos principais partidos de oposição, a exemplo do PSB, PSDB, DEM e PPS. O candidato a governador será o próprio Henrique Alves, numa coligação de cerca de 20 partidos. O Estado tem 2,5 milhões de eleitores.
A vaga de senador, prometida até 20 dias atrás à presidente estadual do PT, deputada Fátima Bezerra, foi entregue à ex-governadora Wilma de Faria, do PSB do pré-candidato a presidente da República Eduardo Campos. Ao PR caberá indicar o nome do vice-governador. Aliado da presidente da República, Henrique Alves anunciou que seu palanque ficará aberto para Dilma Rousseff. Mas nos bastidores o PT nacional trabalhará para que Dilma não suba ali. Quer que ela construa o seu próprio espaço, independentemente do que for montado por Henrique Alves.

Ao rejeitado PT restou o PSD de Gilberto Kassab. "O PT foi excluído da chapa sem a menor cerimônia. E nem tínhamos divergências, porque o PMDB queria o governo e nós o Senado. Mas o PMDB preferiu se aliar a adversários que fazem feroz oposição ao nosso governo - que é deles também - e se livrar do PT", disse Fátima Bezerra. O fato de não ter sobrado a ela quase nenhum partido para montar a aliança não a fará desistir, disse Fátima. "Fiquei com um palanque muito pequeno. Mas vou disputar o Senado", afirmou Fátima Bezerra. O candidato a governador na aliança com o PT deverá ser o hoje vice Robson Faria, do PSD. Ainda estou procurando outros partidos, como o PCdoB, que sempre nos acompanha".
O chapão de Henrique Alves foi montado no final de semana e teve a participação direta de Eduardo Campos. Como havia uma resistência da Rede Sustentabilidade (abrigada no PSB) da ex-ministra Marina Silva à coligação, a ex-governadora Wilma de Faria viajou na sexta-feira a Recife para conversar com Eduardo Campos sobre a aliança. Depois de ouvi-la, Campos a autorizou a entrar na chapa para disputar o Senado.

Wilma encontrou-se com o governador acompanhada de uma comitiva que incluiu a ex-líder do PSB na Câmara Sandra Rosado e os deputados estaduais Márcia Maia, Larissa Rosado e Tomba Farias. Na própria sexta, à noite, todos voltaram a Natal, já ungidos pelo candidato do PSB. Henrique Alves foi avisado da decisão de Campos e, ao lado do primo Garibaldi Alves, foi chamado pelos socialistas para um jantar em comemoração à aliança, servido no apartamento do deputado Tomba Farias.
Embora Henrique Alves tenha dito que seu palanque será de Dilma e do vice-presidente Michel Temer (que é presidente licenciado do PMDB e ao qual é muito ligado), PSB, PSDB e DEM acreditam que podem tirar proveito da proximidade com o presidente da Câmara. Campos porque tem chances reais de eleger Wilma de Faria senadora, o que fortalecerá sua bancada no Senado, além de ter seu nome vinculado ao dela. Aécio, porque o PSDB é insignificante no Rio Grande do Norte e o que vier em termos de voto é lucro. E o DEM porque poderá usar os palanques de Alves para bombardear o PT. O fiador da aliança por parte do DEM foi o presidente do partido, senador José Agripino, que é do Rio Grande do Norte.

 JOÃO DOMINGOS - Agência Estado

sábado, 16 de março de 2013

Saúde do RN em frangalhos

Saúde - RN



Atual situação da saúde no Rio Grande do Norte

A saúde no estado do Rio Grande do Norte nunca esteve tão ruim, médicos em greve há quase um ano e o governo não faz uma proposta decente a esta categoria que quer apenas condições para trabalhar e um salárioo digno.

Pacientes que fizeram transplantes, pacientes que fazem hemodiálise, pacientes com osteoporose e tantos outros estão sofrendo com a falta de medicamentos na UNICAT.
Hoje os 167 municipios do nosso querido Rio Grande do Norte sofre com a falta dos exames de alta complexidade, ressonância magnética, tomografia computadorizada, densitometria óssea, cintilografia do miocárdio, entre outros.


A SESAP não pagou a empresa que faz a manutenção e funcionamento do sistema SIGUS – APAC e desta forma se um paciente em Jardim de Angicos (exemplo) precisar de uma cintilografia do miocárdio para sua sobrevivência,este paciente infelizmente ira a obito

Nota de Esclarecimento da empresa

Esclarecemos aos operadores do SIGUS-APAC que o sistema encontra-se temporariamente indisponível, em função de pendências financeiras com a SESAP. 
Desde outubro de 2012 o Estado não efetua os pagamentos pela utilização do sistema, além de acumular outras pendências relativas a períodos anteriores, o que inviabiliza a manutenção e funcionamento do SIGUS.
Aguardamos que uma solução seja apresentada em breve.

Com a palavra a Médica governadora Rosalba Ciarline e o Senhor Secretário de Saúde

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

População do RN fica sem exames de alta complexidade

Saúde - RN

Nota de Esclarecimento

 

Esclarecemos aos operadores do SIGUS-APAC que o sistema encontra-se temporariamente indisponível, em função de pendências financeiras com a SESAP. 
Desde junho de 2012 o Estado não efetua os pagamentos pela utilização do sistema, além de acumular outras pendências relativas a períodos anteriores, o que inviabiliza a manutenção e funcionamento do SIGUS.
Aguardamos que uma solução seja apresentada em breve.

domingo, 15 de julho de 2012

Rogério Marinho divulga plano de governo

Politica - Eleições 2012 - Natal,RN

Candidato da coligação "Natal olha pra frente" a prefeito da capital, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) apresentou, ontem de manhã, o seu programa de governo denominado "Transformar Natal", integrada por sete partidos. Rogério Marinho disse no auditório do Hotel Arituba, na avenida Hermes da Fonseca, que os mais recentes prefeitos de não entendem as leis que rege a cidade, como o próprio Plano Diretor. Em tom de ironia, diz que os gestores quando querem saber alguma coisa "perguntam para os universitários, mas universitários não eleitos pelo povo". Marinho citou, por exemplo, que Natal foi a cidade de porte médio do pais que mais cresceu no número de habitações sub-humanas, uma situação que ele afirma pretender mudar. "Natal cresceu 1.340% no número de favelas", informou ele, em relação a um retrato "que está escondido pela Geografia da cidade".

domingo, 1 de julho de 2012

Rogério Marinho recebe o apoio do PTB

Politica - Natal,RN


Com a presença dos dois principais líderes do DEM no Estado, o senador José Agripino Maia, e a governadora Rosalba Ciarlini, o PSDB homologou o nome do deputado federal Rogério Marinho para prefeito de Natal. O vice foi indicado pelo Democratas - o engenheiro Haroldo Azevedo Filho. A convenção tucana lotou o ginásio de esporte do bairro de Cidade da Esperança. No evento tucano, o fator surpresa ficou por conta do anúncio do apoio do PTB à aliança. O deputado estadual Ezequiel Ferreira, presidente estadual do PTB, explicou que a aliança com o PSDB em Natal foi motivada por alguns "ajustes" após o STF decidir que o PSD teria direito a tempo de televisão.


No primeiro discurso como candidato a prefeito, Rogério Marinho criticou a gestão de Micarla de Sousa e cobrou providências para a mobilidade urbana. "A cidade está parada, não há mobilidade urbana", ressaltou. Durante o evento tucano, a governadora Rosalba Ciarlini voltou a apontar falhas nas gestões de Wilma de Faria e Iberê Ferreira. Ela disse também que a prefeita Micarla de Sousa não a procurou levando os apelos da cidade.

Rogério Marinho disse que é preciso "transformar a cidade". "Estou aqui porque escalei a montanha, porque não me acovardei e sei da responsabilidade que é administrar Natal", disse.

O candidato tucano chamou atenção para o plano de governo feito para a cidade. "Não trago um plano de gabinete, não estou aqui porque sou filho de ninguém, não fui levado por mãos de poderosos", disse o deputado federal. Ele afirmou que o plano de governo foi construído a partir do projeto Pensar Natal. "Para saber os problemas de saúde eu não perguntei ao médico, mas ao povo que está sentindo a dor da necessidade", ressaltou. Ele lembrou que em Natal apenas 30% está saneada. "Não admito isso, eu quero ser prefeito para mudar a história", comentou. Rogério assegurou que, durante a campanha percorrerá a cidade e levará ao projeto político "construído com a população".

Candidato a vice-prefeito, o engenheiro Haroldo Filho afirmou que só aceitou ser candidato a vice por ser o tucano "um homem de mãos limpas e que irá transformar Natal".

A aliança do deputado federal Rogério Marinho, além do DEM, que indicou o candidato a vice Haroldo Filho, é integrada também pelo PTB, PSL, PRP e PT do B.

O senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, fez a a defesa do governo de Rosalba Ciarlini. "Se ela foi uma grande prefeita, se foi uma grande senadora, não deixará de ser uma grande governadora pelo Rio Grande do Norte", disse.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Desaprovação de Rosalba Ciarlini dispara oito pontos em um mês

Politica - RN

Governadora foi mal avaliada por 75,1% dos natalenses, quase 8% a mais do que os 67,4% registrados em maio.

A desaprovação da administração da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) disparou oito pontos percentuais em um mês e marcou 75,1%, segundo levantamento Sinduscon/Consult. Em maio, a democrata tinha 67,4%, contra 59,7% marcados em abril.
Arte: Nominuto.com
Margem de erro da pesquisa é 3% e o índice de confiabilidade de 95%.


A margem de erro da pesquisa é 3% e o índice de confiabilidade de 95%. O levantamento foi realizado entre os dias 7 e 10 deste mês e registrada sob o protocolo RN-00020/2012 - TSE - TRE.

Partidos questionam no Supremo tempo de TV do PSD

Politica - Brasil

Sete partidos entraram nesta terça-feira (12) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar ação do PSD que pede à Justiça eleitoral direito à parcela do fundo partidário e ao tempo da propaganda eleitoral na TV e no rádio, proporcional ao número de parlamentares que possui atualmente.

DivulgaçãoAgripino, Dorneles, Guerra e Raupp foram ao STF apresentar a Adin contra o tempo de TV ao PSDAgripino, Dorneles, Guerra e Raupp foram ao STF apresentar a Adin contra o tempo de TV ao PSD

Para os presidentes do DEM, PMDB, PSDB, PR, PPS, PP e PTB, partidos que assinaram a Adin, a medida é inconstitucional. Eles alegam que, de acordo com a lei eleitoral, somente os partidos que elegeram deputados federais no último pleito têm o direito aos 2/3 do tempo da propaganda eleitoral no rádio e na TV.

"Esse pleito é absolutamente inconstitucional uma vez que a lei é clara no que se refere a partido que não participou de eleição pleitear participação no tempo de rádio de televisão", afirmou o presidente nacional do Democratas, senador José Agripino.

De acordo com a Adin, "uma alteração a menos de quatro meses do início da eleição e a menos de 75 dias do início da propaganda eleitoral viola sem só dó o princípio da anterioridade eleitoral presente no artigo 16 da Constituição Federal". Outra intenção expressa na Adin é defender a vontade do cidadão que votou em determinado representante devido às ideias de seu partido de origem.

Agripino e os presidentes partidários Sérgio Guerra (PSDB), Francisco Dornelles (PP) e Valdir Raupp (PMDB) foram pessoalmente ao STF entregar a Adin. A ação do PSD sobre fundo partidário está na pauta do Tribunal Superior Eleitoral da sessão desta terça-feira (12).

domingo, 27 de maio de 2012

Agripino anuncia apoio do Democratas a pré-candidatura de Rogério Marinho

Politica - Natal - RN

O senador José Agripino Maia, presidente nacional do Democratas, anunciou o apoio do seu partido ao deputado federal Rogério Marinho (PSDB), pré-candidato a prefeito de Natal. A confirmação ocorreu neste sábado (26), durante a abertura do curso de formação política realizado pelo PSDB para todos os seus pré-candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador no Rio Grande do Norte. O evento foi realizado no Hotel Praiamar, em Ponta Negra.
DivulgaçãoAgripino fez anúncio durante encontro do PSDB em NatalAgripino fez anúncio durante encontro do PSDB em Natal

"Estive em São Paulo para apoiar José Serra, principal representante do PSDB nestas eleições, e venho ao Rio Grande do Norte para dizer que o meu pré-candidato em Natal é Rogério Marinho", disse o senador, sendo aplaudido em seguida pelos presentes.

O curso de formação política contou com palestras sobre Direito Eleitoral, Marketing Político e Mídias Sociais, além de mostrar aos filiados do PSDB o histórico vitorioso do partido em todo o país. Esta também foi uma oportunidade, segundo o deputado Rogério Marinho, de unificar o discurso dos pré-candidatos da legenda em prol da melhoria dos municípios do RN.

"Em uma campanha não vale apenas pedir voto. Tem que haver preparação. É muito importante que possamos sair daqui hoje com o conhecimento mínimo possível para levar as emendas do PSDB em cada lugar do estado", disse Rogério. O evento contou com representantes do PSDB de mais de 90 municípios do estado.

sábado, 5 de maio de 2012

Jornal estranha criação de conselho político do Rio Grande do Norte em Brasília

Politica - RN


O que a imprensa potiguar não conta e consequentemente não explica, o jornal O Globo estampou hoje em sua edição.

Leiam a reportagem de Paulo Celso Pereira:
Em meio a uma crise institucional e política, com problemas financeiros e servidores em greve, o governo do Rio Grande do Norte montou em Brasília, a mais de 2.000 quilômetros de Natal, uma espécie de Conselho Político para ajudar a governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Entre os conselheiros estão o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho (PMDB), o presidente do DEM e líder no Senado, José Agripino Maia, e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves. Como os três passam a semana em Brasília, as reuniões foram transferidas para a capital federal.
   
— O governo herdou uma situação financeira complicada, cometeu equívocos de comunicação e alguns equívocos administrativos pontuais. Esse Conselho Político está procurando ajudá-la no dia a dia para resolver as dificuldades — explica Agripino Maia.

Duas das secretarias mais importantes do estado, Justiça e Turismo, estão vagas, e vários candidatos sondados já se recusaram a ocupar os cargos. De acordo com pesquisas recentes, a reprovação à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) atinge 60%.

Nesta semana, o secretário de Saúde, Domício Arruda, foi afastado do cargo após se negar a prestar esclarecimentos à imprensa sobre a situação problemática de um hospital e sobre a greve de servidores do setor.

A crise no Rio Grande do Norte foi parar nesta sexta-feira nas redes sociais. Críticos do governo emplacaram pela manhã como líder no Twitter mundial a citação #ForaGovernadoraRosalba. Foi uma reação aos apoiadores da governadora que haviam colocado minutos antes o texto #AcreditoNoRnComRosalba como número um do Twitter brasileiro.

Eleita no primeiro turno, Rosalba assumiu o governo no ano passado já sabendo da dificuldade que teria para cumprir os acordos financeiros que a gestão anterior havia firmado. Planos de carreira de servidores e repasses para outros órgãos engessaram o orçamento da governadora.

Rosalba cortou gratificações que representavam quase metade do salário de alguns servidores. A reclamação foi geral. A dificuldade financeira somou-se à falta de articulação política, e alguns secretários pediram o chapéu.

A reunião do Conselho Político da última quinta-feira sacramentou a necessidade de uma reforma do secretariado, que deve ocorrer nas próximas semanas. Duas demissões já estão praticamente sacramentadas, no Planejamento e na Casa Civil. Esta última deverá ser entregue ao marido da governadora, Carlos Augusto Rosado, tido como a eminência parda do governo de Rosalba.

— A governadora vai superar a situação por meio de mudanças na equipe. Ela pegou uma herança difícil, mas tem condições de dar uma virada — pondera Garibaldi Alves.

Nas últimas semanas, surgiu novo temor: a seca. Assim como em todos os estados do Nordeste, a expectativa é que a estiagem de agora seja a pior em muitos anos. Os políticos do estado já preparam uma corrida ao caixa do governo federal para tentar reduzir o impacto da estiagem:

— Tem vários projetos importantes para o estado que podemos viabilizar em Brasília. Vamos tentar ajudar a levar esses recursos. Esta é uma fase em que se precisa ter paciência — pede o líder do PMDB, Henrique Alves.

Nesse cenário dramático, Rosalba tem um alento. A rejeição a seu governo, que beira 60%, não é nada comparada à da prefeita da capital, Micarla de Souza (PV). Também eleita no primeiro turno, em 2008, ela soma rejeição de 90% do eleitorado e não tem chance de ser reeleita.

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Com contas desaprovadas, Ney Júnior pede afastamento da Comissão de Justiça da CMN

Politica - Natal - RN


O vereador Ney Lopes Júnior (DEM) pediu afastamento da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara Municipal do Natal. O parlamentar alegou suspeição, devido a motivos de foro íntimo, para analisar processos de prestação de contas das administrações municipais a partir de 2000.
Elpídio JúniorNey Júnior alegou suspeição para julgar prestações de contasNey Júnior alegou suspeição para julgar prestações de contas

Com as contas de campanha eleitoral de 2010 reprovadas pelo TRE, Ney Júnior disse que "trata-se de situação jurídica semelhante, diferenciando-se apenas nos fatos" e, por isso, declara-se em suspeição até o julgamento de recurso. O vereador também não votará em plenário as prestação de contas das gestões.

"Já tomei as providências legais no sentido de recorrer e buscar reformar a decisão de ontem do TRE. Renovo minha absoluta confiança no reconhecimento do meu direito e lisura da minha prestação de contas eleitorais referente à eleição de 2010", disse o vereador.

Caso as contas sejam rejeitadas também pelo TSE, o vereador Ney Júnior pode ser declarado inelegível neste ano, quando o parlamentar pretende disputar a reeleição.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Fafá descarta renúncia e sugere Cláudia Regina

Politica - Mossoró - RN

Anna Ruth Dantas - repórter

A sucessão na cidade de Mossoró, segundo maior colégio eleitoral do Estado, entra na fase de definição do candidato a prefeito pelo grupo da governadora Rosalba Ciarlini. No cenário eleitoral um movimento de contradição entre duas das principais líderes. A prefeita Fafá Rosado afirmou que "tudo leva a crer" que a candidata do grupo será a vereadora Cláudia Regina (DEM). Embora pondere que o anúncio será feito pela governadora, a gestora mossoroense descarta o nome da vice-prefeita Ruth Ciarlini (já que ela só poderia ser candidata se a própria Fafá renunciasse) e cita como postulantes ao pleito de 2012 pelo Democratas os vereadores Chico da Prefeitura e Cláudia Regina. A prefeita ponderou que Chico estaria inelegível porque teve as contas referentes ao pleito 2010 desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. "Com isso, tudo leva a crer que a candidata será Cláudia Regina", disse Fafá Rosado, ontem a tarde, enquanto aguardava a chegada da governadora no Aeroporto Dix-Sept Rosado.
Júnior SantosFafá Rosado avisa que não vai antecipar a saída do cargo para que Ruth Ciarlini fique com o mandatoFafá Rosado avisa que não vai antecipar a saída do cargo para que Ruth Ciarlini fique com o mandato

Enquanto isso, a governadora Rosalba Ciarlini demonstra que ainda espera contar com a renúncia de Fafá Rosado para viabilizar a irmã como candidata ao pleito municipal. Ao desembarcar em Mossoró, a chefe do Executivo foi reticente ao comentar a declaração de Fafá Rosado, que momentos antes havia descartado a renúncia do Executivo mossoroense. Rosalba disse que a prefeita não é candidata, portanto, o prazo de desincompatibilização não seria necessário. "A prefeita Fafá teria necessidade de renunciar se fosse candidata a alguma coisa, é assim que diz a Constituição. Ela (Fafá Rosado) continua no mandato até o dia que se decidir, porque ela não será candidata", disse Rosalba Ciarlini.

Questionada sobre a declaração da prefeita Fafá Rosado enaltecendo a possibilidade de Cláudia Regina ser candidata a prefeita, Rosalba Ciarlini evitou confirmar qualquer informação. Ela disse apenas que assim como a vereadora do DEM, "o grupo tem outros bons nomes". E quando será anunciado o candidato do grupo rosalbista à Prefeitura de Mossoró? "Vamos primeiro rezar muito na Semana Santa", disse a governadora, que ontem cumpriu agenda administrativa na cidade de Baraúna.

Enquanto Rosalba Ciarlini se mostra reticente a qualquer confirmação de candidatura em Mossoró, o movimento da prefeita Fafá é exatamente o inverso. Ela não esconde a predileção pelo nome da vereadora Cláudia Regina. "Chico da Prefeitura é uma pessoa que tem serviço prestado na nossa cidade, homem popular, aceitabilidade grande na cidade de Mossoró, mas está inelegível, então, realmente, tudo leva a crer que o nome será o de Cláudia Regina. Se for será o grande nome para disputar e vencer eleição de 2012", ressaltou.

A decisão de Fafá Rosado de não renunciar à Prefeitura está tão afirmativa que quando cita os nomes possíveis para disputar o Executivo pelo grupo ela lista apenas Cláudia Regina e Chico da Prefeitura, fazendo a referência de que esse último está impedido por lei. "Realmente os nomes cada um tem sua peculiaridade e o de Cláudia agrega todos os itens para ser candidata", ressaltou.

A gestora mossoroense explicou que a decisão de não renunciar ao cargo foi tomada em comum acordo com o marido, o deputado estadual Leonardo Nogueira, e os líderes do Democratas, a governadora Rosalba Ciarlini, o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, o senador José Agripino Maia e o deputado federal Betinho Rosado. "É muito bom quando a gente não é radical na decisão, procurei ouvir as pessoas mais carentes e as pessoas que podem decidir na cúpula do partido e do grupo. O nosso agrupamento foi favorável a nossa ideia de dar continuidade a nossa administração", comentou Fafá Rosado.

Vereadora afirma estar surpresa

A vereadora Cláudia Regina (DEM), apontada pela prefeita Fafá Rosado como o provável nome para disputar a Prefeitura de Mossoró, disse estar surpresa com a declaração da gestora e foi cautelosa ao afirmar que aguarda o comunicado oficial da governadora Rosalba Ciarlini e o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, que é presidente municipal do DEM em Mossoró.

"Fico feliz que a prefeita tenha declarado isso, mas continuo aguardando o comunicado oficial e ele (o comunicado) se dará através da governadora Rosalba e do presidente do diretório municipal, Carlos Augusto", disse Cláudia Regina.

Sobre a declaração da prefeita Fafá Rosado, a vereadora do DEM afirmou estar surpresa. "Recebi com surpresa (a declaração da prefeita afirmando que 'tudo leva a crer que Cláudia Regina será a candidata do grupo'), compreendo que esse anúncio deve se dar de forma oficial através da governadora que é autoridade máxima do partido e vamos aguardar. A prefeita externou uma opinião, uma atenção sobre como ela está vendo o contexto geral", disse.

Com a sinalização de Fafá Rosado para o nome de Cláudia Regina como candidata do grupo, a chapa passa a ter possibilidade de dois vices. O ex-secretário municipal de Urbanismo, Alex Moacir, filiado ao PMDB e sobrinho afim de Fafá Rosado, e a vice-prefeita, Ruth Ciarlini, irmã da governadora.

"Tenho bem querer por todos dois, a chapa ideal é a que levará a vitória e continuará o projeto do desenvolvimento de Mossoró que começou com Rosalba e continuou com Fafá", disse Cláudia Regina, quando questionada sobre quem preferia como vice.

PT reafirma candidatura em Natal

Ricardo Araújo - repórter

Com candidato próprio ao pleito municipal de 2012, representantes do Partido dos Trabalhadores, negam qualquer discussão em curso relacionada à aproximação com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) para o pleito deste ano em Natal. A intenção da aliança seria a formação de um bloco único de apoio ao candidato de um dos partidos que ocupar a melhor posição nas pesquisas de intenção de voto. Sejam eles candidatos já oficializados pelas legendas ou com o lançamento de nome sob análise.

O deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Natal pelo PT, Fernando Mineiro, descarta a possibilidade do diálogo da sua legenda com o PSB. Nacionalmente, as negociações foram deflagradas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente nacional dos socialistas, Eduardo Campos. Mas Mineiro diz não haver intenção destas articulações chegarem ao Rio Grande do Norte.

"Eu achei estranho terem incluído Natal nas negociações. Aliás, Natal não estará neste rol de negociações", afirmou o deputado estadual pelo PT, Fernando Mineiro. Ele comentou que as discussões acerca de uma possível aproximação com o PSB não chegaram no diretório do seu partido em Natal. "No primeiro turno, nós teremos candidatura própria. A possível aproximação poderá ocorrer à luz do resultado do primeiro turno", esclareceu. O deputado estadual reiterou que sua candidatura à Prefeitura de Natal está mantida.

De acordo com as últimas pesquisas publicadas em relação ao pleito municipal, o candidato oficial do Partido dos Trabalhadores aparece em quarto lugar nas intenções de voto. Ainda sem candidatura oficializada, a presidenta do PSB no Rio Grande do Norte, Wilma Maria de Faria, desponta em segundo lugar nas pesquisas. Caso o critério de aliança entre os partidos fosse aplicado localmente no primeiro turno, Fernando Mineiro teria que abdicar do seu pleito em favor do de Wilma de Faria, que deverá ser confirmado ainda esta semana. A ex-governadora foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu ou retornou às tentativas de contato telefônico.

A líder do PSB na Assembleia Legislativa, deputada Márcia Maia, disse que seu partido e o PT são articulados e formam a base de apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff. Sobre a aproximação defendida por Lula e Eduardo Campos, a deputada disse que "vê com uma certa naturalidade".


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sexta-feira, 30 de março de 2012

Em depoimento ao MP, empreiteiro diz que presidente do DEM recebeu R$ 1 mi em dinheiro para campanha de 2010

Politica - RN


O MP-RN (Ministério Público do Rio Grande do Norte) encaminhou à Procuradoria Geral da República um depoimento do empreiteiro potiguar José Gilmar de Carvalho Lopes, no qual ele afirma que o senador e presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, teria recebido R$ 1 milhão em dinheiro “vivo” para a campanha de 2010 no Estado. O senador, que desde terça-feira (27) é o líder do partido no Senado, nega veementemente a denúncia.

O depoimento do empresário --que é dono da construtora Montana, uma das maiores do Rio Grande do Norte-- foi dado em novembro de 2011, durante as investigações de um suposto esquema montado para manter o monopólio indevido nas inspeções ambientais veiculares no Estado, que poderia render R$ 1 bilhão aos acusados. Ao todo, 36 pessoas foram denunciadas e 27 tiveram a denúncia aceita --entre elas o suplente de Agripino Maia-- e se tornaram réus no processo da operação Sinal Fechado. As fraudes teriam sido realizadas com a participação de políticos, ex-governadores e servidores do Detran-RN (Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte).

O depoimento vazou do processo, que corre em segredo de Justiça, e foi publicado por blogs e sites do Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (29). À reportagem do UOL, a assessoria de imprensa do MP-RN confirmou a veracidade do depoimento e que o documento foi remetido para a Procuradoria Geral da República, já que o senador tem foro privilegiado, para que decida se uma investigação será aberta ou não. Por sua vez, o MP-RN não soube informar como o documento foi parar na mão de jornalistas potiguares.

No depoimento, Gilmar afirmou que o repasse do R$ 1 milhão --que seria fruto do desvio de recursos públicos do Detran-RN-- teria sido feito pelo advogado George Olímpio, que foi preso e denunciado na operação Sinal Fechado. Além do declarante, uma advogada e dois promotores assinam o documento.

O empresário contou aos promotores que George assegurou que “deu R$ 1 milhão em dinheiro, de forma parcelada, na campanha eleitoral de 2010 a Carlos Augusto Rosado [marido da governadora Rosalba Ciarlini, também do DEM] e José Agripino Maia, e que esta doação foi acertada no sótão do apartamento de José Agripino Maia em Morro Branco [bairro nobre de Natal].”

No depoimento, dado no mesmo dia em que foi detido pela polícia, o empresário deu vários detalhes sobre a suposta distribuição de propina e lucros advindos do valor recolhido do contrato de prestação de serviço de inspeção veicular ambiental do Rio Grande do Norte.

Segundo a denúncia feita pelo MP, após as investigações que resultaram na operação Sinal Fechado, George Olímpio e Gilmar Lopes fariam parte da “organização criminosa” que elaborou e fraudou concorrência pública no Detran-RN para garantir o domínio da inspeção veicular no Estado, contando com a participação de agentes públicos.

Entre os denunciados pelo MP estão os ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza, ambos do PSB, que são acusados de receber propina da organização criminosa. Para o MP, uma das principais provas foi o depoimento prestado por Gilmar ao MP. Os ex-governadores negam a denúncia. Outro denunciado é o suplente de José Agripino Maia no Senado, João Faustino. Todos já são réus no processo, pois a denúncia contra os 27 acusados foi aceita pela Justiça potiguar.

Sobre o esquema, o MP diz que “tudo bem articulado para que o Consórcio INSPAR se sagrasse, como ocorreu, vitorioso na concorrência em comento, cujo contrato administrativo representava, em volume de recursos, o maior contrato já celebrado pelo Departamento de Trânsito do Estado do Rio Grande do Norte, havendo uma perspectiva de faturamento anual de cerca de R$ 50 milhões de reais, e, portanto, de mais de R$ 1 bilhão nos 20 anos de prazo da concessão”. George Olímpio é citado como um dos três responsáveis pela elaboração do edital de licitação direcionado. Ele também é apontado nas investigações como distribuidor da propina aos agentes públicos do Rio Grande do Norte.

Sob efeito de medicamentos

Em nota encaminhada ao UOL, a assessoria do senador José Agripino Maia informou que "de acordo com o advogado criminal José Luiz Carlos de Lima, o empresário Gilmar da Montana, seu cliente, desmentiu o depoimento no qual fez referência à suposta doação a campanha de José Agripino."

Segundo a nota, "o advogado informou que o empresário fez as primeiras afirmações sob efeitos de medicamentos, sem estar acompanhado de um advogado criminal e logo depois de ser preso, o que prejudicou e distorceu o teor das declarações. Segundo José Luiz Carlos de Lima, nos depoimentos seguintes e na defesa preliminar remetida à Justiça, Gilmar negou peremptoriamente ter informação sobre doação para campanha."

A assessoria ainda afirmou que no depoimento vazado, "Gilmar da Montana não acusou diretamente José Agripino ou qualquer pessoa. Apenas disse que tinha ouvido dizer de outro empresário que esse teria feito doações. Ou seja, em nenhum momento o empresário foi testemunha do que acusou e depois se desmentiu."
 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Rogério Marinho minimiza aliança do DEM e PMDB

Politica - Natal - RN


Em busca do apoio do grupo governista, tucano dispara e diz que parceria administrativa entre os dois partidos não se traduz em união política.


O pré-candidato à Prefeitura do Natal pelo PSDB, Rogério Marinho, minimizou os efeitos da aliança entre o DEM e o PMDB ao comentar, em entrevista ao Jornal 96, da 96 FM, a aproximação entre as legendas.

“O PMDB é importante aliado do governo, mas isso não significa um condicionante de entrega total [do DEM]”, disse o deputado em referência à aliança dos partidos no plano administrativo do Estado. Rogério busca o apoio do DEM para seu projeto, e vê obstáculo na aproximação entre as duas legendas.

Preferido por 5,2% do eleitorado natalense, conforme levantamento estimulado do Sinduscon/Consult, o parlamentar se disse insatisfeito. Rogério Marinho disse que as estatísticas são como fotografia do momento, e não devem ser questionadas, mas insistiu em afirmar que pesquisas internas apontam desempenho mais favorável.

A expectativa do parlamentar é de que o anúncio de apoio parta do grupo governista em abril. Além de Marinho, o deputado estadual Hermano Morais (PMDB) é o outro nome a ser considerado.

Indagado se a candidatura se sustenta sem apoio do DEM e PMDB, ele respondeu: “Depende. Vamos supor que no mês de abril uma pesquisa aconteça e eu tenha 20% de intenção de votos... A candidatura tem várias variáveis de apoio. Estou fazendo esforço para, ao mesmo tempo em que construo minha candidatura, buscar o apoio do meu grupo político”.
Delma Lopes/Nominuto.com
Rogério afastou a possibilidade de encampar postura oposicionista ao grupo da governadora.

Rogério afastou a possibilidade de encampar postura oposicionista ao grupo da governadora, caso seja preterido pelo PMDB. Ele espera que a maior legitimidade venha do apoio popular, embora reconheça ser importante ter aliados no palanque.

Pesquisa
Ao comentar os resultados da pesquisa Sinduscon/Consult, Rogério Marinho demonstrou confiança na indecisão de 75% do eleitorado, conforme o levantamento espontâneo.

Ele também minimizou os índices dos dois primeiros colocados, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (42,8%) e Wilma de Faria (19,1%): “As falhas das gestões anteriores ficam menores diante do caos administrativo no qual está imerso a cidade”.

EToTontrevista
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domingo, 8 de janeiro de 2012

"PSDB e o DEM são responsáveis pela situação que Natal vive hoje"

Politica - Natal - RN

Apesar de apoiar a união dos partidos da base da presidenta Dilma Rousseff (PT) na composição das chapas de prefeito nos principais municípios do Rio Grande do Norte, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) defendeu, em entrevista a'O Poti/Diário de Natal, que o grupo formado por PT, PSB, PDT, PCdoB e possivelmente PSD lance múltiplas candidaturas à Prefeitura de Natal, deixando a união para o segundo turno. Ela descartou qualquer possibilidade de ir para a disputa. Defendeu o nome do deputado estadual Fernando Mineiro (PT). Questionada sobre a possibilidade de disputar o Senado em 2014, a parlamentar se mostrou simpática à ideia, mas disse que a composição da chapa do próximo pleito estadual passará pelo resultado das eleições deste ano. Segundo Fátima, o bloco partidário do qual o PT faz parte precisa reconquistar Natal e ganhar em colégios eleitorais expressivos para se fortalecer. A deputada também avaliou o primeiro ano de gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e falou sobre os principais projetos debatidos durante o ano de 2011 na Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal.


Eduardo Maia/DN/D.A Press
A senhora descarta a possibilidade de ser candidata a prefeita novamente?

Isso aí está descartado. O PT tem candidato, que é o deputado estadual Fernando Mineiro.

A senhora disputou a eleição de 2008 contra a prefeita Micarla de Sousa (PV). Em 2010, foi a deputada federal mais votada de Natal. Muitos atribuem isso à rejeição popular à gestão de Micarla. A senhora não acha que essa associação "anti-Micarla" que o eleitorado faz da senhora poderia credenciá-la a ser candidata nas eleições deste ano com chances reais de vitória?

Claro que a votação que tive em Natal foi extraordinária. Pelo que eu saiba, nenhum político conseguiu o percentual de aceitação que eu tive nessas eleições. Proporcionalmente, minha votação em Natal foi mais de 80 mil, o que corresponde a 23,75% dos votos válidos das eleições do ano passado. Essa é uma marca histórica, pois não se trata de eleiçõesmajoritárias, mas proporcionais. No entanto, não penso em candidatura [a prefeita de Natal]. Minha época de candidata passou. Desde 2010, já tinha tomado essa decisão, de que não iria disponibilizar meu nome para a disputa política de Natal. Essa decisão permanece. É irreversível.

Por qual motivo? A senhora ficou magoada com as quatro derrotas consecutivas?

Não. É porque eu acho que está na hora de o PT apresentar novas sugestões, novos nomes. Tem agora o deputado Fernando Mineiro, que é um excelente nome. Um homem preparado. Mas ele não tem a densidade eleitoral da senhora... Mas a eleição ainda está começando. Temos um percentual grande de indecisos pela frente. Respondendo sucintamente a vocês, acho que está na hora de o PT apresentar novos nomes. Mineiro é um ótimo nome para nos representar na disputa política eleitoral de Natal.

A senhora então planeja ser candidata ao Senado em 2014?

Veja bem, nós temos ainda uma passagem pelas eleições de 2012, para pensarmos no projeto político para 2014. Vamos primeiro cuidar de 2012. Até na condição de membro da Executiva nacional do PT, quero dizer que o partido está se preparando para colher importantes vitórias nas eleições do ano que vem. Para tanto, o partido está incentivando que os diretórios apresentem o maior número de candidatos a prefeito, vice-prefeito e também no legislativo. O PT vai participar da disputa também em parceria com os partidos da base aliada do governo Dilma. Evidentemente, temos nossos aliados preferenciais. Em Natal, são PSB, PDT, PCdoB... sem excluir os demais. Por exemplo, o PSD, do vice-governador Robinson Faria, deverá estar vindo para esse grupo, assim como outros partidos. O PT quer eleger o maior número de candidatos do partido e da base aliada, para fortalecer a sucessão da presidenta Dilma Rousseff no plano nacional e esse bloco de partidos de forças progressistas nas disputas estaduais.

Na avaliação da senhora, a base deve se unir em Natal já no primeiro turno das eleições, apoiando um candidato único ou lançar múltiplas candidaturas para compor no segundo momento das eleições?

Natal tem uma singularidade, que é a eleição em dois turnos. Não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que, no segundo turno, estaremos todos encangados. O PT tem maturidade e responsabilidade política para contribuir com a união dos partidos que fazem oposição ao governo do DEM e à gestão da prefeita Micarla de Sousa, para reconquistar Natal no ano que vem. Para esse grupo formado por PT, PSB, PDT, PCdoB e outros vir com musculatura política para as eleições de 2014 é muito importante que tenhamos bons resultados eleitorais no ano que vem. Esse bloco tem que reconquistar Natal. Ganhar também em Parnamirim, onde nós temos uma aliança muito importante com o prefeito Maurício Marques (PDT). Podemos ganhar Mossoró, onde o PT tem um nome e o PSB também tem. Temos grandes chances lá. Falando em termo de bloco, temos candidaturas bem posicionadas nos principais municípios do estado. Tendo um bom resultado nas eleições do ano que vem, começando por Natal, nós iremos com mais calma e serenidade discutir a chapa majoritária que formaremos nas eleições de 2014. Quem será candidato a governador por esse grupo? Quem será o nome para o senado?

Hoje existem três nomes para o Senado, o seu, o da ex-governadora Wilma de Faria e o do vice-governador Robinson Faria (PSD). Na chapa majoritária tem as vagas para o Senado, para o governo e a de vice. A senhora defendeu múltiplas candidaturas no primeiro turno, mas, ao mesmo tempo, nas análises que fez, falou em bloco. A senhora não acha que o lançamento de mais de uma candidatura da base pode acabar dividindo o grupo, caso dois nomes do bloco que a senhora defende cheguem ao segundo turno das eleições?

Não. Acho que a eleição caminha para múltiplas candidaturas tanto no bloco da oposição quanto no bloco governista. Eu acho que a eleição vai ser polatizada. De um lado, as candidaturas vinculadas ao governo do DEM, com PSDB, o PMDB e o PV. Também o próprio DEM pode apresentar candidato. Do outro lado, as candidaturas de perfil oposicionista, o PT com Mineiro, o PSB com Wilma de Faria e o PDT com Carlos Eduardo.

"No segundo turno estaremos todos encangados"

Então a senhora acredita que as candidaturas de Wilma de Faria e Carlos Eduardo vão coexistir?

O PSB tem, até o presente momento, colocado que está no páreo. Tenho conversado com a ex-governadora. Ela não confirma ainda a candidatura, mas está em discussão.

Em 2008, todos esses partidos do bloco tinham pré-candidatos a prefeito e desistiram às vésperas da eleição para apoiar a senhora. Pode haver uma repetição?

Eu acho que caminha para o quadro de múltiplas candidaturas. A cidade vai ganhar com isso. Será um bom debate. Natal vive um momento muito delicado. A gestão do PV é um verdadeiro desastre. É a pior gestão que Natal já teve. Existem investimentos em curso, como as obras da Copa de 2014 e o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Estará mais do que nunca em jogo o futuro da infraestrutura urbana e social da cidade. Que projetos serão colocados para a cidade? Isso será colocado em debate. O deputado Fernando Mineiro, preparado como é, colocará claramente quem é quem nessa história. Mostrará os partidos que fazem oposição realmente a Micarla. O PSDB e o DEM são responsáveis pela situação que Natal vive hoje. E o PMDB não podemos responsabilizar pela ela eleição. O partido me apoiou, inclusive. Mas, depois foi participar da gestão. Esse é um debate que nós desse campo vamos fazer. Não sou candidata a prefeita, mas participarei intensamente da disputa política eleitoral de Natal.

A senhora acredita na candidatura do deputado estadual Hermano Morais?

Perguntem ao PMDB. É um partido importante. Faz muito tempo que não lança uma candidatura própria. O direito é mais do que legítimo.

Ao mesmo tempo em que o PMDB faz parte do governo Dilma Rousseff (PT), é aliado da gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) aqui no Rio Grande do Norte. Como a senhora vê esse posicionamento do partido?

No plano nacional, é um aliado importante para nós. É o partido do vice-presidente da República. Tem a segunda maior bancada do Congresso Nacional. Dentro do sistema que a gente vive, que é um governo de coalizão, não sobreviveríamos sem uma forte base de sustentação parlamentar. Então, o PMDB cumpre seu papel neste sentido. É um parceiro importante. Agora, o PMDB é um partido que virou uma federação de tendências, de grupos pelo país afora. Mas, quero deixar claro que no plano nacional é um parceiro importante para a governabilidade. No plano local, o mais adequado seria que tivéssemos um PMDB alinhado com a mesma posição que tem em nível nacional. No plano nacional nós estamos juntos. Em nível local, do ponto de vista do governo do estado estamos separados. Pois, o DEM que governa o Rio Grande do Norte é aliado do PMDB no estado. Mas, esse é o mesmo DEM que, em Brasília, continua fazendo oposição sistemática ao governo nacional, que não é só governo do PT. É também do PMDB e dos partidos aliados. A posição do PMDB é essa. É um direito que ele tem e cabe à população avaliar. Que é esquisito, é. Pois, o DEM, quando faz oposição lá não é só à presidenta Dilma, mas ao governo do qual o PMDB faz parte.

O RioGrande do Norte é hoje o quarto pior estado em infraestrutura do Brasil. A que a senhora atribui essa posição?

A situação do estado é muito delicada. O governo do DEM completou um ano. Foi um ano de promessas não realizadas. Enquanto a presidenta Dilma Rousseff (PT) tem aceitação popular acima de 70%, aqui ocorre justamente ao contrário. Um ano de governo e já há quase 60% de rejeição. Isso não é usual. Ficou comprovado que o governo do DEM não tinha projeto, não tinha uma proposta consistente para o estado. Sem contar a postura autoritária que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) adotou diante dos servidores, o que culminou com a lambança que foi o decreto comparado ao "AI-5" da ditadura, felizmente revogado. Hoje, o que existe de projeto importante para o nosso estado tem o DNA do governo federal. Todos. Eu pergunto qual foi o projeto novo que esse governo trouxe para o Rio Grande do Norte. Nada.

Mas a senhora acha que esse resultado pode ser atribuído somente ao governo Rosalba, que, como a senhora mesmofrisou, tem apenas um ano?

Não. Claro que também temos que levar em consideração que esse índice reflete políticas que foram implementadas no passado. Mas, quero comentar o governo de agora. Pois quem está lá sentado é o DEM, que na época da campanha criticou tanto, bateu tanto, prometeu o céu e a terra. Então, o governo completa um ano sem nenhum projeto novo. Desde o aeroporto, passando pela energia eólica e pelos investimentos na estrutura hídrica nas estradas, são tudo do governo federal. Não há nada de novo do governo do estado.

Como presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, qual a avaliação que a senhora faz dos trabalhos desenvolvidos no ano de 2011?

Muito positivo. Eu assumi a presidência da Comissão num ano importante, que foi o ano do Pronatec e do Plano Nacional da Educação (PNE), dois projetos que eu diria preponderantes para o desenvolvimento da educação do país. Concluímos a aprovação do Pronatec em seis meses, tempo recorde. O programa vai colocar 18 milhões de vagas para educação profissional nos próximos 10 anos. O PNE ainda não conseguimos aprovar. Mas, fizemos um debate profundo. O primeiro relatório foi apresentado. Conseguimos avançar quanto a discussão da valorização do magistério. Aprovamos uma emenda para igualar os salários dos profissionais do magistério aos dos demais que possuem curso superior. O PNE também traz avanços para aumentar o índice de escolarização. O plano tem metas ousadas para atingir. Por isso, precisamos ousar também no debate do financiamento. A sociedade civil está se mobilizando pelos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação. O governo insistiu nos 7%. Nós, da bancada do PT, conseguimos em negociação com o governo chegar a 8%. Esperamos aprovar até o ano que vem,

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Agripino pede unidade dos aliados em Natal e Mossoró

Politica - Eleiões 2012 -RN

O senador José Agripino Maia (DEM), presidente nacional do DEM, defendeu ontem que o grupo que compõe o arco de alianças em torno da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) no Rio Grande do Norte se apresente com candidaturas únicas em Natal e Mossoró, na eleição deste ano. O senador incluiu ao leque de aliados o PSDB, o PMDB e legendas próximas politicamente aos democratas. O nome que poderia representar os governistas, no entanto, não foi externado pelo senador. "Quem senta à mesa para dialogar e buscar parcerias não pode chegar com um nome pronto", afirmou ele, ao ser indagado se o deputado federal Rogério Marinho, pré-candidato tucano (a sigla mais próxima dos democratas) já sai em vantagem.
Alex RégisSenador José Agripino afirma que definições de nomes devem ficar para abril ou maioSenador José Agripino afirma que definições de nomes devem ficar para abril ou maio

Agripino não deixou pistas sobre a possibilidade ou não da legenda que comanda apresentar um candidato próprio em Natal ou Mossoró, mas no que concerne à capital deixou claro que "o partido pode ter uma candidatura própria e pode não ter". O tema, assegurou o senador, somente se definirá em meados de abril ou maio. "O DEM tem conversas com o deputado Rogério, bons entendimentos com o PSDB, mas esse processo não está fechado", assinalou. Os tucanos são os aliados preferenciais dos democratas e isso é externado prontamente pelas principais lideranças de ambas as legendas.

O obstáculo capital, no caso do Rio Grande do Norte, são alianças também em passo de solidez como é o caso da que se formatou com o PMDB (partido que também dispõe de um pré-candidato, o deputado Hermano Morais). Agripino disse que vai defender até o último momento a unidade das siglas aliadas do DEM. Ele não soube precisar o número exato de candidaturas próprias que os democratas devem apresentar interior afora. "Mas posso dizer que com certeza faremos muito mais prefeitos do que temos agora", analisou.

A tese externada pelo senador José Agripino Maia acaba por revelar estratégias diferentes entre possíveis candidatos da base e da oposição ao Governo. Na edição de ontem, a deputada Fátima Bezerra, do PT, defendia a candidatura de Fernando Mineiro, deputado estadual pré-candidato petista, e ao mesmo tempo opinava sobre uma aliança do grupo em um possível segundo turno, em Natal. Essa discussão tem colocado representantes de partidos oposicionistas em campos opostos. O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, pré-candidato do PDT, é o único que tem defendido a união do grupo em torno da candidatura que se mostrar mais viável do ponto de vista eleitoral. Até o momento ele tem liderado as pesquisas de intenção de votos, mas é seguido de perto por outra potencial pré-candidata, que é a ex-governadora Wilma de Faria, do PSB.

DEM tem dificuldades com candidaturas

O ano chega ao fim com a indefinição do grupo governista sobre se o DEM, partido da governadora Rosalba Ciarlini, terá candidato próprio em Natal ou Mossoró. Na capital, a possibilidade é considerada próxima de zero. Já no município do Oeste, a expectativa, que chegou a contar com seis nomes, terminou 2011 com três - dos quais um segue na peleja da lei da inelegibilidade. Trata-se da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) que, para sair candidata ao Palácio da Resistência, depende da renúncia de Fafá. A prefeita tem repetido que concluirá seu mandato, o que deixaria Ruth - em tese - fora do jogo político local. Tem-se o cenário composto pela vice-prefeita e os vereadores Cláudia Regina e Chico da Prefeitura, do Democratas.

O ano começou com - além de Ruth, Cláudia e Chico - mais três nomes que poderiam ser indicados para encabeçar a chapa governista: a secretária estadual de Infraestrutura Kátia Pinto (DEM) e os secretários Municipais Alex Moacir (PMDB) e Francisco Carlos (PV). Contudo, as articulações e movimentações de bastidores apontaram, ao longo de 2011, para uma composição entre DEM e PMDB, o que deixa Alex Moacir fora do páreo da disputa do cargo de prefeito e o coloca em vantagem para a vice-prefeitura.

Na convenção local do DEM, realizada no mês de junho, os discursos das lideranças governistas - no âmbito municipal e estadual - apontaram para a união do grupo em 2012. Passada a euforia momentânea dos convencionais, os democratas passaram a intensificar - cada qual com suas armas - seus nomes na busca da viabilização política. Ao contrário de Mossoró, o único nome posto em pauta em Natal - mas já rechaçado pelo próprio - é o do deputado Felipe Maia.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Partidos definem parâmetros para formação de alianças


Politica - RN



A proximidade das eleições municipais de outubro de 2012 vem mobilizando partidos políticos no caminho para a concepção de candidaturas e a formatação das alianças que definirão as coligações do pleito. Há recomendações aos diretórios municipais e estaduais de alguns dos principais partidos políticos, advindas das executivas nacionais, para que sejam lançadas candidaturas próprias. No interior do Rio Grande do Norte as composições devem seguir a regra da "viabilidade eleitoral". Esse cenário, porém, difere de cidades como a capital, onde já estão sendo externadas pré-candidaturas próprias, como é o caso de Hermano Morais, do PMDB; Wilma de Faria, do PSB; Carlos Eduardo Alves, do PDT; e Fernando Mineiro, do PT. Por outro lado, siglas como o DEM, o PSD e o PMN devem optar, em Natal, por compor parcerias preferenciais e estratégicas.

"Lançaremos candidatura própria depois de 20 anos chegou a vez do PMDB", afirmou o presidente estadual da legenda, Henrique Eduardo Alves. Como os peemedebistas já externaram o apoio ao nome escolhido pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) em Mossoró, as chances de uma dobradinha em Natal não estão sendo desconsideradas. "Fiquei numa saia justa com o senador [Garibaldi Alves] pedindo o apoio a Hermano Morais. Mas agora é colocar a casa e o governo em ordem e só em falar em alianças políticas a partir do ano que vem", despistou Rosalba, durante encontro estadual do PMDB, em novembro. "Nós vamos fazer muitas dobradinhas nos municípios", emendou ela.

Se dos partidos da base do Governo apenas o PMDB lançou pré-candidato próprio já despontam três potenciais postulantes do pleito advindos da oposição. Dois deles - o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, e a ex-governadora Wilma de Faria - figuram no topo das pesquisas eleitorais, com vantagem considerável para o primeiro. O pré-candidato do PT, o deputado Fernando Mineiro, não decolou em qualquer das análises que verificaram a preferência do eleitorado, mas ainda assim tem garantido que não abrirá mão de representar os petistas na disputa. Carlos Eduardo Alves tem cobrado reciprocidade do PT, que insiste num encontro somente em um suposto segundo turno. Correndo por fora, Wilma de Faria não atesta a candidatura própria em Natal, tem ponderado que necessita ajudar os correligionários do interior, mas admite que vem sendo cobrada pelos peessebistas para "aceitar o desafio". "Estou pronta", disse ela durante encontro do PSB, em agosto passado.

Literalmente uma incógnita quanto à participação ou não no próximo pleito, a prefeita de Natal, Micarla de Sousa, ainda não declarou se estará na campanha na condição de uma das protagonistas ou se de espectadora. "No momento tenho que pensar na administração, sei que estão ansiosos, mas não é hora de pensar em política". Até lá serão dez meses de diálogos intermináveis, articulações e negociações.

Mudanças de cenários abrem novas perspectivas

Os acontecimentos políticos ocorridos após a posse da governadora Rosalba Ciarlini terão inevitavelmente implicações diretas nas parcerias em 2012. Para começo de conversa, o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, já descartou composições com o PSD, um dos principais parceiros dos democratas na eleição passada, uma vez que o partido no Rio Grande do Norte remanesce do PMN do vice-governador. E para reforçar essa tese ambos os grupos já estão de qualquer forma em campos opostos em virtude do rompimento já anunciado.

José Agripino é categórico: "Na hora que fizermos uma aliança com o PSD, nós estaremos emprestando nossa história a quem não tem história". E arremata: "eles pra lá e nós pra cá". A desavença já provocou a reação dos peessedistas. O deputado Fábio Faria, vice-líder do PSD no Câmara Federal, declarou que a legenda liderada por seu pai, o vice-governador Robinson Faria, fará oposição ao grupo apoiado pelo Governo do Estado. As declarações de Agripino também foram criticadas por lideranças do interior, como é o caso do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Francisco José Júnior, do PSD. "Com essa atitude desagregadora, José Agripino está esnobando um grupo político que deu mais de 300 mil votos à reeleição dele", disse o vereador. Ele afirmou ainda que a resolução nacional do PMN, que proíbe coligação com o PSD, não terá nenhum efeito na cidade de Mossoró. O pai do parlamentar municipal, Francisco José, continua nos quadros do PMN.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

"Estilo DEM de fazer política é desagregador e autoritário"

Politica - RN

O deputado Fábio Faria, vice-líder do PSD na Câmara Federal, reagiu de maneira veemente às declarações do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, que chamou de "sem história" os correligionários do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, além de reforçar a tese de que não há interesse dos democratas em compor aliança com os peessedistas na eleição municipal do próximo ano. Fábio não poupou críticas a Agripino e lembrou que o líder democrata nasceu na política pelos braços da ditadura militar, chamou-o de autoritário e disse apostar que, a continuar o comando da sigla com as mãos pesadas de agora, vai acabar como o responsável pelo fim do DEM.
Aldair DantasAgripino disse que PSD é integrado por pessoas sem história.Agripino disse que PSD é integrado por pessoas sem história.

"Quem é ele para vir falar de história? O pai dele foi governador na ditadura, nomeado. Ele estava trabalhando em outro Estado como engenheiro e voltou para Natal também para ser empossado prefeito pelos generais. Meu pai [o vice-governador Robinson Faria] começou como deputado estadual, há vinte e cinco anos, o que é bem diferente. Na campanha passada [quando o grupo de Fábio e Robinson apoiou Agripino] meu pai tinha história, mas agora já não tem mais. Então quem tem história é quem começa na ditadura nomeado?", questionou asperamente o parlamentar.

O clima entre o comando do DEM e do PSD potiguar é regado a animosidades desde que a legenda liderada por Gilberto Kassab começou a ser concebida. Agripino, na condição de presidente nacional do DEM, tem dado aos peessedistas o posto de potencial desagregador da sigla democrata e a desavença culminou com o rompimento do vice-governador Robinson Faria da base aliada do Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Fábio Faria acusa-o de "ingrato" e de ter "memória curta" ao rememorar o apoio "imprescindível" do grupo liderado pelo vice-governador à campanha de senador do democrata em 2010.

"Ele [José Agripino] vem dando declarações fortes diferente dos elogios da época em que apoiamos a candidatura dele. Depois que ele foi eleito começou a reverenciar pessoas que não votaram em Rosalba e paralelamente a bater no nosso grupo", sentenciou o deputado federal.

Ao contrário do filho, Robinson Faria preferiu não se pronunciar abertamente. Apenas no twitter alfinetou o ex-aliado indiretamente. "Essa conversa de eles pra lá e nós pra cá parece samba-enredo da escola da arrogância e da soberba".

Ele se referiu ao fato de Agripino assinalar que o PSD não desponta na lista dos prováveis aliados do DEM na eleição municipal que se aproxima. Para Fábio, mais um erro de cálculo do senador. O PSD, garantiu ele, pensa diferente e cumprirá os acordos firmados anteriormente com os aliados dos municípios. "Quem vai ter dificuldade de participar das eleições do jeito que as coisas estão são eles. É o estilo DEM de fazer política, desagregador, autoritário e com soberba. É batendo em Lula e em Dilma e atrapalhando o Governo do Estado. É afastando aliados e diminuindo a base. Ainda não se deram conta desse estrago todo?", indagou Fábio Faria.

José Dias: "Agripino é cria da ditadura"

A reação do PSD não se limitou ao parlamentar federal Fábio Faria. O deputado estadual José Dias, líder do PSD na Assembleia Legislativa, destacou que a entrevista do democrata foi "infeliz" e, assim como o correligionário, atrelou a imagem do senador à ditadura militar ao lembrar que o mesmo é "cria" do período de recessão. José Dias enfatizou que respeita a trajetória pessoal de Agripino, mas enfatizou que esta é uma lacuna na trajetória do democrata que não pode ser desconsiderada. "Eu não gostaria de ter uma biografia política como a do senador José Agripino, forjada no serviço à ditadura militar. O senador é uma cria da ditadura militar", fuzilou José Dias em entrevista ao blog do jornalista Oliveira Wanderley.
Emanuel AmaralFábio Faria afirma que senador do DEM foi nomeado por ditadoresFábio Faria afirma que senador do DEM foi nomeado por ditadores

Em tom irônico, José Dias salientou ainda que José Agripino deveria fazer reverência aos militares por tê-lo ajudado a impulsionar a carreira política. "Para ser justo, ele deveria vestir verde-oliva, pois se não fossem os generais Golbery do Couto Silva, Ernesto Geisel e João Figueiredo, bem como o padrinho Marco Maciel, pela famosa vinculação dos votos, ele não teria sido prefeito de Natal, governador do Estado e nem senador da República", emendou José Dias, que completou: "Acredito que pelo seu valor intelectual, o senador seria hoje um grande capitão de indústria".

Para o peessedista, Agripino está sendo injusto, tendo em vista que recebeu o apoio integral de muitos integrantes do PSD na eleição de 2010. José Dias faz uma indagação a Agripino: "Será que se o senador precisasse renovar o seu mandato agora, que foi conquistado com a colaboração de membros do hoje PSD, ele falaria assim?". O deputado considera grave o fato de o presidente nacional do DEM não demonstrar nenhuma consideração com os aliados do interior.

"O que acho grave e absolutamente injusto é que José Agripino não tem a menor consideração com os seus aliados que nos municípios agora em 2012 estarão lutando para se eleger. Será que prá eles é bom descartar o apoio de quem recentemente foi útil para eleger o senador", observou ainda, ao blog, o deputado do PSD.

Rosalba adota tom mais conciliador

Ao contrário do presidente nacional do DEM, a governadora Rosalba Ciarlini adotou um tom de ponderação ao imbróglio com o PSD no que concerne à eleição municipal do próximo ano. Para ela, "cada município é uma realidade". "A gente não pode também chegar e impor. Tem que ver a realidade", disse, resumidamente. As composições para o pleito estadual, em 2010, aproximaram consideravelmente os democratas do grupo liderado pelo vice-governador Robinson Faria, ex-PMN e atual PSD. Rosalba Ciarlini tem optado por um discurso mais ponderado quando trata do assunto.

As declarações do senador José Agripino impondo uma cisão completa com os peessedistas pôs em alerta parte dos prováveis candidatos às prefeituras do interior, que formataram um palanque junto às bases composto pelos dois chefes do Executivo potiguar. Quem diz isso é o deputado federal Fábio Faria. "Eu tenho recebido telefonemas de prefeitos preocupados com essas afirmativas dele [do senador José Agripino]", assinalou Fábio Faria.

Divergências

Desde que perdeu correligionários para o recém-criado PSD, a direção do Democratas (DEM), sobretudo através do presidente nacional da sigla, José Agripino Maia, vem apontando estocadas sobre os representantes da legenda capitaneada por Gilberto Kassab. No Rio Grande do Norte não foi diferente. A divergência, pública desde o nascedouro, resultou no rompimento do vice-governador Robinson Faria da base do Governo e, por tabela, na saída do principal secretário da administração estadual, que era o chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes.

Apenas em 2011, o DEM perdeu 17 deputados federais de um total de 43, um senador de um total de seis parlamentares e um governador de um total de dois, além de prefeitos, vereadores e deputados estaduais, a maioria para o PSD. Em entrevista esta semana ao jornal Estado de São Paulo, Agripino Maia bradou críticas mais uma vez contundentes ao PSD, disse que a perda de quadros foi numérica e não de essência, e que o PSD, embora não seja considerado por ele o "inimigo preferencial" do DEM, é visto como um partido "sem história". "Eles para lá e nós pra cá", decretou Agripino.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Em ano eleitoral, governo vai municipalizar o Programa do Leite

Politica - RN

A governadora Rosalba Ciarlini encerra o primeiro ano de gestão anunciando a municipalização do Programa do Leite, o principal da área de assistência social do Governo. Hoje são 115 mil famílias beneficiadas pelo programa, que a partir do próximo ano passará a ter a parte de distribuição executada pelas 167 prefeituras do Rio Grande do Norte (leia mais sobre as mudanças na página 6). O anúncio foi feito ontem, durante café da manhã da governadora com jornalistas. Ela descartou, na ocasião, o retorno da inspeção veicular. Por outro lado, admitiu que não há prazo para implantação do plano de cargos das 14 categorias que aguardam os reajustes e a execução da lei aprovada ainda no ano passado. Para os policiais civis e delegados aprovados em concurso público, a governadora Rosalba trouxe um alento: a convocação sairá nos próximos dias. Já para o Tribunal de Contas do Estado o anúncio do nome do novo conselheiro não tem data.
A governadora também respondeu sobre as eleições do próximo ano. A chefe do Executivo disse que um dos critérios a ser adotado para a escolha dos candidatos será a reciprocidade e a lealdade. "O critério que vamos avaliar é, primeiro, quem me apoiou, quem estava comigo na hora mais difícil.", disse a governadora, durante o encontro de final de ano com jornalistas. Ela foi enfática ao afirmar que em todos os municípios potiguares assumirá posição. "Candidato teremos e pode estar certo, nunca fui de ficar em cima do muro. Tenho um lado", destacou. Rosalba chegou a defender o decreto que limitava manifestações no Centro Administrativo. Mas, no final da noite, anunciou a revogação do mesmo decreto (leia mais sobre o assunto na página 12). Seguem os principais trechos da entrevista que a governadora Rosalba Ciarlini concedeu ontem.

Municipalização do Programa do Leite

Quando assumimos encontramos o Programa do Leite com muitas dívidas. Realmente precisávamos continuar pagando o atrasado e continuar o programa. Uma parte do programa é feito com recursos do Governo Federal, que só veio regularizar (o pagamento) agora em outubro. Foi o ano todo o Estado tendo que arcar sem receber essa regularização. Quando você está devendo é difícil organizar como fazer melhor. Mas mesmo assim começamos a observar que havia muita reclamação na qualidade, inclusive houve alguns laticínios interditados pela Covisa. Foi feita interdição e demos prazo para eles melhorarem. E também a questão de que não tínhamos o controle da quantidade. Recebíamos como sendo 156 mil beneficiários, estávamos pagando para isso, mas ninguém tinha o controle. É necessário fazer o controle, recadastrar tudo de novo. Fomos analisando, vendo experiência em outros Estados e vi que a medida muito boa era se a gente pudesse municipalizar. Fazer com que os municípios, que estão na base, no dia a dia, assumissem. Era feito da seguinte forma, tinha pessoa para entregar, essa pessoa era escolhida por critério político, a fiscalização era supervisão que passava só Deus sabe quando.

Transferência aos municípios

Não será obrigatório a Prefeitura assumir o Programa do Leite. Mas haverá essa opção do município usar sua estrutura e reconheço que a melhor é de Saúde (das secretarias municipais de Saúde).

Eleições e municipalização

"Para evitar que esse programa seja eleitoreiro nós vamos ter uma comissão formada na cidade, com a igreja, com Ministério Público. Vamos todos formar uma comissão que será reguladora de tudo isso. Pior era do jeito que estava. Já fui prefeita e sei que quando o programa era feito pelo Governo do Estado se fazia reunião em época de eleição para trocar o cartão e ver quem era padrinho daquele programa. Vamos dar mais transparência. Até porque vamos ter o acompanhamento da nutrição. Hoje pergunte quantas crianças de seis meses a dois anos tem no programa. Isso você não sabe. Se municipaliza, nós teremos controle maior. Não será um programa do prefeito, mas da cidade. Não vamos implantar de uma vez só. Vamos começar agora. A comissão de fiscalização terá também engajamento do Ministério Público, da Igreja, exatamente para evitar qualquer tipo de exploração que não seja a nutrição da criança".

Centrais do Cidadão

"Encontrei as Centrais do Cidadão com internet atrasada, aluguéis que nunca pagaram. Uma série de defasagem que estamos organizando. No primeiro trimestre vamos fazer uma reformulação total tanto de melhoria de condição como de novos serviços que serão incorporados. Quando você está com pouco recurso e tem que ir na bodega para ficar na cadernetinha, você não tem como ir ao supermercado. Estamos pagando as dívidas, tivemos dificuldades também porque as gratificações não só das Centrais, foram suspensas, até porque não existiam normatizações. Eram dadas sem critério, nem de escolaridade. Muitas pessoas não eram nem de Estado, tinham só uma matrícula de município que traziam para o Estado. Reconheço que as Centrais não estão boas e vamos melhorar. O Detran tem que melhorar dentro das Centrais".

Novos serviços

"Vamos ver como o Detran pode ser mais ágil. Fazer todos os serviços lá (nas centrais) sem precisar você se deslocar ao Detran. Às vezes faz só a carteira, mas para fazer um registro tem que ir ao Detran e vamos implantar todos lá".

Inspeção veicular

"Foi suspensa e está suspensa. Não pretendo retomar a inspeção veicular. Quando assumi mandei todo processo da Inspar ser analisado pela Procuradoria, Controladoria e Consultoria Geral do Estado. Depois me trouxeram relatório e já estava suspenso. Descarto a possibilidade da inspeção veicular voltar".

Convocação dos policiais

"Serão convocados. É isso que eu acho engraçado, quando eu anunciei que iria convocar eles vieram com essa história (dos delegados regionais entregarem os cargos caso não fossem convocados os novos delegados). Está sendo levantado o número. Temos a Lei de Responsabilidade Fiscal, o processo passa pela autorização do Tribunal. Estamos checando o número de aposentados para chamar os policiais civis, como chamamos os bombeiros. Veja que os bombeiros foram chamados. Precisou de nota de bombeiro dizendo (que queria ser chamado)? Precisou de nota dos médicos para serem chamados? Na hora que a gente anuncia (a convocação) aparece nota (cobrando e pressionando o Governo). Vamos convocar ainda esse ano. De hoje (ontem) para amanhã estará pronta a relação. Estou só esperando para checar os números. Não adianta pressão do sindicato, não vai mudar minha maneira de fazer".

Novo conselheiro do TCE

"Tem tempo. Em 2012 é outro ano e vamos ter novidades. Só decido em 2012".

Definição de candidato

"Vamos definir candidaturas, como sempre fizemos. Chegará a hora que sentaremos e estaremos unidos com um candidado para ganhar a eleição. Foi assim nos últimos 20 anos".

Aliança com Larissa Rosado

"Temos muitos nomes bons que, com certeza, já provaram e poderá dar uma grande contribuição a Mossoró. Em política nada é impossível, mas tem o improvável (apoiar a candidatura de Larissa Rosado para prefeita de Mossoró)".

Dívidas herdadas

"Já pagamos em torno de 30% e há muita coisa para ser sanada. Mas esteja certo de que todas as medidas necessárias nós tomamos, inclusive medidas que eram antipáticas, medidas de certa forma impopulares. Mas eram necessárias para a gente ajustar o Governo e ter o Rio Grande do Norte equilibrado. O equilíbrio financeiro é fundamental. Antes o Estado gastava mais do que arrecadava".

Perspectivas para 2012

"Vamos ter um ano em que, pelo menos, vamos trabalhar com o orçamento real. Estamos trabalhando com orçamento dentro da realidade, porque até isso era feito um orçamento dentro de expectativas que nunca se realizavam. Na realidade, em 2012, será orçamento real e todos vão poder acompanhar melhor. Tem que ser real o orçamento".

Dívidas no Governo

"Até sexta-feira os médicos serão pagos. Ficará o mês de dezembro porque o normal é pagar em janeiro. Também não vamos levar dívidas do Programa do Leite. O produtor está em dia desde o mês de novembro. O programa do Leite custa R$ 7 milhões mês. O que estava faltando (para quitar o Programa do Leite) era regularizar a parte de 2010 do laticínio".

O que esperar em 2012

"Imagine o que é receber 14 planos que foram todos colocados para a nova gestão e não ter deixado recurso em caixa para isso. Se tivessem feito o plano e deixado recursos, estava tudo implantado. A educação teve o que nunca teve: o piso nacional do professor. Agora temos a garantia de que já nos preparamos para fazer frente ao que mudará no piso. Meu interesse, minha vontade era de que todo funcionário tivesse reivindicação atendida, mas as vezes não dá para atender".

Plano de cargos em 2012

"Se a receita permitir, se tivermos um crescimento de receita... O que está acontecendo é que as pessoas interpretam os números (do balanço do Estado) e se esquecem de que temos despesa".

Fusão de secretarias

"Não estamos pensando nisso. Temos a Secretaria Especial de Cultura e a Secretaria de Turismo. Vamos trabalhar cada vez mais próximos, como a Secretaria de Trabalho e Ação Social. Estamos agora nos reunindo para feira de artesanato, em um trabalho conjunto Setas, Turismo e Cultura".

Mudanças no secretariado

"Não (farei mudança no secretariado em janeiro). Já mudou o que tinha que mudar. Nenhum secretário se manifestou informando que vai disputar o pleito 2012."

Novo diretor geral do Detran

"Willy Saldanha vai continuar interino, tem tempo. Tudo é possível (de ser efetivado)".

Campanha de 2012

"Vamos analisar município a município. O critério que vamos avaliar é, primeiro, quem me apoiou, quem estava comigo na hora mais difícil? Essas coisas veremos. Cada município tem sua história".

Pleito 2012 em Natal

"A criança nasce, esteja certa. Tudo será analisado dentro de um programa de decisão do partido e dos partidos que estão conversando. Candidato teremos e pode estar certo, nunca fui de ficar em cima do muro. Tenho um lado".

Candidatura do DEM

"Claro que o ideal era que o DEM, o meu partido, tivesse um candidato. Mas isso não significa dizer que o candidato a ser apoiado por mim, em Natal, será obrigatoriamente do DEM. Pode ser um candidato da coligação que vai se formar".

Restrição ao PSD

"Cada município é uma realidade. A gente não pode também chegar e impor. Tem que ver a realidade".

Prefeitos oposicionistas

"Não haverá diferença. O tratamento será igualitário como está sendo agora. O que faço é para o povo. Temos mandatos finitos. Já pensou se a presidente Dilma Rousseff estivesse me tratando como adversária política? Sei que na campanha política ela terá seu palanque, mas nas questões do Estado ela está tratando de forma republicana. É assim que deve ser. Nosso Estado está de parabéns que está se unindo nas questões de interesse do nosso Estado. Tenho feito trabalho intenso. Quando vou a Brasília não fico chamando A ou B, chamo todos os deputados. O que consigo para o Estado é bom para todos nós".