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domingo, 8 de janeiro de 2012

Mossoró - PSB insiste no apoio do PT

Politica - Mossoró - RN


Não é somente a base aliada da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) que passa por dificuldades para formalizar alianças que contemplem o grupo inteiro de partidos parceiros. Em Mossoró, segundo colégio eleitoral do Estado, o PSB da pré-candidata Larissa Rosado insiste em convencer o PT e formar uma aliança já no primeiro turno da campanha. A tática agora se volta ao discurso de manter a base aliada da presidenta Dilma Rousseff (PT) unida em Mossoró, mas o principal obstáculo está exatamente no pré-candidato petista, o reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), professor Josivan Barbosa de Menezes. Ele afirma categoricamente que não concorda com a estratégia peessebista porque esta beneficia somente a candidata da legenda, que em Mossoró é liderada pela deputada Sandra Rosado (PSB).
Aldair DantasLarissa Rosado é o nome do PSB para a disputa em MossoróLarissa Rosado é o nome do PSB para a disputa em Mossoró

"A base aliada nunca discutiu quem seria o candidato. A família (com relação à Sandra Rosado) já saiu da eleição passada sabendo quem seria o candidato em 2012. Como agora pensa em discutir com a base aliada?", questionou Josivan Barbosa, acrescentando: "os partidos aliados são no plano nacional. Aqui a coisa é diferente". Os ânimos já começam a se exaltar e a deputada Sandra Rosado já disse ontem que "o jogo começou a ser jogado agora". Ela disse reconhecer que existem vários nomes postos no cenário eleitoral mossoroense e que a construção de um projeto em torno da base aliada pode ser feita por meio do amadurecimento político. Além do PT, Sandra afirmou que o PSB buscará aliança com o PMDB para somar à pré-candidatura da deputada estadual Larissa Rosado ao Palácio da Resistência. A deputada federal evitou um confronto direto com o grupo petista, mas fez questão de lembrar a lideranças de Larissa nas análises de intenção de votos até agora realizadas.

"O PSB tem uma pré-candidata que está à frente das pesquisas. Não é justo pensar que uma candidata não tenha o nome referendado pelo seu partido", disse Sandra Rosado, externando que o PSB propõe a união da base aliada em torno de Larissa. Ela disse também que a deputada estadual já iniciou conversas com os partidos aliados no âmbito nacional e afirmou que a primeira legenda a ser procurada foi o PT. Com relação ao PMDB, Sandra Rosado disse que mantém boa relação com o presidente estadual da legenda, deputado federal Henrique Eduardo Alves, e com o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. Ela afirmou que já manteve algumas conversas pontuais com Henrique e disse que, se for possível, buscará aliança com o PMDB para dar suporte à candidatura de Larissa Rosado.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Agripino pede unidade dos aliados em Natal e Mossoró

Politica - Eleiões 2012 -RN

O senador José Agripino Maia (DEM), presidente nacional do DEM, defendeu ontem que o grupo que compõe o arco de alianças em torno da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) no Rio Grande do Norte se apresente com candidaturas únicas em Natal e Mossoró, na eleição deste ano. O senador incluiu ao leque de aliados o PSDB, o PMDB e legendas próximas politicamente aos democratas. O nome que poderia representar os governistas, no entanto, não foi externado pelo senador. "Quem senta à mesa para dialogar e buscar parcerias não pode chegar com um nome pronto", afirmou ele, ao ser indagado se o deputado federal Rogério Marinho, pré-candidato tucano (a sigla mais próxima dos democratas) já sai em vantagem.
Alex RégisSenador José Agripino afirma que definições de nomes devem ficar para abril ou maioSenador José Agripino afirma que definições de nomes devem ficar para abril ou maio

Agripino não deixou pistas sobre a possibilidade ou não da legenda que comanda apresentar um candidato próprio em Natal ou Mossoró, mas no que concerne à capital deixou claro que "o partido pode ter uma candidatura própria e pode não ter". O tema, assegurou o senador, somente se definirá em meados de abril ou maio. "O DEM tem conversas com o deputado Rogério, bons entendimentos com o PSDB, mas esse processo não está fechado", assinalou. Os tucanos são os aliados preferenciais dos democratas e isso é externado prontamente pelas principais lideranças de ambas as legendas.

O obstáculo capital, no caso do Rio Grande do Norte, são alianças também em passo de solidez como é o caso da que se formatou com o PMDB (partido que também dispõe de um pré-candidato, o deputado Hermano Morais). Agripino disse que vai defender até o último momento a unidade das siglas aliadas do DEM. Ele não soube precisar o número exato de candidaturas próprias que os democratas devem apresentar interior afora. "Mas posso dizer que com certeza faremos muito mais prefeitos do que temos agora", analisou.

A tese externada pelo senador José Agripino Maia acaba por revelar estratégias diferentes entre possíveis candidatos da base e da oposição ao Governo. Na edição de ontem, a deputada Fátima Bezerra, do PT, defendia a candidatura de Fernando Mineiro, deputado estadual pré-candidato petista, e ao mesmo tempo opinava sobre uma aliança do grupo em um possível segundo turno, em Natal. Essa discussão tem colocado representantes de partidos oposicionistas em campos opostos. O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, pré-candidato do PDT, é o único que tem defendido a união do grupo em torno da candidatura que se mostrar mais viável do ponto de vista eleitoral. Até o momento ele tem liderado as pesquisas de intenção de votos, mas é seguido de perto por outra potencial pré-candidata, que é a ex-governadora Wilma de Faria, do PSB.

DEM tem dificuldades com candidaturas

O ano chega ao fim com a indefinição do grupo governista sobre se o DEM, partido da governadora Rosalba Ciarlini, terá candidato próprio em Natal ou Mossoró. Na capital, a possibilidade é considerada próxima de zero. Já no município do Oeste, a expectativa, que chegou a contar com seis nomes, terminou 2011 com três - dos quais um segue na peleja da lei da inelegibilidade. Trata-se da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) que, para sair candidata ao Palácio da Resistência, depende da renúncia de Fafá. A prefeita tem repetido que concluirá seu mandato, o que deixaria Ruth - em tese - fora do jogo político local. Tem-se o cenário composto pela vice-prefeita e os vereadores Cláudia Regina e Chico da Prefeitura, do Democratas.

O ano começou com - além de Ruth, Cláudia e Chico - mais três nomes que poderiam ser indicados para encabeçar a chapa governista: a secretária estadual de Infraestrutura Kátia Pinto (DEM) e os secretários Municipais Alex Moacir (PMDB) e Francisco Carlos (PV). Contudo, as articulações e movimentações de bastidores apontaram, ao longo de 2011, para uma composição entre DEM e PMDB, o que deixa Alex Moacir fora do páreo da disputa do cargo de prefeito e o coloca em vantagem para a vice-prefeitura.

Na convenção local do DEM, realizada no mês de junho, os discursos das lideranças governistas - no âmbito municipal e estadual - apontaram para a união do grupo em 2012. Passada a euforia momentânea dos convencionais, os democratas passaram a intensificar - cada qual com suas armas - seus nomes na busca da viabilização política. Ao contrário de Mossoró, o único nome posto em pauta em Natal - mas já rechaçado pelo próprio - é o do deputado Felipe Maia.