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domingo, 1 de julho de 2012

Hermano Morais destaca condição de ficha limpa

Politica - Natal,RN

Com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, a convenção municipal do PMDB, no Palácio dos Esportes, oficializou a candidatura de Hermano Morais a prefeito de Natal. A convenção foi aberta às 9h, com um ginásio lotado pelos filiados, militantes e aliados do partido. Depois de vinte anos, o PMDB lança uma candidatura, que tem apoio de sete legendas.

Durante a convenção, os pemedebistas destacaram que vão investir "numa candidatura ficha limpa" e num programa de governo focado no desenvolvimento de Natal e que, por isso, acreditam na vitória da chapa que une Hermano Morais (PMDB) e Osório Jácome (PSC). O deputado federal e presidente estadual do PMDB, Henrique Eduardo Alves, destacou que a candidatura é a que agrega o maior número de partidos, "o que a seu ver é muito positivo".


Integram a coligação para a chapa majoritária liderada pelo PMDB, os seguintes partidos: PMN, PP, PR, PSDC, PSC, PTC e PRTB. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho destacou o perfil agregador de Hermano Morais e afirmou seu apoio incondicional à candidatura de Hermano Morais. "Essa será uma campanha disputada, mas não tenho dúvida de que terá êxito, sairá vitoriosa", afirmou.

Ontem, o partido conquistou o apoio do PTC. No dia anterior o PP (Partido Progressista passou a integrar a coligação do peemedebista. Ontem, apesar de presente à convenção do PMDB, o presidente municipal do PP, Paulinho Freire, não chegou a falar em palanque, mas reafirmou, em entrevista, que os pepistas adotaram o rumo para o palanque de Hermano por acreditarem "na proposta e no projeto de desenvolvimento da cidade.

Durante seu discurso, Hermano leu uma carta de intenções, com as linhas gerais do programa de governo. "Nós temos uma situação tranquila, bastante tempo e muitos apoios que fortalecem a campanha. Estamos preparados para esse embate", disse o candidato do PMDB a prefeito. Hermano afirmou que abrirá dialogo com lideranças do Partido Verde PV (que não terá candidatura majoritária), em busca de apoios, principalmente, com os que estão mais afinados com seu programa de governo.

"Temos um programa de governo consistente, com embasamento técnico e com respaldo da população, que foi ouvida. É hora de permitir a implantação de um governo mais comprometido e mais honesto", afirmou Hermano. Em palanque, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp convocou as lideranças e a militância do partido a levar às ruas a mensagem da candidatura de Hermano e Osório.

O vice-presidente da República, Michel Temer disse que "o currículo de Hermano o capacita a uma boa administração". Temer afirmou que o novo prefeito da cidade "terá apoio extraordinário do governo federal. Vocês (Hermano e Osório) não estarão sozinhos na empreitada de reestruturar Natal".

Dilma Rousseff deve manter a neutralidade, diz Michel Temer

Ao participar da convenção do PMDB que homologou a candidatura do deputado Hermano Morais a prefeito de Natal, o vice-presidente da República, Michel Temer, destacou que espera neutralidade da presidenta Dilma Rousseff. "Dilma tem dito que onde houver vários candidatos da base aliada, ela não apoiará nenhum. É essa postura que esperamos dela em Natal", afirmou Temer.

Michel Temer afirmou que há um compromisso para evitar envolvimento da presidenta nas cidades onde as legendas partidárias da base aliada não estejam coligadas. A disputa entre os partidos que integram a base de Dilma nos municípios se dá em várias capitais. Um dos casos mais notórios é São Paulo, onde o PMDB concorre com o nome do deputado Gabriel Chalita e, o PT, com o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad.

Em Natal, os partidos da base aliada da presidenta têm três candidatos diferentes: Hermano Morais (PMDB), Carlos Eduardo (PDT) e Fernando Mineiro (PT). Segundo o vice-presidente "as disputas locais não irão contaminar a aliança nacional que temos com a presidente Dilma com e o PT". Também está preservado, garantiu Michel Temer, os diálogos e articulações entre os dois partidos no Congresso Nacional. Além de Michel Temer, o prrsidente nacional do PMDB, Valdir Raupp também participou da convenções que homologou a candidatura de Hermano Morais. Eles destacaram a meta de ampliar, nesta eleição municipal, o número de 1.174 prefeitos filiados à legenda.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Partidos definem parâmetros para formação de alianças


Politica - RN



A proximidade das eleições municipais de outubro de 2012 vem mobilizando partidos políticos no caminho para a concepção de candidaturas e a formatação das alianças que definirão as coligações do pleito. Há recomendações aos diretórios municipais e estaduais de alguns dos principais partidos políticos, advindas das executivas nacionais, para que sejam lançadas candidaturas próprias. No interior do Rio Grande do Norte as composições devem seguir a regra da "viabilidade eleitoral". Esse cenário, porém, difere de cidades como a capital, onde já estão sendo externadas pré-candidaturas próprias, como é o caso de Hermano Morais, do PMDB; Wilma de Faria, do PSB; Carlos Eduardo Alves, do PDT; e Fernando Mineiro, do PT. Por outro lado, siglas como o DEM, o PSD e o PMN devem optar, em Natal, por compor parcerias preferenciais e estratégicas.

"Lançaremos candidatura própria depois de 20 anos chegou a vez do PMDB", afirmou o presidente estadual da legenda, Henrique Eduardo Alves. Como os peemedebistas já externaram o apoio ao nome escolhido pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) em Mossoró, as chances de uma dobradinha em Natal não estão sendo desconsideradas. "Fiquei numa saia justa com o senador [Garibaldi Alves] pedindo o apoio a Hermano Morais. Mas agora é colocar a casa e o governo em ordem e só em falar em alianças políticas a partir do ano que vem", despistou Rosalba, durante encontro estadual do PMDB, em novembro. "Nós vamos fazer muitas dobradinhas nos municípios", emendou ela.

Se dos partidos da base do Governo apenas o PMDB lançou pré-candidato próprio já despontam três potenciais postulantes do pleito advindos da oposição. Dois deles - o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, e a ex-governadora Wilma de Faria - figuram no topo das pesquisas eleitorais, com vantagem considerável para o primeiro. O pré-candidato do PT, o deputado Fernando Mineiro, não decolou em qualquer das análises que verificaram a preferência do eleitorado, mas ainda assim tem garantido que não abrirá mão de representar os petistas na disputa. Carlos Eduardo Alves tem cobrado reciprocidade do PT, que insiste num encontro somente em um suposto segundo turno. Correndo por fora, Wilma de Faria não atesta a candidatura própria em Natal, tem ponderado que necessita ajudar os correligionários do interior, mas admite que vem sendo cobrada pelos peessebistas para "aceitar o desafio". "Estou pronta", disse ela durante encontro do PSB, em agosto passado.

Literalmente uma incógnita quanto à participação ou não no próximo pleito, a prefeita de Natal, Micarla de Sousa, ainda não declarou se estará na campanha na condição de uma das protagonistas ou se de espectadora. "No momento tenho que pensar na administração, sei que estão ansiosos, mas não é hora de pensar em política". Até lá serão dez meses de diálogos intermináveis, articulações e negociações.

Mudanças de cenários abrem novas perspectivas

Os acontecimentos políticos ocorridos após a posse da governadora Rosalba Ciarlini terão inevitavelmente implicações diretas nas parcerias em 2012. Para começo de conversa, o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, já descartou composições com o PSD, um dos principais parceiros dos democratas na eleição passada, uma vez que o partido no Rio Grande do Norte remanesce do PMN do vice-governador. E para reforçar essa tese ambos os grupos já estão de qualquer forma em campos opostos em virtude do rompimento já anunciado.

José Agripino é categórico: "Na hora que fizermos uma aliança com o PSD, nós estaremos emprestando nossa história a quem não tem história". E arremata: "eles pra lá e nós pra cá". A desavença já provocou a reação dos peessedistas. O deputado Fábio Faria, vice-líder do PSD no Câmara Federal, declarou que a legenda liderada por seu pai, o vice-governador Robinson Faria, fará oposição ao grupo apoiado pelo Governo do Estado. As declarações de Agripino também foram criticadas por lideranças do interior, como é o caso do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Francisco José Júnior, do PSD. "Com essa atitude desagregadora, José Agripino está esnobando um grupo político que deu mais de 300 mil votos à reeleição dele", disse o vereador. Ele afirmou ainda que a resolução nacional do PMN, que proíbe coligação com o PSD, não terá nenhum efeito na cidade de Mossoró. O pai do parlamentar municipal, Francisco José, continua nos quadros do PMN.