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terça-feira, 20 de maio de 2014

Carlos Eduardo e Agnelo Alves vão peitar Henrique Eduardo?

Política - RN - Eleições 2014

 Diógenes Dantas,

Carlos Eduardo Alves arrancou de Henrique o compromisso de apoios para o PDT eleger um deputado federal e dobrar cadeiras na AL. 
Que o PDT está em pé de guerra com PMDB, PR e PSB, todo mundo já sabe. A grande dúvida é a reação de Carlos Eduardo Alves. Poucos acreditam que o prefeito de Natal volte atrás na decisão de apoiar Henrique Eduardo Alves.

As bases do PDT ameaçam romper com o bloco que forma o projeto eleitoral de Henrique caso não receba apoios na chapa proporcional - a legenda de Carlos Eduardo almeja eleger um federal e dobrar a representação na Assembleia Legislativa.
O argumento do PDT é que abriu mão de vaga na chapa majoritária em favor de espaços para o legislativo. Falta reciprocidade.

Para contar com o apoio do PDT, Henrique Eduardo Alves se comprometeu em abrir espaços para o partido do prefeito Carlos Eduardo Alves. Mas o que se vê na realidade é o PDT alijado do parlamento. Sem chance de emplacar o federal e correndo riscos na composição da futura AL.
Às vésperas das convenções partidárias, o PDT não recebeu um apoio sequer. Nada do que foi prometido saiu do campo da promessa, não passou das boas intenções.

A principal reclamação dos pedetistas ocorre no projeto para eleger um deputado federal. Henrique Eduardo Alves deu lugar a Walter Alves no PMDB. João Maia, pré-candidato a vice, colocou a irmã Zenaide Maia para disputar a vaga que ocupa em Brasília pelo PR. E Wilma de Faria (PSB) teria compromisso com Rogério Marinho (PSDB).

"Alguém tem de abrir espaços para o PDT, como foi prometido. Senão, vamos ter de reavaliar o apoio para chapa majoritária", disse o dirigente do PDT.
Setores do PDT Jovem e do PDT Mulher já externaram a insatisfação e querem uma posição firme da cúpula do partido.

Termino o comentário do jeito que eu comecei: a grande dúvida reside na reação de Carlos Eduardo Alves e também de Agnelo Alves.
O componente familiar tem pesado como nunca na opção de Carlos Eduardo no apoio a Henrique.
Fala-se que ele seria grato a Henrique e também a Garibaldi pelas portas abertas do governo federal à administração em Natal.

Pode ser. Mas há quem diga que o compromisso com Henrique Alves foi fechado durante a campanha municipal, quando Carlos Eduardo correu sério risco de de diplomação por conta da cassação imposta pela então formação da Câmara Municipal sob a influência da borboleta Micarla de Sousa.
Comenta-se que o prestígio de Henrique Eduardo em Brasília salvou o mandato de Carlos Eduardo, um pedido do tio Agnelo com a chancela de toda a família Alves naquela ocasião.
Um detalhe: naquela eleição, o candidato do PMDB era Hermano Morais.

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domingo, 18 de maio de 2014

PDT ameaça retirar apoio a Henrique Alves e Wilma de Faria e provoca crise no acordão

Política - Eleições 2014

Insatisfação das bases do PDT com descumprimento de acordo na proporcional, pode gerar rompimento.


HENRIQUE-CADUO acordão enfrenta sua primeira crise após o anúncio oficial da chapa Henrique Alves/Wilma de Faria. O presidente do PDT em Natal, Kleber Fernandes, disse que o partido poderá reavaliar a intenção de apoio já declarada à chapa que terá o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), como candidato a governador, e a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), disputando o Senado. Segundo Kleber Fernandes, há insatisfação nas bases e na militância pedetista em razão da falta de reciprocidade da chapa majoritária para com o projeto do PDT nas eleições de 2014, que é eleger um deputado federal e aumentar a bancada de deputados estaduais na Assembleia Legislativa. Essa insatisfação, de acordo com ele, poderá resultar na reavaliação de apoio do PDT, partido presidido no Estado pelo prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, integrado pelo prefeito de Parnamirim, Maurício Marques, responsáveis pelos primeiro e terceiro maiores colégios eleitorais do Estado, que poderão apoiar, até, a candidatura do vice-governador Robinson Faria (PSD) a governador.

Na avaliação de Kleber Fernandes, as convenções partidárias são em junho e, a despeito da declaração de apoio do PDT à chapa majoritária no evento do PMDB, os convencionais são soberanos e poderão surpreender. “A gente tem analisado, internamente, junto à militância do PDT, porque está surgindo uma insatisfação do partido com relação à chapa majoritária. E sinto que isso pode encaminhar inclusive para uma reavaliação do apoio do PDT à chapa majoritária”, afirmou Kleber, em entrevista ao Jornal de Hoje.
De acordo com o dirigente, que é o atual secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura de Natal, tido como principal auxiliar do prefeito Carlos Eduardo, o PDT não pleiteou nem fez nenhuma imposição para participar da chapa majoritária, seja indicando o vice-governador ou senador, nem firmou posição para a indicação de suplências do Senado.

“Ou seja, o PDT, que é um partido que tem uma representatividade eleitoral com muita substância, densidade, tendo a Prefeitura de Natal, a Prefeitura de Parnamirim, 36 vereadores no RN, o primeiro e o terceiro maior colégio eleitoral do Estado, precisava, dentro dessa intenção de apoio, haver uma reciprocidade por parte da chapa majoritária”, cobrou. “Até porque, o projeto do PDT é a eleição de um deputado estadual, conquistar uma vaga de deputado federal, e poder, a partir daí, no que é uma intenção não do diretório estadual, mas da executiva nacional do partido, porque é necessário que o PDT se fortaleça no Congresso, e para o RN, sobretudo a Prefeitura, é muito importante que tenhamos um deputado federal captando recursos junto a Brasília, abrindo portas, ministérios e fazendo interlocução com o governo federal, de forma que temos o projeto de conquistar uma vaga na Câmara federal e ampliação de vagas na Assembleia”, continuou.

Nesse sentido, o presidente do PDT em Natal explica que o partido esperava reciprocidade da chapa majoritária, com a cessão de colégios eleitorais do PMDB de Henrique e do PSB de Wilma para o PDT de Carlos Eduardo. “Política deve ser tratada como via de mão dupla, de forma que os colégios eleitorais pertencentes ao PMDB e ao PSB possam ser repassados a ajudar a compor a formação dos votos necessários para garantir a eleição do deputado federal e ampliação na Assembleia. E o que temos sentido na nossa militância é que, na prática, as pessoas estão sentindo que não está acontecendo de fato”, disse.
Kleber realça a proximidade das convenções, agora em junho, para alertar a gravidade da situação.

“Estamos prestes a realizar convenção, no final do próximo mês, e as convenções são soberanas. O que significa que, independente da intenção de apoio declarada pelo PDT no evento do PMDB, isso poderá ser reavaliado internamente. E essa é a intenção de grande parte dos militantes do partido. A convenção é soberana. Vai decidir de fato qual será o apoio que o PDT vai dar à chapa majoritária. Então, isso vai ser decidido em convenção. A convenção é soberana e pode, realmente, diante do quadro, hoje, haver uma reavaliação”, reforça o secretário do prefeito.

Apesar de ressaltar a insatisfação dentro do PDT, Kleber Fernandes adianta que ainda espera pela reciprocidade. “Para que o PMDB e o PSB possam reconhecer o peso eleitoral que o PDT tem e representa no estado do RN, partido que tem o prefeito da capital com avaliação positiva superior a 75%. É um apoio que deve ter o devido respeito, a atenção, e a consideração devida, face a representação político eleitoral”.

Sobre a possibilidade de apoiar outra candidatura, como a de Robinson e a de Fátima, o dirigente pedetista disse: “Lógico, podemos reavaliar nesse sentido. Se for decidido no âmbito da convenção, terá que ser cumprido pela direção do partido. E no cenário atual, nós estamos percebendo uma insatisfação considerável junto à militância e às bases do partido. O PDT vai discutir internamente e estamos programando uma reunião interna com a Direção Estadual do partido e alguns diretórios municipais, para discutirmos os rumos do partido nessa eleição de 2014″, finalizou.

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domingo, 4 de maio de 2014

Vitória de Francisco José Junior em Mossoró fortalece Robson Faria

Política - Mossoró - RN

Francisco José Júnior é eleito prefeito de Mossoró

O candidato Francisco José Júnior (PSD) venceu a eleição suplementar para a Prefeitura de Mossoró. Com 95,54% das urnas apuradas, candidato já somava 65.554 votos, não podendo ser alcançado por nenhum dos adversários. No fim da apuração, o candidato somou 68.915 votos.

Francisco José Júnior é o novo prefeito de MossoróFrancisco José Júnior é o novo prefeito de Mossoró

Em uma eleição marcada pela tranquilidade nas ruas, a Justiça Eleitoral apurou denúncias sobre possíveis crimes, como compra de votos e propaganda irregular. No entanto, de acordo com o juiz José Herval Sampaio, nada foi constatado - três pessoas chegaram a ser detidos, mas foram liberados em seguida.

Após a totalização dos votos, o candidato do PSD comemorou e garantiu que vai manter a mesma postura adotada quando exerceu o cargo de prefeito de maneira interina. "O povo reconheceu, apoiou, e, se antes tínhamos esse reconhecimento sendo colocados (no cargo) pela Justiça, agora aumenta a responsabilidade sendo colocado pelo povo", disse o candidato.

De acordo com Francisco José Júnior, não haverá retaliação aos adversários e, a partir de agora, "ele será o prefeito de todos os mossoroenses". "Tentarei ao máximo para fazer por merecer essa brilhante vitória", disse.

Confira o resultado final da eleição:


Franciso José Júnior (PSD)- 68.915 votos (88,32% dos votos válidos)
Larissa Rosado (PSB) - 37.053 votos*
Cinquentinha (PSOL)- 3.825 votos (4,9% dos votos válidos)
Josué (PSDC) - 3.025 votos (3,88% dos votos válidos)
Gutemberg Dias (PCdoB) - 2.265 votos (2,9% dos votos válidos)

Abstenção - 30.429 (18,45%)
Comparecimento - 134.511 (81,55%)
Branco - 4.428 (3,29%)
Nulos - 52.053 (38,7%)

*A validação dos votos de Larissa Rosado depende da decisão sobre o registro da candidatura.


quinta-feira, 3 de abril de 2014

UNIÃO DAS FORÇAS EM FAVOR DE HENRIQUE PODE PREJUDICAR A SAFRA POLÍTICA NO INTERIOR

Política - RN - Eleições 2014

O arco de aliança que está sendo formado em torno do projeto político do deputado Henrique Eduardo Alves está deixando a classe política do interior em desespero.

Pelo visto a safra de outubro não vai ser das melhores. Já se escuta o choro da turma pelo interior do Rio Grande do Norte.

Até agora ninguém está procurando ninguém para se acertar. Os entendimentos ao que parece vão ficar só por cima, entre deputados e prefeitos. Vereadores, ex-vereadores e pretensos candidatos a vereador estão vivendo um momento de seca eleitoral.

Agora se Rosalba renunciar ao Governo para disputar a Câmara Federal, o que ainda pode acontecer, e Robinson assumir a caneta, a coisa muda. É como chover no roçado.

Porém, se Wilma resolver ser candidata ao Governo com Fátima para o Senado, como deseja muita gente, a invernada passa a ser das boas.

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terça-feira, 1 de abril de 2014

PMDB do RN se alia a Aécio Neves, PSB e DEM

Política - RN - Eleições 2014

Sob o comando do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, o PMDB do Rio Grande do Norte abriu um racha na coligação que apoia a presidente Dilma Rousseff, excluiu o PT da aliança local e se juntou aos principais partidos de oposição, a exemplo do PSB, PSDB, DEM e PPS. O candidato a governador será o próprio Henrique Alves, numa coligação de cerca de 20 partidos. O Estado tem 2,5 milhões de eleitores.
A vaga de senador, prometida até 20 dias atrás à presidente estadual do PT, deputada Fátima Bezerra, foi entregue à ex-governadora Wilma de Faria, do PSB do pré-candidato a presidente da República Eduardo Campos. Ao PR caberá indicar o nome do vice-governador. Aliado da presidente da República, Henrique Alves anunciou que seu palanque ficará aberto para Dilma Rousseff. Mas nos bastidores o PT nacional trabalhará para que Dilma não suba ali. Quer que ela construa o seu próprio espaço, independentemente do que for montado por Henrique Alves.

Ao rejeitado PT restou o PSD de Gilberto Kassab. "O PT foi excluído da chapa sem a menor cerimônia. E nem tínhamos divergências, porque o PMDB queria o governo e nós o Senado. Mas o PMDB preferiu se aliar a adversários que fazem feroz oposição ao nosso governo - que é deles também - e se livrar do PT", disse Fátima Bezerra. O fato de não ter sobrado a ela quase nenhum partido para montar a aliança não a fará desistir, disse Fátima. "Fiquei com um palanque muito pequeno. Mas vou disputar o Senado", afirmou Fátima Bezerra. O candidato a governador na aliança com o PT deverá ser o hoje vice Robson Faria, do PSD. Ainda estou procurando outros partidos, como o PCdoB, que sempre nos acompanha".
O chapão de Henrique Alves foi montado no final de semana e teve a participação direta de Eduardo Campos. Como havia uma resistência da Rede Sustentabilidade (abrigada no PSB) da ex-ministra Marina Silva à coligação, a ex-governadora Wilma de Faria viajou na sexta-feira a Recife para conversar com Eduardo Campos sobre a aliança. Depois de ouvi-la, Campos a autorizou a entrar na chapa para disputar o Senado.

Wilma encontrou-se com o governador acompanhada de uma comitiva que incluiu a ex-líder do PSB na Câmara Sandra Rosado e os deputados estaduais Márcia Maia, Larissa Rosado e Tomba Farias. Na própria sexta, à noite, todos voltaram a Natal, já ungidos pelo candidato do PSB. Henrique Alves foi avisado da decisão de Campos e, ao lado do primo Garibaldi Alves, foi chamado pelos socialistas para um jantar em comemoração à aliança, servido no apartamento do deputado Tomba Farias.
Embora Henrique Alves tenha dito que seu palanque será de Dilma e do vice-presidente Michel Temer (que é presidente licenciado do PMDB e ao qual é muito ligado), PSB, PSDB e DEM acreditam que podem tirar proveito da proximidade com o presidente da Câmara. Campos porque tem chances reais de eleger Wilma de Faria senadora, o que fortalecerá sua bancada no Senado, além de ter seu nome vinculado ao dela. Aécio, porque o PSDB é insignificante no Rio Grande do Norte e o que vier em termos de voto é lucro. E o DEM porque poderá usar os palanques de Alves para bombardear o PT. O fiador da aliança por parte do DEM foi o presidente do partido, senador José Agripino, que é do Rio Grande do Norte.

 JOÃO DOMINGOS - Agência Estado

Apoio de Carlos Eduardo a Wilma Faria sela rompimento com Fátima Bezerra

Política - RN - Eleições 2014

Wilma de Faria é vice-prefeita de Natal e ficará ao lado do PMDB nestas eleições 

O prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, anunciou apoio à chapa do PMDB com o PSB nas eleições deste ano para o governo e o Senado, aderindo ao palanque do pré-candidato do PMDB a governador, Henrique Alves, e da pré-candidata do PSB a senadora, Wilma de Faria. O chefe do executivo municipal participou, na sexta-feira, de ato de lançamento da pré-candidatura do PMDB ao governo, ao lado de Wilma e aliados. O apoio de Carlos Eduardo a Wilma de Faria sela o rompimento do prefeito com a deputada federal Fátima Bezerra (PT), parceira de longa data do gestor, desde os dois primeiros mandatos de Carlos à frente da Prefeitura de Natal.

Fátima Bezerra é pré-candidata ao Senado Federal e deverá disputar contra Wilma a única vaga do Rio Grande do Norte na Câmara Alta nas eleições deste ano. A petista aguardava o apoio de Carlos Eduardo a sua candidatura, o que não se configurou. O fato é que, em se concretizando a aliança de Carlos com Wilma para o Senado, este fato selará o rompimento do prefeito com a deputada do PT. E, neste caso, embora Fátima diga que jamais atuará contra os interesses de Natal na capital federal, com certeza, não dará mais tanta atenção aos pedidos do, a partir de agora, adversário político.
É o próprio Carlos Eduardo quem afirma isto: “Não haverá retaliação do governo federal de jeito nenhum. Até porque o PDT vai apoiar a presidente Dilma Rousseff. Já anunciamos isso. A presidente é republicana, o governo é republicano. Desde que tenhamos bons projetos, nós seremos atendidos. Nós vamos continuar essa parceria com o governo federal”, disse, afirmando que, no que toca aos petistas que fazem parte da administração, estes terão direito a permanecer. “Com relação à administração, nós vamos respeitar quem está dentro da administração e tomar uma posição política. Mas o prefeito não vai tomar posição política. Até porque tivemos o apoio do PT no segundo turno, tivemos o apoio do PSD no primeiro e segundo turno. Essas posições serão mantidas. Por conta disso, não vai haver mudança. Da minha iniciativa não vai haver. Haverá respeito à posição política de cada um”, afirmou.

DEMISSIONÁRIOS?

No campo local, os primeiros efeitos do rompimento de Carlos Eduardo com Fátima serão sentidos a partir de defecções do secretariado municipal. Tida como uma das principais auxiliares da gestão carlista, a economista Virgínia Ferreira poderá deixar a administração a partir de janeiro do ano que vem. Virginia é responsável pelo encaminhamento de diversos projetos da Prefeitura e, junto com a deputada Fátima, atua em favor dos projetos de Natal junto aos ministérios federais. A saída da economista da prefeitura é tida como certa por petistas da ala mais radical do partido.
Além de Virginia, outra possível baixa na equipe de Carlos Eduardo seria o secretário de Saúde, Cipriano Maia, já que ele é um quadro do PT e teve o nome avalizado pela deputada Fátima para integrar o primeiro escalão da administração municipal. Embora desgastado e prestando um serviço de poucos resultados até agora, o especialista em Sistema Único de Saúde (SUS) seria uma baixa relevante na administração carlista, por administrar um setor sensível.
No PSD, partido liderado no Rio Grande do Norte pelo vice-governador Robinson Faria, pré-candidato da legenda a governador, apenas um nome estaria cotado para deixar a equipe do prefeito Carlos Eduardo Alves: o atual secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Marcelo Toscano. Robinson também nega que irá associar eleições com gestão municipal, mas a saída de Toscano seria dada como certa, na medida em que ficar evidenciado que Carlos Eduardo é adversário político de Robinson Faria.

Os três nomes – Virginia, Cipriano e Toscano – foram indicados pelo PSD e o pelo PT porque os dois partidos apoiaram a eleição de Carlos Eduardo na eleição de 2012. Foram indicados para comporem a equipe de gestão. As vagas seriam preenchidas por indicações do PMDB, do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, do PSB, da vice-prefeita Wilma de Faria, e do PR, do deputado federal João Maia.
Ainda não se sabe se haverá abertura para que outros partidos, que poderão integrar o mesmo palanque apoiado por Carlos Eduardo, como PSDB, DEM e PPS, façam indicações na gestão da capital. O PSDB de Rogério Marinho e o DEM de José Agripino também poderão apoiar o palanque formado por PMDB, PSB e PR.


Alex Viana
Repórter de Política -O JORNAL DE HOJE

sábado, 29 de março de 2014

Marina Silva não aceita a aliança de Wilma com Henrique Alves

Política - RN - Eleições 2014

Resistência se deve ao discurso da nova política apresentado pela ex-senadora ao lado do presidenciável Eduardo Campos.

Marina Silva não aceita a aliança da ex-governadora com o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB). 
 
A vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), foi forçada pela direção nacional da legenda a adiar o anúncio formal de sua pré-candidatura ao Senado. Marina Silva, pré-candidata a vice na chapa do presidenciável Eduardo Campos, não aceita a aliança da ex-governadora com o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), informou um dirigente nacional da Rede Sustentabilidade, grupo da ex-senadora do Acre.
"Henrique Alves representa o que há de pior na política brasileira e isso vai de encontro ao discurso da nova política que Eduardo Campos e Marina estão apresentando ao Brasil neste momento", declarou o assessor de Marina Silva.

Segundo o dirigente da Rede, se a aliança de Wilma fosse com Garibaldi Alves Filho a resistência seria menor. "Henrique Alves é da turma do Eduardo Cunha, a figura que mais representa o atraso e os vícios da política nacional", complementou. Por coincidência, Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, foi o único representante da cúpula nacional peemedebista que marcou presença no ato que lançou o nome de Henrique ao governo, ontem (28) no Hotel Praiamar.
Além da resistência de Marina, Wilma de Faria enfrenta o mau humor de Eduardo Campos em relação ao quadro eleitoral do Rio Grande do Norte. Na última quinta-feira (27), em Recife, o governador pernambucano demonstrou seu desagrado por não ter sido informado de cada passo das negociações com o PMDB potiguar. "Ele ficou chateado porque gostaria de ter sido avisado antes de qualquer decisão. Ele recebeu um prato feito", comentou o político do PSB/Rede.


Wilma foi orientada a não fechar nada agora com o PMDB. A executiva nacional do PSB vai analisar o quadro e suas consequências para o discurso do presidenciável Eduardo Campos e da vice Marina Silva durante a campanha. A vice-prefeita está decidida a fechar com Henrique Eduardo Alves, mas teme qualquer tipo de intervenção da executiva do partido antes da convenção de junho.

pmdb_encontro_whe_770PMDB

Ontem, antes do encontro do PMDB, Wilma comunicou a Henrique as dificuldades que vem enfrentando na executiva do PSB. O deputado peemedebista considerou o adiamento um desastre e cogitou cancelar o evento marcado para o Hotel Praiamar. A conversa entre Wilma e Henrique foi tensa.

Segundo uma fonte do PMDB, o que tranquilizou o deputado foi a certeza de que Wilma de Faria deseja a aliança com o PMDB para disputar a vaga do Senado.
A estratégia de Wilma é ganhar tempo para vencer as resistências de Marina e Eduardo ao entendimento com o presidente da Câmara dos Deputados. "Wilma acredita que na hora H não haverá outra escolha e o partido terá de aceitar o que ela já decidiu", comentou um dirigente partidário que acompanhou os bastidores do encontro do PMDB.

 Diógenes Dantas,

 

quarta-feira, 26 de março de 2014

PDT exige a vaga de vice ou uma cadeira na Câmara dos Deputados

Política - RN - Eleições 2014

Partido já levou a insatisfação ao deputado Henrique Eduardo Alves, candidato do PMDB ao governo.

 
carlos_eduardo_pdt_370O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) enfrenta agora a insatisfação do PDT nos dias que antecede o anúncio da candidatura ao governo estadual. O partido liderado pelo prefeito Carlos Eduardo Alves exige uma boa compensação pelo apoio na eleição: a vaga de vice-governador ou a garantia de eleição de um deputado federal.
Os dirigentes do PDT avaliam que a presença de Carlos Eduardo Alves no palanque do PMDB não está sendo valorizada na formação da chapa majoritária. "Carlos Eduardo é prefeito da capital, um gestor bem avaliado pela população, e dirigente de um partido com peso político no Congresso Nacional. Não pode apenas apoiar sem garantir o crescimento da sua legenda no Estado", declarou um político do PDT.

"Apesar do bom relacionamento com a deputada Fátima Bezerra e o vice-governador Robinson Faria, o prefeito Carlos Eduardo Alves tem sinalizado o entendimento natural com o PMDB, partido que tem aberto as portas do governo federal para uma série de convênios com a Prefeitura de Natal. O apoio de Carlos Eduardo pode ser decisivo na eleição deste ano", avaliou o pedetista.
"Não dá para apoiar sem ter uma compensação política. Se o PDT não vai ficar com a vaga de vice-governador, alguém precisa abrir espaço na Câmara dos Deputados para o partido eleger um deputado federal", comentou o político do PDT.

Os pedetistas observam com desagrado a movimentação do deputado federal João Maia (PR), que pleiteia a vaga de vice-governador ao mesmo tempo que indica a irmã Zenaide Maia (PR) para sua cadeira na Câmara dos Deputados. Mesmo fenômeno ocorre no âmbito do PMDB: Henrique Alves deixa a Câmara, mas indica Walter Alves para ocupar seu lugar no parlamento. "Quem vai abrir espaço para o PDT? É preciso haver reciprocidade", completou o pedetista.
Até sexta-feira (28), dia do anúncio da chapa do PMDB no Hotel Praiamar, 10h, em Natal, o PDT vai buscar uma compensação de Henrique Alves na chapa majoritária. Ou a vaga de vice. Ou a cadeira na Câmara dos Deputados.

 Diógenes Dantas,

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Negociação da vaga de vice gera turbulência entre Henrique e João Maia

Política - RN - Eleições 2014

PMDB quer esperar resposta de Robinson Faria para confirmar líder do PR como candidato a vice-governador.

Nem bem foi anunciada a chapa encabeçada pelo PMDB já enfrenta suas primeiras turbulências. A estratégia de esperar a decisão de Robinson Faria (PSD), convidado para ser candidato a vice-governador mais uma vez, desagradou o deputado federal João Maia (PR), cotado para a função. Ontem (25), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), conversou com Maia para minimizar o desgaste e a reafirmar a aliança com o PR. "Os dois conversaram e se entenderam", declarou uma fonte da cúpula do PMDB.

O nome mais forte para ocupar a vaga de vice-governador é João Maia, mas Henrique Alves ainda aguarda uma resposta do dirigente do PSD, Robinson Faria, ao convite intermediado pelo filho do vice-governador, deputado federal Fábio Faria. Segundo Fábio, Robinson teria sinalizado a possibilidade de entendimento com o PMDB. O vice-governador está em viagem de férias aos Estados Unidos e só deve retornar ao Estado no início de abril.

João Maia não gostou da articulação às vésperas do anúncio oficial da chapa encabeçada pelo PMDB, na próxima sexta-feira (28), em ato no Hotel Praiamar, na Praia de Ponta Negra. A expectativa era que a chapa completa fosse anunciada, mas especula-se que o candidato a vice só será anunciado em 5 de abril.

O líder do PR está chateado porque sempre afirmou que não seria problema para a acomodação de aliados na chapa majoritária, mas não esperava ser descartado neste momento. Como a vaga de vice estava praticamente acertada para o PR, João Maia chegou a anunciar que a irmã Zenaide Maia, esposa do prefeito de São Gonçalo do Amarante, será candidata à Câmara Federal, lugar que ocupa hoje.
A possibilidade de entendimento do PMDB com Robinson Faria atrapalha os planos do PR às vésperas da campanha eleitoral. João Maia teria de reformular tudo.

Suplência do Senado

Segundo a fonte do PMDB, o PDT do prefeito Carlos Eduardo Alves nunca pleiteou a vaga de vice-governador como a imprensa vem especulando nas últimas semanas. Os pedetistas desejam eleger um deputado federal e o nome do partido é o jornalista Sávio Hackradt, chefe do gabinete civil do prefeito de Natal.
A única vaga aberta para entendimento com Robinson Faria é a de vice-governador. A primeira suplência da candidata ao Senado, Wilma de Faria (PSB), será ocupada pelo empresário Flávio Azevedo (PMDB), conselheiro da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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terça-feira, 25 de março de 2014

Henrique e Wilma estão juntos mais uma vez

Política - Eleições 2014

Não há surpresa mais sobre a chapa encabeçada pelo PMDB na eleição deste ano. Henrique Eduardo Alves vai disputar o governo e a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), vai concorrer à única vaga do Senado. O candidato a vice-governador será João Maia, do PR.
O que tinha de ser conversado já foi conversado à exaustão. Agora, só falta o anúncio da chapa, marcado para sexta-feira (28), no Hotel Praiamar, em Natal.
Wilma de Faria viaja hoje (25) para Recife para se encontrar com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidenciável e líder nacional do PSB.
Eduardo gostaria de ver Wilma candidata ao governo, mas a vice-prefeita já comunicou a ele que optou pela corrida senatorial.

O comunicado foi feito no Encontro Programático do PSB/Rede/PPS em Salvador, no último final de semana. Mas o presidenciável quer mais detalhes do entendimento de Wilma com o PMDB do Rio Grande do Norte. Ele quer ter a certeza de que haverá palanque para sua candidatura no Estado.
Wilma desejava cozinhar o PMDB por mais tempo. Ela chegou a externar o desejo de apenas comunicar sua decisão em meados de abril, após o prazo de desincompatibilização dos ocupantes de cargos no executivo. Garibaldi Alves Filho (Previdência) é um deles.

Mas a cúpula do PMDB bateu o pé e exigiu da vice-prefeita o compromisso da aliança no evento da próxima sexta-feira. O medo da trairagem é grande. Ainda há quem acredite que Wilma pode optar pelo governo em caso de endurecimento na disputa pelo Senado.
Henrique venceu o medo, João Maia firmou a parceria com o PMDB e Wilma anda vesga com um olho no Senado e outro no governo. Assim caminha o principal bloco de partidos na eleição deste ano.

Sob o comando do PMDB, este bloco deverá reunir quase 20 legendas. Trata-se de um verdadeiro massacre partidário. Mais de 12 minutos de propaganda no rádio e na TV durante a campanha eleitoral.
Agora, só falta o anúncio da aliança entre PSD e PT. E as candidaturas das legendas de esquerda - PSOL e PSTU.
Não há mais o que conversar: Henrique e Wilma estão juntos mais uma vez. Esse amor é antigo.

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segunda-feira, 11 de março de 2013

Prefeito da cidade de São Tomé Gutemberg Pereira participa de jantar em homenagem ao Dep Fed Henrique Eduardo Alves

Politica - São Tomé - RN

O Prefeito de São Tomé, Gutemberg Pereira da Rocha (PMDB) participou, na noite da última sexta-feira (08/03), do jantar em homenagem ao Deputado Federal Henrique Eduardo Alves em função da eleição do parlamentar para a Presidência da Câmara dos Deputados.
Evento promovido pelo Sistema Fecomércio, Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (Fetronor) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern). A comemoração realizada no Boulevard Recepções reuniu ministros, senadores, deputados federais, estaduais, secretários de Estado, prefeitos e o empresariado local.
O convite foi feito pelo parlamentar homenageado, Gutemberg Pereira representou a população são-tomeense na solenidade, durante o encontro o administrador conversou com a Governadora Rosalba Ciarlini, o Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, o Senador-Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, o Deputado Estadual, Walter Alves, o Prefeito de Lajes e Presidente da FEMURN - Federação dos Municípios do RN, Luiz Benes Leócadio de Araújo, dentre outras lideranças políticas do estado.
Na ocasião, o prefeito, dialogou com assessores parlamentares e representantes das diversas secretarias do governo estadual, para solicitar liberações de recursos destinadas ao município de São Tomé.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Deputado há 42 anos tenta presidir Câmara com ideias polêmicas


Politica - RN - Brasil

Aliado do governo petista de Dilma Rousseff. Companheiro do tucano Aécio Neves em viagem ao exterior. Apoiador do ascendente Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco. Amigo da bancada ruralista.

Favorito para comandar a Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, discurso no plenário O peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN) desliza entre forças concorrentes no Congresso com um objetivo central: aos 64 anos, "Henriquinho", como é conhecido, quer ser presidente da Câmara, cargo pelo qual está em campanha há três anos.

A pretensão de presidir a Casa já estava expressa num slogan de 2010, quando se elegeu deputado pela 11ª vez: "Vote em um e leve três: deputado, presidente da Câmara e presidente da República em exercício".
Herdeiro político do clã iniciado pelo governador do Rio Grande do Norte Aluísio Alves (1921-2006) e deputado há 42 anos, sete deles à frente da liderança do PMDB, Henrique Alves fez acertos eleitorais às custas de seu próprio partido.

Exemplo: em 2011, trabalhou informalmente em favor de Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, para o Tribunal de Contas da União (TCU). Só que o PMDB tinha candidato ao cargo.
Em retribuição, Campos recusa-se a declarar apoio ao candidato do PSB, Júlio Delgado (MG), que concorre contra Alves sem aval do presidente nacional da legenda.


Favorito para comandar a Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, discurso no plenário
Parceiro do vice-presidente da República, Michel Temer, o favorito para comandar a Câmara carrega promessas de campanha capazes de tirar o sono de Dilma.

Uma delas é a defesa de equiparação automática do salário dos deputados ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente de R$ 28.059. O gatilho depende da aprovação de uma emenda no Congresso.

"A emenda está pronta. Não sei por que não foi aprovada. Esse não pode ser tema clandestino. Tem que ter critério. Fica defensável", diz.
Sobre seu plano de instituir o pagamento obrigatório de "um percentual significativo das emendas individuais", afirma: "Todos os governos estabelecem essa humilhação que é o parlamentar ficar mendigando por um direito dele. De repente, se tornou um toma lá dá cá por uma postura inadequada".
Hoje porta-voz do discurso corporativista do Congresso, Henrique Alves nunca transitou pelo chamado "baixo clero" da Câmara.

O peemedebista não conseguiu extrapolar os limites do Congresso, sendo derrotado nas três vezes em que se aventurou ao Executivo.
Na escalada pela presidência da Câmara, só não esconde as restrições a um desafeto: o favorito para ser presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Carlos Eduardo é eleito prefeito de Natal

Politica - Eleições 2012 - Natal/RN

Com 100% das urnas apuradas, ele teve 58,31% dos votos.
Candidato Hermano Moraes, do PMDB, teve 41,69%.

Carlos Eduardo, candidato do PDT à Prefeitura de Natal (Foto: Igor Jácome/G1)Carlos Eduardo (PDT) votou ao lado da família (Foto: Igor Jácome/G1)
 
Carlos Eduardo Alves (PDT) foi eleito neste domingo (28), em segundo turno, o novo prefeito de Natal. Com 100% das urnas apuradas, teve 58,31% votos válidos. O candidato do PMDB, Hermano Moraes, teve 41,69% dos votos.

Com a vitória, Carlos Eduardo Alves assume a Prefeitura de Natal pela terceira vez. O pedetista esteve à frente da disputa desde o início. Entre suas principais bandeiras de campanha estava a recuperação da capital do Rio Grande do Norte, com investimentos na área da Saúde e Transporte Público. Hermano Moraes teve o apoio do vice-presidente do Brasil, Michel Temer, que durante a campanha veio a Natal duas vezes para participar de comícios do peemedebista, mas não conseguiu reverter o resultado.
Através da Coligação União Por Natal, Carlos Eduardo teve o apoio do PDT, PTN, PPS, PSB, PPL, PRB, PSD e PHS.

Biografia

Carlos Eduardo Nunes Alves nasceu no Rio de Janeiro em 5 de junho de 1959, tem 53 anos. É filho do político e jornalista, Agnelo Alves. Desde os dois anos de idade reside em Natal. Se formou em Direito pela Faculdade Católica Santa Úrsula, no Rio de Janeiro. Recém-formado, logo iniciou sua atuação política.
Voltou a Natal e se elegeu deputado estadual pelo PMDB em 1986, tendo ocupado uma cadeira na Assembleia Legislativa por quatro legislaturas e chegou a ser líder da oposição. Em 1996, assumiu a antiga Secretaria Estadual do Interior, Justiça e Cidadania e implantou nove Centrais do Cidadão, construiu os presídios de Alcaçuz e de Caicó, e implantou o Hospital de Custódia e a Casa Albergue.

Em 2000, Carlos Eduardo foi eleito vice-prefeito de Natal na chapa encabeçada por Wilma de Faria e em 2002 assumiu a prefeitura de Natal com a renúncia da titular para disputar e vencer o Governo do Estado. Em 2012, Wilma de Faria foi eleita vice-prefeita pela chapa encabeçada por Carlos Eduardo.
Como prefeito, viabilizou a implantação do aterro sanitário da Grande Natal, fez o Parque da Cidade, o primeiro parque ecológico municipal, num projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Construiu a primeira maternidade municipal da Zona Norte, o ginásio Nélio Dias, dentre outras obras. No início de 2009 foi acusado de desperdiçar mais de R$ 10 milhões na compra de medicamentos vencidos.

Campanha

Durante a campanha, Carlos Eduardo enfrentou críticas dos adversários principalmente sobre o desperdício de R$ 10 milhões em medicamentos que acabaram sendo incinerados por terem perdido a validade. Além disso, caracterizou a campanha do candidato do PMDB, Hermano Moraes, como "uma campanha de baixarias".

O pedetista também usou contra Hermano Moraes o fato dele ter apoiado a atual prefeita de Natal, Micarla de Sousa, e a governadora Rosalba Ciarlini, cujas gestões tiveram índices de rejeição históricos em Natal e no Rio Grande do Norte, respectivamente.

No segundo turno, as acusações entre os candidatos se acirraram ainda mais. Durante o horário eleitoral obrigatório, os então postulantes ao cargo de prefeito de Natal veicularam vídeos em situações constrangedoras e Hermano Moraes, inclusive, chegou a perder o direito de veiculação da imagem da sua peça publicitária na televisão em decorrência de decisão judicial.

Propostas

Dentre as principais propostas de Carlos Eduardo estão o investimento na Educação com a construção de novas escolas, troca de lâmpadas e melhoria na rede de iluminação elétrica, plano de manejo e coleta de resíduos sólidos, regulamentações e a aplicação de instrumentos regulatórios do Plano Diretor, proporcionar o alcance do Programa Saúde da Família a 70% da população natalense, ampliar o tempo de integração nos ônibus e implantar o corredor exclusivo para o transporte coletivo.

Veja o resultado completo da eleição em Natal:

VOTOS VÁLIDOS (excluindo brancos e nulos)

Carlos Eduardo (PDT): 214.687 (58,31%)
Hermano Moraes (PMDB): 153.522 (41,69%)
OUTROS RESULTADOS
Brancos: 15.749 (3,71%)
Nulos: 40.135 (9,46%)
Abstenção: 102.324 (19,44%)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Em Natal, Carlos Eduardo tem 44%, e Hermano Moraes, 21%, diz Ibope

Politica - Eleições 2012 - Natal,RN

Fernando Mineiro aparece com 9%. Rogério Marinho tem 7%.
Instituto ouviu 602 pessoas; margem de erro é de quatro pontos.

O Ibope divulgou, nesta sexta-feira (21), a segunda pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de Natal neste ano.

A pesquisa foi encomendada pela Inter TV Cabugi.
Em relação à pesquisa anterior, Carlos Eduardo se manteve com 44%. Hermano Moraes foi de 19% para 21%, e Fernando Mineiro, de 5% para 9%.

Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:

Carlos Eduardo (PDT) - 44% das intenções de voto
Hermano Moraes (PMDB) - 21%
Fernando Mineiro (PT) - 9%
Rogério Marinho (PSDB) - 7%
Professor Robério (PSOL) - 2%
Roberto Lopes (PCB) - 1%
Branco/nulo - 10%
Não sabe/não respondeu - 6%

A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 20 de setembro. Foram entrevistadas 602 pessoas na cidade de Natal. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN), sob o número RN-00119/ 2012.

Pesquisa anterior

A primeira pesquisa do Ibope foi divulgada em 5 de setembro e registrou os seguintes resultados: Carlos Eduardo, com 44% das intenções de voto; Hermano Moraes (19%); Fernando Mineiro (5%); Rogério Marinho (4%); Professor Robério (1%); e Roberto Lopes (0%).

Segundo turno

O Ibope também simulou um cenário de segundo turno. O resultado apontou que Carlos Eduardo venceria com 49% das intenções de voto, contra 30% de Hermano Moraes.

Rejeição

O Ibope também perguntou em qual candidato os entrevistados não votariam de jeito nenhum. Veja os números de rejeição para cada candidato: Rogério Marinho (PSDB), 24%; Carlos Eduardo (PSB), 23%; Hermano Moraes (PMDB), 21%; Fernando Mineiro (PT), 19%; Roberto Lopes (PCB) e Robério Paulino (PSOL), 18% cada; poderia votar em todos, 18%; não sabe/não respondeu, 12%.

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domingo, 16 de setembro de 2012

Consult prevê maioria de 6 mil votos para Cid Arruda...

Politica - Eleições 2012 - Nova Cruz,RN

A pesquisa sob o nº RN-00103/2012, realizada pelo Instituto CONSULT, contratada por Agreste FM Comunicações Ltda. e registrada no sistema de registro de pesquisas eleitorais em 11/09/2012 acaba de ser divulgado pela emissora

 
A pesquisa teve dois eixos norteadores. A espontânea, na qual a pergunta é em quem o eleitor votará para prefeito e a estimulada onde o nome dos candidatos são apresentados como opção.

Vamos aos números:

ESPONTÂNEA

CID ARRUDA - 52,89%

FLÁVIO AZEVEDO - 32,22%

NÃO RESPONDERAM - 14,89%

ESTIMULADA

CID ARRUDA - 56,22%

FLÁVIO AZEVEDO - 32,67%

NÃO RESPONDERAM - 7,56%

NENHUM DOS DOIS - 3,56%

Considerando que o site do TRE-RN apresenta o eleitorado em Nova Cruz para as eleições 2012 de 28.811 eleitores, caso os índices venha a se confirmar a maioria de Cid Arruda, em termos quantitativos supera os 6 mil votos (pesquisa estimulada).

Carlos está com 44,75% e Hermano chega a 16,88%

Politica - Eleições 2012 - Natal,RN


Carlos Eduardo mais perto da vitória em 1o turno

A nova rodada da pesquisa Certus/TRIBUNA DO NORTE mostra alterações nos índices de intenção de votos de todos os candidatos na corrida pela Prefeitura de Natal. A diferença entre o líder da sondagem e a soma dos demais candidatos também mudou. O ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) está, nesta pesquisa, com 44,75%; enquanto Hermano Morais (PMDB) tem 16,88%. Fernando Mineiro (PT), com 7,75%, e Rogério Marinho (PSDB), com 7,38%, estão praticamente empatados. Os outros dois candidatos ficaram abaixo de um ponto percentual: Robério Paulino, do PSOL, com 0,88%; e Roberto Lopes, do PCB, com 0,38%. Ainda responderam "nenhum", 10,13%; e "não sabe", 11,50%. Esses índices são da sondagem estimulada, na qual os pesquisadores apresentam a lista dos candidatos aos entrevistados. Os questionários foram aplicados nos dias 12 e 13 de setembro.

Houve, portanto, uma variação, para menos, de 5,25 pontos percentuais no índice do líder da pesquisa, Carlos Eduardo, que no levantamento anterior, dos dias 29 e 30 de agosto, tinha 50%. Enquanto isso, Hermano Morais cresceu três pontos percentuais, uma vez que na sondagem de agosto estava com 13,88%. Fernando Mineiro subiu 1,25 pontos e Rogério Marinho, 1,13. Os outros candidatos variaram menos de um ponto.

A diferença entre Carlos Eduardo e a soma dos demais candidatos está, agora, em 11,48 pontos. Na pesquisa anterior, era de 21,49 pontos. A vantagem continua suficiente para definição da eleição no primeiro turno, porque a campanha termina na primeira votação, se o candidato que ficar em primeiro lugar tiver pelo menos um voto a mais do que a soma de todos os adversários. Mas há uma tendência de variação da diferença e restam três semanas para o dia no qual os eleitores vão comparecer às urnas, no domingo, 7 de outubro.

A votação de Carlos Eduardo está distribuída de forma quase equitativa na estratificação dos eleitores por gênero. Ele tem 45,22% dos votos dos eleitores masculinos e 44,4%, entre as mulheres. Os percentuais de Hermano Morais, nessa estratificação, também são equilibrados: 17,39% dos votos masculinos e 16,48% dos femininos. Os números da pesquisa revelam que o percentuais de indecisos é maior entre as mulheres, uma vez que 13,41% das entrevistadas responderam que "não sabem" em quem vão votar.

Na distribuição por faixa etária, o maior percentual de Carlos Eduardo é entre os que têm 60 anos ou mais. Hermano Morais vai a 19,05% entre os jovens com idades que variam entre 25 e 34 anos. A mesma faixa etária na qual Rogério Marinho tem o melhor desempenho (10,59%) e Fernando Mineiro (10,05%). Nessa distribuição, o maior percentual de indecisos (13,15%) é dos eleitores que estão entre 45 e 59 anos.

Na estratificação por regiões, Carlos Eduardo consegue os melhores resultados na zona Norte, com 51,07%, e o pior na zona Sul, com 37,82%. Hermano Morais está com o percentual mais alto na zona Sul (26,42%) e mais baixo na Oeste (9,57%). Na distribuição geográfica dos eleitores, há mais indecisos na zona Norte, onde 12,44% dos pesquisados afirmam que não sabem em quem vai votar.

Espontânea

A nova rodada Certus/TRIBUNA também aplicou questionários de pesquisa espontânea, na qual os entrevistadores não apresentam a lista dos candidatos. Nessa sondagem, Carlos Eduardo fica com 38,13% - ante 41,75% do levantamento aplicado nos dias 29 e 30 de agosto. Hermano Morais está com 13,75%. Na anterior, tinha 10,5%. Fernando Mineiro foi a 5,88% (era 4,63%), Rogério Marinho 5,38% (ante 3,75%), Robério Paulino 0,63% (saiu de 0,38%).

Dados técnicos

A nova pesquisa Certus/TRIBUNA DO NORTE foi aplicada nos dias 12 e 13 de setembro. Com margem de erro admitida de 3% para mais ou para menos. Está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) com o número de protocolo RN-00098/2012. Os entrevistadores do instituto de pesquisa Certus ouviram eleitores em Natal, nas quatro regiões administrativas da cidade. A amostra foi feita com 800 entrevistas, em áreas aleatoriamente selecionadas (zonas/bairros), estratificadas por sexo, idade, grau de instrução, renda e zona.

Pesquisa aponta "expectativa de vitória "

A pesquisa Certus/TRIBUNA DO NORTE também apurou a expectativa de vitória entre os seis candidatos a prefeito de Natal. Carlos Eduardo (PDT) é apontado por 69% dos eleitores entrevistados como sendo o candidato com maior potencial para vencer as eleições. Em segundo, aparece Hermano Morais (PMDB) com 7,75% de chances de vitória. O petista Fernando Mineiro e o tucano Rogério Marinho são citados por 1,13% dos entrevistados nesse item.

Nessa consulta, os entrevistadores perguntaram aos eleitores o seguinte: "independente de quem seja seu candidato, quem o(a) sr.(a) acha que vai ganhar a eleição para Prefeito de Natal?". Do total de entrevistados, 20,25% disseram não saber.
Em todas as zonas da cidade, o candidato do PDT tem maioria, alcançando os seguintes percentuais: Leste (77,97%); Norte (75%); Sul (64,77%) e Oeste (59,81%).

Já o peemedebista Hermano Morais foi apontado com chances de vitória nos seguintes patamares, por zona da cidade: Sul (10,36%); Oeste (8,61%), Leste (7,63%) e Norte (5,36%).

Prioridades

Para 73,75% dos eleitores entrevistados o futuro prefeito terá que resolver, nos primeiros meses de sua administração, os problemas das áreas de limpeza pública, saúde e educação. Há quase um equilíbrio, em termos percentuais. A limpeza pública é prioridade para 25,62%; a saúde para 24,25%; e a educação para outros 23,88%. Os números refletem as dificuldades, principalmente, nos sistemas de coleta de lixo e de saúde pública nos últimos meses.

Ao avaliar os resultados, por zona da cidade, verifica-se que, no caso da limpeza pública, o percentual mais alto de cobrança quanto a resolução dos problemas está na zona Leste (45,76%). Por outro lado, 36,36% dos entrevistados da zona oeste e 30,71%, da zona norte, cobraram urgência na resolução dos problemas da saúde pública.

Maioria afirma ter voto consolidado

A nova pesquisa da Certus/TRIBUNA DO NORTE aplicou questões relacionadas ao comportamento do eleitor diante da campanha. Entre elas, o nível de definição do voto e a possibilidade de mudar o candidato escolhido até o dia das eleições (07/10). 68,25% dos entrevistados afirmaram que já escolheram em quem votar e que não veem possibilidade de mudar esse voto, contra 31,05% que admitem mudar essa escolha.

A consolidação dos votos é maior entre eleitores das zonas Sul e Oeste da capital, com 70,86% e 71,20% deles, respectivamente, não admitindo mudar a escolha. As zonas Norte e Leste têm pouco mais de 34% dos eleitores que admitem mudar o voto até o dia 07 de outubro. Quanto aos motivos para a decisão por um dos candidatos, o natalense pouca importância dá ao partido ao qual ele é filiado. Apenas 9,63% levam a legenda partidária em consideração, enquanto 87% afirmam "outras razões" para definirem em quem votar.

A posição frente aos partidos é seguida, de perto, pela rejeição do voto obrigatório. 63,63% é contra a determinação e 33,25% a favor. Distribuía por zonas geográficas e por faixas etárias, o voto obrigatório tem mais apoio entre eleitores da área Leste (39,83%) e Oeste (36,36%) e entre aqueles mais jovens. Na faixa dos 16 aos 24 anos, 47,06% apoiam o voto obrigatório. Entre eleitores com idade acima de 35 anos, a rejeição ao voto obrigatório chega a 70% dos entrevistados.

Quanto ao modelo de campanha de ruas (proibição de showmícios, pichações e distribuição de brindes), 52,50% dos eleitores consideram que "as campanhas melhoraram", enquanto 24,38% não viram diferença e 19,75% disseram achar que " ficaram mais desinteressantes".

Pesquisa mostra que 41% não sabem em quem votar para vereador

A vinte e um dias das eleições de 7 de outubro, 41,63% dos eleitores ouvidos pela pesquisa Certus/TRIBUNA DO NORTE não sabem em que votarão para a Câmara Municipal. Essa nova pesquisa, aplicada nos dias 12 e 13 de setembro e registrada sob o número de protocolo RN-00098/2012, no TRE, foi a segunda que apurou as intenções de voto dos eleitores natalenses para vereador. O percentual de indecisos é quase o dobro do que foi aferido na pesquisa anterior, aplicada nos dias 29 e 30 de agosto (29,50%).
Adriano AbreuCâmara Municipal terá um aumento de oito vagas nesta eleiçãoCâmara Municipal terá um aumento de oito vagas nesta eleição

Além desse potencial de eleitores indecisos, 5,75% dos entrevistados afirmaram não votar em nenhum dos candidatos inscritos neste pleito. Na pesquisa anterior, esse percentual foi 14,25%. Os resultados da pesquisa também revelam mudança nas primeiras colocações da lista de citações para a Câmara de Natal. Desta vez, entre os dez mais bem colocados, apenas dois estão disputando pela primeira vez um mandato. Oito são vereadores que buscam a reeleição. Na pesquisa anterior, realizada nos dias 29 e 30 de agosto, três novatos apareciam entre os dez.

Os dois novatos são os mesmos que figuraram na pesquisa anterior. São jovens e filhos de lideranças políticas com mandato. O mais bem colocado é Rafael Motta (1,38%), filho do deputado estadual Ricardo Motta, presidente da Assembleia Legislativa do RN. Ele aparece em quarto lugar na lista de citações, mesma posição da pesquisa anterior. O outro é Dickson Nasser Júnior, cujo pai não disputa um novo mandato. Ele aparece em décimo, com 1,25%.

Já a professora Amanda Gurgel - que se destacou pela intervenção feita em audiência pública sobre a educação, divulgada no Youtube -, caiu do sétimo lugar (1,63%) para o 19º (0,50). A relação completa de citações tem 43 nomes e, nesta consulta, nenhum dos candidatos pontuou mais que 2,13%. Na pesquisa anterior, o atual vereador Aquino Neto apareceu isolado em primeiro lugar com 3%. Agora, divide a liderança com Adão Eridan, com 2,13%.

São seguidos pela também vereador Júlia Arruda (1,63%), que é a terceira mais bem colocada. Ela ocupou a quinta colocação na pesquisa divulgada no dia 2 de setembro. Os demais candidatos oscilam entre 1,38% e 0,13% das intenções de voto. Acima do patamar de 1%, além de Rafael Motta e Dickson Júnior, aparecem os vereadores candidatos à reeleição Raniere (1,38%), Bispo Francisco de Assis (1,25%); e Chagas Catarino (1,13%).

Nas eleições proporcionais, além do voto nominal, outros fatores concorrem para definir a disputa, como votos obtidos pela coligação e/ou partido pelo qual o candidato concorre. Um total de 24,75% citaram outros nomes, com percentuais baixos demais para figurarem na lista. O levantamento realizou 800 entrevistas domiciliares e tem margem de erro de 3%.

Vereadores - intenção de voto

Adão Eridan - 2,13
Aquino Neto - 2,13
Júlia Arruda - 1,63
Rafael Motta - 1,38
Raniere - 1,38
Bispo Francisco de Assis - 1,25
Dickson Nasser Júnior - 1,25
Chagas Catarino - 1,13
Albert Dickson oftalmologista - 1,00
Assis Oliveira - 1,00
Edivan Martins - 1,00
Dinarte Torres - 0,88
Júnior Grafith - 0,88
Júlio Protásio - 0,75
Ubaldo Fernandes - 0,75
Dr. Franklin Capistrano - 0,63
Soraia - 0,63
Haroldo Alves - 0,50
Professora Amanda Gurgel - 0,50
Dagô - 0,38
Dr. Joanilson - 0,38
Dr. Vicente Modesto - 0,38
Professor Luís Carlos - 0,38
Felipe Alves - 0,38
Capitão Nilo - 0,25
Cláudio Porpino - 0,25
Enildo Alves - 0,25
Júnior Rodoviario - 0,25
Maurício Gurgel - 0,25
Ney Lopes Jr. - 0,25
Nivaldo Bacurau - 0,25
Carlos Santos - 0,13
Chiquinho - 0,13
Damião da Borracharia - 0,13
Klaus Araújo - 0,13
Padilha - 0,13
Sargento Regina - 0,13
Sargento Rogério - 0,13
Vober Júnior - 0,13
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Sonequinha, Rambo e Super Moura duelam por vaga na Câmara de Natal

Politica - Eleições 2012 - Natal,RN

Homem 'sem rosto' e Palhaço Macarrão também aparecem na TV.
São 487 candidatos disputando 29 cadeiras na capital do RN.

Em Natal, o duelo por uma vaga na Câmara Municipal envolve candidatos fantasiados de super-heróis, personagens da TV e até "sem rosto" durante o horário eleitoral. São 487 candidatos a vereador disputando 29 vagas nestas eleições na capital do Rio Grande do Norte.
Com maquiagem, nariz de palhaço, roupas de cetim e cartola, Joel Rodrigues de Lima se transforma no Palhaço Macarrão. Candidato pelo PSDB, ele concorre pela segunda vez – em 2008, não foi eleito. Na TV, usa o slogan: "Ruim por ruim, vote em mim".



Com um discurso de personagem do cinema norte-americano, Tiago Silva de Oliveira vira o Rambo de Natal (PSDC) e mostra na propaganda gratuita o que diz ser uma "bazuka". Em seu tempo no horário eleitoral, diz ser um "soldado de Cristo" e promete: "Contra a corrupção. Rambo é a solução".
Quem batalha com ele por uma cadeira na Casa é o candidato Super Moura (PSC). José Vitória de Moura se veste com uma roupa de super-herói e repete por quatro vezes a mesma frase: "Vote em mim, meu povo de Natal. Vote no Super Moura". Além de uma capa, o candidato também usa luvas de boxe.

Já o candidato Seu Dedé (PSDB) é uma criação de João Batista da Costa. Na TV, ele se veste como Nerso da Capitinga, personagem da Escolinha do Professor Raimundo. E afirma: "Filhinho de papai eu não sou, dinheiro também não tenho, agora bonito... Vote no humorista consciente, vote inteligente".

Outro que busca uma vaga na Câmara é Sonequinha (PT do B), nome de urna de Antônio Teixeira dos Santos. O candidato tenta conquistar votos com o seguinte argumento: "Não durma no ponto. Se você tem soneca, vote em Sonequinha".
Já o candidato José Wislley de Lima recorre ao sentimento do eleitorado para conquistar votos e ser eleito vereador. Com o codinome Amor (PTN) e fazendo coração com as mãos ao lado de adolescentes segurando balões em forma de coração, sua campanha na TV tem como mote: "Vote com amor em Amor, esse é da esperança".

Fã de Roberto Carlos, Francisco de Assis Silva concorre como Chico do Bar do Roberto Carlos (PMDB), numa referência ao local que administra e que homenageia um dos ícones da música popular brasileira. No bar, ele só toca músicas do "rei".
O candidato Enéias Ferreira de Souza (PRB) aproveita o nome para parafrasear o ex-deputado federal Enéas Carneiro, morto em 2007 e detentor do recorde de votos em uma eleição para a Câmara dos Deputados (em 2002, ele obteve 1,5 milhão). No fim de seu tempo, repete o bordão: "Meu nome é Enéas".

Já o mecânico Gilson Gomes de Paiva, utiliza na urna o codinome Infitêti das Costa Ôca (PP), expressão do sertão potiguar que tem diversos significados, dependendo da circunstância na qual é empregada. No programa, ele diz: "Peço seu voto não é por necessidade não. É por precisão mesmo".
Quem decidir votar em João Maria (PHS), que diz durante seu programa político que "o verdadeiro político não precisa aparecer", só conhecerá seu rosto na urna eletrônica. Isso porque candidato a vereador exibe um borrão preto no lugar da cabeça durante seu tempo na TV.

Adonis Nagib de Carvalho França aposta no slogan: "Na verdade, ninguém merece seu voto, vote em Niguém", para ganhar o eleitorado. Ninguém concorre pelo PRB.

Entenda a eleição para vereador

 Votar para vereador significa escolher o próprio candidato ou votar na legenda. No final da eleição, todos esses votos serão somados para o partido. Se mais de um partido se une, formando uma coligação, esta também concentra os votos válidos, como se fosse um partido só. O que define quais partidos ou coligações têm direito de ocupar as vagas em disputa é o quociente eleitoral.
Esse número é obtido pela divisão do total de votos válidos apurados pelo número de vagas a serem preenchidas. Se o número não for inteiro, fica desprezada a fração igual ou menor do que meio. Se for superior, é equivalente a mais um.

Em seguida, é feito o cálculo do quociente partidário. Os votos válidos recebidos pelos partidos da coligação (nominais ou de legenda) são divididos pelo quociente eleitoral, resultando no número de cadeiras que a coligação pode ocupar. Os melhores colocados de cada partido ou coligação preenchem as vagas.

Por isso existe a figura do "puxador de votos", aquele que consegue acumular uma quantidade de votos tão grande que leva para cima o quociente eleitoral e acaba garantindo – além da dele – mais vagas para a coligação, nas quais entram candidatos que tiveram poucos votos.

Os "puxadores" normalmente são celebridades ou personalidades muito conhecidas, que os partidos e coligações lançam como candidatos na eleição proporcional para alavancar a votação e aumentar o quociente eleitoral.







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domingo, 9 de setembro de 2012

Propostas para Natal - Saúde

Politica - Eleições 2012 - Natal,RN

Margareth Grilo - Repórter especial

O princípio fundamental do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecido pela Lei nº 8.080/90, complementar à Carta Magna de 1988, é o da gestão pública. Em Natal, especialistas, profissionais de saúde e sindicalistas ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE na série "Os desafios da nova administração municipal", publicada entre 1 e 6 de julho, apontam que a Saúde Municipal precisa fazer o resgate da gestão pública e impor qualidade e eficiência ao sistema. Hoje, o gargalo está exatamente na Atenção Básica, que para todas as fontes ouvidas deve ser a prioridade número um do novo gestor.

Os seis candidatos a prefeito de Natal não discordam. Pelo contrário. Todos são unânimes em apontar soluções de priorizar a atenção básica e a gestão pública. A saúde municipal é o tema da quarta e, penúltima, reportagem da série "Propostas para Natal". No próximo domingo, a TRIBUNA DO NORTE encerra a série abordando o tema Funcionalismo Público. Nas propostas que apresentam ao leitor, os candidatos prometem atacar problemas como a desestruturação da rede, o desabastecimento, o desperdício do dinheiro público e a ineficiência do sistema.
Emanuel AmaralCandidatos apresentam propostas para a área da saúde pública
Candidatos apresentam propostas para a área da saúde pública

A série "Propostas para Natal" foi iniciada no domingo, 19, e já abordou os temas limpeza pública; transporte e mobilidade urbana; e educação. Os textos e vídeos anteriores estão disponíveis na TN Online. Veja abaixo as propostas de cada um dos candidatos para a Saúde Pública:

Roberto Lopes • PCB
"Criaremos os conselhos populares para chamar a população, os sindicatos e os servidores para discutir políticas públicas para que a gente tenha alternativas para sair desse caos. É preciso expandir a rede pública, para que a sociedade tenha acesso. Construir novos postos de saúde, abastecer essas unidades com medicamentos. Isso é tarefa do PCB. Qualificar o profissional de saúde e dar uma boa remuneração a ele, mas sobretudo fazer com que ele atenda bem a sociedade, sobretudo, aqueles mais carentes, que vão ao posto porque não têm plano de saúde, vão buscar o remédio porque não têm condições de comprar. Vamos liquidar com esses contratos com OS.s, com ONGs, e terceirizações. Isso precariza a saúde pública e financia a corrupção. É preciso ter políticas públicas para a mulher; uma política de saneamento básico e água potável; unidades de saúde bem aparelhadas e abastecidas, com servidor qualificado e um atendimento humano. Vamos implantar unidades de saúde mental, porque tem uma população à margem que sofre com esse problema e não tem assistência".

Carlos Eduardo • PDT
"Nós vamos fazer o primeiro hospital de Natal para o atendimento de casos classificados como baixa e média complexidade. Nós vamos reequipar as unidades de saúde, comprar os remédios que faltam e colocar todas as unidades, de novo, para funcionar. Além disso, vamos fazer as UPAs, mas as UPAs de Nossa Senhora da Apresentação e do Planalto, que não foram feitas, e colocar para funcionar a UPA da Cidade Esperança. E vale dizer uma coisa importante: nós não vamos terceirizar os serviços de recursos humanos nessas UPAs e nos AMEs. Nós vamos fazer concurso público, para que quem vá fazer a gestão e a assistência de saúde seja profissional concursado e contratado pela Prefeitura. E vamos ampliar o Programa de Saúde da Família, que na nossa gestão alcançava 52% da cidade e hoje regrediu para 12%, 13%. A gente precisa voltar a trabalhar essa área, reestruturar os PSFs, para que possam atender 100% da população de nossa cidade. Além disso, vamos construir mais quatro AMEs para que a gente possa ter o atendimento básico bem feito para a nossa população. "

Rogério Marinho • PSDB
"Bem, na saúde precisa ser feito um trabalho, urgente, no sentido de fazer funcionar nossa rede ambulatorial. O que existe hoje é que os hospitais de trauma da cidade, o Walfredo Gurgel, o Santa Catarina e, em menor grau, até o Hospital dos Pescadores, são unidades que estão assoladas por um grande número de pacientes que não deveriam ir para elas. Basta vê a estatística que o Walfredo Gurgel nos coloca de que 80% de seus pacientes poderiam perfeitamente ter resolutividade na rede ambulatorial. Então, é necessário que o médico dê o seu expediente, que as farmácias sejam informatizadas, que a regulação que é feita da rede ambulatorial para a média e alta complexidade, que hoje é feita pela internet, possa ser feita de forma adequada, havendo a informatização de todos os postos de saúde. Nós temos que construir centrais de diagnóstico e de exames para resolver a questão da demanda reprimida de ultrassonografia, de ressonância magnética, de raio-x, enfim priorizar a saúde e dar o tratamento que essa área precisa ter para melhorar a situação da população de Natal."

Hermano Morais • PMDB
"Saúde pública, outro serviço essencial, onde se aplica muito do orçamento público, mas o retorno tem sido insatisfatório. Temos que atuar de forma mais eficiente, colocando essa rede básica para funcionar, investindo em políticas preventivas para evitar que as pessoas adoeçam, e garantido também o acesso à consulta médica, ao medicamento, quando necessário, e aos exames, quando houver a indicação de fazê-los. Mas, sobretudo, reordenando e redimensionando a rede de saúde. Vamos estimular a prática de hábitos saudáveis. Nós sabemos que Natal, apesar de ter mais de 300 dias de sol no ano, é uma cidade de hábitos sedentário. Por isso, temos situações de doenças que podem ser evitadas com a prática de exercícios regulares e bem orientados. Vamos conduzir a política de saúde do município, cobrando aquilo que é de competência do Estado e do Governo Federal, mas buscando consórcios intermunicipais já que Natal termina sendo sobrecarregada porque atende demandas do Estado inteiro. Então vamos rever essa política para garantir ao natalense uma saúde realmente de qualidade."

Robério Paulino • PSOL
Em primeiro lugar, o que a gente percebe é que a saúde de Natal está um caos. As pessoas esperam no posto de saúde, às vezes, três horas para ser atendido. Chegam às 9h e saem ao meio-dia, e às vezes não tem médico. Muitas crianças para pouco médicos. Isso tem que acabar. Nós estamos vendo a operação Assepsia, do Ministério Público, que está mostrando que o resultado da privatização da saúde é o encarecimento, fraudes e corrupção. Queremos desprivatizar a saúde e resgatar o espírito do SUS, que é a gestão pública do sistema de saúde. Precisamos dar prioridade a atenção básica. Às vezes, a pessoa vai parar infartada numa unidade de emergência porque não foi percebida uma simples crise hipertensiva no posto de saúde, que é a porta de entrada. A atenção nossa tem que ser na atenção básica. Essa é a prioridade. E isso implica em reequipar postos, motivar os funcionários, valorizá-los salarialmente e profissionalmente, para que possam atender bem. Vamos fazer um plano integrado, colocando a inteligência e a participação de todos à frente da gestão.

Fernando Mineiro • PT

Vamos ter um forte direcionamento no sentido de reestruturar a rede de atenção básica de saúde. Em cada uma das regiões da cidade, vamos criar as policlínicas para dar conta das demandas que ali chegam. Nós vamos expandir de uma maneira muito forte as equipes de saúde da família, para fazer uma cobertura nas áreas prioritárias, onde moram as pessoas que têm menos condições salariais. Vamos reestruturar o conjunto das outras redes, como a psicossocial e a rede cegonha, que tem um papel fundamental na qualidade de vida. Vamos repactuar a compra dos serviços de média e alta complexidade, com o município trazendo para si o papel de regulador dessa questão. Evidentemente, vamos inverter o modelo, que hoje é voltado para a terceirização. Hoje, 90% dos recursos destinados à saúde, em nossa cidade, são direcionados ao setor privado. Temos que mudar isso. Vamos rever todos esses contratos da gestão terceirizada, a relação da compra dos serviços e fazer um forte investimento no SUS de qualidade, no SUS público, garantindo também transparência e controle social.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Carlos tem 44% e Hermano, 19%

Politica - Eleições 2012 - Natal,RN



A primeira pesquisa Ibope/InterTV sobre a eleição para prefeito de Natal foi divulgada na noite de ontem e revelou que o candidato Carlos Eduardo (PDT) tem, no levantamento deste instituto, 44% das intenções de votos. Em segundo lugar, está Hermano Morais (PMDB), com 19%. Fernando Mineiro (PT) aparece na terceira colocação. Ele está com 5%. Rogério Marinho (PSDB) fica em quarto, com 4%. Robério Paulino (PSOL) pontuou com 1% e Roberto Lopes (PCB) teve menos de um ponto percentual. Outras 10% disseram que ainda não sabem em quem irão votar. Os votos brancos e nulos somaram 17%.

A pesquisa foi encomendado pela InterTV-Cabugi, afiliada da Rede Globo. O estudo foi registrado na Justiça Eleitoral com o número 081/2012. Foram 602 entrevistadas. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa Ibope também revelou a rejeição dos candidatos a prefeito de Natal. Nesse quesito, há um fato curioso: todos os seis prefeitáveis estão tecnicamente empatados, se forem consideradas as variações dentro da margem de erro da sondagem do instituto.

O professor Roberto Lopes é o que registra a maior rejeição com 32%. O ex-prefeito Carlos Eduardo e o deputado estadual Fernando Mineiro têm, cada um, 31% de rejeição. O deputado federal Robério Marinho apresenta 30 pontos percentuais de rejeição.

Robério Paulinho e Hermano Morais ficaram, cada um, com rejeição de 28%. Na pesquisa do Ibope, 6% dos entrevistados afirmaram que poderão votar em qualquer um dos candidatos que concorrem à sucessão da prefeita Micarla de Sousa. Outros 12% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.

Essa foi a primeira pesquisa Ibope divulgada sobre o pleito da capital potiguar. Os números foram apresentados no RN TV 2ª Edição, telejornal da InterTV. O estudo foi feito já com os programas eleitorais no rádio e na televisão lançados e ainda após dois debates entre os prefeitáveis, promovidos pela Rede Bandeirantes e pela TV Universitária.

O instituto de pesquisa também divulgou, no jornal Nacional, números de intenção de votos do Rio de Janeiro e Belo Horizonte (veja dos dados abaixo).

Em BH, Patrus está mais próximo de Lacerda

Belo Horizonte (AE) - O ex-ministro Patrus Ananias (PT) reduziu para 14 pontos percentuais a distância que o separa do prefeito Marcio Lacerda (PSB), líder de pesquisa Ibope divulgada ontem. Pelo levantamento, o socialista oscilou dois pontos para baixo em relação à pesquisa divulgada no último dia 16, passando de 46% para 44% da preferência do eleitorado. Já o petista passou de 23% para 30% das intenções de voto.


A pesquisa encomendada pela TV Globo mostrou ainda que a candidata Vanessa Portugal (PSTU) também oscilou de 2% para 1%, enquanto Maria da Consolação Rocha (PSOL) se manteve com 1%. Os candidatos Tadeu Martins (PPL), Alfredo Flister (PHS) e Pepê (PCO) não chegaram a 1% em nenhum dos levantamentos. Os eleitores que declararam voto branco ou nulo passaram de 13% para 11%, enquanto os indecisos ou que não responderam oscilou de 15% para 13%.

O Ibope também ouviu o eleitorado a respeito de um possível segundo turno entre Lacerda e Patrus. Nesse caso, o socialista obteve 45% das intenções de voto, contra 32% do petista.

Além de liderar as intenções de voto, o prefeito também aparece à frente no índice de rejeição, ao lado de Pepê, com 20% das respostas. Patrus e Vanessa Portugal ficaram em segundo, com 19% cada, seguidos por Alfredo Flister e Maria da Consolação (12%) e Tadeu Martins (11%).

A pesquisa Ibope, registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TER-MG) sob o número 00345/2012, ouviu 805 eleitores da capital mineira entre 2 e 4 de setembro. O levantamento tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Russomanno amplia vantagem sobre José Serra

São Paulo (AE) - Em seis dias, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, cresceu quatro pontos e ampliou sua vantagem sobre os adversários. Pesquisa Datafolha divulgada ontem mostra Russomanno na liderança isolada da disputa, com 35% das intenções de voto.

O tucano José Serra, em trajetória de queda desde o fim de junho, oscilou mais um ponto para baixo e agora tem 21%. Fernando Haddad (PT) oscilou dois para cima e está com 16%. Como a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos, Serra e Haddad estão em empate técnico.

O candidato do PMDB, Gabriel Chalita, manteve os 7% da pesquisa anterior. Soninha Francine (PPS) tem 5%. Em simulações de segundo turno, Russomanno venceria tanto Serra quanto Haddad. Num embate direto com o tucano, ele triunfaria por 58% a 30%. Se disputasse a fase final com Haddad, ganharia por 56% a 30%. Esta é a primeira vez na atual disputa que o Datafolha simula segundo turno para a eleição paulistana.


O instituto também investigou um eventual enfrentamento entre Serra e Haddad na fase final. Nesse caso, o candidato petista venceria o tucano por 46% a 37%. O levantamento, feito com 1.078 entrevistas, mostra consolidação das intenções de voto em Russomanno.

Na pesquisa espontânea, em que o entrevistador faz a pergunta sem mostrar os nomes dos candidatos, Russomanno subiu de 18% para 25%. Serra manteve os 13% da pesquisa anterior. Haddad foi de 9% para 11%. Outros 2% dizem apenas que irão votar "no candidato do PT".

O Datafolha também perguntou aos eleitores se eles já decidiram o voto ou se ainda cogitam mudar de candidato até o dia da eleição. Em toda a cidade, 60% dizem que estão totalmente decididos. Entre os adeptos de Russomanno, 69% descartam uma troca, índice mais alto nesse quesito. No grupo dos que votam em Haddad, 67% afirmam estar totalmente decididos. Já entre os eleitores de Serra, a convicção é um pouco menor, 57%.

Eduardo Paes mantém liderança no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro (AE) - Pesquisa Ibope divulgada ontem mostra que o atual prefeito do Rio e candidato à reeleição Eduardo Paes (PMDB) venceria o pleito no primeiro turno. Ele subiu de 47% na última pesquisa, divulgada em 17 de agosto, para 52%. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) permanece em segundo: passou de 12% para 14%. Rodrigo Maia (DEM) ficou em terceiro, com 3%; seguido de Otavio Leite (PSDB) e Aspásia (PV), com 2%. Cyro Garcia (PSTU), Fernando Siqueira (PPL) e Antonio Carlos (PCO) não pontuaram. Dos entrevistados, 16% disseram que vão votar em branco ou nulo. Os indecisos são 10%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 4 de setembro. Foram entrevistadas 1.001 pessoas na cidade do Rio de Janeiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa, encomendada pela TV Globo, está registrada no TRE-RJ, sob o número 00074/2012.

domingo, 2 de setembro de 2012

Carlos Eduardo tem 50% e Hermano Morais, 13,88%

Eleições 2012 - Natal,RN



A nova rodada da pesquisa Certus/TRIBUNA DO NORTE - a primeira depois do início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão - mostra algumas variações nos percentuais de intenção de votos dos candidatos à Prefeitura de Natal. O ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) está com 50% e o deputado Hermano Morais (PMDB), com 13,88%. Fircaram praticamente empatados os deputados Fernando Mineiro (PT), com 6,5%, e Rogério Marinho (PSDB), com 6,25%. O professor Robério Paulino (PSOL) tem 1,13% e Roberto José (PCB), 0,75%. Ainda responderam "não sabe" 13,88% e "nenhum", 7,63%. Essas números são da sondagem estimulada. Os questionários foram aplicados nos dias 29 e 30 de agosto.

Na pesquisa Certus/TN anterior, aplicada nos dias 11 e 12 de julho, Carlos Eduardo estava com 55,71%; Rogério, com 7,43%; Hermano com 7,29%; Fernando Mineiro, com 5,14%; Robério, com 1,4% e Roberto, com 0.43%. Isso significa que Carlos Eduardo teve uma variação de 5,71 pontos percentuais para menos. Hermano Morais subiu 6,59 pontos. Rogério Marinho variou negativamente dentro da margem de erro (1,18 pontos). Fernando Mineiro também mudou de percentual dentro da margem de erro (1,36 pontos, para mais).

Os números da sondagem estimulada revelam ainda que, nessa nova rodada da pesquisa, Carlos Eduardo tem um percentual maior entre as mulheres (56,41%), do que entre os homens (42,59%). Hermano Morais chega a 17,79% entre os homens e vai para 10,49% entre as mulheres.

O candidato do PT fica, entre os eleitores masculinos, com um índice que é praticamente o triplo (9,97%) do que tem entre as mulheres (3,5%). Rogério Marinho está na faixa dos 6 pontos percentuais nos dois gêneros.

Na distribuição por faixa etária, Carlos Eduardo chega ao maior percentual entre os que têm de 45 a 59 anos (52,07%) e ao menor entre os jovens de 25 a 34 anos (48,19%). Hermano Morais chega a 17,43% entre os eleitores de 16 a 24 anos e vai para 8,97% na faixa de 35 a 44 anos.

Espontânea

A nova pesquisa Certus/Tribuna do Norte também fez a sondagem espontânea, na qual não é apresentada a lista de candidatos aos entrevistados.

Neste caso, Carlos Eduardo tem 41,75%; Hermano Moraes, 10,50%; Fernando Mineiro, 4,63%; Rogério Marinho, 3,75%; Robério Paulino, 0,38% e Roberto José, 0,25%. Responderam outros nomes que não são candidatos 0,75%; "nenhum", 12,63%; e "não sabe", 25,37%.

Aumenta rejeição de quatro candidatos

Os números da nova rodada da Pesquisa Certus/TRIBUNA DO NORTE mostram que os quatro candidatos com os maiores índices de intenção de voto para prefeito de Natal, tiveram um crescimento nos percentuais de rejeição. A nova sondagem aponta que o índice de Carlos Eduardo nesse item é de 14,63%. Próximo, está Fernando Mineiro, com 12%.

A rejeição de Rogério Marinho é de 10,25% e a de Hermano Morais de 7,12%. Roberto José foi rejeitado por 7,38% dos entrevistados e Robério Paulino por 5,25%. Ainda responderam que não têm rejeição contra qualquer dos candidatos 25,50% e que reijatam todos 9,13%.

O aumento do percentual dos que responderam rejeitar Carlos Eduardo foi 6,34 pontos. No caso de Hermano Morais, a rejeição cresceu 2,69 pontos. Fernando Mineiro teve um crescimento na rejeição de 2,43 pontos. Rogério Marinho também tem uma rejeição maior: aumento de 3,11 pontos percentuais.

Definição do voto

Entre os eleitores que foram entrevistados pelos pesquisadores da Certus, 65,76% disseram que fizeram uma opção definitiva para o pleito deste ano. Enquanto isso, 33,97% responderam que podem mudar de voto.

A maioria (68,25%) dos eleitores - independente da escolha que fizeram para o voto na sucessão municipal - afirmam que Carlos Eduardo vencerá a eleição. Há ainda os que afirmam convicção na vitória de Hermano (6%), de Rogério Marinho (2,88%) e de Fernando Mineiro (1,75%).

Programas interferem no voto de 48,8% dos eleitores

Os programas do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, que começaram a ser exibidos desde o último dia 21 de agosto pela manhã e a noite, são importantes para a definição dos votos de 48,89% dos eleitores natalenses. Esse foi o percentual de entrevistados que responderam positivamente na pesquisa Instituto Certus/TRIBUNA DO NORTE à questão sobre a influência dos programas dos candidatos na definição do voto. Na mesma questão, 5,30% dos entrevistados consideraram "cedo para saber" se definirão o voto a partir do que tem visto nos programas, enquanto 45,64% foram categóricos em afirmar que não definirão o voto através do que vêm no Horário Eleitoral Gratuito.

O percentual de influência dos programas sobre a definição dos votos corrobora os índices de audiência do horário eleitoral gratuito. A pesquisa mostra que 71,13% dos eleitores natalenses já assistiram pelo menos uma vez aos programas dos candidatos. Quanto a freqüência com que estes eleitores assistem aos programas, 26,44% afirmaram assistir "todos os dias"; 52,54% apenas "algumas vezes" e 20,67% "raramente". A audiência é praticamente uniforme, segundo a distribuição dos eleitores pelas zonas geográficas da cidade, com maior incidência entre aqueles da zona norte (75,17%) e menor na zona sul (66,84%).

Eleitores na faixa etária de 16 a 24 anos e com mais de 60 anos constituem a maioria do público que afirma assistir aos programas "todos os dias" ou mesmo apenas "algumas vezes". Também é nas faixas etárias dos mais jovens - 16/24 anos e 25/34 anos - e entre eleitores da zona norte que se concentram os maiores índices de "muito interesse" pela campanha eleitoral em Natal.

No geral, quanto ao interesse pela campanha, 32,38% disseram ter "muito interesse", enquanto 51,25% disseram ter "pouco interesse" e 14,12% afirmaram não ter "nenhum interesse".os motivos alegados, pelos que tem pouco ou nenhum interesse pela campanha em Natal variaram entre "não gostar de politica" (26,94%), "não acreditar nos políticos (50%) e "a campanha não empolga" (10,27%). Um quarto item apresentado para o baixo interesse do eleitor em relação a campanha foi que "ela está mal feita/mal apresentada". 4,07% alegaram essa razão.

Em relação a essa "questão estética", a pesquisa também procurou levantar a opinião dos eleitores quanto a qualidade dos programas apresentados pelos candidatos a prefeito de Natal no Horário Eleitoral Gratuito. Para a pergunta "qual candidato tem apresentado o melhor programa", os resultados foram: 39,44% para Carlos Eduardo; 17,10% para Hermano Morais; 10,99% para Rogério Marinho; 7,16% para Fernando Mineiro; 0,87% para Robério Paulino. 19,90% não soube responder a esta questão e 3,84% disseram que nenhum dos candidatos apresentam bons programas.

Sete que disputam a reeleição estão entre os dez mais citados

A pesquisa do Instituto Certus/TRIBUNA DO NORTE também levantou as intenções de votos dos eleitores natalenses para a Câmara Municipal. Entre os dez candidatos citados pelos entrevistados, com maiores percentuais, três estão disputando pela primeira vez um mandato. Os outros sete são vereadores que buscam a reeleição.


Os três novatos são jovens, mas dois também são filhos de lideranças políticas com mandatos. O mais bem colocado entre eles é Rafael Motta, filho do deputado Ricardo Motta, presidente da Assembléia Legislativa, que aparece em quarto lugar na lista de citações para a Câmara de Natal. A professora Amanda Gurgel - conhecida pela intervenção que fez em uma audiência pública sobre a educação, divulgada no Youtube - aparece em sétimo e Dickson Nasser Jr. - o pai não disputará um novo mandato - é o décimo na lista.
Adriano AbreuCâmara Municipal de Natal terá um aumento de oito vagasCâmara Municipal de Natal terá um aumento de oito vagas

A relação completa de citações tem 43 nomes. Apenas os três primeiros citados tem percentuais acima de 2%. Em primeiro aparece o atual vereador Aquino Neto, com 3%; seguido dos também vereadores Chagas Catarino (2,75%) e Adão Eridan (2,63%). Acima do patamar de 1% das citações, além da Professora Amanda e Rafael Motta, estão os vereadores candidatos a reeleição Júlia Arruda (1,75%); Júlio Protásio (1,75%); Raniere Barbosa (1,25%) e o bispo Francisco de Assis (1%).

Levando-se em consideração o total de 29 vagas para a Câmara Municipal de Natal, em disputa nestas eleições, 14 dos citados pelos entrevistados do Instituto Certus são novatos, o que poderá representar uma renovação de mais de 50% no legislativo municipal. Isso, no entanto, não pode ser dado como certo.

Além do grande percentual de eleitores que disseram não saber ainda em quem votarão para a Câmara Municipal de Natal (29,50%), para a eleição de um candidato a vereador concorrem outros fatores além da votação nominal, como a quantidade de votos obtidos pela coligação e/ou partido pelo qual ele concorre. 24,75% citaram outros nomes, com percentuais baixos demais para figurarem na lista, e 14,25% disseram que não votaram em nenhum nome para vereador.

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