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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Câncer de próstata


Saúde - Brasil


Sintomas do câncer de próstata                                                                                          

Sintomas do câncer de próstata
Problemas cardiovasculares, câncer de pulmão, de pele e de próstata estão na lista das doenças que mais afetam os homens. O alcoolismo, o tabagismo, a má alimentação e a falta da prática de atividade física são os principais fatores que ocasionam muitas dessas doenças.

Doença

O câncer de próstata se desenvolve na glândula do órgão reprodutor masculino, responsável pelo armazenamento e produção do sêmen. Os homens que se encontram na zona de risco são os acima de 50 anos, obesos ou que tenham algum histórico da doença na família. Pesquisas também apontaram que negros tem maior risco de desenvolverem esse tipo de câncer, por isso devem recorrer aos exames mais cedo, com 45 anos. Homens com propensão genética devem recorrer ao médico já aos 40 anos.

Diagnóstico

O diagnóstico antecipado é a melhor maneira evitar futuras complicações. Ele deve ser feito periodicamente a partir dos 50 anos de idade através de um exame físico (o toque retal) e exame de sangue SPA. O médico responsável pela saúde masculina é do ramo da Andrologia, e o médico a ser procuro é um urologista. Muitas pessoas cometem o equívoco de procurar um proctologista, médico que trata doenças do ânus e reto.

Tabu

O medo que muitos homens sentem quanto ao exame físico tem sido o principal motivo de campanhas governamentais sobre o assunto. Um exame que dura no máximo 15 segundos é indolor e pode salvar sua vida. Pensar na saúde e na importância que você tem para seus familiares e pessoas próximas é um grande estimulo para realizar a prevenção.

Sintomas

Os sintomas do câncer de próstata aparecem, na maioria dos casos, quando o tumor já cresceu e está em estado avançado. Os sintomas mais comuns são:
-Dificuldade/dor para urinar ou ejacular.
-Dor na região dos testículos.
-Sensação de bexiga sempre cheia, mesmo tendo urinado. Urinar várias vezes à noite e em pequenas quantidades (pingado).
-Sangue na urina ou no sêmen.
-Impotência e disfunção sexual.
- Dor nos quadris, na lombar e parte interna das coxas.

Tratamento

O tratamento depende do estágio de crescimento do tumor, do tamanho e tempo de existência, além de possíveis efeitos que podem estar causando ao paciente. Características da pessoa como idade e doenças pré-existentes também afetam na escolha do tratamento adequado. Remoção cirúrgica da glândula (próstata), hormonoterapia, radioterapia, remédios e observações são métodos de tratamento utilizados.
A prevenção é fundamental no combate a esta doença que atingiu cerca de 60.180 brasileiros em 2012, segundo dados do INCA. Consultar o urologista e realizar o exame físico é essencial para a manutenção da saúde. Além disso, praticar atividades físicas e ter uma alimentação saudável diminui as chances de desenvolver a doença.
Fonte: https://grupodeandrologia.com.br/sintomas-do-cancer-de-prostata/

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Veneno de cobra age contra câncer de pele, aponta estudo do Butantan

Ciência e Saúde

Toxina consegue aumentar em até 70% sobrevida de casos de melanoma.
Teste foi feito com cobaias e deve ser estendido a humanos em dois anos.

Uma toxina encontrada no veneno da cobra cascavel poderia aumentar a sobrevida de casos de câncer de pele em até 70%, segundo um estudo feito com camundongos pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
Segundo a geneticista Irina Kerkis, que coordenou a pesquisa, a grande vantagem da proteína crotamina é que, na dose certa, ela distingue células normais das cancerosas e consegue entrar dentro destas, com um efeito que dura até 24 horas. Isso permitiria que a substância fosse administrada apenas uma vez por dia, reduzindo os efeitos colaterais da quimioterapia.

"A crotamina inibe o crescimento das células alteradas e as mata. Em alguns casos, o câncer praticamente desapareceu", conta a geneticista, que orientou o trabalho do doutorando da Universidade de São Paulo (USP) Alexandre Pereira, na área de biotecnologia.
A toxina retirada dessa espécie de cobra peçonhenta (Crotalus durissus), que tem um chocalho na cauda e é natural do continente americano, vem sendo estudada desde 2004, mas para outras aplicações. Desde 2009, por meio desse estudo, é que os cientistas analisaram seus efeitos contra o câncer.

Primeiro, foram observadas células humanas e animais isoladas, com ação em tumores de mama e pulmão, por exemplo. Na fase seguinte, com 70 camundongos, os autores – que publicaram o estudo no ano passado na revista britânica "Expert Opinion on Investigational Drugs" – viram que a crotamina foi eficiente na contenção de melanoma, um tipo menos comum de câncer de pele, mas extremamente agressivo, pois se espalha rapidamente para outros órgãos.

Segundo Irina, os testes clínicos com seres humanos devem começar em cerca de dois anos, e dentro de cinco é possível ter um novo medicamento contra o melanoma.
"Os fármacos tradicionais usados na quimioterapia têm grande impacto nas células saudáveis, com muitos efeitos colaterais. Já a crotamina é inofensiva para elas. Além disso, é mais facilmente diluída em água, o que facilita a administração injetável", explica.

O estudo deve continuar agora a pesquisar outras formas de aplicação dessa toxina, por meio de uma "bomba" embaixo da pele que solta a substância em pequenas quantidades durante algumas semanas. Assim, o composto não entra na corrente sanguínea, o que minimiza seu impacto no organismo.
Outro benefício, de acordo com Irina, é que a crotamina das cascavéis não tem o efeito emagrecedor visto nos quimioterápicos normais. Nos testes com cobaias, a proteína mostrou que consegue fazer o indivíduo manter o peso.

A geneticista destaca, ainda, que a substância é uma ferramenta biotecnológica poderosa, que pode ajudar também no diagnóstico do câncer. Isso porque, quando entra nas células cancerosas, a crotamina vira um marcador que detecta o crescimento do tumor e casos de metástase.
"Estamos otimistas, mas ainda é uma pesquisa", ressalta a geneticista.
Segundo ela, uma espécie de escorpião também tem veneno com propriedades parecidas às da crotamina, mas ainda não há pesquisas relacionando o composto com tratamento de câncer