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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Datafolha: Dilma tem 37%, Aécio 20% e Campos 11%

Política - Pesquisa Data Folha

O Instituto Datafolha publicou nesta sexta-feira (9) pesquisa para saber a intenção de voto da população para a Presidência da República. A presidente Dilma Rousseff (PT) segue na liderança, com 37%, contra 20% de Aécio Neves (PSDB) e 11% de Eduardo Campos (PSB). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

Arquivo/TNDilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos são os principais candidatos na disputa presidencialDilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos são os principais candidatos na disputa presidencial

Na pesquisa, o Datafolha montou quatro cenários diferentes, inclusive com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já garantiu não ter a intenção de disputar a eleição. Enquanto Dilma tem 37% com a presença dos candidatos dos pequenos partidos na pesquisa, Lula apresenta 49%. Já em cenário sem os "nanicos", Dilma lideraria com 41% dos votos, contra 52% de Lula.

A pesquisa Datafolha, publicada no jornal Folha de São Paulo, ouviu  2.844 pessoas, em 174 cidades do país, entre os dias 7 e 8 de maio e está registrada no TSE sob o número BR-00104/2014.

Confira os números nos quatro cenários montados pelo Datafolha:

Cenário 1
Dilma Rousseff (PT): 37%
Aécio Neves (PSDB): 20%
Eduardo Campos (PSB): 11%
Pastor Everaldo (PSC): 3%
Denise Abreu (PEN): 1%
Eduardo Jorge (PV): 1%
José Maria (PSTU): 1%
Randolfe Rodrigues (PSOL): 1%
Eymael (PSDC): 0%
Levy Fidelix (PRTB): 0%
Mauro Iasi (PCB): 0%
Brancos/nulos/nenhum: 16%
Não sabe: 8%

Cenário 2 (sem pequenos partidos)
Dilma: 41%
Aécio: 22%
Campos: 14%
Brancos/nulos: 16%
Não sabe: 7%

Cenário 3 (Lula candidato)
Lula: 49%
Aécio: 17%
Campos: 9%
Pastor Everaldo: 2%
Denise Abreu: 1%
Eduardo Jorge: 1%
José Maria: 1%
Randolfe Rodrigues: 1%
Eymael: 0%
Levy Fidelix: 0%
Mauro Iasi: 0%
Brancos/nulos: 12%
Não sabe: 7%

Cenário 4 (Lula candidato e sem pequenos partidos)
Lula: 52%
Aécio: 19%
Campos: 11%
Brancos/nulos: 12%
Não sabe: 6%

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sábado, 29 de março de 2014

Marina Silva não aceita a aliança de Wilma com Henrique Alves

Política - RN - Eleições 2014

Resistência se deve ao discurso da nova política apresentado pela ex-senadora ao lado do presidenciável Eduardo Campos.

Marina Silva não aceita a aliança da ex-governadora com o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB). 
 
A vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), foi forçada pela direção nacional da legenda a adiar o anúncio formal de sua pré-candidatura ao Senado. Marina Silva, pré-candidata a vice na chapa do presidenciável Eduardo Campos, não aceita a aliança da ex-governadora com o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), informou um dirigente nacional da Rede Sustentabilidade, grupo da ex-senadora do Acre.
"Henrique Alves representa o que há de pior na política brasileira e isso vai de encontro ao discurso da nova política que Eduardo Campos e Marina estão apresentando ao Brasil neste momento", declarou o assessor de Marina Silva.

Segundo o dirigente da Rede, se a aliança de Wilma fosse com Garibaldi Alves Filho a resistência seria menor. "Henrique Alves é da turma do Eduardo Cunha, a figura que mais representa o atraso e os vícios da política nacional", complementou. Por coincidência, Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, foi o único representante da cúpula nacional peemedebista que marcou presença no ato que lançou o nome de Henrique ao governo, ontem (28) no Hotel Praiamar.
Além da resistência de Marina, Wilma de Faria enfrenta o mau humor de Eduardo Campos em relação ao quadro eleitoral do Rio Grande do Norte. Na última quinta-feira (27), em Recife, o governador pernambucano demonstrou seu desagrado por não ter sido informado de cada passo das negociações com o PMDB potiguar. "Ele ficou chateado porque gostaria de ter sido avisado antes de qualquer decisão. Ele recebeu um prato feito", comentou o político do PSB/Rede.


Wilma foi orientada a não fechar nada agora com o PMDB. A executiva nacional do PSB vai analisar o quadro e suas consequências para o discurso do presidenciável Eduardo Campos e da vice Marina Silva durante a campanha. A vice-prefeita está decidida a fechar com Henrique Eduardo Alves, mas teme qualquer tipo de intervenção da executiva do partido antes da convenção de junho.

pmdb_encontro_whe_770PMDB

Ontem, antes do encontro do PMDB, Wilma comunicou a Henrique as dificuldades que vem enfrentando na executiva do PSB. O deputado peemedebista considerou o adiamento um desastre e cogitou cancelar o evento marcado para o Hotel Praiamar. A conversa entre Wilma e Henrique foi tensa.

Segundo uma fonte do PMDB, o que tranquilizou o deputado foi a certeza de que Wilma de Faria deseja a aliança com o PMDB para disputar a vaga do Senado.
A estratégia de Wilma é ganhar tempo para vencer as resistências de Marina e Eduardo ao entendimento com o presidente da Câmara dos Deputados. "Wilma acredita que na hora H não haverá outra escolha e o partido terá de aceitar o que ela já decidiu", comentou um dirigente partidário que acompanhou os bastidores do encontro do PMDB.

 Diógenes Dantas,

 

domingo, 19 de maio de 2013

Wilma não descarta candidatura ao Governo

Politica - Eleições 2014 - RN

A vice-prefeita de Natal e presidente estadual do PSB, Wilma de Faria, começou a entrevista de forma ponderada. Com o argumento de que as candidaturas de 2014 serão definidas apenas no próximo ano, ela não assumiu nem mesmo a defesa da candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a presidente da República. Disse que a preocupação do PSB no Estado, neste momento, é em envolver a militância.

Adriano AbreuWilma de Faria atualmente é vice-prefeita de Natal. Foi governadora do Estado em dois mandatos consecutivos.Wilma de Faria atualmente é vice-prefeita de Natal. Foi governadora do Estado em dois mandatos consecutivos.

Mas logo adiante, ela já sinaliza que o plano de ser candidata a deputada federal poderá ser trocado pela disputa ao Governo do Estado. A justificativa para isso é amparada em pesquisas eleitorais. “Está muito cedo para tomar qualquer decisão. Quem, naturalmente, levanta o nosso nome para uma candidatura majoritária são as pesquisas, que estão nos favorecendo. É o povo que está se pronunciando através de pesquisas ou que se pronuncia no dia-a-dia”, analisa. Ao ser questionada sobre a possibilidade de concorrer, afirma: “Existe, vamos dizer assim, uma situação muito favorável ao nosso nome, comparada com a atuação do atual governo”, responde, de pronto. Mas ela faz uma ressalva: a definição do PSB será ,coletivamente. Wilma de Faria critica os lançamentos de candidaturas antecipadas, mas prefere não comentar a estratégia do vice-governador Robinson Faria (PSD), que já assume a disputa ao Governo.

Acompanhe a entrevista que Wilma de Faria concedeu à TRIBUNA DO NORTE:

Quais os efeitos que a candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos para presidente da República poderá ter nas articulações que estão sendo feitas em Natal com vistas ao pleito de 2014?

O PSB, tanto do Rio Grande do Norte quanto nacional, deixou muito claro para todo mundo, para toda a imprensa, que nós estamos neste ano trabalhando a questão da militância, da capacitação, cada vez mais envolvimento da militância, treinamentos, organicidade no partido, crescimento (da legenda). Para a agremiação partidária, esse é o objetivo de 2013. Agora, para quem está na administração, é trabalhar. No meu caso eu tenho que estar junto com Carlos Eduardo cumprindo uma missão que nós nos propusemos a enfrentar e estamos enfrentando. Estamos reorganizando Natal, reestruturando os programas, fazendo investimentos, e isso nós estamos priorizando.

Caso se viabilize a candidatura do governador Eduardo Campos a presidente da República, a senhora ficaria à vontade em uma campanha contra a presidenta Dilma, uma vez que tanto defendeu o Governo dela (de Dilma Rousseff)?

Essa questão de prognóstico para o futuro, não vou discutir porque não está definido. Essa pergunta eu não vou poder responder porque nosso presidente (do PSB, Eduardo Campos) não é candidato.

Mas tenho informações de que a senhora esteve com o governador Eduardo Campos. Ele escuta incentivo para disputar a Presidência?

Eu estive com o governador. Primeiro estive com ele em fevereiro. Estive com ele há pouco mais de 15 dias. A orientação dele foi essa: esse é um ano de orientação com os Estados, com os municípios. Preocupação com o pacto federativo, porque nós precisamos apoiar cada vez mais os municípios, e os Estados, também no sentido de dar mais condições para atender as demandas que aumentam. É preciso dar mais assistência ao cidadão. Em nível nacional, há uma preocupação com a questão da inflação, com a economia, em continuar crescendo. Essa é a orientação que ele tem nos dado. As decisões ficam para o próximo ano. Estamos trabalhando, o Partido dos Trabalhadores (no Rio Grande do Norte) nos convidou para discutir 2014.

A reunião sobre 2014 no momento em que o PSB tem uma pré-candidatura (de Eduardo Campos) e o PT tem outra (de Dilma Rousseff), os acordos firmados não poderão minguar, complicar?

Não, porque não temos qualquer decisão. Neste momento há decisão da candidatura da presidenta Dilma. Ela (Dilma Rousseff) tem sido uma presidenta muito bem avaliada e nosso partido tem participado desse trabalho de construção de um novo Brasil. Ela tem sido uma boa administradora.

Adriano AbreuVice-prefeita mantém possibilidade de concorrer nas eleições majoritárias ou proporcionalVice-prefeita mantém possibilidade de concorrer nas eleições majoritárias ou proporcional

A senhora acredita que o PT no Palácio do Planalto dá sinais de cansaço? Como a senhora avalia o Governo Dilma na perspectiva das dificuldades econômicas e as metas ainda não alcançadas?

As dificuldades econômicas existem. Mas eu estou sentindo que o Governo, a nossa presidente Dilma Roussseff tem conseguido controlar. A equipe dela está no controle da inflação e a gente torce por isso. Assim como torcemos para redução do desemprego.

O PSB nacional hoje está dividido: há uma ala que defende a candidatura de Eduardo Campos a presidente e outra que deseja a manutenção da aliança com o PT de Dilma Rousseff. A senhora está em qual das duas alas do PSB?

Veja, eu estou preocupada com a organicidade do partido, com a militância. Aqui no Rio Grande do Norte a gente é oposição, precisamos continuar organizando e crescendo. Precisamos estar atentos a toda militância, orientando, capacitando. Eu não tenho como falar sobre isso agora. Não há nada definido, existe probabilidade (da candidatura de Eduardo Campos). O governador tem dito que a gente pode fazer mais, que ele deseja ver o Brasil, crescendo cada vez mais. Estamos aguardando. Em todas as reuniões, em todos os seminários que houve, a tônica é de aguardar para as decisões serem discutidas no próximo ano.

No contexto da militância local, a deputada federal Sandra Rosado reclama da falta de diálogo no PSB do Rio Grande do Norte. A senhora concorda com a parlamentar de que está faltando diálogo no partido que a senhora preside?

Diálogo é necessário que sempre exista. Eu também quero que tenha diálogo permanente, de parte a parte, do meu trabalho e do trabalho dela e de todos os demais parlamentares. É muito importante que na democracia você discuta, você debata.

E não está havendo diálogo no PSB?

Está havendo. Agora se precisa haver mais aí será melhor para democracia e para o partido. Ela (Sandra Rosado) falou em um momento importante, quando nós estamos intensificando a atuação do partido em todos os municípios e todas as regiões do Estado. E estamos trazendo para trabalhar e atuar cada vez mais conosco uma entidade importante que é a fundação João Mangabeira.

Já entrando no assunto de 2014, a senhora tem dado sinalizações de que será candidata a deputada federal, mas a militância do PSB defende o nome da senhora para o Governo, por outro lado assessores seus afirmam que a senhora alimenta o desejo de disputar o Senado.

Acho que todas as lideranças do Rio Grande do Norte estão hoje sendo questionadas. Eu quero colocar também para vocês que está muito cedo para tomar qualquer decisão. Quem, naturalmente, levanta o nosso nome para uma candidatura majoritária são as pesquisas, que estão nos favorecendo. É o povo que está se pronunciando através de pesquisas ou que se pronuncia no dia-a-dia da população.

A senhora admite que há possibilidade de disputar o Governo ou o Senado?

Existe, vamos dizer assim, uma situação muito favorável ao nosso nome, a nossa atuação comparada com a atuação do atual governo. A nossa atuação administrativa como governadora está sempre sendo comparada à atual administração. Aí isso levanta essa possibilidade de candidatura que é perguntada por toda imprensa.

As pesquisas podem fazer a senhora repensar o que vinha sendo dito como “provável caminho”, ou seja, a disputa a deputada federal?

Veja bem, a política é feita de diálogos, decisões que são tomadas pela militância e por aqueles que atuam como simpatizantes. Então, você não pode, aqui no Rio Grande do Norte ou no Nordeste, ver pessoas se lançando candidatas. O lançamento de qualquer candidatura deve ser feita pelo povo. Precisa ser feita no momento certo e o certo é em 2014. Estamos discutindo o melhor para o partido. Temos a chapa de deputada estadual que precisa se viabilizar em uma aliança boa, que combine os nossos ideais com o das demais agremiações. Tem a candidatura de deputada federal... o partido precisa crescer na chapa de deputada federal.

A senhora teme o reflexo das operações deflagradas pelo Ministério Público durante a sua gestão em uma possível candidatura?

Quantos processos nós vimos acontecer nos governos anteriores? Isso é normal que tenha investigação. O mais importante para qualquer gestor, quando sai do governo, é o olhar não só a conta dele, como a família dele, em relação ao imposto de renda. Aí você vai saber quem é que realmente saiu da vida pública de mãos limpas. E eu tenho muita tranqüilidade com relação a isso. E eu, Graças a Deus, passei 16 anos e meio na vida pública em relação ao Executivo e estou muito tranquila porque sei que cumpri o meu dever. Todas as vezes que houve qualquer questionamento a respeito da lisura da gestão, da ética na gestão, mandei investigar. Fui dura nisso. Muitas vezes afastava aqueles que, porventura, estivessem sendo investigados. Eu sou muito tranquila com relação a isso e o Rio Grande do Norte vai fazer justiça a todo trabalho que desenvolvi na minha vida pública.

Sobre o vice-governador Robinson Faria, ele já admite que é candidato a governador. Como a senhora avalia a postulação dele e como estão as conversas com o PSD (partido do vice-governador)?

Eu sempre defini o PSD como aliado nosso, que se somou na campanha de 2012. Esteve longe da gente em 2010, mas esteve perto em 2012. Mas a decisão de candidatura precisa aguardar porque não é Wilma que vai decidir. Vamos acabar com essa história de decisão individual. A decisão precisa ser coletiva. É o partido que define ao final. A candidatura de Robinson é muito bem vinda porque ele é uma pessoa de oposição e as oposições precisam se unir para ficar mais forte no Rio Grande do Norte.

Então o lançamento da candidatura de Robinson Faria foi prematura, já que a senhora afirmou que candidaturas só devem se pôr em 2014?

Não. Cada partido utiliza a técnica da forma como achar melhor. Falo da metodologia do PSB, como partido socialista.

Dos nomes que estão colocados como possíveis candidatos da majoritária, algum a senhora descarta possibilidade de aliança ou algum que a senhora ficaria mais a vontade na composição?

Não vou descartar nada porque não houve análise geral, ainda, pelo partido.

A governadora Rosalba costuma dizer que passou os dois primeiros anos organizando o Governo e isso em uma crítica direta a administração da senhora.

Eu acho que o Rio Grande do Norte todo já observou. O povo é sábio. Tudo que está sendo construído, por ventura agora, foi tudo iniciado na nossa gestão. E tudo que foi programado e iniciado obras como a obra de mobilidade que é a continuação da Omar O’Gray, que vai desobstruir e facilitar o trânsito na entrada da BR 101. Essa obra ainda não foi concluída e nós deixamos os recursos. Acho que o povo do Rio Grande do Norte cometeu um tremendo erro histórico porque tínhamos uma administração de rumo, tinha planejamento, estava realizando investimentos importantes em todas as áreas, preocupada com a logística, com geração de emprego e renda e agora estamos vendo o Estado se transformando e a reclamação hoje em todo Rio Grande do Norte é imensa. Faltou assistência. Veja você que em uma seca você passou meses sem secretário de agricultura. Há uma Emater que não funciona. Acabou com os programas Central do Cidadão, Farmácia Popular, o Programa do Leite.


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