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terça-feira, 26 de julho de 2011

Rogério diz que Fátima deveria apresentar soluções para Natal

Politica - RN


Presidente estadual do PSDB diz ter encarado como um elogio o fato de a deputada federal do PT dizer que ele ambiciona governar Natal.



Para o deputado federal e presidente estadual do PSDB, Rogério Marinho, a deputada federal Fátima Bezerra deveria defender o partido dela, PT, e apresentar soluções para Natal, que está em uma péssima situação. “Ela deve juntar esforços com a prefeita Micarla de Sousa, ao invés de ficar desqualificando as pessoas, pois acho que esse não é o debate que a cidade precisa agora”, afirmou Marinho, em entrevista ao Jornal 96.

 
Rebatendo as declarações dadas por Fátima no mesmo programa, durante a manhã de ontem, dando conta de que o deputado teria uma ambição desmedida, Rogério Marinho disse acreditar que foi um elogio para ele. “Eu tenho o desejo de conduzir os destinos da cidade, mas tenho a ambição saudável que todo político deve ter. Quanto a ser desmedida, acho que cabe mais a ela (Fátima), que foi candidata quatro vezes, recebeu um “não” da população e no pleito mais recente, se candidatou através do popular acórdão, enquanto do outro lado estava uma incógnita, que era a então deputada Micarla de Sousa”, lembrou.


Sobre o fato de ter contribuído para a escolha da então candidata Micarla de Sousa e hoje criticar a sua gestão, Rogério Marinho afirmou que o apoio à atual prefeita ocorreu de maneira particular, sem militância explícita. “O nosso apoio à Micarla se deveu à sua indignação pela forma truculenta com que a candidatura de Fátima ocorreu, de cima para baixo, desconhecendo a ordem natural que as candidaturas seguem uma fila dentro do partido. A nossa posição foi na tentativa de salvar a dignidade das pessoas”, contou
Ele disse também que não é cobrado por ter dado apoio à candidata Micarla, uma vez que houve um desligamento natural da gestão natalense. De acordo com Marinho, o seu partido indicou o representante para a Secretaria de Turismo, que ficou no cargo durante 15 meses. “Se por falta de alternativas, tivemos que votar na deputada Micarla, não precisamos persistir no erro. Até porque, mais da metade da população fez o mesmo”, considerou.



Pré-candidatura



Questionado se tem a expectativa de receber o apoio do também do Democratas (DEM), mesmo o deputado Felipe Maia já tendo se posicionado como possível candidato, Rogério Marinho disse que o PSDB tem trabalhado no sentido de lançar uma candidatura própria. Entretanto, as alianças são importantes e o parceiro preferencial do seu partido é o DEM.




“De ambição desmedida entende Fátima Bezerra", rebate Rogério

Politica - RN


Deputado federal afirmou, em retaliação à petista, que "se ambição desmedida é querer ser candidato, a deputada conhece bem o tema”.


O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) rebateu as críticas de Fátima Bezerra (PT) – que o chamou de ambicioso desmedido – afirmando que “se ambição desmedida é querer ser candidato, a deputada conhece bem o tema”.



Rogério explicou que “tanto é assim que nas quatro vezes nas quais ela tentou a prefeitura de Natal, levou um não em todas elas. A grande notícia da qual dispomos é que a deputada não tentará uma quinta candidatura à Prefeitura do Natal. Ela entendeu o recado da população e permitiu que o PT pudesse se oxigenar com novas idéias e candidaturas”.



Ele ainda ironizou a afirmação da deputada: “Quando a deputada, que é nossa adversária, tenta me desqualificar, dizendo que meu defeito é ter ambição desmedida em servir ao povo da cidade, considero a crítica um elogio”.






Para Rogério, a declaração de Fátima “é uma estratégia pré-eleitoral. Ninguém chuta cachorro morto. O partido de que ela faz parte me identifica como uma candidatura competitiva. Como ela não tem o que dizer, parte para a desqualificação”.


Rogério sugeriu ainda que, “ao invés de Fátima partir para a desqualificação ela poderia ajudar a cidade a encontrar alternativas para a crise vivida por Natal”.


Sobre sua debandada para o palanque de Micarla de Sousa ele lembra que foi “uma reação ao 'acordão' patrocinado pelo ex-prefeito Carlos Eduardo, que tomou decisão ditatorial interferindo na democracia dos partidos”.


“Vale lembrar que ela não era a candidata do partido, as prévias foram vencidas por Fernando Mineiro, e a deputada de forma impositiva subverteu a ordem natural das coisas e deixou a cidade sem opções. Ficamos com duas alternativas: ela, que já tinha sido rejeitada três vezes e Micarla, que gerou uma decepção do eleitorado”.


Rogério já tinha feito críticas incisivas ao ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT). Indagado, então, se ele também não toma para si a tipificação dada a Fátima, ou seja, que ao criticar CE estaria admitindo que ele também é uma candidatura forte, o pessedebista negou.


“Não. Estou constatando um fato. Ele preferiu patrocinar a candidatura de Fátima, que tinha rejeição três vezes maior que intenção de voto. É claro que a deputada foi a beneficiada pelo acórdão. Não estou especulando, mas lembrando o que ocorreu”.


"Ele tem uma ambição desmedida", diz Fátima sobre Rogério Marinho

Politica - RN


Para petista, a vontade que o colega tem de governar Natal é tamanha que se equipara à cobiça desmensurada.



A deputada federal Fátima Bezerra (PT) reputou ao colega do PSDB, Rogério Marinho, a responsabilidade “pela situação em que Natal se encontra hoje”. A crítica se estendeu também ao senador José Agripino (DEM) e o vice-governador Robinson Faria (PMN), apesar de ter sido ao peessedebista a maior crítica, a quem chamou de ambicioso desmedido.


“Rogério Marinho é um dos grandes responsáveis pela situação em que Natal se encontra hoje por conta da ambição desmedida que ele tem de governar a cidade”, afirmou a petista em entrevista na manhã desta segunda-feira (25) ao Jornal 96.





“É um direito que ele tem [querer governar Natal], como qualquer pessoa tem. Mas é uma ambição tão desmedida que, na época [2008], ele desrespeitou até a resolução do partido dele [que à época era o PSB]”, continuou Fátima.


A petista lembrou que “ a decisão de me apoiar como candidata à Prefeitura do Natal foi do PSB, através de um movimento liderado pelo ex-prefeito Carlos Eduardo, que num gesto de generosidade democrática, articulou o movimento junto ao PMDB para que o PT encabeçasse a chapa”.


Antes de dizer que, contudo, os eventos se tratam de águas passadas, a deputada federal comentou que Rogério Marinho se rebelou, não aceitando a decisão tomada na convenção do PSB. Naquele ano, Rogério Marinho migrou para o palanque de Micarla de Sousa.


Uma semana atrás, o hoje peessedebista fez afirmação semelhante, mas, dessa vez, dirigida ao ex-prefeito Carlos Eduardo, de quem, nas palavras de Rogério, seria a culpa por Natal estar na atual situação.


A reportagem do Nominuto.com tenta contato com o deputado federal para repercutir as declarações de Fátima Bezerra.


sábado, 23 de julho de 2011

Rosalba rebate críticas da ex-governadora Wilma em Caicó

Politica - RN


Democrata disse que oposição está "incomodada"e afirmou que não vai esconder "erros" da gestão passada do povo.


 
Em entrevista à Rádio Caicó AM, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), em resposta às críticas da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), disse ter encontrado “dificuldades” no início da administração e afirmou que não iria “jogar para debaixo do tapete os erros que aconteceram no governo passado”.
 
 
“Encontrei um Estado com uma desorganização administrativa imensa, com um desequilíbrio financeiro, com mais de 800 milhões de dívidas. Imagina você ser surpreendida com uma manchete de jornal, dizendo que os carros que estavam alocados na polícia vão ser levados porque há um débito de mais de um ano, que o governo não estava honrando”, pontuou a democrata.


Um dia antes, na quinta-feira (21), a antecessora de Rosalba, Wilma de Faria, reclamou, em entrevista à mesma emissora de rádio, que a democrata deveria mostrar a “herança bendita” deixada pelo governo do PSB e criticou a atual gestão pela falta de projetos para o RN.


Rosalba listou vários problemas que disse ter herdado dos governos Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza. Citou dívidas com a empresa que fornecia oxigênio aos hospitais estaduais e o atraso no pagamento dos professores substitutos contratados em 2010.


“Encontrei R$ 8 milhões de débitos no programa do leite. Então começamos a pagar este ano e fizemos uma negociação do débito passado. Eu não posso esconder isso do povo, se incomoda a população, não posso esconder”, completou.


Wilma pede que Rosalba mostre "herança bendita" do PSB

Politica - RN


Em entrevista a rádio em Caicó, ex-governadora disse que ainda é cedo para avaliar administração Rosalba e falou sobre as eleições de 2012.



 
Em entrevista à Rádio Caicó AM, no final da manhã desta quinta-feira (21), a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), disse que ainda é cedo para avaliar a administração da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), mas reclamou que a democrata deveria mostrar a “herança bendita” deixada pelo governo socialista.



“É bom ela [Rosalba] mostrar a herança bendita, afinal, o governo do PSB administrou o Estado pensando o presente e o futuro", declarou a presidente estadual da legenda.

 
De acordo com Wilma, as ações e obras que a administração do DEM está realizando seriam apenas a “continuidade dos projetos feitos e deixados com recursos garantidos” pela sua gestão para serem executados.


Wilma disse lamentar o tratamento que a atual gestão vem dedicando aos servidores públicos, "negando direitos legitimamente conquistados”, referindo-se aos planos de cargos carreiras e salários aprovados no final do seu segundo governo. “É preciso lembrar que o Estado presta serviços. Daí a importância de se ter um servidor motivado, qualificado, com um plano de cargos e salários que lhes faça justiça", defendeu.


Eleições 2012


Wilma comentou, ainda, sobre a possibilidade de concorrer à sucessão da prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV). Ela repetiu que ainda está “ouvindo as pessoas e refletindo” sobre seu papel nas eleições municipais de 2012.


O secretário geral do PSB no Rio Grande do Norte, Genildo Pereira, fez coro ao discurso de Wilma, dizendo que o partido “ainda não abriu a discussão sobre pré-candidatura” e que a suposta candidatura da ex-governadora surgiu “em função da boa colocação dela nas pesquisas eleitorais que têm sido divulgadas”.


“Obviamente ela [Wilma] está analisando o quadro e tem dito que, se a população de Natal convocar e o partido quiser, ela não vai se negar a esse desafio. As conjecturas estão nas ruas. Ela não tem trabalhado nesse sentido, mas existe um apelo e entusiasmo pra que ela seja candidata a prefeita”, admitiu.
 
 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Agripino afirma que única aliança certa é com o PSDB

Politica - RN



Embora confirme que o DEM e PSDB deverão estar juntos no pleito de 2012 em Natal, o presidente nacional dos Democratas, senador José Agripino Maia, é cauteloso ao falar de candidatos. Ele disse que a aliança entre os dois partidos poderá acontecer no primeiro ou segundo turno. "É natural uma aliança do DEM com o PSDB no Brasil inteiro. Mas ela poderá acontecer no primeiro ou no segundo turno. O único parceiro certo é o PSDB, outros partidos poderão vir para aliança em Natal", destacou.



O líder do DEM considerou indefinido se a aliança com os tucanos acontecerá na primeira fase do pleito. "Os dois partidos podem ter candidatos e estarem juntos no segundo turno", observou.




O senador José Agripino destacou que não existem candidaturas postas e considerou legítimas as movimentações dos pré-candidatos. "Nesse momento os pré-candidatos estão se movimentando, ninguém pode assegurar que será candidato ou não. É direito deles (dos pré-candidatos) se movimentarem, fazerem visitas, se apresentarem como pré-candidatos", destacou.



O líder do DEM afirmou que a definição sobre candidaturas do bloco governista, seja com um nome ou com vários para fazer união no segundo turno, acontecerá apenas no início de 2012. O senador José Agripino considerou "inexorável a aliança com o PSDB, seja no primeiro ou no segundo turno".



Em entrevista publicada no último domingo, na TRIBUNA DO NORTE, o deputado federal Rogério Marinho, presidente estadual do PSDB, coloca-se como pré-candidato a prefeito de Natal, mas observa que não há definição se a base governista terá candidato único ou lançará vários. O parlamentar chega a dizer que apenas no próximo ano fará as articulações partidárias. Ele disse que no momento está "construindo a candidatura junto com o povo".



O grupo do senador José Agripino Maia tem três pré-candidatos a prefeito de Natal. Além de Rogério Marinho, os deputados federais Felipe Maia e Fábio Faria.



"Esse é o momento de conversarmos com a população antes de qualquer articulação política. Ao final desse ano e princípio do próximo se começará a pensar de forma mais efetiva até porque as convenções serão em julho (de 2012). Esse será o momento de se verificar qual estratégia que o grupo político deve adotar", destacou Rogério Marinho.

PSB poderá apoiar reeleição de Maurício Marques em Parnamir

Politica - RN


O secretário geral do partido no RN, Genildo Pereira, se reuniu, ontem, com o prefeito para "analisar o quadro político e administrativo" da cidade.



 
O secretário geral do PSB no Rio Grande do Norte, Genildo Pereira, se reuniu, ontem, com o prefeito de Parnamirim, Maurício Marques (PDT), para “analisar o quadro político” e a “situação administrativa da cidade”, segundo relato do peessebista.



Genildo contou que o partido está dividido entre o apoio à reeleição de Maurício Marques e o lançamento da candidatura própria em Parnamirim. “Há segmentos no PSB de Parnamirim que defendem a candidatura do prefeito Maurício Marques, enquanto outros defendem a candidatura própria. Vamos analisar e escolher a melhor alternativa para fortalecer o partido”, declarou.





De acordo com Genildo, o vereador Gildásio Figueiredo postura a candidatura a prefeito e, por isso, deseja controlar o diretório municipal do PSB. “Ele se colocou como pré-candidato e está postulando organizar o partido”, contou.


Genildo, porém, não demonstrou muito entusiasmo com a candidatura própria em Parnamirim. Ele observou que o partido já vinha dialogando com Maurício Marques e considerou “possível” o apoio à reeleição do prefeito. “Maurício é do PDT [partido que, como o PSB, integra a base de sustentação do governo Dilma] e nos apoiou na eleição passada, votando na ex-governadora Wilma para o Senado. Por isso, abrimos esse diálogo”, pontuou, acrescentando que, por enquanto, as conversas são somente “preliminares”.



O dirigente explicou que o PSB está em fase de “reorganização” e, entre 15 de agosto e 30 de setembro, fará congressos em todos os municípios potiguares para eleger os novos diretórios. Ele observou que, antes de definir os diretórios, é necessário começar a fazer “esses alinhamentos políticos” com vistas à disputa de 2012.



Genildo revelou que, na próxima semana, deverá conversar novamente com Mauricio Marques para continuar “analisando o quadro político”. Em 2008, os peessebistas apoiaram a candidatura a prefeito do deputado estadual Gilson Moura (PV).

Mossoró: Fafá Rosado descarta renunciar em favor de Ruth Ciarlini

Politica - RN



Para secretário de Comunicação, Ivanaldo Fernandes, especulações sobre renúncia "só existem na mídia". Fafá cumprirá mandato até o fim.



 
 
A prefeita de Mossoró, Fafá Rosado (DEM), não cogita a possibilidade de renunciar ao mandato para viabilizar a candidatura da atual vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM). A informação é do secretário municipal de Comunicação, Ivanaldo Fernandes, segundo quem não passariam de “especulações” as notícias sobre a suposta pressão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) em favor da renúncia da chefe do Executivo Mossoroense.



“A prefeita tem reafirmado que cumpre seu mandato até o final de dezembro de 2012. Ela não cogita a possibilidade de renunciar para que [a vice-prefeita] Ruth [Ciarlini] assuma a Prefeitura. O pensamento é cumprir o mandato até o final. Ela frisa que foi escolhida pelo povo para cumprir o mandato de quatro anos”, reiterou o secretário.



A imprensa mossoroense tem noticiado que o grupo de Rosalba, liderado pelo esposo dela, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, trabalha nos bastidores para convencer Fafá Rosado a declinar do mandato e, assim, dar condições de Ruth Ciarlini, irmã da governadora, disputar a reeleição.


Ivanaldo afirmou que a pressão rosalbista em favor de Ruth Ciarlini “só se dá pela mídia”. Ele enfatizou que o bloco governista está “unido” com o objetivo de continuar comandando Mossoró, como ocorre há 20 anos.


“O grupo [do DEM] esteve unido na convenção municipal no último sábado [16], quando foram reconduzidos à presidência e à vice, respectivamente, o marido da governadora [Carlos Augusto Rosado] e o marido da prefeita [o deputado estadual Leonardo Nogueira]. O foco dos discursos foi união dos democratas, que comandam a cidade há 20 anos e pretendem continuar comandando”, contou.


De acordo com Ivanaldo, o grupo governista, formado pelo DEM, PMDB e PV, possui pelo menos quatro pré-candidatos à Prefeitura de Mossoró: a vereadora Cláudia Regina (DEM), o vereador Chico da Prefeitura (DEM), o secretário municipal de Serviços Urbanos Alex Moacir (PMDB) e o secretário municipal de Cidadania Francisco Carlos (PV).


Embora Ivanaldo Fernandes diga que “o grupo está unido para encontrar um nome que seja aceito pela população”, os quatro travam uma disputa ferrenha pela vaga de candidato governista ao Palácio da Resistência, sede da Prefeitura de Mossoró.


Ex-vice-prefeita na primeira gestão de Fafá Rosado, a vereadora Cláudia Regina é o nome governista melhor colocado nas pesquisas de intenção de voto até então divulgadas, mas enfrenta a resistência do chefe de gabinete do Município, Gustavo Rosado, irmão da prefeita, que prefere a candidatura de Francisco Carlos. Já Alex Moacir e Chico da Prefeitura correm por fora, com poucas chances de se viabilizarem.

Micarla nega desistência da reeleição pelas "dificuldades administrativas"

Politica - RN


Prefeita afirma que não está pensando nesse assunto por enquanto e sustenta que sua prioridade é concluir as obras que prometeu realizar.


 
 
Em entrevista a uma rádio local, no início da noite desta terça-feira (19), a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), disse que não está pensando, por enquanto, em reeleição, mas negou que tenha desistido da disputa por causa das dificuldades administrativas que vem enfrentando.



“Se depender de dificuldade administrativa, não tem reeleição para ninguém, porque todos [os municípios] passam por dificuldades. Mas não quero falar sobre reeleição agora, porque, pra mim, o mais importante é entregar todas as obras que prometi, sem me preocupar se vou ser ou não candidata e, se for, se estarei ganhando ou não [a eleição]”, declarou.





De acordo com pesquisa de opinião popular divulgada recentemente pelo Instituto Certus, a administração Micarla de Sousa é reprovada por 88,6% dos natalenses. O mesmo levantamento apontou que a prefeita tem somente 2,4% de intenções de voto para 2012.


Inadimplência


Micarla comentou, ainda, as pendências que o município tem junto ao Cadastro Único de Convênio (CAUC). Ela disse que a prefeitura enviou a documentação para tentar liberar o empréstimo de R$ 300 milhões com a Caixa Econômica Federal para as obras de mobilidade urbana com vistas à Copa 2014.


A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) havia negado o aval para a contratação do empréstimo em virtude das pendências do município com o CAUC. Micarla disse que, na próxima semana, vai a Brasília (DF) pedir que a presidenta Dilma Rousseff considere a “excepcionalidade” das cidades-sede da Copa do Mundo com relação à inscrição no Cadastro Único de Convênios.


“Na última reunião que tivemos com a presidente Dilma Rousseff, pedimos que, no que se refere à Copa, só entrasse no CAUC o que fosse relacionado à dívida do município, porque se não, ninguém vai conseguir andar. Qualquer secretaria da prefeitura deixa de enviar um documento, aí o município entra no CAUC, mas isso não significa que estamos devendo”, pontuou.


Micarla explicou que a Prefeitura obteve na Justiça o direito de ser excluída do CAUC em função de dívidas da Urbana contraídas em 2006, na gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), no valor de R$ 104 milhões.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Bancada do RN na Câmara pode ser reduzida de 8 para 4 deputados

Politica - RN


Centralização do poder no Norte, caso Pará se desmembre em três, leva Sul e Sudeste a proporem redução do número de deputados por estado.


 
A bancada do RN na Câmara dos Deputados, constituída por oito parlamentares, pode diminuir para até quatro, de acordo com proposta do presidente nacional do PPS, Roberto Freire, e avalizada pela classe política do Sul e Sudeste, informa na edição desta segunda-feira (18) o jornal Folha de São Paulo.



A diminuição no número de cadeiras seria o resultado da divisão do estado do Pará, que pode se transformar em três entes federativos. O plebiscito para instituição de dois novos estados (Tapajós e Carajás) está marcado para o dia 11 de dezembro.


O desmembramento do Pará em três estados ameaça a deflagração de uma crise política. Os estados mais populosos - predominantemente do Sul e Sudeste - se mobilizam para impor limites às bancadas dos que podem se emancipar.


A Constituição Federal demarca um piso para o número de deputados (oito) e senadores (três) para cada estado, independentemente do número de eleitores. Sul e Sudeste temem que os novos estados concentrem o poder na região Norte e causem um desequilíbrio na Câmara.


Novo Cenário


Caso a população do Pará decida pelo desmembramento, a atual área passará de três para nove senadores; e de 17 para 33 deputados (16 parlamentares só dos dois novos entes criados). Em outro cenário, as 17 vagas atuais do Pará seriam redistribuídas.


Para contornar o imbróglio, Roberto Freire defendeu ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, uma lei que reduza de oito para quatro o número mínimo de deputados por Estado, incluindo os que hoje têm oito parlamentares. Esse é o caso do RN
 
 
Diminuição da bancada do RN é bem-vinda se poder se descentralizar
 
Para Joanilson de Paulo Rêgo, diminuir a bancada federal é algo benéfico, caso o poderio político se descentralize
 
 
A ideia de as bancadas federais dos estados menos representativos minguarem em face do desmembramento do Pará em três entes federativos é algo bem-vindo, caso o poderio político seja descentralizado.



A opinião é de quem tentou junto ao Tribunal Superior Eleitoral minimizar as desigualdades acachapantes da representatividade do RN nas duas Casas do Congresso, o ex-presidente da OAB, Joanilson de Paula Rêgo.

De acordo com ele, a atual legislação confere aos estados direitos de representatividade desiguais. Mas ele analisa como benéfica, do ponto de vista socioeconômico, a criação de mais dois estados.


“O importante é promover o equilíbrio numérico das representações. O que realmente ajudaria é a redução das desigualdades, que quando se institucionalizam se tornam piores ainda”, comentou Rêgo.


Há três anos, ele tentou no TSE projeto para aumentar a representatividade do estado. “O TSE recebeu com simpatia, mas ficou nisso, só na simpatia”, ironizou.






Diminuição da bancada

 
O desmembramento do Pará em três estados ameaça a deflagração de uma crise política. Os estados mais populosos - predominantemente do Sul e Sudeste - se mobilizam para impor limites às bancadas dos que podem se emancipar.


Caso a população do Pará decida pelo desmembramento, a atual área passará de três para nove senadores; e de 17 para 33 deputados (16 parlamentares só dos dois novos entes criados). Em outro cenário, as 17 vagas atuais do Pará seriam redistribuídas.


Para contornar o imbróglio, Roberto Freire, presidente nacional do PPS, defendeu ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, uma lei que reduza de oito para quatro o número mínimo de deputados por Estado, incluindo os que hoje têm oito parlamentares. Esse é o caso do RN.

domingo, 17 de julho de 2011

Henrique: Quem duvida que o PMDB não terá candidato vai quebrar a cara

Politica - RN


Líder do partido fala sobre os planos da legenda em Natal e da interação entre os membros da aliança PT-PMDB em Brasília.



Por Diógenes Dantas e Marcos Alexandre - do Portal NO MINUTO


 
Deputado e líder do PMDB na Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves não quer saber da hipótese de o seu partido não ter candidato próprio à Prefeitura de Natal em 2012. Apesar de o primo Garibaldi Filho ter cogitado o apoio a Carlos Eduardo, hoje no PDT, Henrique desconversa e defende que o deputado Hermano Morais seja a indicação. Porém, nesta entrevista ele deixa claro que "quem se dispor a ser o pré-candidato do PMDB deve começar a se mobilizar já no segundo semestre deste ano".



Além de política local, Henrique comenta sobre um gesto seu durante almoço de líderes em Brasília, em que apareceu com um bolo em comemoração a aliança PT-PMDB. A "brincadeira" do parlamentar arrancou comentários até da presidenta Dilma Rousseff.


Diógenes Dantas – Esta semana o senhor chegou em um almoço de líderes partidários com um bolo. Qual o motivo?


Henrique Alves – Desde o início do trabalho legislativo, em março deste ano, que o líder do governo, o ministro das relações institucionais, e agora a Ideli Salvatti se reúnem em um almoço de trabalho – todos da base governista – para preparar a pauta da semana. Toda terça-feira um líder convida para a sua casa. Cada um de nós já deu dois ou três almoços desses em nossas residências. O deputado Paulo Teixeira do PT, que parece ter um escorpião no bolso, não tinha dado.


DD – Ele é o líder do PT na Câmara...


HA – Isso, ele ia para a casa dos outros e comia, mas na casa dele necas. Até que ele resolveu fazer a última reunião na sua residência. Então para fazer uma brincadeira bem humorada levei para confraternização um bolo que simbolizava essa aliança entre PT e PMDB que é real, e coloquei também uma mensagem que é “Amor a 15ª vista”que representa o PMDB.


DD – Teve muito petista que engoliu o bolo em seco?


HA – Tomava um copo d’água e o bolo descia. Mas a verdade é que essa aliança existe, conquistou o Governo do Brasil com a eleição de Dilma, o vice-presidente é do PMDB e está melhor a cada dia. Quanto a mim, faço esse trabalho de coordenação e de interação da aliança que eu acho muito boa para o país e para o Governo Dilma.


DD – Esta semana em um dos meus comentários, eu dizia que a mensagem principal desse bolo era que o PMDB não está no governo, ele é governo. Foi eleito. Foi isso que o senhor quis dizer?


HA – Existem várias leituras. Essa aliança é tão importante que a presidente Dilma recebeu na quarta-feira os parlamentares da base, com todos os ministros de Estado para fazer um balanço do primeiro semestre e agradecer as votações importantes que a base aprovou e no meio do seu discurso lá vem ela falar do bolo.


DD – Levaram o bolo para ela?


HA – Não. Devoramos o bolo na liderança do PT.


DD - O PT sempre faminto por bolo e cargos.



HA – É, antes diziam que era o PMDB, mas agora tá mudando um pouco. Mas, enfim, ela citou o bolo e parabenizou os líderes do PT e PMDB por esse gesto, que ela entendeu como de aproximação. Perguntaram: “A senhora comeu o bolo”, ela respondeu “não, mas soube que era muito bom, de nozes”. Mas parabenizou o gesto.


DD – Outra vez o senhor enviou um bambolê para a então ministra, Dilma Rousseff.



HA – É, mas com resultados duvidosos... (risos)

Marcos Alexandre – No PMDB houve quem não digerisse muito bem esse bolo. O ex-ministro Geddel Vieira Lima, criticou duramente o gesto. Como o senhor vê esse posicionamento dele?


HA – Faz parte. Eu tenho tanto carinho por Geddel que ele pode dizer o que quiser e eu recebo como uma crítica construtiva.


DD – Mas soou como resentimento...


HA – Eu entendo. Na Bahia o clima é muito acirrado entre PT e PMDB. Na campanha tentamos fazer um acordo, mas não foi possível. Geddel foi disputar o Governo do Estado com o nosso apoio, não foi vencedor, mas fez uma bela campanha com mais de 1 milhão e 200 mil votos. Lá é muito acirrado, então eu entendo o posicionamento dele. Logo vamos nos encontrar, e nos entender.


DD – Após duas demissões, duas crises políticas no Governo Dilma, inclusive, depois da votação do Código Florestal, houve um estremecimento na relação com o PMDB, como está agora a base aliada em Brasília, e essa história da partilha dos cargos nos 2º e 3º escalões?


HA – Olha, o que aparentemente poderia gerar uma crise. Há males que vem para o bem. O ministro Palocci por toda a sua força natural na pré-eleição, na eleição, na montagem do governo, acabou sendo um tríplice Palocci. Ele era o gestor da Casa Civil, era o assessor mais direto da presidenta Dilma. Se você ligasse para a Casa Civil meio dia, duas horas, cinco horas da tarde a resposta era sempre que ele estava com a presidenta. Ele a prestava uma assessoria direta, era o gestor da Casa Civil, e interferia nas questões políticas. Então ele engarrafou todo esse meio de campo. Terminou prejudicando a gestão por falta de tempo e a articulação política. Assim, com essa reformulação a ministra Gleisi só cuidando da Casa Civil, e a ministra Ideli Salvatti da articulação política começou desengarrafando um pouco esse meio de campo. As coisas começam a fluir melhor para cuidar dos assuntos do Governo e a pauta no Congresso. É cada um cuidando do que deve.


MA – E essa aliança PT e PMDB será levada adiante na eleição para a Presidência da Câmara Federal?


HA – Essa questão do PT – PMDB é bom recordar que na penúltima eleição, o PMDB fez a maior bancada na Câmara, e o PT conversando conosco fez uma parceria de ter um rodízio, entre as duas maiores bancadas, para se revesar no comando da Casa como uma estratégia de articular melhor, e assim, foi feito. Porém, na época o PT pediu para ter o primeiro mandato, e assim foi feito. Nós elegemos o deputado Chinaglia que foi um grande presidente da Casa, e no mandato seguinte, o PT cumpriu religiosamente e ajudou a eleger o nosso Michel Temer pela terceira vez presidente da Câmara dos Deputados. Agora de novo, só que inverteu o papel. O PT fez a maior bancada e disse que queria o primeiro rodízio e nós ficaríamos com o segundo, e não foi só a palavra que para nós bastaria, mas além disso, fizemos um documento acertando esse rodízio.


DD – O senhor não teme traição?



HA – Não. O PT pode ter muitos defeitos – como vários outros partidos- mas na hora de determinar uma decisão, ele cumpre.
 
 
MA – Sobre a Reforma Política, qual será o posicionamento do PMDB em relação a temas como financiamento público de campanha, voto distrital, coincidência das eleições, enfim, qual será o posicionamento do partido?



HA – O PMDB tem uma proposta pronta que vai apresentar no início de agosto dentre tantas outras que serão discutidas. Primeiro, do jeito que está não pode continuar, a pior proposta política hoje é a existente no Brasil, não quero mais passar por dessabores e desgostos deste processo eleitoral do jeito que está.


DD – E em Natal, a candidatura de Hermano Morais é pra valer?



HA – O PMDB terá candidato próprio em Natal, si. Essa é uma decisão do Diretório Nacional ratificada em reunião que tivemos recentemente. Quem esperar o contrário vai quebrar a cara.


DD – O seu primo Garibaldi Filho esteve aqui recentemente e disse que o PMDB ainda não tem um nome para a disputa.


HA – Pode não ter hoje, mas a eleição é daqui a 1 ano e meio. Eu acho que falar de eleição agora não ajuda o processo de desenvolvimento do Estado que precisa da unidade da Casa política, que todos nós nos unimos para ajudar a governadora Rosalba, a prefeita Micarla, os demais prefeitos do Estado, enfim, eu acho que se começarmos agora a nos dividirmos porque aquele pode ser candidato, aí você não se alia a ele, aquele poderá vir a ser candidato, você já fica contra ele. Eu acho que nesse momento nós temos muitos desafios a vencer como o aeroporto, o porto, a ZPE, a questão das eólicas. Eu acho que é hora de unir toda a classe política, se começar a falar agora em candidaturas pré-fixadas, os candidatos começam a se afastar uns dos outros com os seus partidos. Hoje ainda não há essa disposição de ter esse nome, mas a tese de candidatura própria é irreversível dentro do PMDB, e pela convivência eu acho que o nome mais provável pela sua atuação na capital, pela bela eleição para estadual que teve é o deputado Hermano Morais, sim.


MA – Garibaldi Filho advogou que o PMDB só entre na disputa se tiver um candidato viável, hoje, o deputado Hermano Morais tem menos de 4% nas pesquisas mais recentes. A gente não vê movimentação hoje do PMDB, como vai ser trabalhada essa candidatura?


HA – Eu respeito as pesquisas, mas estamos a 1 ano e meio da eleição, então acho muito prematuro.


MA – Mas além das pesquisas a gente não vê a movimentação. Ele disse que quem quiser ser candidato tem que mostrar a cara.


HA – Essa observação é correta. Quem se dispuser a ser candidato tem que começar a se mobilizar agora no 2º semestre de forma que não comprometa o trabalho legislativo para congregar. Mas é preciso ter os primeiros contatos com as bases, as lideranças comunitárias, com a militância do PMDB e eu acho que o deputado Hermano Morais começará a fazer isso. A idéia é que em setembro comecemos alguns encontros, já começamos a discutir temas e idéias para a cidade do Natal.


DD – Na mesma entrevista, Garibaldi disse que se Carlos Eduardo se filiasse ao PMDB seria o candidato do partido e da família, mas se fala que o grande empecilho seria o senhor. Então eu lhe pergunto: o senhor tem problemas com o seu primo Carlos Eduardo Alves?


HA – Você vai vivendo na política, amadurecendo, e aprendendo a trocar um pouco a habilidade excessiva pela verdade absoluta que tem que ser dita, mesmo que as vezes não seja conveniente. Primeiro separar a questão familiar. Eu não discuto mais questão de família, isso está superado na política do Rio Grande do Norte, os Alves se dividiram há muito tempo e isso perdeu substância. Agnelo no PDT, Carlos Eduardo também, então não há mais essa caracterização de família dentro do partido. Eu estou fazendo um convite carinhoso para Geraldo Melo voltar, ou seja, o partido está tendo uma cara mais ampla que não é apenas a cara de Henrique e Garibaldi. Em segundo lugar eu tive, realmente, um desentendimento com o ex-prefeito Carlos Eduardo quando ele era vice-prefeito e aliou-se a Wilma numa disputa pelo Governo do Estado. Eu acho que ali teve um desentendimento, mas faz tanto tempo, que você não pode ficar carregando as coisas do passado, mas sim aprender com elas. Está inteiramente superado. Acho que ele é uma liderança importante, foi um bom prefeito para Natal, da minha parte eu não veto a quem quer que seja. Agora quem vier para o PMDB tem que acreditar nessa nossa força, isso vale para o ex-prefeito Carlos Eduardo, Luiz Almir, Enildo Alves, a todos que queiram conversar com o PMDB saibam que esse é o novo PMDB, claro, amadurecido.

DD – Carlos Eduardo diz que não vai voltar para o PMDB agora para a eleição em 2012. Caso não consiga um candidato viável, o PMDB vai se aliar a outro partido?


HA – O PMDB vai ter candidato próprio em 2012. O partido está há 20 anos sem disputar a prefeitura de Natal. Eu assumo o nosso equívico do passado, em não ter apoiado a candidatura de Hermano, mas isso será corrigido.

Carlos Eduardo nega mudança de partido e diz que buscará PMDB

Politica - RN


Ex-prefeito recusa convite de Garibaldi para filiar-se ao PMDB, mas confirma que baterá à porta dele e do outro primo, Henrique, em busca de apoio.


 
O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) descartou mudar de partido, afirmou que trabalha pelo fortalecimento da sua legenda e contou que vai buscar o apoio do PMDB dos primos Garibaldi Alves e Henrique Eduardo Alves para seu sonho de voltar à Prefeitura de Natal.
 
 

“Vamos buscar o apoio do PMDB, que é um partido muito importante e faz parte da base aliada”, declarou o pedetista, em entrevista por telefone ao portal Nominuto.com, momentos antes de embarcar para o encontro nacional do PDT em Brasília (DF).


Na semana passada, o ministro da Previdência, Garibaldi Filho, admitiu que poderia apoiar Carlos Eduardo e disse que, se o ex-prefeito quisesse voltar ao PMDB, as portas da legenda estariam abertas.


Carlos Eduardo declinou do convite, disse que nunca conversou com Garibaldi nem com o deputado federal Henrique Alves sobre esse assunto, mas reiterou que alimenta a esperança de contar com o respaldo dos dois em 2012.


Carlos Eduardo classificou ainda como “completamente infundadas” as especulações sobre sua saída do PDT para o PSD, legenda ainda em formação, criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que, aqui no Rio Grande do Norte, será comandada pelo vice-governador Robinson Faria (atualmente no PMN).


Ele argumentou que sua prioridade é buscar alianças com os partidos que compõem a base aliada da presidenta Dilma Rousseff. “Se o partido do vice-governador [Robinson Faria] estiver na base, também será um partido com o qual poderemos nos aliar”, completou.


Pesquisa


O ex-prefeito se disse “feliz” com o resultado da pesquisa do Instituto Certus, publicada ontem pela Tribuna do Norte, em que figura no primeiro lugar das intenções de voto dos natalenses, com vistas à sucessão municipal, com 40,8%.


Para Carlos Eduardo, o índice se deve ao “reconhecimento” aos seis anos em que esteve à frente da Prefeitura, entre 2002 e 2008. “Essa é a sexta ou sétima pesquisa divulgada e o nosso nome continua na liderança. É o reconhecimento à nossa gestão, um tempo de desenvolvimento e progresso para Natal. Hoje, a cidade perdeu o prumo e o rumo e é um barco à deriva", declarou, alfinetando a prefeita Micarla de Sousa (PV), cuja reprovação chegou a 88,6%, segundo o levantamento.


O pedetista disse, ainda, que a pesquisa demonstra que “a maioria dos natalenses quer que a gente volte a administrar a cidade”. A vantagem na corrida pré-eleitoral, comentou, vai influenciar na sua tomada de decisão sobre a candidatura a prefeito.


“No momento próprio, vamos tomar uma decisão. As pesquisas certamente nos animam. Pode ser que isso [a candidatura] aconteça”, afirmou.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Governadora culpa 'herança maldita e medidas antipáticas'

Politica - RN


A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) creditou a uma "herança maldita" e a medidas "antipáticas", as quais disse ter sido obrigada a adotar no início da gestão estadual, o baixo índice de aprovação dos seis primeiros meses de governo, revelado pela pesquisa Certus publicada na edição de domingo (10) da TRIBUNA DO NORTE. Ela assinalou que "já esperava o ano difícil", reafirmou a dificuldade de atender clamores do funcionalismo público estadual, mas garantiu que até o final de 2011 diversas ações serão iniciadas culminando na reversão do cenário hoje verificado. "Trata-se de um no difícil, nós estamos nesses seis primeiros meses de dificuldades imensas administrando essa herança maldita, mas já vejo a luz no fim do túnel", destacou Rosalba Ciarlini. Na pesquisa, 55,6% dos entrevistados disseram desaprovar a administração de Rosalba Ciarlini, enquanto 25,4% responderam que aprovam.



A governadora disse ter ciência de que muitas das medidas tomadas pelo governo não foram bem assimiladas pela população, no entanto, reafirmou que estas são necessárias para a organização administrativa e para a recuperação de receita estadual. Rosalba diz não ter dúvidas de que proporcionará um revés positivo na administração do Rio Grande do Norte. "Sempre tem esse desgaste e a expectativa da população de que os resultados comecem a aparecer. Eles vão aparecer, eu não tenho dúvida". Ela entende que a opinião externada pela população parte de uma visão distorcida das medidas de contenção adotadas pelo governo. "Mas é preciso deixar claro que tudo que fizemos foi em respeito à lei de responsabilidade e na intenção de colocar o estado realmente dentro de uma linha de capacidade para poder investir e ao mesmo tempo superar essas inúmeras crises".



A governadora destacou que já estão em curso ações de governo que ainda não dispuseram de visibilidade, mas que já plantam bons frutos que serão posteriormente colhidos pelo estado. Ela cita as parcerias que estão sendo negociada com o Banco Mundial com fim de estimular a cadeia produtiva do estado, a "luta" para consolidar a Copa do Mundo em Natal. "Mas isso tudo é a parte de preparação, essa fase tem sido muito disso, ordenando a parte administrativa e o planejamento".


A governadora falou também sobre os funcionários públicos que reivindicam a implantação de planos de carreiras já aprovados na Assembleia Legislativa. "São milhares de servidores que pedem algo que não estou no momento podendo atender. Eu quero demais atender para que eles se sintam valorizados, estimulados, mas só sou capaz de fazer se tiver meios. No momento o estado não tem condições". Ela disse que continua aberta ao diálogo com as categorias desde que se forme um grupo de trabalho para que, "com clareza e transparência", possa cumprir gradativamente as reivindicações postas em consonância com a receita a lei de responsabilidade fiscal.


Secretário de Micarla vê 'incentivo'


Com uma desaprovação, segundo o Instituto Certus, de 88,6% da população, e aprovação de 7,8%, a prefeita Micarla de Sousa tem nas sondagens realizadas junto aos natalenses um "incentivo para que possa buscar melhorias e intensificar as ações". A afirmação é do secretário de Comunicação da capital, Jean Valério, que disse atribuir aos dois anos (2009 e 2010) de sufoco financeiro as dificuldades e consequentes resistências que a atual administração tem sido alvo. "A prefeitura tem se preocupado muito em acelerar o ritmo de obras e de ações que foram conquistadas nos últimos dois anos. Nesse período, mesmo com a capacidade de investimento limitada realizamos muitas obras e projetos importantes, destacadamente a implantação do plano de cargos, carreiras e vencimentos do servidores; a modernização do sistema de saúde; as 37 creches abertas e seis favelas removidas, entre outras coisas", ressaltou Jean. A prefeita Micarla de Sousa (PV) está licenciada do cargo para tratar médico em São Paulo.


Jean Valério disse ainda que a prefeitura não se disporá a ficar analisando pesquisa que aponte desaprovação e leituras políticas momentâneas. "O que temos que fazer agora é tentar focar no trabalho o que conseguimos graças às parcerias com o governo federal". A gestão municipal, segundo o secretário, continuará tentando ampliar a base de serviços da cidade. "Essa desaprovação vem da dificuldade financeira. Se for pegar nos quatro anos a divisão do bolo tributário se percebe que o que cabe aos municípios diminuiu consideravelmente e a partir disso as dificuldades se potencializaram", concluiu Jean.

Políticos têm avaliações divergentes


Os índices de aprovação coletados pela pesquisa do Instituto Certus, publicados pela TRIBUNA DO NORTE, repercutiram junto à classe política nas diversas esferas. "A rejeição da prefeita a gente já ouve há muito tempo na rua. Em qualquer parte da cidade. Quanto à governadora já há uma insatisfação porque a população tinha muita expectativa e não está sendo atendida", afirmou o ex-prefeito Carlos Eduardo.


O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Getúlio Rêgo (DEM), atribuiu ao desequilíbrio financeiro herdado e às medidas contenciosas de Rosalba Ciarlini a desaprovação. "Acredito que a partir do mês de outubro as coisas já começam a se normalizar", disse. Leitura diversa tem o deputado Fábio Dantas (PHS), que integra a bancada de oposição na AL. Ele destaca uma absoluta falta de planejamento do executivo estadual, o que tem refletido na desconfiança dos norte-riograndenses.


No campo municipal, os vereadores Ney Júnior (DEM), do governo, e Raniere Barbosa (PHS), da oposição, concordam que há um descompasso na administração, mas discordam quanto ao futuro. Para Raniere o quadro é reversível. O democrata opinou a mudança no cenário é possível "desde que o governo tenha uma gestão mais firme junto às secretarias e defina metas".


"O governo da prefeita Micarla de Sousa vem patinando nos números desde meados do ano passado. A governadora Rosalba herdou uma situação econômica difícil, o que obrigou a decisões duras no início da sua administração", pontuou o deputado Rogério Marinho.


Candidatos são cautelosos na avaliação dos números


Os pré-candidatos a prefeito de Natal são cautelosos na análise da pesquisa Certus, divulgada na edição do último domingo da TRIBUNA DO NORTE. "Já é a sexta pesquisa que tomo conhecimento e todas elas mostram o desejo da maioria dos natalenses para que a gente retorne à Prefeitura. O percentual é significativo e estamos pensando", avaliou o ex-prefeito Carlos Eduardo.



A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) afirmou que agradece à população porque, mesmo sem lançar a candidatura, é lembrada pelos eleitores. "Agradeço ao povo de Natal porque apesar de saber que não sou candidato me coloca na expectativa. Não se briga com pesquisa. As pessoas sabem que não sou candidata, apesar de que poderei vir a ser", disse a líder do PSB.



O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) ponderou que os números são postos ainda distantes do processo eleitoral. "Hoje os que estão na frente são a ex-governadora e o ex-prefeito que têm um recall perante a população. A governadora (Wilma de Faria) foi candidata majoritária nos últimos 25 anos. Já ele (Carlos Eduardo) se beneficia muito da falência da atual administração", avaliou.



O parlamentar tucano observou que o percentual creditado a ele na pesquisa são "animadores". "Nunca disputei candidatura majoritária. Vamos tentar construir com muito cuidado, com legitimidade de buscar a construção uma alternativa à atual administração", completou.


O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) observou que é cedo para pesquisas. "Está muito cedo para o pleito. Achar que os números irão permanecer como estão a um ano antes da eleição é muita ingenuidade", avaliou.



Já o deputado estadual Hermano Morais (PMDB) afirmou que ficou surpreso ao ser citado. "Meu nome não foi colocado como pré-candidato. O partido ainda vive a definição de candidatura própria e tem outros nomes que poderão representar", destacou.


Procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o secretário de Comunicação da Prefeitura de Natal, Jean Valério, afirmou que a gestora Micarla de Sousa (PV) não irá se posicionar sobre pesquisa eleitoral. "A prefeita respeita a pesquisa, mas não se manifesta. O momento é de trabalhar e se dedicar a função de gestora da cidade, que foi delegada pelo povo a ela. Sobre processo eleitoral ela não falará este ano", destacou o assessor.


Números da pesquisa


A pesquisa Certus, publicada com exclusividade na edição do último domingo pela TRIBUNA DO NORTE, mostrou o ex-prefeito Carlos Eduardo na liderança das intenções do voto estimulado, com 40,8% das preferências dos eleitores natalenses. Em segundo, apareceu a ex-governadora Wilma de Fria, com 20,2% das intenções de votos. O deputado Rogério Marinho, com 8%, ficou em terceiro. O deputado federal Felipe Maia (3,6%) e o deputado estadual Fenando Mineiro (3,4) vieram em seguida. A prefeita Micarla de Sousa e o deputado estadual Hermano Moraes ficaram com 2,4%. O deputado federal Fabio Faria teve 2%.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

TRE reprova contas do PT do RN

Politica - RN


TRE reprova prestação de contas do PT estadual e suspende repasse de fundo partidário para a legenda por nove meses



O Tribunal Reginal Eleitoral (TRE) reprovou, na sessão desta terça-feira (28), a prestação de contas relativa à movimentação patrimonial e financeira do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores nas eleições de 2010. Como forma de punição, o Tribunal suspendeu o repasse do fundo partidário para o diretório estadual da legenda por nove meses.


Vereador por São Gonçalo Eraldo:Presidente estadual do PT no RN
 Segundo o relatório da prestação de contas nº 6548-31.2010, a Comissão de Análise de Contas Eleitorais, ao efetuar o batimento com os dados disponibilizados pelo TSE, constatou incongruências em relação à prestação de contas trazida pelo PT estadual.


O PT informou ausência total de movimentação financeira na campanha de 2010 e o documento do TSE revelou uma despesa no valor de R$ 30.000,00, relativa à produção e editoração de propaganda eleitoral gratuita de Rádio e TV voltada para as candidaturas proporcionais do Partido.


A Coordenadoria do Controle Interno e Auditoria (CCIA) emitiu parecer conclusivo opinando pela desaprovação das contas apresentadas, nos termos do art. 39, III, da Res. 22.715/2010, com aplicação da sanção de suspensão das cotas do fundo partidário prevista no art. 25 da Lei 9.504/97 e devolução do valor malversado, em razão das seguintes irregularidades:


1) Ausência de recibos eleitorais relativos à arrecadação de recursos oriundos do Fundo Partidário; 2) Ausência de registro contábil dos recursos arrecadados do Fundo Partidário; 3) Realização de gastos utilizando conta bancária preexistente destinada ao recolhimento regular do fundo partidário, sem o necessário trâmite pela conta específica de campanha; 4) Ausência de registro contábil de doação aos candidatos beneficiados da produção e editoração da propaganda eleitoral contratada.


Para o relator da prestação de contas nº 6548-31.2010, juiz Marco Bruno de Miranda, as irregularidades apontadas no parecer técnico do Controle Interno do TRE não foram totalmente superadas pelo partido requerente, mesmo após haver oferecido oportunidade para sua regularização. “Analisando detidamente os autos com os documentos a eles acostados, restou verificado que o Partido Requerente não emitiu recibo eleitoral e nem escriturou nas contas apresentadas arrecadação de valores oriundos da conta do Fundo Partidário”, afirmou o juiz.


Marco Bruno votou pela desaprovação das contas prestadas pelo Partido dos Trabalhadores, relativas às eleições de 2010; pela aplicação da penalidade prevista no art. 25, da Lei n. 9.504/97 c/c art. 37, da lei n. 9.096/95, com a suspensão do direito a novas quotas do Fundo Partidário, por um período de 9 meses, levando-se em consideração os princípios da proporcionalidade e razoabilidade em relação aos fatos.


O juiz deixou de aplicar a determinação imposta no art. 40, parágrafo 2º da Resolução-TSE nº 23.217/2010, relativa à devolução dos valores gastos irregularmente, uma vez que a despesa foi demonstrada mediante nota fiscal emitida pela empresa. O voto do relator foi acompanhado pelos demais membros da Corte à unanimidade e em harmonia com o parecer do Ministério Público Eleitoral.

Wilma vai se reunir com PSB para definir posição do partido em Natal

Politica - Natal,RN


Presidente estadual da legenda, ex-governadora convocou vereadores para oficializar se o partido ficará na oposição ou na base da prefeita Micarla.


 
A ex-governadora Wilma de Faria, presidente estadual do PSB, vai se reunir com a bancada do partido na Câmara Municipal, nesta sexta-feira (1º), para definir a posição da legenda em relação à administração da prefeita de Nata, Micarla de Sousa (PV).
 

De acordo com o líder da bancada, Júlio Protásio, a reunião está marcada para as 9h, na sede no partido. O parlamentar disse que a orientação da presidente estadual aos vereadores é para que não façam "oposição gratuita", liberando-os para votar nos projetos de interesse de Natal.


"Mas essa posição pode mudar a qualquer momento", observou Júlio Protásio, durante sessão na CMN nesta quinta-feira (30).


A possibilidade do PSB oficializar a oposição à prefeita deixou o vereador Franklin Capistrano preocupado pelo fato de haver sido indicado para integrar a CEI dos Contratos na cota da base governista.


"Essa indefinição do PSB me preocupa, porque estou indicado para a CEI como membro da situação. O partido ainda não resolveu esse dilema se é governo ou oposição", ponderou.

CCJ do Senado aprova regra que pode frustrar planos do PSD

Politica - RN


A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, em caráter terminativo, relatório favorável do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) a projeto que inclui na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995) regra sobre fidelidade partidária. A matéria é de iniciativa da Comissão da Reforma Política e e tem como um dos objetivos principais desestimular o "troca-troca" de partidos. Com o texto, o que era considerado justa causa para a desfiliação passa ser enquadrado como infidelidade partidária e, desse modo, o PSD, novo partido criado a partir de iniciativa do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, não poderá receber políticos com mandatos.



O projeto (PLS 266/11) incorpora na legislação entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) no sentido de que a desfiliação da legenda, sem justa causa, deve ser punido com a perda do mandato. A principal mudança é no que era considerado justa causa a partir da resolução do TSE sobre a fidelidade partidária.



O projeto estabelece como causas justas para o desligamento algumas situações alheias à vontade do político eleito: a incorporação ou fusão do partido com outra agremiação; a mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; e a grave discriminação pessoal. Nesses casos, não se justifica a perda de mandato. O texto original, assim como a resolução do TSE, também previa a migração para partido novo como causa justa, mas um destaque apresentado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO) acabou com a possibilidade.


Um dos principais nomes do DEM, partido que mais perderia mais membros com mandatos para o PSD, Demóstenes Torres defendeu o destaque e conseguiu aprovação apertada, por sete votos a seis, retirando a possibilidade de que um político com mandato migre para uma legenda recém-criada sem perder o mandato. Assim, se o projeto for aprovado, quem sair do partido para ingressar em legenda nova deverá perder o mandato.


Conforme Demóstenes, o Supremo Tribunal Federal (STF) já se posicionou contrariamente à possibilidade de desligamento quando da criação de legenda, apesar de a hipótese ser aceita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


No Rio Grande do Norte, o vice-governador Robinson Faria (PMN), os deputados estaduais Ricardo Motta (PMN), presidente da AL, Gesane Marinho (PMN), Raimundo Fernandes (PMN), José Dias (PMDB) e Gustavo Carvalho (PSB), além do deputado federal Fábio Faria (PMN), são os principais políticos que podem ingressar na nova legenda. Caso o entendimento da CCJ seja aprovado pelo Congresso, os políticos correrão riscos de perderem os mandatos se efetivamente ingressarem na nova legenda.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Manifestantes conseguem assinaturas para nova CEI

Politica - Natal,RN


Os manifestantes conseguiram ontem as sete assinaturas necessárias para a criação de uma nova Comissão Especial de Inquérito para investigar os contratos administrativos firmados pela Prefeitura do Natal desde o início da gestão da prefeita Micarla de Sousa. Assinaram o documento: Adão Eridan (PR), Júlia Arruda (PSB), Assis Oliveira (PR), Fernando Lucena (PT), Raniere Barbosa (PRB), Sargento Regina (PDT) e George Câmara (PC do B). Agora, o requerimento deve ser lido em plenário para que a nova CEI seja criada


Contudo, para que isso aconteça, é necessário que os vereadores retomem as sessões na Câmara. Ontem, após o cancelamento da audiência pública, não houve sessão legislativa. Apenas a vereadora Sargento Regina (PDT) compareceu ao prédio na tarde de ontem, mas somente para conversar com os manifestantes. De acordo com a vereadora, basta a leitura do requerimento para que a Comissão seja criada. "Agora que as assinaturas foram coletadas, basta a leitura do requerimento para que o presidente da Casa indique os membros dessa comissão", afirma.



Não há previsão para que os vereadores voltem a realizar sessões, tendo em vista a ocupação da Casa pelos manifestantes do Coletivo #ForaMicarla. Os ocupantes argumentam que o acampamento não atrapalha o andamento do trabalho, mas mesmo assim não houve sessão desde que a ocupação foi iniciada, na semana passada.


Havia a preocupação, entre os manifestantes, de que o recesso da Câmara, marcado para o fim do mês, fosse um impeditivo para a leitura do requerimento. Mas, segundo a vereadora Sargento Regina, o recesso só pode acontecer após a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. "Precisamos votar a LDO antes do recesso e não pode haver recesso antes dessa votação", garantiu Sargento Regina.


A nova Comissão Especial de Inquérito substituirá a CEI dos Alugueis, extinta pela presidência da Câmara dos Vereadores na última quinta-feira. A CEI vinha sendo articulada há meses pela oposição. Após o fim da Comissão, os opositores começaram a recolher novas assinaturas para uma outra comissão, no intuito de conseguir a presidência ou a relatoria para um dos membros da oposição. Agora, com todas as assinaturas novamente coletadas e com o apoio do Coletivo #ForaMicarla, os vereadores de oposição esperam investigar os contratos firmados pela Prefeitura.


A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com o presidente da Câmara dos Vereadores, mas ele não atendeu o telefone celular.


Micarla promete apresentar contratos


Antecipando-se à abertura de um inquérito civil anunciado ontem pelo Ministério Público, a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), afirmou, durante coletiva à imprensa, que enviará aos promotores informações sobre contratos, valores e localização de todos os imóveis alocados pelo Executivo do município. Em uma entrevista nervosa, Micarla de Sousa não quis tecer comentários sobre a legitimidade que o processo traria com a investigação no âmbito do legislativo municipal e tampouco sobre a composição de governo e oposição no comando da Comissão Especial de Inquérito (CEI), que deverá voltar à pauta da Câmara Municipal de Natal (CMN). Dizendo-se vítima de um movimento golpista - no caso os jovens do #ForaMicarla - a prefeita afirmou que os vereadores oponentes intencionam aproveitar o momento para criar "factóides" e, principalmente, para adiantar o debate eleitoral de 2012.


Micarla de Sousa tratou da CEI como algo distante a ela. "Não cabe ao poder executivo interferir em qualquer ponto que é exclusivo da CMN. Nós temos o respeito suficiente e não interferimos em nenhuma comissão", destacou. E culpou os vereadores oponentes pela extinção precoce da CEI. "Não aceitaram talvez porque quem não é presidente e quem não é relator não dá entrevista e não aparece ons holofotes. A falta de holofotes faz com que não participem", emendou ela.


Ao tratar do assunto e, mesmo questionada pela imprensa presente, não fez referência ao fato de que os parlamentares oposicionistas se ausentaram do processo por não terem qualquer participação nas decisões efetivas da investigação. De três membros, a relatoria e a presidência - cargos mais importantes - ficaram nas mãos de parlamentares governistas. A prefeita demonstrou irritação ao tratar do assunto e pediu inclusive à jornalista que insistiu em um dos questionamento que respeitasse a sua opinião.


Um outro questionamento fez menção à desaprovação da atual gestão. O jornalista perguntou, face às colocações da prefeita de que "está tudo bem", se o descontentamento é algo pontual ou se está entranhado na maioria esmagadora da população. Ao responder ela disse que está sendo vítima de calúnias que buscam atingir sua moral.


Micarla de Sousa assinalou ainda que não aceitará "ilações de questionamento com relação à lisura da gestão". Por isso mesmo, enfatizou, determinou aos assessores que em no máximo 72 horas encaminhem todas as informações ao Ministério Público para que se proceda a apuração sobre os alugueis. "E se porventura o MP achar que ainda existe algum documento necessário estaremos fazendo as entregas para que não paire qualquer dúvida a respeito da transparência e lisura". De qualquer maneira, a Prefeitura de Natal já terá que prestar esclarecimentos sobre os alugueis dos imóveis que ocupa.


Ontem, os promotores do Patrimônio Público, em conjunto, instauraram um inquérito baseados sobretudo nas informações encaminhadas pela vereadora Sargento Mary Regina.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Wilma de Faria usa twitter para comentar "reclamações sobre caos em Natal"

Politica - Natal,RN


A ex-governadora do Rio Grande do Norte Wilma de Faria - provável candidata do PSB à Prefeitura de Natal no ano que vem - usou o twitter no início da tarde desta quarta-feira (8) para comentar sobre a gestão de Micarla de Sousa (PV). Wilma postou que ouve diarimente "reclamações sobre caos em Natal".




"Ouço todo dia reclamações sobre caos em Natal. Do trânsito, das ruas esburacadas, da ineficiência do transporte coletivo... da falta de uma coleta regular do lixo, do não investimento da Prefeitura em infraestrutura e por aí vai...", postou a ex-governadora.


Em seguida, ela completou: "De mobilidade urbana, Natal tem duas obras: a Ponte Forte Redinha e o prolongamento da Av. Prudente de Moraes. A pref. não fez nenhuma".

Manifestantes ocupam o pátio da Câmara Municipal

Politica - Natal,RN


Em mais um dia atípico a Câmara Municipal de Natal (CMN) não dispôs de votação por falta de quórum (os vereadores da oposição utilizaram-se de manobra regimental e obstruíram a sessão) e recebeu centenas de manifestantes que, embalados por uma onda de protestos na capital, se mobilizaram em nome do impeachment da prefeita Micarla de Sousa (PV). A plateia que ocupou o pátio interno da CMN é composta de estudantes, profissionais liberais e simpatizantes ou atuantes do movimento sindical, que filiados ou não a partidos políticos diversos entoavam gritos de guerra em oposição à chefe do Executivo do município. Um abaixo-assinado com o pedido de impeachment já circula pela cidade, mas o processo não é tão simples. De acordo com o advogado Klebet Cavalcanti, são três os caminhos possíveis para destituir do cargo um chefe do Executivo municipal.



O primeiro deles é a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), que caso constate algum tipo de irregularidade pode ensejar a abertura de um pedido de impeachment. Há ainda a possibilidade de ingresso de uma Ação Civil Pública advinda de constatação de improbidade pelo Ministério Público, associação ou entidades com legitimidade para a proposição. O outro canal seria a abertura de uma Ação Popular resultante da assinatura de 3% da população eleitoral, que em Natal representa hoje aproximadamente 15 mil pessoas. O abaixo-assinado deve conter ainda endereço, título de eleitor com número da sessão e zona, além da assinatura.



O advogado destaca, porém, que até o momento não há nada que possa caracterizar um ato de irregularidade. "O que existe é uma insatisfação da sociedade como um todo porque não vê o município crescer, andar. Mas esse município crescer andar é da má administração ou da ausência de valores?", indagou ele.


O manifestantes que estão na Câmara contam com o apoio dos vereadores Raniere Barbosa Sargento Regina (PDT), Júlia Arruda (PSB) e Fernando Lucena (PT). Eles formaram uma comissão para dialogar com o vice-presidente da CMN, vereador Ney Júnior, no intuito de dar condições de permanência aos manifestantes, que em assembleia decidiram pernoitar no local. O movimento ganhou as redes sociais desde o início através de transmissão ao vivo, via twitter. Sem qualquer afinidade do ponto de vista político ou partidário com os manifestantes, o vereador Adão Eridan (PR) tentava uma aproximação e afirmava o desejo de integrar-se ao grupo.


"A nossa intenção é permanecer aqui [na CMN] até conseguirmos formalizar o impeachment da prefeita", destacou o estudante de políticas públicas, Marcos Aurélio Lemos. Ele disse que a recepção da CMN aos manifestantes foi pacífica, embora tenha havido alguns protestos pelo corte momentâneo no sinal da internet do legislativo. "Nós precisamos registrar esse momento inclusive para nossa própria segurança", emendou Marcos Aurélio.


A vereadora Sargento Regina chegou a pedir empenho dos jovens que estavam no local para que as 15 mil assinaturas sejam viabilizadas. Os manifestantes ressentiram-se ainda das declarações de Micarla de Sousa, que se disse vítima de um complô que visa manchar sua honra e vida pessoal. O único dos parlamentares da bancada governista a se pronunciar sobre a mobilização ocorrida ontem na CMN, o vereador Ney Júnior (DEM), afirmou que a manifestação é "legítima", mas deve ter o caráter pacífico.


Manifestação suspende audiência


Quando o grupo de manifestantes chegou à Câmara Municipal ontem pela manhã não hesitou e subiu as escadas que dão acesso ao plenário. No momento em que ocuparam o espaço, uma audiência pública proposta pelo vereador Enildo Alves havia iniciado há menos de 30 minutos.


O objetivo da audiência era debater a logística de funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Estavam presentes os secretários estadual e municipal de Saúde, Domício Arruda e Maria do Perpétuo Socorro Nogueira, respectivamente, os vereadores Chagas Catarino e Ney Lopes Jr. Além de lideranças comunitárias e políticas.


Legítimo e revolucionário. É assim que os manifestantes que pedem o impeachment da prefeita Micarla de Sousa descrevem o movimento que na manhã de ontem emudeceu o líder do Executivo Municipal na Câmara, o vereador Enildo Alves (PV).



Os jovens gritavam: "Essa casa é nossa". Nenhum dos vereadores presentes falou aos manifestantes. Por cerca de 20 minutos, eles realizaram um apitaço e chegaram a insultar os representantes do legislativo municipal com adjetivos atribuídos a quem não realiza atividades úteis à população.


Vereador admite que não há comprovação


O vereador Raniere Barbosa reconheceu que não há, no momento, comprovação de improbidade praticada pela gestão Micarla de Sousa que justifique o pedido de impeachment. Ele explicou à TN que mesmo sendo as assinaturas necessárias viabilizadas há a necessidade de se comprovar depredação do patrimônio ou improbidade administrativa. "Até agora não há elementos, embora nós saibamos que existem inúmeros indícios de irregularidades e que o Ministério Público já tem inúmeros inquéritos que apuram essas questões. O fato, contudo, é que não há nenhum resultado concreto até o momento", destacou ele.


Os manifestantes, que se denominam como sendo do movimento "ForaMicarla, produziram um texto onde apontam pelo menos treze justificativas para a instauração de um processo de impeachment ou para que a Câmara Municipal investigue efetivamente as ações da Prefeitura. Eles destacaram como dano ao erário os alugueis e compras que, segundo enfatizaram no material, "vêm sendo efetuadas com notório superfaturamento dos preços". "Há necessidade de uma CEI isenta", emendaram.


Chuvas não dispersam a mobilização



As manifestações à favor da abertura de um impeachment contra a prefeita Micarla de Sousa saíram das noites e ganharam as ruas do centro de Natal a luz do dia. Nem mesmo a forte chuva que caiu ontem pela manhã, no horário marcado para o início do movimento, esfriou a motivação dos cerca de 200 jovens que saíram da Praça Cívica em direção à Câmara Municipal, cobrando o afastamento da prefeita do cargo.

 
Os estudantes, líderes partidários, universitários e simpatizantes ao movimento, ocuparam as calçadas da Praça Cívica. Passava das nove horas quando decidiram, mesmo debaixo de chuva, seguir em direção à Câmara dos Vereadores. Organizados, segurando cartazes, faixas e gritando palavras de ordem, os jovens percorreram as ruas do centro da cidade e por onde passavam, atraíam olhares e a maioria das pessoas acenava positivamente. Era uma espécie de apoio ao movimento.


No meio do caminho, uma parada em frente ao prédio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) e outra no Palácio Felipe Camarão. Diferente das outras manifestações, desta vez os participantes tinham na ponta da língua o motivo pelo qual estavam ali: o pedido de impeachment da prefeita. Os motivos: desde o aumento do salário dos vereadores à terceirização da saúde pública municipal.


"Nós estamos aqui para reivindicar melhorias. Isto é uma expressão popular. As ações da Prefeitura de Natal são extremamente controversas", afirmou o estudante Heros Henrique. A maioria dos participantes do movimento eram estudantes de escolas públicas, universitários, professores da rede pública de ensino e lideranças políticas. A manifestação, porém, não seguia nenhuma doutrina partidária. Para reivindicar, usaram também narizes de palhaço que eram comercializados por Wellington Teixeira. "Eu vendo a preço de custo (R$ 2). Sou indignado com a administração municipal", disse.


Para garantir a segurança física dos manifestantes, a Polícia Militar deslocou uma viatura que acompanhou todo o percurso. O trânsito foi organizado por fiscais da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) que utilizaram motocicletas e veículos. As lojas permaneceram abertas e não houve nenhuma alteração da ordem pública. Em frente ao prédio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), os integrantes fizeram uma parada rápida e compararam o governo de Rosalba Ciarlini ao da atual prefeita.

Já em frente à prefeitura, a chuva deu uma trégua rápida. O suficiente para os manifestantes abrirem uma roda, darem as mãos e cantarem músicas contra a prefeita. A segurança foi reforçada por cerca de 15 guardas municipais que se posicionaram nas escadas do prédio. Não houve embate entre a segurança e os participantes das marcha.


Por cerca de quinze minutos, jovens e adultos impuseram verbalmente o desejo de ver a chefe do Executivo Municipal fora do governo e chegaram a insultá-la com uma gíria local que tem múltiplos significados. Uma senhora, porém, defendia solitariamente o governo de Micarla de Sousa.


Marlete Furtado, 68 anos, funcionária pública há 30, afirmava que o governo da prefeita era bom e não havia motivos para aquilo (referindo-se ao versos cantados pelos manifestantes). Sem serem recebidos pela prefeita, os manifestantes seguiram para a Câmara Municipal.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ocupada por manifestantes, CMN segue expediente normal

Politica - Natal,RN



A presença de manifestantes contrários à prefeita Micarla de Sousa não vai impedir o expediente normal da Câmara Municipal de Natal na tarde desta terça-feira (7). È o que garante a administração da Casa, através da assessoria de comunicação. Contudo, nenhuma decisão sobre a retirada dos integrantes do movimento até o início da tarde.



Manifestantes levaram barracas e acampar na Câmara Municipal do Natal

Instalados na Câmara Municipal de Natal desde o final da manhã de hoje, os manifestantes que pedem o impeachment da prefeita transmitem o protesto ao vivo pela internet, através do twitter. No vídeo, os membros do protesto, em sua maioria jovens, gritam frases de ordem e falam sobre o movimento contra a atual administração de Natal. Além disso, questionam os vereadores a medida que eles entram na Casa.



O vereador Fernando Lucena (PT) conversou com os manifestantes e se mostrou favorável ao movimento, o qual descreveu como espontâneo e democrático. "O pessoal tem que vir para cá e defender os seus direitos", declarou o parlamentar. Membro da situação, o vereador Maurício Gurgel (PHS), também foi inquirido pelos jovens, mas preferiu entrar na sede da Câmara sem dar declarações.