terça-feira, 19 de julho de 2011

Micarla nega desistência da reeleição pelas "dificuldades administrativas"

Politica - RN


Prefeita afirma que não está pensando nesse assunto por enquanto e sustenta que sua prioridade é concluir as obras que prometeu realizar.


 
 
Em entrevista a uma rádio local, no início da noite desta terça-feira (19), a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), disse que não está pensando, por enquanto, em reeleição, mas negou que tenha desistido da disputa por causa das dificuldades administrativas que vem enfrentando.



“Se depender de dificuldade administrativa, não tem reeleição para ninguém, porque todos [os municípios] passam por dificuldades. Mas não quero falar sobre reeleição agora, porque, pra mim, o mais importante é entregar todas as obras que prometi, sem me preocupar se vou ser ou não candidata e, se for, se estarei ganhando ou não [a eleição]”, declarou.





De acordo com pesquisa de opinião popular divulgada recentemente pelo Instituto Certus, a administração Micarla de Sousa é reprovada por 88,6% dos natalenses. O mesmo levantamento apontou que a prefeita tem somente 2,4% de intenções de voto para 2012.


Inadimplência


Micarla comentou, ainda, as pendências que o município tem junto ao Cadastro Único de Convênio (CAUC). Ela disse que a prefeitura enviou a documentação para tentar liberar o empréstimo de R$ 300 milhões com a Caixa Econômica Federal para as obras de mobilidade urbana com vistas à Copa 2014.


A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) havia negado o aval para a contratação do empréstimo em virtude das pendências do município com o CAUC. Micarla disse que, na próxima semana, vai a Brasília (DF) pedir que a presidenta Dilma Rousseff considere a “excepcionalidade” das cidades-sede da Copa do Mundo com relação à inscrição no Cadastro Único de Convênios.


“Na última reunião que tivemos com a presidente Dilma Rousseff, pedimos que, no que se refere à Copa, só entrasse no CAUC o que fosse relacionado à dívida do município, porque se não, ninguém vai conseguir andar. Qualquer secretaria da prefeitura deixa de enviar um documento, aí o município entra no CAUC, mas isso não significa que estamos devendo”, pontuou.


Micarla explicou que a Prefeitura obteve na Justiça o direito de ser excluída do CAUC em função de dívidas da Urbana contraídas em 2006, na gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), no valor de R$ 104 milhões.

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