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sábado, 29 de outubro de 2011

Mulheres que usam pílula tendem a manter relação por mais tempo

Saúde - Mulher - Brasil


Um estudo feito por pesquisadores escoceses e tchecos mostrou que quando as mulheres estão tomando pílula anticoncepcional ao conhecer um parceiro tendem a manter uma relação mais duradoura com eles. Foram entrevistadas 2.500 mulheres, que falaram sobre o pai dos seus filhos e se estavam usando contraceptivos ao conhecê-los.

Aquelas que faziam uso da pílula ficavam mais tempo com o parceiro e o classificavam como bons provedores financeiros, embora muitas delas experimentaram maior insatisfação sexual ao longo do relacionamento. Já as que não usavam anticoncepcional tiveram relações mais efêmeras, mas achavam que os parceiros eram mais atraentes.

 Os pesquisadores consideram que as variações hormonais que ocorrem em quem não toma pílula pode ser uma das justificativas – mulheres que ovulam tendem a buscar homens mais masculinos e com odores mais semelhantes aos seus. Mulheres que usam pílula, sem tantas variações hormonais, tenderiam a levar em conta outros fatores, além da atração sexual.

O estudo sugere que o uso da pílula poderia alterar o padrão de escolha do parceiro, com implicações para comportamento reprodutivo, estruturação familiar e até qualidade de vida. A checar….

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Uma vacina já existente reduz riscos de câncer anal em mulheres

Saúde - Câncer Anal



Segundo estudo, a vacina usada para a prevenção do câncer de colo do útero causado pelo papilomavírus humano (HPV), também reduz os riscos de câncer anal entre as mulheres.


A pesquisa foi realizada com 4.210 mulheres saudáveis com idades entre 18 e 25 anos na Costa Rica. Separadas em grupos, uma parcela foi imunizadas com a vacina Cervarix contra o HPV e a outra com a vacina contra a hepatite para comparação.


Depois de quatro anos, todas as mulheres foram submetidas a testes de infecção cervical e anal para os subtipos 16 e 18 do HPV, notoriamente relacionados ao câncer. Aquelas que tomaram o Cervarix demonstraram ter um risco 76% menor de desenvolver infecção cervical e 62% menor de infecção anal quando comparadas com outras que não tomaram a vacina.


Para aquelas com mais propensão a doenças a proteção da injeção foi maior em 89% contra a infecção cervical para as duas cepas virais e quase 84% contra as infecções anais.


Estimativas apontam que o câncer anal é raro, a ocorrência é de apenas dois casos em 100 mil pessoas ao ano na população em geral. Já as mulheres são duas vezes mais propensas a ter a doença do que os homens. A relação anal passiva pode ser um fator para essa incidência em mulheres.


Homens que fazem sexo com outros homens também tem maior risco de desenvolver câncer anal. Entre os gays não infectados pelo HIV, a incidência é de 40 casos por 100 mil indivíduos ao ano e entre os soropositivos, de 80 por 10 mil.


Para o farmacêutico, tutor do Portal Educação, Ronaldo de Jesus Costa, o estudo é importante, porém não para a população estudada, pois a mulher já é o alvo da vacina, na prevenção contra HPV.



“Seria interessante avaliar a utilização na população homossexual masculina, uma vez que, levando em conta esses dados, a incidência de câncer anal - 40 casos por 100 mil habitantes - é quase o dobro da incidência de câncer de colo de útero, para o qual se investe na vacina contra HPV”, completa Costa.