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domingo, 18 de maio de 2014

PDT ameaça retirar apoio a Henrique Alves e Wilma de Faria e provoca crise no acordão

Política - Eleições 2014

Insatisfação das bases do PDT com descumprimento de acordo na proporcional, pode gerar rompimento.


HENRIQUE-CADUO acordão enfrenta sua primeira crise após o anúncio oficial da chapa Henrique Alves/Wilma de Faria. O presidente do PDT em Natal, Kleber Fernandes, disse que o partido poderá reavaliar a intenção de apoio já declarada à chapa que terá o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), como candidato a governador, e a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), disputando o Senado. Segundo Kleber Fernandes, há insatisfação nas bases e na militância pedetista em razão da falta de reciprocidade da chapa majoritária para com o projeto do PDT nas eleições de 2014, que é eleger um deputado federal e aumentar a bancada de deputados estaduais na Assembleia Legislativa. Essa insatisfação, de acordo com ele, poderá resultar na reavaliação de apoio do PDT, partido presidido no Estado pelo prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, integrado pelo prefeito de Parnamirim, Maurício Marques, responsáveis pelos primeiro e terceiro maiores colégios eleitorais do Estado, que poderão apoiar, até, a candidatura do vice-governador Robinson Faria (PSD) a governador.

Na avaliação de Kleber Fernandes, as convenções partidárias são em junho e, a despeito da declaração de apoio do PDT à chapa majoritária no evento do PMDB, os convencionais são soberanos e poderão surpreender. “A gente tem analisado, internamente, junto à militância do PDT, porque está surgindo uma insatisfação do partido com relação à chapa majoritária. E sinto que isso pode encaminhar inclusive para uma reavaliação do apoio do PDT à chapa majoritária”, afirmou Kleber, em entrevista ao Jornal de Hoje.
De acordo com o dirigente, que é o atual secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura de Natal, tido como principal auxiliar do prefeito Carlos Eduardo, o PDT não pleiteou nem fez nenhuma imposição para participar da chapa majoritária, seja indicando o vice-governador ou senador, nem firmou posição para a indicação de suplências do Senado.

“Ou seja, o PDT, que é um partido que tem uma representatividade eleitoral com muita substância, densidade, tendo a Prefeitura de Natal, a Prefeitura de Parnamirim, 36 vereadores no RN, o primeiro e o terceiro maior colégio eleitoral do Estado, precisava, dentro dessa intenção de apoio, haver uma reciprocidade por parte da chapa majoritária”, cobrou. “Até porque, o projeto do PDT é a eleição de um deputado estadual, conquistar uma vaga de deputado federal, e poder, a partir daí, no que é uma intenção não do diretório estadual, mas da executiva nacional do partido, porque é necessário que o PDT se fortaleça no Congresso, e para o RN, sobretudo a Prefeitura, é muito importante que tenhamos um deputado federal captando recursos junto a Brasília, abrindo portas, ministérios e fazendo interlocução com o governo federal, de forma que temos o projeto de conquistar uma vaga na Câmara federal e ampliação de vagas na Assembleia”, continuou.

Nesse sentido, o presidente do PDT em Natal explica que o partido esperava reciprocidade da chapa majoritária, com a cessão de colégios eleitorais do PMDB de Henrique e do PSB de Wilma para o PDT de Carlos Eduardo. “Política deve ser tratada como via de mão dupla, de forma que os colégios eleitorais pertencentes ao PMDB e ao PSB possam ser repassados a ajudar a compor a formação dos votos necessários para garantir a eleição do deputado federal e ampliação na Assembleia. E o que temos sentido na nossa militância é que, na prática, as pessoas estão sentindo que não está acontecendo de fato”, disse.
Kleber realça a proximidade das convenções, agora em junho, para alertar a gravidade da situação.

“Estamos prestes a realizar convenção, no final do próximo mês, e as convenções são soberanas. O que significa que, independente da intenção de apoio declarada pelo PDT no evento do PMDB, isso poderá ser reavaliado internamente. E essa é a intenção de grande parte dos militantes do partido. A convenção é soberana. Vai decidir de fato qual será o apoio que o PDT vai dar à chapa majoritária. Então, isso vai ser decidido em convenção. A convenção é soberana e pode, realmente, diante do quadro, hoje, haver uma reavaliação”, reforça o secretário do prefeito.

Apesar de ressaltar a insatisfação dentro do PDT, Kleber Fernandes adianta que ainda espera pela reciprocidade. “Para que o PMDB e o PSB possam reconhecer o peso eleitoral que o PDT tem e representa no estado do RN, partido que tem o prefeito da capital com avaliação positiva superior a 75%. É um apoio que deve ter o devido respeito, a atenção, e a consideração devida, face a representação político eleitoral”.

Sobre a possibilidade de apoiar outra candidatura, como a de Robinson e a de Fátima, o dirigente pedetista disse: “Lógico, podemos reavaliar nesse sentido. Se for decidido no âmbito da convenção, terá que ser cumprido pela direção do partido. E no cenário atual, nós estamos percebendo uma insatisfação considerável junto à militância e às bases do partido. O PDT vai discutir internamente e estamos programando uma reunião interna com a Direção Estadual do partido e alguns diretórios municipais, para discutirmos os rumos do partido nessa eleição de 2014″, finalizou.

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domingo, 4 de maio de 2014

Vitória de Francisco José Junior em Mossoró fortalece Robson Faria

Política - Mossoró - RN

Francisco José Júnior é eleito prefeito de Mossoró

O candidato Francisco José Júnior (PSD) venceu a eleição suplementar para a Prefeitura de Mossoró. Com 95,54% das urnas apuradas, candidato já somava 65.554 votos, não podendo ser alcançado por nenhum dos adversários. No fim da apuração, o candidato somou 68.915 votos.

Francisco José Júnior é o novo prefeito de MossoróFrancisco José Júnior é o novo prefeito de Mossoró

Em uma eleição marcada pela tranquilidade nas ruas, a Justiça Eleitoral apurou denúncias sobre possíveis crimes, como compra de votos e propaganda irregular. No entanto, de acordo com o juiz José Herval Sampaio, nada foi constatado - três pessoas chegaram a ser detidos, mas foram liberados em seguida.

Após a totalização dos votos, o candidato do PSD comemorou e garantiu que vai manter a mesma postura adotada quando exerceu o cargo de prefeito de maneira interina. "O povo reconheceu, apoiou, e, se antes tínhamos esse reconhecimento sendo colocados (no cargo) pela Justiça, agora aumenta a responsabilidade sendo colocado pelo povo", disse o candidato.

De acordo com Francisco José Júnior, não haverá retaliação aos adversários e, a partir de agora, "ele será o prefeito de todos os mossoroenses". "Tentarei ao máximo para fazer por merecer essa brilhante vitória", disse.

Confira o resultado final da eleição:


Franciso José Júnior (PSD)- 68.915 votos (88,32% dos votos válidos)
Larissa Rosado (PSB) - 37.053 votos*
Cinquentinha (PSOL)- 3.825 votos (4,9% dos votos válidos)
Josué (PSDC) - 3.025 votos (3,88% dos votos válidos)
Gutemberg Dias (PCdoB) - 2.265 votos (2,9% dos votos válidos)

Abstenção - 30.429 (18,45%)
Comparecimento - 134.511 (81,55%)
Branco - 4.428 (3,29%)
Nulos - 52.053 (38,7%)

*A validação dos votos de Larissa Rosado depende da decisão sobre o registro da candidatura.


terça-feira, 1 de abril de 2014

PMDB do RN se alia a Aécio Neves, PSB e DEM

Política - RN - Eleições 2014

Sob o comando do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, o PMDB do Rio Grande do Norte abriu um racha na coligação que apoia a presidente Dilma Rousseff, excluiu o PT da aliança local e se juntou aos principais partidos de oposição, a exemplo do PSB, PSDB, DEM e PPS. O candidato a governador será o próprio Henrique Alves, numa coligação de cerca de 20 partidos. O Estado tem 2,5 milhões de eleitores.
A vaga de senador, prometida até 20 dias atrás à presidente estadual do PT, deputada Fátima Bezerra, foi entregue à ex-governadora Wilma de Faria, do PSB do pré-candidato a presidente da República Eduardo Campos. Ao PR caberá indicar o nome do vice-governador. Aliado da presidente da República, Henrique Alves anunciou que seu palanque ficará aberto para Dilma Rousseff. Mas nos bastidores o PT nacional trabalhará para que Dilma não suba ali. Quer que ela construa o seu próprio espaço, independentemente do que for montado por Henrique Alves.

Ao rejeitado PT restou o PSD de Gilberto Kassab. "O PT foi excluído da chapa sem a menor cerimônia. E nem tínhamos divergências, porque o PMDB queria o governo e nós o Senado. Mas o PMDB preferiu se aliar a adversários que fazem feroz oposição ao nosso governo - que é deles também - e se livrar do PT", disse Fátima Bezerra. O fato de não ter sobrado a ela quase nenhum partido para montar a aliança não a fará desistir, disse Fátima. "Fiquei com um palanque muito pequeno. Mas vou disputar o Senado", afirmou Fátima Bezerra. O candidato a governador na aliança com o PT deverá ser o hoje vice Robson Faria, do PSD. Ainda estou procurando outros partidos, como o PCdoB, que sempre nos acompanha".
O chapão de Henrique Alves foi montado no final de semana e teve a participação direta de Eduardo Campos. Como havia uma resistência da Rede Sustentabilidade (abrigada no PSB) da ex-ministra Marina Silva à coligação, a ex-governadora Wilma de Faria viajou na sexta-feira a Recife para conversar com Eduardo Campos sobre a aliança. Depois de ouvi-la, Campos a autorizou a entrar na chapa para disputar o Senado.

Wilma encontrou-se com o governador acompanhada de uma comitiva que incluiu a ex-líder do PSB na Câmara Sandra Rosado e os deputados estaduais Márcia Maia, Larissa Rosado e Tomba Farias. Na própria sexta, à noite, todos voltaram a Natal, já ungidos pelo candidato do PSB. Henrique Alves foi avisado da decisão de Campos e, ao lado do primo Garibaldi Alves, foi chamado pelos socialistas para um jantar em comemoração à aliança, servido no apartamento do deputado Tomba Farias.
Embora Henrique Alves tenha dito que seu palanque será de Dilma e do vice-presidente Michel Temer (que é presidente licenciado do PMDB e ao qual é muito ligado), PSB, PSDB e DEM acreditam que podem tirar proveito da proximidade com o presidente da Câmara. Campos porque tem chances reais de eleger Wilma de Faria senadora, o que fortalecerá sua bancada no Senado, além de ter seu nome vinculado ao dela. Aécio, porque o PSDB é insignificante no Rio Grande do Norte e o que vier em termos de voto é lucro. E o DEM porque poderá usar os palanques de Alves para bombardear o PT. O fiador da aliança por parte do DEM foi o presidente do partido, senador José Agripino, que é do Rio Grande do Norte.

 JOÃO DOMINGOS - Agência Estado

Apoio de Carlos Eduardo a Wilma Faria sela rompimento com Fátima Bezerra

Política - RN - Eleições 2014

Wilma de Faria é vice-prefeita de Natal e ficará ao lado do PMDB nestas eleições 

O prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, anunciou apoio à chapa do PMDB com o PSB nas eleições deste ano para o governo e o Senado, aderindo ao palanque do pré-candidato do PMDB a governador, Henrique Alves, e da pré-candidata do PSB a senadora, Wilma de Faria. O chefe do executivo municipal participou, na sexta-feira, de ato de lançamento da pré-candidatura do PMDB ao governo, ao lado de Wilma e aliados. O apoio de Carlos Eduardo a Wilma de Faria sela o rompimento do prefeito com a deputada federal Fátima Bezerra (PT), parceira de longa data do gestor, desde os dois primeiros mandatos de Carlos à frente da Prefeitura de Natal.

Fátima Bezerra é pré-candidata ao Senado Federal e deverá disputar contra Wilma a única vaga do Rio Grande do Norte na Câmara Alta nas eleições deste ano. A petista aguardava o apoio de Carlos Eduardo a sua candidatura, o que não se configurou. O fato é que, em se concretizando a aliança de Carlos com Wilma para o Senado, este fato selará o rompimento do prefeito com a deputada do PT. E, neste caso, embora Fátima diga que jamais atuará contra os interesses de Natal na capital federal, com certeza, não dará mais tanta atenção aos pedidos do, a partir de agora, adversário político.
É o próprio Carlos Eduardo quem afirma isto: “Não haverá retaliação do governo federal de jeito nenhum. Até porque o PDT vai apoiar a presidente Dilma Rousseff. Já anunciamos isso. A presidente é republicana, o governo é republicano. Desde que tenhamos bons projetos, nós seremos atendidos. Nós vamos continuar essa parceria com o governo federal”, disse, afirmando que, no que toca aos petistas que fazem parte da administração, estes terão direito a permanecer. “Com relação à administração, nós vamos respeitar quem está dentro da administração e tomar uma posição política. Mas o prefeito não vai tomar posição política. Até porque tivemos o apoio do PT no segundo turno, tivemos o apoio do PSD no primeiro e segundo turno. Essas posições serão mantidas. Por conta disso, não vai haver mudança. Da minha iniciativa não vai haver. Haverá respeito à posição política de cada um”, afirmou.

DEMISSIONÁRIOS?

No campo local, os primeiros efeitos do rompimento de Carlos Eduardo com Fátima serão sentidos a partir de defecções do secretariado municipal. Tida como uma das principais auxiliares da gestão carlista, a economista Virgínia Ferreira poderá deixar a administração a partir de janeiro do ano que vem. Virginia é responsável pelo encaminhamento de diversos projetos da Prefeitura e, junto com a deputada Fátima, atua em favor dos projetos de Natal junto aos ministérios federais. A saída da economista da prefeitura é tida como certa por petistas da ala mais radical do partido.
Além de Virginia, outra possível baixa na equipe de Carlos Eduardo seria o secretário de Saúde, Cipriano Maia, já que ele é um quadro do PT e teve o nome avalizado pela deputada Fátima para integrar o primeiro escalão da administração municipal. Embora desgastado e prestando um serviço de poucos resultados até agora, o especialista em Sistema Único de Saúde (SUS) seria uma baixa relevante na administração carlista, por administrar um setor sensível.
No PSD, partido liderado no Rio Grande do Norte pelo vice-governador Robinson Faria, pré-candidato da legenda a governador, apenas um nome estaria cotado para deixar a equipe do prefeito Carlos Eduardo Alves: o atual secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Marcelo Toscano. Robinson também nega que irá associar eleições com gestão municipal, mas a saída de Toscano seria dada como certa, na medida em que ficar evidenciado que Carlos Eduardo é adversário político de Robinson Faria.

Os três nomes – Virginia, Cipriano e Toscano – foram indicados pelo PSD e o pelo PT porque os dois partidos apoiaram a eleição de Carlos Eduardo na eleição de 2012. Foram indicados para comporem a equipe de gestão. As vagas seriam preenchidas por indicações do PMDB, do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, do PSB, da vice-prefeita Wilma de Faria, e do PR, do deputado federal João Maia.
Ainda não se sabe se haverá abertura para que outros partidos, que poderão integrar o mesmo palanque apoiado por Carlos Eduardo, como PSDB, DEM e PPS, façam indicações na gestão da capital. O PSDB de Rogério Marinho e o DEM de José Agripino também poderão apoiar o palanque formado por PMDB, PSB e PR.


Alex Viana
Repórter de Política -O JORNAL DE HOJE

quarta-feira, 26 de março de 2014

Negociação da vaga de vice gera turbulência entre Henrique e João Maia

Política - RN - Eleições 2014

PMDB quer esperar resposta de Robinson Faria para confirmar líder do PR como candidato a vice-governador.

Nem bem foi anunciada a chapa encabeçada pelo PMDB já enfrenta suas primeiras turbulências. A estratégia de esperar a decisão de Robinson Faria (PSD), convidado para ser candidato a vice-governador mais uma vez, desagradou o deputado federal João Maia (PR), cotado para a função. Ontem (25), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), conversou com Maia para minimizar o desgaste e a reafirmar a aliança com o PR. "Os dois conversaram e se entenderam", declarou uma fonte da cúpula do PMDB.

O nome mais forte para ocupar a vaga de vice-governador é João Maia, mas Henrique Alves ainda aguarda uma resposta do dirigente do PSD, Robinson Faria, ao convite intermediado pelo filho do vice-governador, deputado federal Fábio Faria. Segundo Fábio, Robinson teria sinalizado a possibilidade de entendimento com o PMDB. O vice-governador está em viagem de férias aos Estados Unidos e só deve retornar ao Estado no início de abril.

João Maia não gostou da articulação às vésperas do anúncio oficial da chapa encabeçada pelo PMDB, na próxima sexta-feira (28), em ato no Hotel Praiamar, na Praia de Ponta Negra. A expectativa era que a chapa completa fosse anunciada, mas especula-se que o candidato a vice só será anunciado em 5 de abril.

O líder do PR está chateado porque sempre afirmou que não seria problema para a acomodação de aliados na chapa majoritária, mas não esperava ser descartado neste momento. Como a vaga de vice estava praticamente acertada para o PR, João Maia chegou a anunciar que a irmã Zenaide Maia, esposa do prefeito de São Gonçalo do Amarante, será candidata à Câmara Federal, lugar que ocupa hoje.
A possibilidade de entendimento do PMDB com Robinson Faria atrapalha os planos do PR às vésperas da campanha eleitoral. João Maia teria de reformular tudo.

Suplência do Senado

Segundo a fonte do PMDB, o PDT do prefeito Carlos Eduardo Alves nunca pleiteou a vaga de vice-governador como a imprensa vem especulando nas últimas semanas. Os pedetistas desejam eleger um deputado federal e o nome do partido é o jornalista Sávio Hackradt, chefe do gabinete civil do prefeito de Natal.
A única vaga aberta para entendimento com Robinson Faria é a de vice-governador. A primeira suplência da candidata ao Senado, Wilma de Faria (PSB), será ocupada pelo empresário Flávio Azevedo (PMDB), conselheiro da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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domingo, 24 de junho de 2012

PDT e PSB lançam Carlos e Wilma candidatos em Natal

Politica - Natal,RN


O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) são oficialmente candidatos a prefeito e vice-prefeita de Natal e representarão uma coligação que abrigará pelo menos oito partidos. A homologação do PDT e PSB ocorreu neste sábado (23) durante as convenções partidárias. A aliança abrangerá duas chapas proporcionais - a primeira com pedetistas e peessebistas; e a segunda composta por PPS, PSD, PPL, PC do B, PRB e PTC. O discurso entre os aliados é de que "Natal precisa sair do caos", numa referência à gestão da prefeita Micarla de Sousa (PV), que anunciará na segunda-feira (25) a desistência de concorrer no pleito. O presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi, prestigiou os eventos.




Rodrigo SenaConvenção contou com a presença do ex-ministro Carlos Lupi e do vice-governador Robinson FariaConvenção contou com a presença do ex-ministro Carlos Lupi e do vice-governador Robinson Faria

Ao discursar, Carlos Eduardo Alves mencionou por diversas ocasiões o "desprendimento" da ex-governadora Wilma de Faria, segundo ele a dona de uma biografia "invejável" na política. "Essa mulher tem o que falta no Brasil, que é muito espírito público. Disse que vai me ajudar porque tem compromisso com Natal". O ex-prefeito afirmou ainda que Natal vive um momento de "incompetência e irresponsabilidade". Esse tom foi adotado por praticamente todos os presentes, inclusive pelos peessebistas, a exceção de Adenúbio Melo e Bispo Francisco de Assis, vereadores candidatos à reeleição e que ainda hoje são aliados da prefeita Micarla de Sousa.

O PSB reuniu a militância na Assembleia Legislativa e após finalizado o ato seguiu para o Palácio dos Esportes, em Petrópolis, onde a festa era do PDT. Entre os presentes, o ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), que luta contra um câncer há dois anos, pediu saúde para participar ativamente da campanha. A palavra de ordem foi: "libertar Natal do caos". A gestão do PV permeou praticamente todos os discursos. "Quiseram me aniquilar há quatro anos quando deixei a Prefeitura e hoje a prefeita não tem sequer coragem de se candidatar à reeleição tamanho o estrago que ela fez na cidade", bradou Carlos Eduardo.

O PSD do vice-governador Robinson Faria (PSD) também homologou as candidaturas para a chapa proporcional. Além de Robinson prestigiaram o evento os deputados Fábio Faria (PSD) e José Dias (PSD) e o ex-deputado Wober Júnior, candidato a vereador pelo PPS. Carlos Eduardo reúne o apoio do maior número de partidos ligados à base de sustentação da presidenta da República, Dilma Rousseff (PT). Neste domingo, o PT deverá homologar a candidatura do deputado Fernando Mineiro, um vôo solo petista. O outro aliado de Rousseff, o PMDB, apresentará o nome do deputado estadual Hermano Morais para concorrer à Prefeitura. Os peemedebistas contarão com o apoio do PR, do deputado João Maia.

"Rebeldes" do PSB passam por saia justa

Se uma palavra puder simbolizar a passagem dos vereadores Adenúbio Melo e Bispo Francisco de Assis pela convenção que homologou os candidatos do PSB ela certamente será "constrangimento". Os parlamentares que serão candidatos à reeleição na CMN foram ignorados pelo candidato à prefeito da coligação, Carlos Eduardo Alves, ouviram indiretas dos colegas de partido e ainda assistiram calados a um discurso inflamado do presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi, que em plena festa pôs em xeque a conduta de vereadores que reprovaram as contas do exercício de 2008 do ex-prefeito pedetista em detrimento de parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

"Quem tem de dizer que Carlos Eduardo é bom ou ruim não é manipulação de parlamentares, mas o povo de Natal", exclamou Lupi, sob os olhares de reprovação de Adenúbio Melo. Ao contrário de Bispo Francisco de Assis, que teve uma participação discreta, Adenúbio ameaçou deixar o local por diversas ocasiões. Não foi impedido pelas principais lideranças do PSB, mas por aliados próximos. E ficou. Até a candidata a vice-prefeito, a ex-governadora Wilma de Faria, embora sutilmente, deu uma contribuição à onda de desaprovações contra os parlamentares que desobedeceram a deliberação do partido. "Você fala muito naquele lá de cima, Adenúbio. Isso é muito importante, mas nós temos que dar a nossa contribuição aqui embaixo também", frisou Wilma.

Antes de ouvir as palavras de reprovação dos colegas de partido Adenúbio Melo pediu a palavra e referendou o que disse antes: "votei contra porque era o certo", referindo-se ao candidato da legenda a qual pertence. E mais uma vez quis mostrar que é uma peça importante no PSB: "o partido hoje tem uma deputada federal agradeça a mim".

Micarla anuncia desistência e PV tenta viabilizar Luiz Almir

A prefeita Micarla de Sousa (PV) anunciará nesta segunda-feira (25) que não se candidatará à reeleição. A informação é da assessoria de imprensa da pevista, que informou também o nome do ex-deputado Luiz Almir como candidato do Partido Verde. O engenheiro Sérgio Pinheiro, ex-secretário Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), foi convidado para figurar a chapa na condição de vice.

Micarla de Sousa fará um pronunciamento às 16h de segunda-feira, na sede do PV, na capital. Ela dirá os motivos que a fizeram desistir do pleito municipal e anunciará que se dedicará integralmente até o final do ano à gestão. A prefeita, que é presidenta estadual do PV, chegou a anunciar a aliados a disputa no pleito, no entanto, as recentes pesquisas de análise de intenção de votos - sucessivamente apresentando um desempenho pífio, com índices de desaprovação da gestão que batem à casa dos 90% - fez com que a desistência de participação na disputa se consolidasse.

Além disso, pesou também o apelo da família da prefeita, que é proprietária de uma emissora de televisão em Natal. Os familiares temiam que a entrada da Micarla numa disputa praticamente sem chances de vitória pudesse contaminar a emissora. A Ponta Negra tem histórico de multas impostas pela Justiça Eleitoral, chegando a ser retirada do ar em outras campanhas política.

A assessoria de imprensa de Micarla informou que o nome de Luiz Almir foi escolhido pelo próprio diretório municipal de Natal. O ex-deputado, que se preparava para concorrer a uma das vagas na Câmara Municipal de Natal, já teria aceitado o desafio. Os motivos alegados pela prefeita de Natal para o recuo da candidatura à reeleição provavelmente serão a saúde abalada e apelos familiares.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Confirmada como vice de Carlos Eduardo, Wilma critica atual gestão

Politica - Natal,RN

No fim da manhã desta sexta-feira (22), a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) concedeu entrevista coletiva e anunciou que será a candidata a vice-prefeita de Natal na chapa do ex-prefeito, Carlos Eduardo Alves (PDT). Em seu primeiro pronunciamento como candidata, Wilma afirmou que foi em seu governo que a cidade de Natal tornou-se sede da Copa de 2014 e criticou a situação das obras de mobilidade, a ex-governadora considera a situação das de Natal na copa "gravíssima".


Presidente estadual do PSB, Wilma de Faria já havia comprometido o partido na aliança com o ex-prefeito. Nesta sexta-feira, ela também recebeu a confirmação do apoio do vice-governador Robinson Faria (PSD) à chapa encabeçada por Carlos Eduardo.

Criticando a atual gestão de Natal, Wilma disse que o foco principal para a possível futura administração será a saúde. Na opinião da ex-governadora, a atual gestão do município "está de costas para o povo". O objetivo, segundo Wilma, é a integração dos partidos em um esforço para mudar a situação.

Sobre a possibilidade de punição aos vereadores do PSB que votaram pela desaprovação das contas de Carlos Eduardo, Wilma afastou a possibilidade de retaliações aos vereadores Adenúbio Melo e Bispo Francisco de Assis, que votaram contra a aprovação das contas. "Eles estão conosco e não serão punidos. Está sendo dada uma nova chance a eles", destacou a líder do PSB.

O ex-prefeito Carlos Eduardo não se limitou a falar sobre a eleição que irá disputar. Seu objetivo é de ir além na união com Wilma de Faria para as próximas eleições. "Estamos juntos em 2012 e estaremos juntos em 2014. Mas vamos cuidar primeiro de 2012. A primeira eleição, mas com certeza chegaremos juntos e ampliados em 2014", acredita Carlos Eduardo.

Com a participação do PSB, o programa de governo da chapa de Carlos Eduardo que já está pronto, será registrado no Tribunal Regional Eleitoral, em seguida a população conhecerá suas propostas.

Interior

A ex-governadora Wilma de Faria disse que, apesar de ser candidata a vice-prefeita, vai participar das eleições no interior. Wilma disse que vai "cumprir a missão e somar com o pré-candidato", mas sem comprometer sua atuação como presidente do PSB.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Partidos questionam no Supremo tempo de TV do PSD

Politica - Brasil

Sete partidos entraram nesta terça-feira (12) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar ação do PSD que pede à Justiça eleitoral direito à parcela do fundo partidário e ao tempo da propaganda eleitoral na TV e no rádio, proporcional ao número de parlamentares que possui atualmente.

DivulgaçãoAgripino, Dorneles, Guerra e Raupp foram ao STF apresentar a Adin contra o tempo de TV ao PSDAgripino, Dorneles, Guerra e Raupp foram ao STF apresentar a Adin contra o tempo de TV ao PSD

Para os presidentes do DEM, PMDB, PSDB, PR, PPS, PP e PTB, partidos que assinaram a Adin, a medida é inconstitucional. Eles alegam que, de acordo com a lei eleitoral, somente os partidos que elegeram deputados federais no último pleito têm o direito aos 2/3 do tempo da propaganda eleitoral no rádio e na TV.

"Esse pleito é absolutamente inconstitucional uma vez que a lei é clara no que se refere a partido que não participou de eleição pleitear participação no tempo de rádio de televisão", afirmou o presidente nacional do Democratas, senador José Agripino.

De acordo com a Adin, "uma alteração a menos de quatro meses do início da eleição e a menos de 75 dias do início da propaganda eleitoral viola sem só dó o princípio da anterioridade eleitoral presente no artigo 16 da Constituição Federal". Outra intenção expressa na Adin é defender a vontade do cidadão que votou em determinado representante devido às ideias de seu partido de origem.

Agripino e os presidentes partidários Sérgio Guerra (PSDB), Francisco Dornelles (PP) e Valdir Raupp (PMDB) foram pessoalmente ao STF entregar a Adin. A ação do PSD sobre fundo partidário está na pauta do Tribunal Superior Eleitoral da sessão desta terça-feira (12).

domingo, 27 de maio de 2012

Wilma confirma aliança para apoiar Carlos Eduardo

Politica - Natal - RN

A ex-governadora Wilma de Faria oficializou apoio do PSB à pré-candidatura à Prefeitura de Natal do ex-deputado e ex-prefeito Carlos Eduardo, do PDT. Ela negou que tenha levado em consideração, para tomar a decisão, o fato de ter familiares envolvidos em supostas denúncias de corrupção e sofrer investigações do Ministério Público sobre o período em que governou o Rio Grande do Norte.
Alex RégisWilma de Faria, Carlos Eduardo e Robinson Faria comemoram decisão para formar a aliançaWilma de Faria, Carlos Eduardo e Robinson Faria comemoram decisão para formar a aliança

"Claro que não, tenho uma vida limpa e sou uma pessoa séria que sempre trabalhei em benefício do povo, nada temo, nada", disse a ex-governadora Wilma de Faria, que durante o discurso anunciando o apoio a Carlos Eduardo, no Clube Assen, desafiou alguém que apontasse uma desonestidade da parte dela na vida pública.

Wilma de Faria disse também que não será candidata à Câmara Municipal de Natal, como defendia uma corrente do seu partido, com a finalidade de "puxar" votos para eleger a maior bancada de vereadores no pleito proporcional de outubro deste ano: "Assim eu quebraria a minha preocupação de coordenar a campanha eleitoral e estar presente em todos os municípios no Rio Grande do Norte".

A ex-governadora declarou que vai "continuar fazendo uma oposição responsável" à administração da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e agora vai ajudar, depois de ouvir o povo, Carlos Eduardo a se eleger pela terceira vez prefeito da capital.

"Sempre fui procurada por Carlos Eduardo para somar, por convite direto ou através de amigos", disse a ex-governadora, que afirmou ser a sua decisão "não uma desistência", porque nunca afirmou que seria candidada, de novo, à prefeita de Natal.

Wilma de Faria ainda declarou que o PSB é quem vai indicar o candidato a vice-prefeito e negou que tivesse indicado o engenheiro Damião Pita, que foi auxiliar dela e de Carlos Eduardo enquanto os dois estiveram administrando a cidade, para compor a chapa encabeçada pelo PDT.

Damião Pita estava na reunião do PSB na Assen, e confirmou que não foi convidado por ninguém para ser o futuro candidato a vice-prefeito pelo PSB. "Acho que o candidato a vice tem de somar e ter votos e isso eu não tenho", disse Pita, argumentando que dentro do partido existem outros nomes com potencial eleitoral para somar na campanha de Carlos Eduardo.

Ex-governadora afirma que vai disputar em 2014

A ex-governadora Wilma de Faria destacou ontem que só voltará a disputar uma eleição em 2014, mas não mencionou se vai tentar um mandato de deputada federal, cargo que exerceu entre 1986 e 1988, quando se elegeu prefeita de Natal a primeira vez, ou um cargo majoritário (senador ou governador): "Isso aí fica pra depois".

Carlos Eduardo fez um discurso alfinetando os vereadores que à tarde votaram, na Câmara, o parecer do TCE sobre a sua prestação de contas da gestão de 2008 como prefeito de Natal. Ele disse que o processo estava sendo "conduzido com falta de isenção e cretinice" de alguns vereadores e que se queriam derrotá-lo, "viessem disputar a eleição comigo na rua".

Na reunião do PSB compareceram a líder do partido na Câmara Federal, a deputada Sandra Rosado, que estava aniversariando, o ex-governador Iberê Ferreira de Souza, o vice-governador Robinson Faria e ainda os vereadores Raniere Barbosa (PRB), Júlia Arruda, Franklin Capistrano e Júlio Protásio (PSB), que falou em nome da bancada socialista na Câmara Municipal, o ex-deputado estadual Leonardo Arruda, o ex-prefeito de Nova Cruz, Cid Arruda, o ex-deputado estadual Wober Júnior.

A deputada estadual Márcia Maia, que fez as vezes de mestre de cerimônia, que falou sobre o "despreendimento" da ex-governadora Wilma de Faria em não sair candidata à prefeitura "para liderar a oposição em Natal e no Rio Grande do Norte".

Já a deputada Sandra Rosado disse que a ex-governadora "sempre enfrentou desafios", mas que, agora, "depois de muita reflexão e discussão interna com o partido" decidiu pela coordenação da campanha em todo o Estado. Ela informou que a deputada estadual Larissa Rosado não pode comparecer à reunião porque estava cuidando de uma filha que estava doente.

domingo, 20 de maio de 2012

Robinson Faria anuncia apoio a Carlos Eduardo

Politica - Natal - RN

O vice-governador Robinson Faria anunciou o apoio do PSD a Carlos Eduardo Alves, pré-candidato do PDT na eleição municipal de Natal, este ano. O partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, se soma a outros três (PC do B, PPS e PPL) que anteciparam a união em torno do projeto pedetista para o pleito municipal. Robinson destacou que a escolha se deu por "afinidade" e também porque considera a proposta do ex-prefeito a mais viável para a capital. "Atuamos juntos na Assembleia durante cinco mandatos e sempre tivemos uma convivência harmoniosa e sincera", destacou o vice-governador. Ele garante que para firmar a parceria com o PDT ouviu antes a opinião dos deputados Fábio Faria, Gesane Marinho e José Dias, parlamentares peessedistas. A escolhida se deu, segundo o vice-governador, de maneira unânime.
Alberto LeandroRobinson Faria destaca que o partido tomou a decisão após analisar a experiência de Carlos EduardoRobinson Faria destaca que o partido tomou a decisão após analisar a experiência de Carlos Eduardo

"Carlos é o pré-candidato que mais se encaixa hoje nos princípios do PSD. Ele tem um discurso novo, mostrou ser um bom gestor e quando deixou a Prefeitura de Natal com uma imagem positiva", elogiou Robinson Faria. Ele destaca que além do amadurecimento enquanto agente público, o ex-prefeito de Natal tem uma visão politico e administrativa abrangente, o que na opinião dele facilitará as relações entre o município e outros entes federados, como a União, na busca de parcerias, investimentos e ajuda financeira.

O vice-governador observou que Natal precisa retomar o diálogo com o governo federal como "ocorreu nos quatro anos em que Carlos Eduardo foi prefeito da capital". "Até porque muitos representantes dos Ministérios, em Brasília, continuam lá, então esse canal deverá ser aberto facilmente", ressaltou o peessedista. A aliança entre PDT e PSD deve se concretizar tanto na esfera majoritária, com o apoio à candidatura do ex-prefeito, quanto na proporcional, com os candidatos a uma vaga na Câmara Municipal de Natal. De acordo com Robinson Faria, a união com vistas à eleição municipal deste ano não implica em garantias de apoios para o pleito de 2014, no qual o vice-governador deverá concorrer.

" Para 2014 não devemos ter pressa", despistou Robinson. Ele garante que nas conversas entre os representantes do PDT - o ex-prefeito Carlos Eduardo e o deputado Agnelo Alves - e o PSD não houve tentativa de alinhamento no que diz respeito à eleição que ocorrerá daqui a dois anos. Mas admitiu que a disputa municipal de 2012 fará nascer o desenho das urnas de 2014. "Nossa caminhada é em conjunto", emendou o vice-governador. Ele espera que o partido encampe aproximadamente 50 candidaturas a prefeitos e a expectativa é de que de 25 a 30 desses candidatos possam deixar o pleito vitoriosos.

Ainda de acordo com Faria, apesar da animosidade entre peessedistas e democratas, não há qualquer veto no âmbito do PSD para a composição de alianças pelo interior do Rio Grande do Norte, mesmo que o propenso aliado seja da legenda do senador José Agripino Maia. "Não concordamos com o tratamento que o DEM tem nos dispensado, mas não temos intenção de polir ninguém e inclusive tenho aliados que são democratas e não me importarei em subir em palanques. Não sou mesquinho", desabafou o vice-governador.

Presidente do PSD defende união dos partidos de oposição

Robinson Faria defende que a oposição em Natal se alie já no primeiro turno da eleição, em torno do nome de Carlos Eduardo Alves. Para isso, lembrou que já entrou em campo, no intuito de tentar convencer mais precisamente a ex-governadora Wilma de Faria, do PSB, segunda colocada nas pesquisas de intenção de votos até agora realizadas. "Carlos Eduardo tem se mostrado o nome mais expressivo para esta eleição municipal", enfatizou o vice-governador, para depois emendar: "É um desejo nosso ter a ex-governadora Wilma no mesmo palanque unificando a oposição". Ele destacou que conversou longamente sobre o assunto com a presidente do PSB, disse que ela estava pensativa, admitiu a possibilidade de recuar no projeto de ser candidata, mas não apontou uma definição.

Wilma de Faria poderá anunciar nos próximos dias se vai ser ou não candidata a prefeita de Natal. Ela vem sofrendo pressão por parte dos vereadores da legenda, que querem uma definição quanto ao pleito. A vereadora Júlia Arruda é cotada para ser o nome do PSB na chapa de Carlos Eduardo Alves. Mas informações de bastidores dão conta de que a parlamentar não conta com o aval da presidente estadual peessebista para uma candidatura de vice-prefeita. Júlia Arruda tem dito que priorizará a campanha de reeleição para vereadora. Na Câmara Municipal de Natal os vereadores têm externado, com desconforto, que o impasse interno do PSB solidificado com a indefinição do nome de Wilma de Faria, tem prejudicado as articulações do grupo.

O outro pré-candidato da oposição - que no RN é formada por partidos da base da presidenta Dilma Rousseff - o deputado Fernando Mineiro, do PT, tem afirmado que a intenção dos petistas natalenses é permanecer na disputa e não há ruídos no sentido de possível desistência do pleito na condição de cabeça de chapa. Mineiro defende a união dos aliados do governo federal no segundo turno da eleição. O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT), disse em visita a Natal que o diretório nacional do PT não recomendará candidatura própria, tampouco fará o contrário, mas deixará à vontade municípios onde a base aliada tenha mais de um candidato.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Robinson: "Saúde do RN é paciente terminal"

Saúde - Politica - RN

O vice-governador Robinson Faria (PSD) foi mais um a criticar a situação da Saúde Pública no Rio Grande do Norte. O ex-presidente da Assembleia Legislativa e agora adversário de Rosalba Ciarlini (DEM) disse, através do Twitter, que o problema de gestão financeira é o principal da área.
Aldair DantasRobinson Faria voltou a criticar gestão de Rosalba CiarliniRobinson Faria voltou a criticar gestão de Rosalba Ciarlini

"A deficiência na gestão financeira e problemas organizacionais há muito que não são novidades nos maiores hospitais do RN. Tarcísio Maia, Maria Alice, Walfredo Gurgel, José Pedro Bezerra e Deoclécio Marques", postou o vice-governador.

Robinson reproduziu frase atribuída a membro do Conselho Nacional de Saúde de que "a Saúde está no fundo do poço" e resumiu o que pensa sobre o atual momento da saúde pública no Rio Grande do Norte. "Para mim a Saúde do RN é um paciente terminal", postou Robinson.

O vice-governador rompeu com a atual administração ainda em 2011, logo no primeiro ano de gestão. Robinson Faria chegou a ocupar o cargo de secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, mas foi exonerado da pasta, assim como outros aliados que compunham o primeiro escalão do Governo.
Deputados defendem Domício e atribuem crise na Sesap à suposta falta de recursos

O afastamento de Domício Arruda da Secretaria Estadual de Saúde, que pediu demissão na manhã de hoje (3), ganhou repercussão no plenário da Assembleia Legislativa. O assunto foi abordado, inicialmente pelo deputado Vivaldo Costa e, para ele, o motivo da exoneração foi falta de recursos. "A Secretaria de Saúde não deu resposta e Domício não conseguiu resolver os problemas porque faltou dinheiro", declarou.

O parlamentar alegou que os recursos enviados pelo Governo Federal para serem aplicados na saúde pública são insuficiente. "Os hospitais do Brasil inteiro sofrem desse mal. Sempre vemos reportagens mostrando pessoas sendo atendidas nos corredores. Falta médico em toda parte. Domício foi vítima disso tudo. Ele é um homem honrado e comprometido. Sou fã do seu trabalho. Nunca se negou a atender um telefonema de ninguém. Se não fez um grande trabalho foi por falta de recursos. Esse modelo econômico centralizador, onde os recursos estão todos com o Governo Federal e quase nada para os Estados, precisa ser mudado", disse Vivaldo.

A deputada Márcia Maia aparteou o colega e também fez elogios ao ex-secretário. "Sei que Domício sempre teve boa intenção. Eu o convidei para uma audiência pública sobre a dengue e ele veio, ficou até o final. Sei que como médico e como ser humano sempre teve boa intenção. Infelizmente não teve apoio do próprio Estado. Não é só a falta de recursos federais, mas do estado também. Sabemos que o RN tem arrecadado cada vez mais. As grandes vítimas dessa crise na saúde, é a população", declarou Márcia.

Para o deputado Fernando Mineiro, o problema da saúde não é de nomes nem da falta der repasse de recursos do governo federal. O problema é do modelo de gestão que foi implantado pelo governo. "O modelo é terceirizado. Até a demissão de secretário é terceirizada, o que deixa bem claro esse modelo", afirmou.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Eleição deste ano funcionará como laboratório para o PSD

Politica - RN


Enquanto alguns políticos aproveitaram o Carnaval para descansar, rever parentes e fazer um giro pelo exterior, o vice-governador Robinson Faria aproveitou os dias de folga para rodar o Rio Grande do Norte: "Fiz um roteiro bem extenso, rodei 1.500 quilômetros", disse ele nas redes sociais, ao anunciar uma parada estratégica "para recarregar as baterias". Ele andou por Caicó, Areia Branca, Macau, Tibau e outros municípios e, além de conhecer o Carnaval dessas cidades, disse que, "naturalmente", falou-se em política: "A gente chegava numa cidade e sempre indagavam assuntos políticos, tratando-se, também, que 2012 é um ano eleitoral".
Adriano AbreuRobinson: conversas em meio à folia sobre o processo sucessórioRobinson: conversas em meio à folia sobre o processo sucessório

Pelo calendário eleitoral, faltam três meses para a largada das convenções partidárias para homologação dos candidatos a prefeito e vereador nos 167 municípios do Rio Grande do Norte - de 1º a 30 de junho. "Nós vamos debater as alianças o máximo possível, porém não temos pressa em antecipar decisões, porque também dependemos dos nossos parceiros políticos", continuou ele.

Segundo Faria, o partido do qual é presidente estadual, o PSD, está presente em 132 municípios. Desses, ele estima que entre 55 e 65 terão candidatos do PSD a prefeito, enquanto nos outros serão lançados candidatos a vice-prefeito e a vereador, "porque também temos de ter um partido forte no legislativo municipal".

O vice-governador também disse que dos atuais 15 prefeitos do partido, pelo menos dez serão candidatos à reeleição no pleito de outubro deste ano. Na região Agreste, onde é sua principal base eleitoral e política, Robinson Faria disse que o PSD terá 30 candidatos a prefeito.

Nos dois maiores colégios eleitorais do Rio Grande do Norte, que são Natal e Mossoró, Robinson Faria voltou a dizer que "não teremos candidatos próprios", mas que está dialogando com outros partidos da base oposicionista.

Ele também explicou que como faltam só 90 dias para o início das convenções, não fará encontros regionais para debater a sucessão municipal, mas admite que, como presidente de um partido, tem conversando individualmente com lideranças municipais: "Mas qualquer decisão será coletiva, inclusive ouvindo os deputados do nosso partido". No entanto, Faria afirmou que as alianças e apoios políticos feitos com PSD serão feitas "como uma semente para 2014", quando haverá eleições para governador, senador, deputados federais e estaduais.

Além disso, Faria reafirma que o PSD não tem nenhum constrangimento em fazer alianças com partidos da base governista: "Não sou oposição ao Rio Grande do Norte, porque pela liturgia do cargo de vice-governador, estou à disposição do Estado, mas sou oposição à governadora".

Ele disse que de sua parte "não tem preconceito nenhum" em apoiar candidatos a prefeito do DEM, PMDB ou outros partidos da situação, até porque muitos dos pré-candidatos a prefeito desses partidos já o acompanhavam há alguns anos e como demorou a formação e legalização do PSD, "muitos tiveram que se filiar a outros partidos" para não ficar sem legenda e assim poderem sair candidatos.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Partidos definem parâmetros para formação de alianças


Politica - RN



A proximidade das eleições municipais de outubro de 2012 vem mobilizando partidos políticos no caminho para a concepção de candidaturas e a formatação das alianças que definirão as coligações do pleito. Há recomendações aos diretórios municipais e estaduais de alguns dos principais partidos políticos, advindas das executivas nacionais, para que sejam lançadas candidaturas próprias. No interior do Rio Grande do Norte as composições devem seguir a regra da "viabilidade eleitoral". Esse cenário, porém, difere de cidades como a capital, onde já estão sendo externadas pré-candidaturas próprias, como é o caso de Hermano Morais, do PMDB; Wilma de Faria, do PSB; Carlos Eduardo Alves, do PDT; e Fernando Mineiro, do PT. Por outro lado, siglas como o DEM, o PSD e o PMN devem optar, em Natal, por compor parcerias preferenciais e estratégicas.

"Lançaremos candidatura própria depois de 20 anos chegou a vez do PMDB", afirmou o presidente estadual da legenda, Henrique Eduardo Alves. Como os peemedebistas já externaram o apoio ao nome escolhido pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) em Mossoró, as chances de uma dobradinha em Natal não estão sendo desconsideradas. "Fiquei numa saia justa com o senador [Garibaldi Alves] pedindo o apoio a Hermano Morais. Mas agora é colocar a casa e o governo em ordem e só em falar em alianças políticas a partir do ano que vem", despistou Rosalba, durante encontro estadual do PMDB, em novembro. "Nós vamos fazer muitas dobradinhas nos municípios", emendou ela.

Se dos partidos da base do Governo apenas o PMDB lançou pré-candidato próprio já despontam três potenciais postulantes do pleito advindos da oposição. Dois deles - o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, e a ex-governadora Wilma de Faria - figuram no topo das pesquisas eleitorais, com vantagem considerável para o primeiro. O pré-candidato do PT, o deputado Fernando Mineiro, não decolou em qualquer das análises que verificaram a preferência do eleitorado, mas ainda assim tem garantido que não abrirá mão de representar os petistas na disputa. Carlos Eduardo Alves tem cobrado reciprocidade do PT, que insiste num encontro somente em um suposto segundo turno. Correndo por fora, Wilma de Faria não atesta a candidatura própria em Natal, tem ponderado que necessita ajudar os correligionários do interior, mas admite que vem sendo cobrada pelos peessebistas para "aceitar o desafio". "Estou pronta", disse ela durante encontro do PSB, em agosto passado.

Literalmente uma incógnita quanto à participação ou não no próximo pleito, a prefeita de Natal, Micarla de Sousa, ainda não declarou se estará na campanha na condição de uma das protagonistas ou se de espectadora. "No momento tenho que pensar na administração, sei que estão ansiosos, mas não é hora de pensar em política". Até lá serão dez meses de diálogos intermináveis, articulações e negociações.

Mudanças de cenários abrem novas perspectivas

Os acontecimentos políticos ocorridos após a posse da governadora Rosalba Ciarlini terão inevitavelmente implicações diretas nas parcerias em 2012. Para começo de conversa, o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, já descartou composições com o PSD, um dos principais parceiros dos democratas na eleição passada, uma vez que o partido no Rio Grande do Norte remanesce do PMN do vice-governador. E para reforçar essa tese ambos os grupos já estão de qualquer forma em campos opostos em virtude do rompimento já anunciado.

José Agripino é categórico: "Na hora que fizermos uma aliança com o PSD, nós estaremos emprestando nossa história a quem não tem história". E arremata: "eles pra lá e nós pra cá". A desavença já provocou a reação dos peessedistas. O deputado Fábio Faria, vice-líder do PSD no Câmara Federal, declarou que a legenda liderada por seu pai, o vice-governador Robinson Faria, fará oposição ao grupo apoiado pelo Governo do Estado. As declarações de Agripino também foram criticadas por lideranças do interior, como é o caso do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Francisco José Júnior, do PSD. "Com essa atitude desagregadora, José Agripino está esnobando um grupo político que deu mais de 300 mil votos à reeleição dele", disse o vereador. Ele afirmou ainda que a resolução nacional do PMN, que proíbe coligação com o PSD, não terá nenhum efeito na cidade de Mossoró. O pai do parlamentar municipal, Francisco José, continua nos quadros do PMN.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

"Estilo DEM de fazer política é desagregador e autoritário"

Politica - RN

O deputado Fábio Faria, vice-líder do PSD na Câmara Federal, reagiu de maneira veemente às declarações do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, que chamou de "sem história" os correligionários do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, além de reforçar a tese de que não há interesse dos democratas em compor aliança com os peessedistas na eleição municipal do próximo ano. Fábio não poupou críticas a Agripino e lembrou que o líder democrata nasceu na política pelos braços da ditadura militar, chamou-o de autoritário e disse apostar que, a continuar o comando da sigla com as mãos pesadas de agora, vai acabar como o responsável pelo fim do DEM.
Aldair DantasAgripino disse que PSD é integrado por pessoas sem história.Agripino disse que PSD é integrado por pessoas sem história.

"Quem é ele para vir falar de história? O pai dele foi governador na ditadura, nomeado. Ele estava trabalhando em outro Estado como engenheiro e voltou para Natal também para ser empossado prefeito pelos generais. Meu pai [o vice-governador Robinson Faria] começou como deputado estadual, há vinte e cinco anos, o que é bem diferente. Na campanha passada [quando o grupo de Fábio e Robinson apoiou Agripino] meu pai tinha história, mas agora já não tem mais. Então quem tem história é quem começa na ditadura nomeado?", questionou asperamente o parlamentar.

O clima entre o comando do DEM e do PSD potiguar é regado a animosidades desde que a legenda liderada por Gilberto Kassab começou a ser concebida. Agripino, na condição de presidente nacional do DEM, tem dado aos peessedistas o posto de potencial desagregador da sigla democrata e a desavença culminou com o rompimento do vice-governador Robinson Faria da base aliada do Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Fábio Faria acusa-o de "ingrato" e de ter "memória curta" ao rememorar o apoio "imprescindível" do grupo liderado pelo vice-governador à campanha de senador do democrata em 2010.

"Ele [José Agripino] vem dando declarações fortes diferente dos elogios da época em que apoiamos a candidatura dele. Depois que ele foi eleito começou a reverenciar pessoas que não votaram em Rosalba e paralelamente a bater no nosso grupo", sentenciou o deputado federal.

Ao contrário do filho, Robinson Faria preferiu não se pronunciar abertamente. Apenas no twitter alfinetou o ex-aliado indiretamente. "Essa conversa de eles pra lá e nós pra cá parece samba-enredo da escola da arrogância e da soberba".

Ele se referiu ao fato de Agripino assinalar que o PSD não desponta na lista dos prováveis aliados do DEM na eleição municipal que se aproxima. Para Fábio, mais um erro de cálculo do senador. O PSD, garantiu ele, pensa diferente e cumprirá os acordos firmados anteriormente com os aliados dos municípios. "Quem vai ter dificuldade de participar das eleições do jeito que as coisas estão são eles. É o estilo DEM de fazer política, desagregador, autoritário e com soberba. É batendo em Lula e em Dilma e atrapalhando o Governo do Estado. É afastando aliados e diminuindo a base. Ainda não se deram conta desse estrago todo?", indagou Fábio Faria.

José Dias: "Agripino é cria da ditadura"

A reação do PSD não se limitou ao parlamentar federal Fábio Faria. O deputado estadual José Dias, líder do PSD na Assembleia Legislativa, destacou que a entrevista do democrata foi "infeliz" e, assim como o correligionário, atrelou a imagem do senador à ditadura militar ao lembrar que o mesmo é "cria" do período de recessão. José Dias enfatizou que respeita a trajetória pessoal de Agripino, mas enfatizou que esta é uma lacuna na trajetória do democrata que não pode ser desconsiderada. "Eu não gostaria de ter uma biografia política como a do senador José Agripino, forjada no serviço à ditadura militar. O senador é uma cria da ditadura militar", fuzilou José Dias em entrevista ao blog do jornalista Oliveira Wanderley.
Emanuel AmaralFábio Faria afirma que senador do DEM foi nomeado por ditadoresFábio Faria afirma que senador do DEM foi nomeado por ditadores

Em tom irônico, José Dias salientou ainda que José Agripino deveria fazer reverência aos militares por tê-lo ajudado a impulsionar a carreira política. "Para ser justo, ele deveria vestir verde-oliva, pois se não fossem os generais Golbery do Couto Silva, Ernesto Geisel e João Figueiredo, bem como o padrinho Marco Maciel, pela famosa vinculação dos votos, ele não teria sido prefeito de Natal, governador do Estado e nem senador da República", emendou José Dias, que completou: "Acredito que pelo seu valor intelectual, o senador seria hoje um grande capitão de indústria".

Para o peessedista, Agripino está sendo injusto, tendo em vista que recebeu o apoio integral de muitos integrantes do PSD na eleição de 2010. José Dias faz uma indagação a Agripino: "Será que se o senador precisasse renovar o seu mandato agora, que foi conquistado com a colaboração de membros do hoje PSD, ele falaria assim?". O deputado considera grave o fato de o presidente nacional do DEM não demonstrar nenhuma consideração com os aliados do interior.

"O que acho grave e absolutamente injusto é que José Agripino não tem a menor consideração com os seus aliados que nos municípios agora em 2012 estarão lutando para se eleger. Será que prá eles é bom descartar o apoio de quem recentemente foi útil para eleger o senador", observou ainda, ao blog, o deputado do PSD.

Rosalba adota tom mais conciliador

Ao contrário do presidente nacional do DEM, a governadora Rosalba Ciarlini adotou um tom de ponderação ao imbróglio com o PSD no que concerne à eleição municipal do próximo ano. Para ela, "cada município é uma realidade". "A gente não pode também chegar e impor. Tem que ver a realidade", disse, resumidamente. As composições para o pleito estadual, em 2010, aproximaram consideravelmente os democratas do grupo liderado pelo vice-governador Robinson Faria, ex-PMN e atual PSD. Rosalba Ciarlini tem optado por um discurso mais ponderado quando trata do assunto.

As declarações do senador José Agripino impondo uma cisão completa com os peessedistas pôs em alerta parte dos prováveis candidatos às prefeituras do interior, que formataram um palanque junto às bases composto pelos dois chefes do Executivo potiguar. Quem diz isso é o deputado federal Fábio Faria. "Eu tenho recebido telefonemas de prefeitos preocupados com essas afirmativas dele [do senador José Agripino]", assinalou Fábio Faria.

Divergências

Desde que perdeu correligionários para o recém-criado PSD, a direção do Democratas (DEM), sobretudo através do presidente nacional da sigla, José Agripino Maia, vem apontando estocadas sobre os representantes da legenda capitaneada por Gilberto Kassab. No Rio Grande do Norte não foi diferente. A divergência, pública desde o nascedouro, resultou no rompimento do vice-governador Robinson Faria da base do Governo e, por tabela, na saída do principal secretário da administração estadual, que era o chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes.

Apenas em 2011, o DEM perdeu 17 deputados federais de um total de 43, um senador de um total de seis parlamentares e um governador de um total de dois, além de prefeitos, vereadores e deputados estaduais, a maioria para o PSD. Em entrevista esta semana ao jornal Estado de São Paulo, Agripino Maia bradou críticas mais uma vez contundentes ao PSD, disse que a perda de quadros foi numérica e não de essência, e que o PSD, embora não seja considerado por ele o "inimigo preferencial" do DEM, é visto como um partido "sem história". "Eles para lá e nós pra cá", decretou Agripino.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Robinson insinua que Agripino é arrogante e soberbo

Politica - RN

Vice-governador utilizou seu Twitter para rebater declaração que o senador deu a jornal paulista.

Avesso a microfones e gravadores desde que rompeu com o grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), o vice-governador Robinson Faria (PSD) tem utilizado o Twitter para rebater as críticas dirigidas ao partido que coordena no Estado. Foi o que fez na tarde desta quarta-feira (28).

Robinson postou em sua conta uma resposta à entrevista do senador José Agripino ao jornal O Estado de São Paulo, divulgada ontem, e na qual o parlamentar afirma que as relações com os ex-correligionários que hoje estão no PSD "são civilizadas, mas é eles para lá e nós para cá".

"Essa conversa de eles pra lá e nós pra cá parece samba-enredo da escola da arrogância e da soberba", postou o vice-governador em sua conta no microblogging.

Em ano eleitoral, governo vai municipalizar o Programa do Leite

Politica - RN

A governadora Rosalba Ciarlini encerra o primeiro ano de gestão anunciando a municipalização do Programa do Leite, o principal da área de assistência social do Governo. Hoje são 115 mil famílias beneficiadas pelo programa, que a partir do próximo ano passará a ter a parte de distribuição executada pelas 167 prefeituras do Rio Grande do Norte (leia mais sobre as mudanças na página 6). O anúncio foi feito ontem, durante café da manhã da governadora com jornalistas. Ela descartou, na ocasião, o retorno da inspeção veicular. Por outro lado, admitiu que não há prazo para implantação do plano de cargos das 14 categorias que aguardam os reajustes e a execução da lei aprovada ainda no ano passado. Para os policiais civis e delegados aprovados em concurso público, a governadora Rosalba trouxe um alento: a convocação sairá nos próximos dias. Já para o Tribunal de Contas do Estado o anúncio do nome do novo conselheiro não tem data.
A governadora também respondeu sobre as eleições do próximo ano. A chefe do Executivo disse que um dos critérios a ser adotado para a escolha dos candidatos será a reciprocidade e a lealdade. "O critério que vamos avaliar é, primeiro, quem me apoiou, quem estava comigo na hora mais difícil.", disse a governadora, durante o encontro de final de ano com jornalistas. Ela foi enfática ao afirmar que em todos os municípios potiguares assumirá posição. "Candidato teremos e pode estar certo, nunca fui de ficar em cima do muro. Tenho um lado", destacou. Rosalba chegou a defender o decreto que limitava manifestações no Centro Administrativo. Mas, no final da noite, anunciou a revogação do mesmo decreto (leia mais sobre o assunto na página 12). Seguem os principais trechos da entrevista que a governadora Rosalba Ciarlini concedeu ontem.

Municipalização do Programa do Leite

Quando assumimos encontramos o Programa do Leite com muitas dívidas. Realmente precisávamos continuar pagando o atrasado e continuar o programa. Uma parte do programa é feito com recursos do Governo Federal, que só veio regularizar (o pagamento) agora em outubro. Foi o ano todo o Estado tendo que arcar sem receber essa regularização. Quando você está devendo é difícil organizar como fazer melhor. Mas mesmo assim começamos a observar que havia muita reclamação na qualidade, inclusive houve alguns laticínios interditados pela Covisa. Foi feita interdição e demos prazo para eles melhorarem. E também a questão de que não tínhamos o controle da quantidade. Recebíamos como sendo 156 mil beneficiários, estávamos pagando para isso, mas ninguém tinha o controle. É necessário fazer o controle, recadastrar tudo de novo. Fomos analisando, vendo experiência em outros Estados e vi que a medida muito boa era se a gente pudesse municipalizar. Fazer com que os municípios, que estão na base, no dia a dia, assumissem. Era feito da seguinte forma, tinha pessoa para entregar, essa pessoa era escolhida por critério político, a fiscalização era supervisão que passava só Deus sabe quando.

Transferência aos municípios

Não será obrigatório a Prefeitura assumir o Programa do Leite. Mas haverá essa opção do município usar sua estrutura e reconheço que a melhor é de Saúde (das secretarias municipais de Saúde).

Eleições e municipalização

"Para evitar que esse programa seja eleitoreiro nós vamos ter uma comissão formada na cidade, com a igreja, com Ministério Público. Vamos todos formar uma comissão que será reguladora de tudo isso. Pior era do jeito que estava. Já fui prefeita e sei que quando o programa era feito pelo Governo do Estado se fazia reunião em época de eleição para trocar o cartão e ver quem era padrinho daquele programa. Vamos dar mais transparência. Até porque vamos ter o acompanhamento da nutrição. Hoje pergunte quantas crianças de seis meses a dois anos tem no programa. Isso você não sabe. Se municipaliza, nós teremos controle maior. Não será um programa do prefeito, mas da cidade. Não vamos implantar de uma vez só. Vamos começar agora. A comissão de fiscalização terá também engajamento do Ministério Público, da Igreja, exatamente para evitar qualquer tipo de exploração que não seja a nutrição da criança".

Centrais do Cidadão

"Encontrei as Centrais do Cidadão com internet atrasada, aluguéis que nunca pagaram. Uma série de defasagem que estamos organizando. No primeiro trimestre vamos fazer uma reformulação total tanto de melhoria de condição como de novos serviços que serão incorporados. Quando você está com pouco recurso e tem que ir na bodega para ficar na cadernetinha, você não tem como ir ao supermercado. Estamos pagando as dívidas, tivemos dificuldades também porque as gratificações não só das Centrais, foram suspensas, até porque não existiam normatizações. Eram dadas sem critério, nem de escolaridade. Muitas pessoas não eram nem de Estado, tinham só uma matrícula de município que traziam para o Estado. Reconheço que as Centrais não estão boas e vamos melhorar. O Detran tem que melhorar dentro das Centrais".

Novos serviços

"Vamos ver como o Detran pode ser mais ágil. Fazer todos os serviços lá (nas centrais) sem precisar você se deslocar ao Detran. Às vezes faz só a carteira, mas para fazer um registro tem que ir ao Detran e vamos implantar todos lá".

Inspeção veicular

"Foi suspensa e está suspensa. Não pretendo retomar a inspeção veicular. Quando assumi mandei todo processo da Inspar ser analisado pela Procuradoria, Controladoria e Consultoria Geral do Estado. Depois me trouxeram relatório e já estava suspenso. Descarto a possibilidade da inspeção veicular voltar".

Convocação dos policiais

"Serão convocados. É isso que eu acho engraçado, quando eu anunciei que iria convocar eles vieram com essa história (dos delegados regionais entregarem os cargos caso não fossem convocados os novos delegados). Está sendo levantado o número. Temos a Lei de Responsabilidade Fiscal, o processo passa pela autorização do Tribunal. Estamos checando o número de aposentados para chamar os policiais civis, como chamamos os bombeiros. Veja que os bombeiros foram chamados. Precisou de nota de bombeiro dizendo (que queria ser chamado)? Precisou de nota dos médicos para serem chamados? Na hora que a gente anuncia (a convocação) aparece nota (cobrando e pressionando o Governo). Vamos convocar ainda esse ano. De hoje (ontem) para amanhã estará pronta a relação. Estou só esperando para checar os números. Não adianta pressão do sindicato, não vai mudar minha maneira de fazer".

Novo conselheiro do TCE

"Tem tempo. Em 2012 é outro ano e vamos ter novidades. Só decido em 2012".

Definição de candidato

"Vamos definir candidaturas, como sempre fizemos. Chegará a hora que sentaremos e estaremos unidos com um candidado para ganhar a eleição. Foi assim nos últimos 20 anos".

Aliança com Larissa Rosado

"Temos muitos nomes bons que, com certeza, já provaram e poderá dar uma grande contribuição a Mossoró. Em política nada é impossível, mas tem o improvável (apoiar a candidatura de Larissa Rosado para prefeita de Mossoró)".

Dívidas herdadas

"Já pagamos em torno de 30% e há muita coisa para ser sanada. Mas esteja certo de que todas as medidas necessárias nós tomamos, inclusive medidas que eram antipáticas, medidas de certa forma impopulares. Mas eram necessárias para a gente ajustar o Governo e ter o Rio Grande do Norte equilibrado. O equilíbrio financeiro é fundamental. Antes o Estado gastava mais do que arrecadava".

Perspectivas para 2012

"Vamos ter um ano em que, pelo menos, vamos trabalhar com o orçamento real. Estamos trabalhando com orçamento dentro da realidade, porque até isso era feito um orçamento dentro de expectativas que nunca se realizavam. Na realidade, em 2012, será orçamento real e todos vão poder acompanhar melhor. Tem que ser real o orçamento".

Dívidas no Governo

"Até sexta-feira os médicos serão pagos. Ficará o mês de dezembro porque o normal é pagar em janeiro. Também não vamos levar dívidas do Programa do Leite. O produtor está em dia desde o mês de novembro. O programa do Leite custa R$ 7 milhões mês. O que estava faltando (para quitar o Programa do Leite) era regularizar a parte de 2010 do laticínio".

O que esperar em 2012

"Imagine o que é receber 14 planos que foram todos colocados para a nova gestão e não ter deixado recurso em caixa para isso. Se tivessem feito o plano e deixado recursos, estava tudo implantado. A educação teve o que nunca teve: o piso nacional do professor. Agora temos a garantia de que já nos preparamos para fazer frente ao que mudará no piso. Meu interesse, minha vontade era de que todo funcionário tivesse reivindicação atendida, mas as vezes não dá para atender".

Plano de cargos em 2012

"Se a receita permitir, se tivermos um crescimento de receita... O que está acontecendo é que as pessoas interpretam os números (do balanço do Estado) e se esquecem de que temos despesa".

Fusão de secretarias

"Não estamos pensando nisso. Temos a Secretaria Especial de Cultura e a Secretaria de Turismo. Vamos trabalhar cada vez mais próximos, como a Secretaria de Trabalho e Ação Social. Estamos agora nos reunindo para feira de artesanato, em um trabalho conjunto Setas, Turismo e Cultura".

Mudanças no secretariado

"Não (farei mudança no secretariado em janeiro). Já mudou o que tinha que mudar. Nenhum secretário se manifestou informando que vai disputar o pleito 2012."

Novo diretor geral do Detran

"Willy Saldanha vai continuar interino, tem tempo. Tudo é possível (de ser efetivado)".

Campanha de 2012

"Vamos analisar município a município. O critério que vamos avaliar é, primeiro, quem me apoiou, quem estava comigo na hora mais difícil? Essas coisas veremos. Cada município tem sua história".

Pleito 2012 em Natal

"A criança nasce, esteja certa. Tudo será analisado dentro de um programa de decisão do partido e dos partidos que estão conversando. Candidato teremos e pode estar certo, nunca fui de ficar em cima do muro. Tenho um lado".

Candidatura do DEM

"Claro que o ideal era que o DEM, o meu partido, tivesse um candidato. Mas isso não significa dizer que o candidato a ser apoiado por mim, em Natal, será obrigatoriamente do DEM. Pode ser um candidato da coligação que vai se formar".

Restrição ao PSD

"Cada município é uma realidade. A gente não pode também chegar e impor. Tem que ver a realidade".

Prefeitos oposicionistas

"Não haverá diferença. O tratamento será igualitário como está sendo agora. O que faço é para o povo. Temos mandatos finitos. Já pensou se a presidente Dilma Rousseff estivesse me tratando como adversária política? Sei que na campanha política ela terá seu palanque, mas nas questões do Estado ela está tratando de forma republicana. É assim que deve ser. Nosso Estado está de parabéns que está se unindo nas questões de interesse do nosso Estado. Tenho feito trabalho intenso. Quando vou a Brasília não fico chamando A ou B, chamo todos os deputados. O que consigo para o Estado é bom para todos nós".

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Carlos Eduardo lidera mais recente pesquisa sobre eleição em Natal

Politica - Natal - RN


Segundo os números da Certus, o ex-prefeito aparece com 38,43% das preferências, seguido de Wilma de Faria com 25,57%.


Em parceria com a Certus Pesquisa e Consultoria, o portal Nominuto.com divulga hoje (8) a mais recente pesquisa de intenções de voto para prefeito (a) de Natal em 2012.

De acordo com os números da pesquisa estimulada para o primeiro turno do pleito, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), lidera a corrida eleitoral com 38,43% das preferências.

A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) aparece em segundo lugar com 25,57% das intenções de voto. O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) obteve 6,29% das preferências, garantindo o terceiro lugar.

Em seguida, Hermano Morais (PMDB) aparece com 4,57% empatado com Fernando Mineiro (PT), também com 4,57% das intenções de voto. Felipe Maia (DEM) é lembrado por 3,29% dos entrevistados; Micarla de Sousa (PV) possui apenas 1,57% das intenções de voto; e Fábio Faria (PSD) surge com 0,86% das menções.

Nenhum dos citados somou 10,29%; Não sabe somou 4,14%; e 0,43% não respondeu.

A Certus realizou 700 entrevistas domiciliares, em áreas selecionadas por bairros, estratificadas por sexo, idade, grau de instrução e renda. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.

As entrevistas foram realizadas nos dias 5 e 6 de novembro.
Na espontânea, Carlos Eduardo lidera e Micarla aparece em 4º
lugar

Wilma de Faria é lembrada espontaneamente por 8,43%; Rogério mantém a terceira colocação; e quase a metade dos entrevistados não sabe em quem votar.


Na pesquisa espontânea da Certus para o primeiro turno da eleição em Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT) lidera com 23,86% das intenções de voto, seguido de Wilma de Faria (PSB) com 8,43%.

Rogério Marinho (PSDB) segue na terceira colocação com 1,29% das preferências. Micarla de Sousa (PV) surge com 1,14%; Hermano Morais (PMDB) com 1%; Fernando Mineiro (PT) aparece com 0,57%; e Felipe Maia (DEM) é lembrado por 0,14%.

Segundo a Certus, 8,29% dos entrevistados disseram preferir outro nome; nenhum somou 9%; não sabe somou 45,86%; e não respondeu, 0,43%.

A Certus realizou 700 entrevistas domiciliares, em áreas selecionadas por bairros, estratificadas por sexo, idade, grau de instrução e renda. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.

As entrevistas foram realizadas nos dias 5 e 6 de novembro


 

Carlos Eduardo vence Wilma em eventual 2º turno, aponta Certus

Segundo a pesquisa, o ex-prefeito de Natal venceria a eleição 51,29% das intenções de voto.

A Certus Pesquisa e Consultoria fez a projeção de um hipotético segundo turno da eleição na capital entre Carlos Eduardo Alves (PDT) e Wilma de Faria (PSB), os dois nomes mais citados pelos entrevistados.

De acordo com os números da Certus, Carlos Eduardo obteve 51,29% das intenções de voto; e Wilma de Faria ficou com 35,86% das preferências.

Nenhum deles somou 10,43%; Não sabe, 2,14%; e Não respondeu, 0,14%.

A Certus realizou 700 entrevistas domiciliares, em áreas selecionadas por bairros, estratificadas por sexo, idade, grau de instrução e renda. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.

As entrevistas foram realizadas nos dias 5 e 6 de novembro



Micarla de Sousa é a mais rejeitada pelo natelense


Em relação aos demais concorrentes, a atual prefeita está disparada no quesito rejeição.


Quando o assunto é rejeição, a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), que pode concorrer à reeleição, está disparada na mais recente pesquisa da Certus Consultoria.

A empresa de pesquisa fez a seguinte pergunta: Em qual deles o(a) Sr.(a) não votaria de jeito nenhum?

Vamos aos números da Certus:

Micarla de Sousa (PV) lidera a lista com 60,86% de rejeição. Em seguida vêm Wilma de Faria (PSB) com 6,29%; Fábio Faria (PSD) com 5,29%; Carlos Eduardo Alves (PDT) com 4%; Felipe Maia (DEM) com 3%.

Na sequência do item rejeição, Fernando Mineiro aparece com 2,43% das citações; Rogério Marinho com 2,29%; Hermano Morais com 0,57%; outras respostas 4,71%; Nenhum 3,86%; e Rejeita todas, 0,14%.

A Certus realizou 700 entrevistas domiciliares, em áreas selecionadas por bairros, estratificadas por sexo, idade, grau de instrução e renda. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.

As entrevistas foram realizadas nos dias 5 e 6 de novembro.


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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Robinson convoca entrevista para anunciar rompimento

Politica - RN


O vice-governador Robinson Faria (PSD) vai anunciar em instantes seu rompimento com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). O ex-presidente da Assembleia Legislativa estava em crise com a gestão desde que problemas políticos estremeceram a parceria entre ele e a Chefe do Executivo. Através do Twitter, o deputado federal Fábio Faria (PSD) confirmou o rompimento político do grupo liderado por Robinson com o Governo.

A demora para o retorno do vice-governador ao cargo de secretário estadual de Recursos Hídricos agravou a crise política no governo. Nomeado para a secretaria no início da atual adminitração, Robinson se licenciou para assumir o cargo de governador, enquanto Rosalba estava missão oficial nos Estados Unidos. Ela voltou, reassumiu o mandato de governadora, mas até agora não assinou a nomeação para Robinson voltar ao cargo de secretário. Isso seria o estopim para o rompimento.

A relação política entre a governadora e vice ficou estremecida depois que quatro deputado estaduais - entre os quais o presidente da Assembleia, Ricardo Motta -, desistiram de ingressar no PSD. O governo teria estimulado essas desistências. Mais recentemente, em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, o senador José Agripino, presidente nacional do DEM, partido de Rosalba, acusou Robinson de tentar tutelar o governo e avisou que iria proibir alianças com o PSD nas eleições de 2012. Nesta semana, Robinson disse que a divergência na base aliada de Rosalba não é um assunto encerrado.

Antes de anunciar oficialmente o rompimento, o vice-governador conversou com os deputados aliados. Antes da confirmação pública do rompimento por parte de Robinson, há a informação de que o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, já entregou carta de demissão à governadora.


Mais informações em instantes.

 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Se depender de José Agripino, Robinson Faria está fora da aliança em 2014

Politica - RN


Se alguém tinha dúvida sobre a participação direta de integrantes do Governo no enfraquecimento político do PSD do vice-governador Robinson Faria, agora não tem mais.

O presidente nacional do Democratas, senador José Agripino, em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, foi esclarecedor:

"O Governo tem obrigação e legítima defesa de garantir sua governabilidade. O Governo tinha obrigação de trabalhar para não ser refém de ninguém. O Governo tem obrigação de ter aliados, de não ser subordinado a ninguém", disse José Agripino.

O líder do DEM entendia que Robinson Faria não precisava mudar de partido. Que estava bem no PMN, um partido aliado.

A partir do momento que Robinson Faria passou a juntar gente para criar um super-partido, trazendo gente de toda parte, até quem não havia votado em Rosalba Ciarlini, José Agripino passou a considerar uma tetantiva de tutelar o Governo.

"Não era correto que o Governo entendesse que tinha como parceiro, ao seu lado, um partido com tamanha força que pudesse tutelar suas ações. Qualquer governo tem o dever de buscar o equilíbrio das forças que o cercam. E foi essa a iniciativa tomada pela governadora, no sentido de manter equilíbrio entre os aliados", declarou o senador Agripino.

Nas contas de José Agripino, o PSD arrancou 17 deputados federais do Democratas. Isso é motivo para o DEM estar proibido de se aliar ao PSD nas eleições municipais em todo o país. Já imaginou uma coisa dessas? Proibir político de fazer aliança?! Pois é, está proibido.

O que mais me chamou a atenção nas declarações do senador José Agripino foi a expectativa que ele tem para as eleições estaduais de 2014.

Segundo Agripino, DEM e PMDB vão continuar amiguinhos com o reforço do PR e talvez do PSDB. Palavras do senador: "São alianças que se formam oxigenando a relação política do governo e abrindo expectativas de o governo ter apoio sem precisar se dobrar".

Perguntado se o PSD está fora do arco de alianças para 2014, Agripino foi curto e grosso: "Pela decisão de hoje, sim".

Portanto, Robinson Faria deverá perder o lugar de vice-governador na chapa majoritária de 2014. É o que aponta José Agripino.

Se pretende concorrer ao Governo ou ao Senado ou qualquer coisa, Robinson Faria terá de cantar em outra freguesia. Este é o desejo de José Agripino que deseja ver o cão em figura de gente mas não quer ver o PSD pela frente.

Eu estou convencido de uma coisa, minha gente: José Agripino Maia quer fazer picadinho de Robinson Faria.

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sábado, 8 de outubro de 2011

'O DEM estará proibido de fazer alianças com o PSD'

Politica - RN


Anna Ruth Dantas - Repórtagem especial



A crise política no Governo Rosalba Ciarlini (DEM) tende a se agravar. O presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia, anuncia que o partido não fará nenhuma aliança no pleito de 2012 com o PSD, legenda presidida no Estado pelo vice-governador Robinson Faria. O senador afirma que essa é uma resolução nacional dos Democratas e será seguida por completo no Estado potiguar. Embora afirme que não há problema na relação pessoal com o vice-governador Robinson Faria, José Agripino demonstra que a aliança entre o DEM e o hoje líder do PSD já é fato passado. Ao comentar o esfacelamento da bancada do PSD na Assembleia Legislativa, onde estavam sendo anunciadas a adesão de seis deputados e terminou apenas com dois (Gesane Marinho e José Dias), José Agripino confirma que partiu do Governo a reação para não ser "refém" do partido de Robinson Faria, já que esse teria 25% da Assembleia Legislativa. Para o líder do DEM, o que o vice-governador tentou fazer foi tutelar o Governo. "O Governo tem obrigação e legítima defesa de garantir sua governabilidade. O Governo tinha obrigação de trabalhar para não ser refém de ninguém. O Governo tem obrigação de ter aliados, de não ser subordinado a ninguém", destaca o senador José Agripino Maia. Enquanto demonstra afastamento político que soa como rompimento com Robinson Faria, o senador do DEM confirma a aliança com o PMDB, enaltece a tendência do PR ser aliado do Governo Rosalba e é enfático ao afirmar que a chegada das duas legendas na base "oxigena" as alianças. Na proximidade com os peemedebistas, o senador José Agripino vai além e já fala na possibilidade de apoiar o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) para o Senado em 2014. Analisando o pleito de 2012 na capital potiguar o senador praticamente descarta apoio à reeleição da prefeita de Natal Micarla de Sousa e demonstra "simpatia" com o projeto político do deputado federal Rogério Marinho, que disputará o Executivo pelo PSDB. Sobre política partidária, ações administrativas e os polêmicos projetos que tramitam no Congresso Nacional, o senador José Agripino Maia concedeu a seguinte entrevista à TRIBUNA DO NORTE.


Qual o destino da emenda 29- que define os percentuais a serem aplicados na Saúde?

É ser aprovada.

Mas aprovar a emenda 29 como o Governo Federal quer?

Não como o Governo quer. E o Governo já fez o teste na Câmara e já viu que não consegue aprovar a emenda 29 com a criação de um imposto novo. E veja que é na Câmara onde ele tem folgada maioria. Fomos nós, o Democratas, que obrigamos a votação da emenda 29, inclusive com a emenda de alíquota zero para o suposto imposto que se criaria, a CSS (Contribuição sobre a Saúde), para subsidiar as ações de saúde. A emenda 29 vai passar no Senado porque é um imperativo da sociedade. Esse imperativo da sociedade permeou os parlamentares, deputados e senadores, que entendem que é preciso que se vote. Por que a União não pode ter destinação de 10% das suas receitas para saúde? A CPMF caiu no dia 31 de dezembro de 2007 e no começo de janeiro de 2008 o governo aumentou a alíquota do IOF, Cofins e Pis, recuperando integralmente a receita que a CPMF deixou de produzir para União. O que não melhorou na saúde não foi por falta de dinheiro, foi por falta de gestão e prioridade. O que é preciso é que a emenda 29 garanta, primeiro de tudo, prioridade às ações de saúde. A educação tem recursos vinculados da União, a educação está melhorando de certa forma, muito lentamente. A educação do Brasil no que diz respeito a escolas técnicas vem melhorando, é produto de vinculação de recursos e obstinação da gestão. A saúde tem que ser objeto da mesma iniciativa. Tanto a saúde quanto a segurança. Os dois males do serviço público do Brasil hoje são saúde pública e segurança, que está em crise. Tanto tem que aprovar a emenda 29 para ações de saúde, como para segurança a PEC 300. Ela (a PEC 300) vai garantir melhor nível salarial para os profissionais de segurança no Brasil inteiro com a criação do Fundo Nacional de Segurança e ainda vai levar, melhorando o padrão de renda do policial, a um aparelho de segurança melhor formulado, melhor pensado, com inteligência mais moderna e garantia de salário digno.

E a Contribuição sobre a Saúde (CSS)? Há possibilidade desse projeto prosperar?

Não vejo chance alguma. É tanto que o Governo solta os balões de ensaio e logo em seguida os retira. O partido (DEM) tem pesquisa e mostra que muito acima de 70% dos brasileiros recriminam, reprovam, a criação de imposto novo para saúde. O cidadão sabe que o problema da saúde não é necessidade de criação de imposto novo.

Reforma política, parece ser consenso entre os políticos, mas vamos chegar a uma nova eleição e sem reforma. Qual o motivo?

Por uma razão simples: Para manter a base votando de forma obediente aquilo que quer, o governo prefere não mexer no vespeiro. A reforma política, que é um imperativo do país, não é consenso entre os partidos. Como não há consenso e o governo não quer provocar cisão na sua base e nem quer administrar problema na sua base, prefere levar o assunto de barriga e não votar. Fica tudo como está, com os partidos políticos fragilizados e muitos deles até desmoralizados pelo fato de não terem formulação programática à frente da ação dos seus líderes. A reforma política não passa (no Congresso) por inação do governo. Ao invés de dar ao país um conjunto de leis que fortaleça os partidos políticos e dê ao cidadão o direito de votar em idéias e não em pessoas, o governo, para evitar reações de um partido insatisfeito, prefere não mexer no vespeiro, mas manter a base obediente as suas vontades.

O senhor acredita nesse projeto de nova constituinte como passaporte para realizar reformas que o país precisa?

Uma constituinte para fazer reforma política não é recomendável. Você pode até marcar data ou estabelecer plebiscito em torno de temas. Por exemplo: o que o brasileiro deseja em função de tudo que acontece no Congresso e no Poder Executivo e no Judiciário? Regime presidencialista ou parlamentarista? Vamos esclarecer as vantagens do Presidencialismo e do Parlamentarismo.

Mas já houve esse plebiscito...

Há muito tempo atrás e em outro momento democrático do Brasil: Em 1988 por ocasião da Constituinte. Nesse período a democracia brasileira evoluiu muito, os partidos políticos involuíram e é preciso que você evolua. E evolui na medida que os partidos políticos adquirem musculatura. Hoje os partidos estão cada vez mais com menos musculatura. Vale a pena os brasileiros opinarem pela continuidade do Presidencialismo. Continuar ou se muda como a maioria dos países modernos do mundo para o regime parlamentarista? Isso daí seria a primeira grande senha para fazer a reforma política. Nos regimes parlamentaristas é que cabe o voto em lista, o voto distrital simples ou misto, o financiamento público de campanha e a proibição ou não de coligação proporcional e cláusula de barreira para definir o que é partido político nacional. Isso tudo virá a partir do modelo que o Brasil deseje realmente. A reforma política está enviesada. Ela está tratada para o regime presidencialista e hoje tenho dúvida se é o melhor para a democracia brasileira.

O senhor defende o Parlamentarismo?

Hoje com certeza absoluta defenderia o Parlamentarismo.

Então a reforma política só deve ser tratada após a discussão sobre o regime (Presidencialismo ou Parlamentarismo)?

Coloquei essa tese, inclusive, na última reunião da bancada do meu partido na Câmara dos Deputados e a tese foi aceita e vai ser defendida como formulação do partido. Veja que Henrique Fontana (relator da reforma política na Câmara) apresentou projeto que a reforma política era voto em lista e financiamento público de campanha, era só isso. Não falava de cláusula de barreira, coligação proporcional... Isso é reforma política? Como não é reforma política, os partidos na sua quase unanimidade rejeitaram o relatório e adiaram o projeto. Os partidos da base não têm consenso sobre ponto nenhum . O único ponto sobre o qual há consenso é a data da posse dos eleitos: prefeitos, governadores e presidente da República. O Poder Executivo não determina prioridade para reforma nenhuma, nem a tributária, sem a sindical, nem a trabalhista. Para o governo, reforma é da boca para fora. Quanto tempo o governo não fala em reforma tributária? A (reforma) política entrou como forma de soltar um balão de ensaio. Para este governo as reformas não são prioridade, não são objetivo, o que é um perigo. Porque a competitividade do Brasil como nação emergente, no futuro da relação na comunidade internacional, passa inevitavelmente pela votação das reformas. O Brasil será competitivo na hora que as reformas tributária, sindical, trabalhista e previdenciária forem votadas e no momento que a reforma política for votada dotando a democracia brasileira de aparelho mais moderno e eficiente. O Governo do PT é imediatista, só pensa no amanhã, não pensa no depois de amanhã. O governo do Brasil faz de conta que as discussões dessas reformas não precisam existir. Mas ela precisa sim e pode significar sucesso ou insucesso do Brasil no futuro.

Entrando agora na política partidária, o que aconteceu com o PSD do Rio Grande do Norte?

O PSD, como o prefeito (de São Paulo) Gilberto Kassab disse, nasceu sem nenhuma nitidez ideológica. Não é um partido de centro, nem de direita e nem de esquerda. É um partido a serviço de líderes que por oportunismo ou buscando uma janela para mudarem de posto e se aproximarem do Governo. Tomaram uma posição sem nenhuma afinidade ideológica. A criação do PSD no plano nacional tem projeto de poder pessoal para Gilberto Kassab. O que tem de comum entre o governador Omar Aziz, do Amazonas, com o governador Raimundo Colombo, de Santa Catarina? Não tem nada em comum. Um é liberal completo (Colombo) e o outro é eleito pelo PMN (Aziz). As pessoas (do PSD) não têm afinidade e nem se conhecem. Um partido se faz com história. O PSD foi concebido para atender a um projeto de poder pessoal de Kassab, que começou Estado por Estado a reunir interesses individuais de pessoas. Era a busca do poder pelo poder, não através de ideias. Era a busca de poder pela oportunidade que se abria para abrigar pessoas ou para juntar pessoas que poderiam, a exemplo de São Paulo, juntarem-se para atingir projeto de poder pessoal. Acho que o vice-governador Robinson Faria entendeu que essa era uma oportunidade para ele perseguir um projeto de poder pessoal que ele tentou levar à frente, mas que não deu certo. Pelo menos não deu (certo) como ele imaginava que pudesse vir a dar.

O recuo dos quatro deputados (Gustavo Carvalho, Ricardo Motta, Vivaldo Costa e Raimundo Fernandes) em não migrarem para o PSD teve interferência do Democratas, do Governo Rosalba Ciarlini?

O Governo tem obrigação de legítima defesa para garantir sua governabilidade. O Governo tinha obrigação de trabalhar para não ser refém de ninguém. O Governo tem obrigação de ter aliados, de não ser subordinado a ninguém. Nem à vontade de algum líder do Democratas, nem ao PMDB, que é aliado, nem ao PR, com quem pode se aliar, nem a partido nenhum. Entendia que o PMN (antigo partido de Robinson Faria) era um partido aliado, sempre entendi como partido aliado, não poderia se transformar num super partido, num mega partido, trazendo gente de toda parte, inclusive gente que não apoiou a eleição de Rosalba, como forma de tutelar o Governo.

Era esse o objetivo do PSD (tutelar o Governo)?

Não sei se era esse o objetivo. Agora não era correto que o Governo entendesse que tinha como parceiro, ao seu lado, um partido com tamanha força que pudesse tutelar suas ações. Qualquer Governo tem o dever, em legítima defesa, de procurar o equilíbrio das forças que o cercam (a ele Governo). E foi essa a iniciativa tomada pela governadora, no sentido de manter equilíbrio entre os aliados. Tanto é que o PMN permanece como um partido de tamanho, aliado, mas não tutelador do governo.

Não é contraditório que essa tentativa de tutelar o governo tenha vindo do vice-governador (Robinson Faria)?

Estou supondo (a tentativa de tutela), não estou assegurando, não estou denunciando. Estou no campo das conjecturas. Porque poderia evoluir para esse fato, não estou acusando de que isso estivesse em curso. Mas qualquer pessoa medianamente inteligente tem o direito, até por esperteza política, de tomar precauções antes que o fato aconteça.

Há restrições do DEM com o PSD em 2012?

O PSD arrancou 17 deputados do Democratas. Até agora (sexta-feira, 7 de outubro) o PSD tenta tirar pedaços do Democratas. Eu sei bem, nessa última semana, o esforço que fizemos para evitar que ele (o PSD) não tirasse mais ninguém. Até a última hora o PSD se manifestou em atitude de ataque aos quadros do Democratas. Isso incomoda ao Democratas do Brasil inteiro. O que está decidido, e a executiva vai homologar, é a definição de que no Brasil inteiro o Democratas não fará coligação com o PSD. Eu, como presidente da executiva nacional, não poderia jamais descumprir uma decisão nacional do partido. No Rio Grande do Norte, como em todos os Estados, em atitude de legítima defesa e coerência e até brios, o Democratas estará proibido de fazer aliança com aquele que o atacou frontalmente e o tentou destruir.

A governadora Rosalba faz parte do Democratas. O vice-governador Robinson preside o PSD. Estaria instalada uma crise política no Executivo potiguar?

Não acredito. A política é a arte do entendimento, a arte da conversa. Essa é uma questão que a governadora Rosalba saberá conduzir com equilíbrio e paciência.

Mas se pensarmos em aliados políticos de 2010 e vislumbrarmos o pleito de 2014, podemos pensar em racha na base da governadora Rosalba? 

Garibaldi (o ministro Garibaldi Filho) apoiou Rosalba. Em função de Garibaldi, e eu participei da formulação, o deputado Henrique (Eduardo Alves) numa atitude louvável do ponto de vista do interesse do Estado, já reuniu a executiva e decidiu o apoio ao Governo de Rosalba. Esse é um reforço importante. Minha relação pessoal com o deputado federal João Maia (PR) enseja expectativa de que possamos vir a ter aliança do Democratas de Rosalba com o PR. São alianças que se formam oxigenando a relação política do governo e abrindo expectativas do governo ter apoio sem precisar se dobrar. A interlocução junto à área federal é via de conseqüência junto a esse arco de aliança que a governadora Rosalba monta para viabilizar politicamente seu governo na Assembleia Legislativa e administrativamente em Brasília pelo apoio que esses partidos haverão de dar junto às esferas no plano nacional.

Objetivamente, para o pleito de 2014, o PSD estaria inviabilizado no "arco de aliança" do Governo Rosalba?

Pela decisão de hoje, sim. Agora essa é uma decisão que o partido vai tomar e suponho que venha para ficar. Mas não estou vaticinando nada e nem desejando nada. Apenas estou fazendo a constatação de fatos.

No último domingo, o vice-governador Robinson Faria foi entrevistado na TRIBUNA DO NORTE e disse que as desavenças com o senhor estavam superadas. Mas o senhor mostra o contrário agora...

Não tem desavença pessoal minha com Robinson. Ele (Robinson Faria) nunca conversou comigo sobre a criação ou não criação do PSD. Não existe desavença. Sou presidente nacional do partido que foi atacado por uma legenda ao qual ele (Robinson Faria) resolveu aderir. Esse é um fato. Lamento, não vejo necessidade de Robinson ter se fixado no PSD estando, como supunha, tão bem e forte no PMN. O PSD viu que para existir era preciso tentar destruir os Democratas. O DEM, como partido nacional, reagiu. A reação no plano nacional passa pelo Rio Grande do Norte. Mas nada de pessoal José Agripino versus Robinson. Nunca tive nenhum desentendimento porque nunca tive nenhuma conversa.

Para onde caminha o DEM no pleito de Natal em 2012?

Essa é uma conversa para ser discutida com os aliados em hora oportuna. Temos aliados naturais, como o PSDB. Há partidos que temos uma relação de proximidade muito forte como o PP, do vice-prefeito Paulinho Freire; o próprio PR, com quem temos conversas permanentes; o PMDB, com quem haveremos de conversar. Conversar não significa dizer que há determinação de apoiar candidato A ou B, mas de oxigenar o processo. Eu, como presidente de partido, tenho obrigação de conversar. O Democratas terá candidato próprio? Pode ter ou pode não ter, estamos a um ano do pleito.

O senhor não citou o PV (da prefeita Micarla de Sousa) nem entre aliados naturais e nem aliados potenciais...

Porque o PV tomou o rumo já de um entendimento com o Governo Federal.

Está descartada aliança em 2012 com a prefeita Micarla de Sousa?

Não quero dizer que descarto aliança com a prefeita, mas a reedição do que ocorreu (em 2008, onde o DEM apoiou Micarla para prefeita) é pouco provável.

A aliança do DEM com o deputado federal Henrique Eduardo Alves, pode ser projetada para uma coligação em 2014 com Rosalba para reeleição e o deputado do PMDB para o Senado?

Isso está tão longe... Sobre a reeleição de Rosalba é minha intenção ajudá-la a fazer um bom governo para ela chegar em 2014 com todas as condições de disputar a reeleição e com amplas chances de ganhar. Na medida em que você já tem uma aliança exposta, clara com o PMDB, evidente que você tem que admitir que nessa aliança seus líderes participem em posições exponenciais. O senador Garibaldi é expoente, mas já é senador. O deputado Henrique é expoente? É. Se ele (Henrique Eduardo) pleitear ser candidato a senador, meu partido, pelo que percebo hoje, verá com bons olhos essa pretensão. Agora assegurar que essa aliança irá se projetar em 2014 e com essa chapa seria um pouco de precipitação. Em uma chapa ou em aliança o que se procura são os expoentes para serem candidatos aos postos mais importantes. Rosalba é expoente do Democratas? É. Henrique é expoente do PMDB? É.

O deputado federal Rogério Marinho se lançou candidado a prefeito de Natal. Qual o entendimento do DEM com o PSDB?

Não há nada definido. Entendo o deputado Rogério Marinho como um sujeito qualificado para ser prefeito de Natal. Ele conhece a administração e conhece como poucos a cidade e tem vontade de ser prefeito. Ele é um amigo e aliado a quem nós respeitamos muito e nas definições de candidatura esse elenco de pré-requisitos será considerado.

O deputado federal Felipe Maia será candidato a prefeito?

Depende dele. Essa pergunta deve ser feita a ele.

O senhor defende o nome dele (Felipe Maia)?

Não defendo nome de ninguém. Quem tem que defender nome é o próprio. As pessoas que querem ser candidatas tem que defenderem as suas vontades. Eu não vi até agora o deputado federal Felipe Maia defender a vontade de ser candidato a prefeito de Natal.

Pelo fato do DEM ter o Governo do Estado não seria o momento de candidatura própria na principal cidade do Estado?
Você pode conquistar a Prefeitura com um candidato próprio ou com aliança. É uma conquista do mesmo jeito, são administrações afins.


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