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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Greve continua e policiais civis esperam nova conversa com governo

Segurança - RN


Paralisação completou 51 dias, sem previsão de término. Sinpol quer detalhamento do governo sobre implantação do plano de cargos e salários.


 
O Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol-RN) decidiu, nesta quinta-feira (7), que, como não recebeu nenhuma “sinalização do governo do Estado” sobre uma “nova conversa”, a categoria vai continuar de braços cruzados. A greve completou 51 dias, sem previsão sobre seu término.
 


Havia a expectativa de que o movimento grevista terminasse hoje, o que não se confirmou. Em reunião ontem na sede da Governadoria, o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, disse que o governo começaria a pagar o aumento salarial da categoria em setembro. O restante seria pago em mais três parcelas mensais.


Em nota distribuída à imprensa, a diretoria do Sinpol-RN afirmou que espera um chamamento do secretário Paulo de Tarso para que o governo apresente “uma tabela detalhada para a implantação do Plano de Cargos e Salários”.


“O Sindicato ressalta que há toda boa vontade da categoria para entrar num acordo, diante da contraproposta sinalizada ontem pelo governo de implantar o plano em quatro parcelas, a partir de setembro. Porém ressalva que a entrega da tabela detalhada é condicionante para o fim da paralisação”, diz trecho da nota.


Os policias querem a participação da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) e da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) na próxima reunião com o governo, “para que fiquem claros os outros pontos, que tratam de melhorias nas condições de trabalho”.


Além do pagamento do plano de cargos e salários, a categoria reivindica a retirada total dos presos das delegacias da capital e do interior); a substituição das “quentinhas” pelo vale-refeição; terceirização do serviço de limpeza para as delegacias; a regulamentação do livre acesso dos policiais civis aos locais sujeitos à fiscalização da polícia; a reforma do estatuto da Polícia Civil; e a retirada de policiais militares e pessoas estranhas ao quadro da Polícia Civil das delegacias.


O Sinpol disse, ainda, que os agentes e escrivães em greve “estão de sobreaviso, reunidos diariamente na sede do sindicato, à espera do contato do governo. Desta maneira, havendo a convocação para a audiência, podem se reunir em assembleia e deliberar o fim da greve”.


A esperada reunião para tentar encerrar a greve deve ocorrer nesta sexta-feira (8). O governo vai convocar os representantes de todas as categorias que estão paralisadas para uma nova rodada de negociação às 14h na Governadoria.


Devem participar do encontro com o secretário Paulo de Tarso Fernandes os sindicatos dos professores, técnicos da tributação e policiais civis. A informação da reunião foi repassada pela presidente do Sinte-RN, Fátima Cardoso.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Governo não atende reivindicações e Polícia Civil inicia greve amanhã

Policia Civil - RN


Os policiais civis do Rio Grande do Norte iniciam greve por tempo indeterminado a partir das 8h da terça-feira (17). A assembleia da categoria deliberou na tarde desta segunda-feira (16) pela paralisação, depois de ouvirem do secretário de Defesa Social do estado, Aldair Rocha, que o Governo não iria atender às reivindicações dos profissionais.


Policiais civis aprovam por unanimidade o início da greve por tempo indeterminado


Pouco antes da assembleia do Sindicato dos Policiais Civis do estado (Sinpol), a presidente Vilma Marinho teve reunião com o secretário Aldair da Rocha. Na conversa, a sindicalista ouviu a decisão do Governo de não atender às reivindicações da categoria quanto à implantação do enquadramento dos agentes e escrivães de Polícia Civil, que esperavam receber a remuneração com um reajuste de 50% sobre os vencimentos atuais já em maio. Mesmo percentual está previsto para outubro, conforme a lei 417/2010.



Vilma Marinho disse que o secretário falou como interlocutor do chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, com quem o Sinpol esperava ter uma audiência desde o começo da manhã desta segunda-feira. Contudo, a reunião não atendeu às expectativas dos profissionais.


Ela disse que o governo, apesar da entrevista concedida na semana passada pelo secretário Aldair Rocha, de que algumas medidas estavam sendo tomadas como a implantação do vale-refeição e contratação de pessoal terceirizado para fazer a limpeza das delegacias, não acentou com providências imediata relacionadas aos sete itens administrativos constantes da pauta de negociação.


Na assembleia, que teve início logo depois da reunião com o secretário, a categoria deliberou pelo início da greve por tempo indeterminado.