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domingo, 13 de maio de 2012

Campeões estaduais fazem a festa no domingão por todo o Brasil

Futebol - Brasil

Mais 13 times levantam as taças neste fim de semana e se juntam a outros quatro que já comemoraram antes. Veja quem já está festejando em 2012

Mais 13 times soltaram o grito de campeão estadual pelo Brasil neste fim de semana e se juntaram aos outros quatro que já fizeram a festa antecipadamente - Luverdense (mato-grossense), Aracruz (capixaba), América-RN (potiguar) e Águia Negra (sul-mato-grossense). Neste domingo, Santos (paulista), Fluminense (carioca), Internacional (gaúcho), Atlético-MG (mineiro), Coritiba (paranaense), Santa Cruz (pernambucano), Bahia (baiano), Ceará (cearense), Goiás (goiano), Campinense (paraibano), Avaí (catarinense), Cametá (paraense) foram campeões em seus estados. Mas a festa começou já no sábado, quando o CRB segurou um empate sem gols com o ASA e conquistou o seu 26º título alagoano - dez anos depois de sua última conquista estadual. A hegemonia local ainda é do CSA, que conta com 37 conquistas.
Durval e Neymar Santos campeão paulista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Durval e Neymar seguram a taça de campeão
paulista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Da alegria e da ousadia do Santos, capitaneado pelo craque Neymar, saiu a conquista paulista mais expressiva do clube da era pós-Pelé: um tricampeonato que não acontecia desde o de 1967, 68 e 69, quando o Peixe ainda contava com o Rei do Futebol. É o 20º estadual do time da Vila Belmiro, que já havia vencido por 3 a 0 no Morumbi, e mesmo assim derrotou o Guarani por 4 a 2 no mesmo estádio. É o primeiro título do ano do centenário. O jogo começou intenso e teve quatro gols nos primeiros 16 minutos, quando ficou empatado por 2 a 2. Na etapa final, o Santos fez a vantagem. Neymar e Alan Kardec marcaram dois cada, e Fabinho Souza e Bruno Mendes descontaram para o Bugre, que terminou o Paulistão com uma boa campanha e agora se prepara para disputar a Série B e tentar o retorno à elite do Brasileiro.

Em um domingo chuvoso no Rio, o Fluminense nem precisou usar a vantagem de poder até perder por dois gols de diferença após ter vencido o Botafogo por 4 a 1. Voltou a vencer, desta vez por 1 a 0, com gol de Rafael Moura e levantou a taça pela 31ª vez na história e iniciando uma semana que pode ser ainda mais festiva, já que na quinta-feira vai voltar a enfrentar o Boca Juniors na Bombonera, pelas quartas de final da Libertadores.

O Atlético-MG não quis saber do centenário do América-MG e derrotou o Coelho por 3 a 0, no estádio Independência, conquistando de maneira invicta o seu o 41º título estadual mineiro. A vantagem sobre o arquirrival Cruzeiro voltou a aumentar para cinco - a Raposa foi campeã 36 vezes. Serginho abriru o placar, e Bernard marcou duas vezes.

Internacional, Taça de Campeão (Foto: Alexandro Auler / Agência Estado)
A festa do Internacional, campeão gaúcho
(Foto: Alexandro Auler / Agência Estado)
No Rio Grande do Sul, o Internacional tomou dois sustos: o primeiro, ao ver o Caxias abrir o placar na etapa inicial; depois, ao assistir a Nei perder um pênalti no início do segundo tempo. Mas D'Alessandro entrou no intervalo e comandou a virada colorada por 2 a 1, com gols de Sandro Silva e Leandro Damião. Uma conquista que ameniza um pouco a eliminação do meio de semana na Libertadores, e aumenta a vantagem de título estaduais sobre o rival Grêmio (41 a 36).

No Paraense, a emoção ficou por conta dos minutos finais para dar um título inédito ao Cametá Sport Club, que fez a imensa torcida do Remo chorar no Mangueirão ao empatar por 2 a 2 aos 44 minutos do segundo tempo. Precisando vencer por dois gols de diferença, o time da capital conseguiu abrir 2 a 0 na etapa final. Mas aos 40, o time que é conhecido como "Mapará" - espécie de peixe da região - empatou e ainda igualou o placar a um minuto de esgotar o tempo regulamentar. O Cametá ainda fica com a vaga para a Série D deste ano, deixando o Remo fora das competições.

A festa pelo Nordeste

Bahia, Taça de Campeão (Foto: Angelo Pontes / Agência Estado)Bahia com a taça de campeão baiano
(Foto: Angelo Pontes / Agência Estado)
O Bahia não ganhou um título inédito, mas a conquista diante do arquirrival Vitória depois de um empate tenso por 3 a 3, no Pituaçu, foi comemorada da mesma forma: há dez anos o Tricolor baiano não levava o estadual, encerrando o mais longo jejum de sua história. De quebra, chegou ao seu 44º troféu baiano, aumentando a distância sobre o Leão (36).

O Ceará fez a festa, mas só fora de campo. Depois de empatar por 1 a 1 com o Fortaleza, no Presidente Vargas, o Vozão levou o seu 41º título cearense e ao mesmo tempo impediu o Tricolor de igualar o número de conquistas estaduais. Por ter feito melhor campanha na primeira fase, o Alvinegro, que havia empatado sem gols no primeiro duelo, jogou por empate em pontos e saldo de gols. Após o apito final, os jogadores comemoraram com a torcida, mas logo desceram para os vestiários, sem levar a taça, nem fazer volta olímpica. Um dia antes do jogo, a diretoria alvinegra enviou carta-protesto à Federação, acusando a entidade de favorecer o Fortaleza em suas decisões administrativas.

Jogando dentro da Ilha do Retiro, o Santa Cruz deu uma de penetra e estragou a festa do aniversariante do dia. O time coral derrotou o Sport por 3 a 2 e comemorou o bicampeonato pernambucano, feito que não realizava desde o de 1986 e 87. O detalhe é que antes da derrota para o Tricolor, o Leão não havia perdido nenhum clássico no estadual.

Na Paraíba, a taça foi do Campinense, que fez a festa em casa e goleou o Sousa por 4 a 0, na quarta partida seguida que os dois times se enfrentaram (duas pela final da segunda fase e duas pelas finais). Foi o 18º título estadual da Raposa, que se distancia do rival Treze (15) e tenta chegar perto do Botafogo-PB (25), que não vence desde 2003.

Emoção nos pênaltis
Jogadores do Coritiba levantam a taça de campeão paranaense (Foto: Gabriel Hamilko/Globoesporte.com)
Tcheco comanda a festa de campeão do Coxa
(Foto: Gabriel Hamilko/Globoesporte.com)
A decisão no Paranaense foi a mais disputada. Depois de um empate por 2 a 2 na semana passada, na Vila Capanema, e de um 0 a 0 neste domingo, no Couto Preira, os dois times, que venceram um turno cada, tiveram que disputar a taça nas cobranças de penalidados. Guerrón foi o vilão da famosa "loteria dos pênaltis" e bateu fraco para a defesa do goleiro Vanderlei. O Coxa acertou todas e venceu por 5 a 4, garantindo a 36ª conquista contra 22 do rival rubro-negro. Mas os dois times ainda brigam para se reencontrar na Copa do Brasil: se vencerem seus adversários pelo caminho, ambos podem fazer uma inédita final paranaense por uma vaga na Libertadores.

O maior campeão de Goiás voltou a comemorar neste domingo. O Verdão desta vez desbancou o Atlético-GO, que nos últimos anos tomou o lugar do estado dentro da elite do futebol brasileiro. Com o empate por 1 a 1 (primeiro jogo foi 2 a 2), o time esmeraldino comemorou o seu 23º título. O Vila Nova tem 15, contra 14 do Goiânia e 12 do Dragão.

Em Santa Catarina, a festa não foi do time que venceu os dois turnos. Apesar de o Figueirense ter conseguido a façanha, o regulamento exigia semifinais e finais. O Avaí, um dos três times classificados pelo índice técnico, venceu os dois jogos da decisão e foi o campeão de 2012. Após vencer na Ressacada por 3 a 0, voltou a ganhar no Orlando Scarpelli por 2 a 1, neste domingo, e chegou ao 16º título estadual, voltando a ultrapassar o rival em número de conquistas - o Figueira segue com 15.

Bahia acaba com o jejum e leva o título do Baianão depois de 11 anos

Futebol - Campeonato Baiano

Jogo eletrizante acabou empatado por 3 a 3 e, graças a vantagem conseguida durante a primeira fase, título ficou no Fazendão

Nesta tarde, em Pituaçu, a máxima é válida: o Bahia empatou por 3 a 3 com um aguerrido Vitória em um dos Ba-Vis mais emocionantes da história e chegou ao título baiano, mas quem ganhou mesmo foi o torcedor, que teve o privilégio de assistir a um jogaço de futebol. Para alcançar seu primeiro título em 11 anos, o Bahia virou o jogo ainda no primeiro tempo, e teve de buscar o empate depois do intervalo, quando viu o Leão virar o jogo.
 

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Os heróis que marcaram para o Tricolor foram Fahel, Gabriel e Diones - todos com alguma colaboração do goleiro Douglas. No Vitória, nem os dois gols de Neto Baiano e o outro tento, marcado por Dinei, foram suficientes. Afinal, se Douglas falhou de um lado, Marcelo Lomba foi praticamente impecável do outro.


Na campanha do título estadual, a equipe treinada por Falcão teve campanha exemplar: além de ter o melhor ataque do campeonato, com 67 gols marcados - o segundo melhor do Brasil, perdendo apenas para o Santos -, o Tricolor teve ótimo aproveitamento. Em 24 jogos, foram 15 vitórias, seis empates e três derrotas. Mas agora os números pouco importam. É hora de comemorar.

O jogo

O primeiro tempo do Ba-Vi começou de forma eletrizante. Precisando de apenas um gol para tirar a vantagem do empate do Bahia, o Vitória foi paa cima e conseguiu seu gol logo no primeiro ataque. Aos 4 minutos, Neto Baiano aproveitou cruzamento vindo da direita e subiu mais que Rafael Donato, abrindo o placar. Só que, logo aos 7 minutos, o Bahia empatou com jogada parecida: Gabriel mandou bola na área, e a bola sobrou para Fahel, desmarcado. O volante não chutou bem, mas contou com uma falha de Douglas para empatar o jogo.


A partida continuou frenética. Aos 12 e aos 16, o Vitória teve duas grandes chances de fazer o segundo. Primeiro, em rebote do escanteio, Tartá soltou a bomba por cima do gol do Bahia, depois, em outro lance oriundo de escanteio, Neto Baiano mandou de direita e Titi desviou providencialmente - a bola ainda tocou na trave.

Após 10 minutos de ritmo mais baixo, o Bahia teve grande chance: Lulinha tentou de letra, mas a bola tocou na trave. Apenas três minutos depois, o mesmo Lulinha teve uma chance incrível: saiu sozinho na cara de Douglas, mas retardou o chute e não cortou o goleiro com qualidade. Sem ângulo, acabou batendo para fora e desperdiçando a melhor oportunidade do jogo.

Quando o jogo já se encaminhava para o intervalo, porém, o Tricolor virou em Pituaçu. Em cobrança de falta marota, Gabriel levantou para a área, mas Douglas saiu muito mal, esbarrou em companheiros e adversários, errando o soco na bola. Aí, apenas viu a pelota morrer devagarinho no fundo da rede. Os jogadores do Leão reclamaram muito de falta no lance, mas Wilson Luiz Seneme foi bem em não assinalar nada.

O segundo tempo começou tal qual o primeiro. Com menos de um minuto, Souza acertou uma bola na trave, após uma bela jogada de Madson. Após quase sofrer o terceiro, o Leão cresceu no jogo e, aos 7 minutos, conseguiu um pênalti, quando Seneme viu bem o puxão de Diones em Wellington Saci. Na cobrança, Neto Baiano foi frio e fez seu 27º gol no Baianão, igualando marca história de Cláudio Adão, que em 1986 fez o mesmo número de gols pelo Bahia.

Quando o relógio apontava 10 minutos do segundo tempo, a partida teve seu ápice de emoções. Primeiro, Douglas evitou o terceiro do Bahia com uma defesaça, pegando cabeçada de Rafael Donato muito angulada e direcionada para baixo. Na sequência, o Vitória puxou contra-ataque fulminante e marcou o terceiro, quando Pedro Ken segurou o lance e apenas ajeitou para a chegada de Dinei, substituto de Marquinhos para a segunda etapa.

Perdendo o jogo, o Bahia foi para cima, após a substituição de Fahel por Morais, aos 17 minutos. O Vitória, que já havia perdido Romário por lesão, na primeira etapa, acabou perdendo Neto Baiano aos 24 - Geovanni o substituiu. Sem referência de área para segurar a bola, o Leão perdeu jogo e viu o Bahia pressionar muito.

Aos 26, a pressão tricolor deu resultado: após cobrança de falta, Douglas não conseguiu segurar cabeçada de Titi e, no rebote, Diones colocou para as redes de qualquer jeito, coroando a ótima partida dos volantes do Bahia. Com a vantagem, o Bahia quase fez o quarto, mas Victor Ramos tirou o doce da boca de Souza.


O Vitória tentou uma última pressão, mas Marcelo Lomba foi fenomenal. No espaço de apenas um minuto, o goleiro fez três defesas importantíssimas, negando gols a Pedro Ken (duas vezes) e Rodrigo Mancha. A partida, que já estava nervosa desde a expulsão de Falcão, aos 31 minutos, ainda ganhou mais confusões e cinco expulsos: dentro de campo, Uelliton e Vander se agrediram e acabaram levando o vermelho. Souza ainda agrediu Gabriel e provocou confusão no banco de reservas, onde Omar e Neto Baiano também levaram cartão. Tudo para dar ainda mais drama à conquista tricolor, encerrando 11 anos de jejum.

Bahia 3x3 Vitória - Final do Campeonato Baiano 2012

Data 13/05/2012 (domingo), às 16h
Local: estádio de Pituaçu, em Salvador
Arbitragem: Wilson Luiz Seneme (Fifa/MG), auxiliado por Márcio Eustáquio (Fifa/MG) e Rodrigo Pereira (Fifa/RJ)

Bahia: Marcelo Lomba; Madson, Titi, Rafael Donato e Gerley; Fahel (Morais), Diones, Hélder, Gabriel (Vander) e Lulinha; Souza. Técnico - Falcão.

Vitória: Douglas; Romário (Gabriel Paulista), Victor Ramos, Rodrigo e Wellington Saci; Uelliton, Rodrigo Mancha, Pedro Ken e Tartá; Marquinhos (Dinei) e Neto Baiano (Geovanni). Técnico - Ricardo Silva

domingo, 6 de maio de 2012

Bahia empata com Vitória, no Barradão, e mantém vantagem

Futebol - Campeonato Baiano 2012

Leão precisa vencer em Pituaçu para ser campeão, enquanto Tricolor pode encerrar jejum de títulos estaduais com nova igualdade no domingo que vem

A expectativa era de muitos gols e um jogo emocionante. Mas não foi bem assim. No primeiro jogo da final do Campeonato Baiano, Bahia e Vitória não saíram do 0 a 0 no Barradão. O resultado faz com que o Tricolor precise de apenas um empate para encerrar o jejum de dez anos e voltar a conquistar um título estadual. O segundo jogo será no próximo domingo, no estádio de Pituaçu.
Com 23.319 torcedores no estádio, a beleza do clássico ficou somente na arquibancada. Com o resultado, o Bahia segue sem ganhar do Vitória este ano – foram dois empates e um derrota. O Rubro-Negro, por outro lado, manteve a invencibilidade no Barradão. A equipe ainda não sabe o que é perder em casa este ano.

Antes da finalíssima da competição, os times voltam a campo no meio da semana para decidir a continuidade na Copa do Brasil. O Vitória enfrenta o Botafogo, no Rio de Janeiro, na quarta-feira. O jogo de ida terminou empatado em 1 a 1. No dia seguinte, em Pituaçu, o Bahia tem pela frente a Portuguesa. O confronto em São Paulo terminou 0 a 0.

Muita vontade e pouca bola

O motivo dos mistérios dos treinadores – os dois fizeram treinos fechados antes da partida – foi explicado antes mesmo de a bola rolar. Se no Vitória Ricardo Silva decidiu manter o time que empatou com o Botafogo, na quarta-feira, no Bahia, Paulo Roberto Falcão inovou. O treinador escalou o time com três volantes e o trio ofensivo formado por Gabriel, Zé Roberto e Souza.
Mas, com a bola rolando, o mistério não foi justificado. O primeiro tempo em nada lembrou o início do último Ba-Vi no Barradão. Se naquele jogo foram marcados quatro gols em apenas 22 minutos, neste o torcedor teve de se contentar com o 0 a 0 por longos 45 minutos.

Gabriel Bahia x Vitória (Foto: Angelo Pontes / Ag. Estado)Gabriel foi a principal esperança de gols do lado do Bahia (Foto: Angelo Pontes / Ag. Estado)
 
Sem criar grandes chances, o Vitória arriscou de fora da área, mas sem criar perigo para Marcelo Lomba. O lance que mais assustou o goleiro do Bahia foi quando ele se atrapalhou com Rafael Donato e o zagueiro, por pouco, não fez um gol contra de peito.

No Bahia, a principal esperança foi Gabriel. No entanto, o meia atacante abusou das quedas e reclamações. O árbitro Marcelo de Lima Henrique ignorou as simulações.
Se faltou o bom futebol, sobrou rispidez. Além dos entendimentos costumeiros entre os rivais, o final do primeiro tempo foi marcado por discussões também entre os próprios jogadores do Vitória. Rodrigo e Douglas, Pedro Ken e Rodrigo e Wellington Saci e Victor Ramos proporcionaram alguns momentos de tensão para a torcida rubro-negra.

- Mas decisão é isso aí mesmo. Tem que se cobrar todo o tempo – justificou o meia Geovanni.


Na volta do intervalo, com a necessidade de vencer para tirar a vantagem conquistada pelo Bahia, o Vitória partiu para cima. O Rubro-Negro passou a ditar mais claramente o ritmo de jogo, mas encontrou dificuldades para superar a barreira defensiva do Bahia, com Rafael Donato e Titi.
 
 
Com o time pressionado, Falcão decidiu mudar o Bahia. Zé Roberto deixou o campo para a entrada de Vander. A mudança surtiu efeito rápido. No primeiro lance, o meia fez boa jogada individual e chutou de fora da área. A bola passou perto do gol de Douglas. No lance seguinte, foi a vez de Souza assustar o goleiro do Vitória.

Pouco depois, o Vitória se recuperou do susto e só não abriu o placar por causa de Marcelo Lomba. Em cruzamento de Pedro Ken, aos 26 minutos, Tartá cabeceou à queima-roupa. Ligado no jogo, o goleiro do Bahia conseguiu evitar o gol rubro-negro.

Sem furar a defesa tricolor, Ricardo Silva optou por colocar o time mais para a frente. Geovanni deu lugar a Dinei, que passou a fazer dupla de ataque com Neto Baiano. Enquanto o técnico interino do Vitória fazia de tudo para abrir o placar, do outro lado Falcão era expulso por reclamação. Nos últimos 15 minutos de jogo, o Bahia ficou sem o treinador na beira do campo.

Nos minutos finais do jogo, o Tricolor, com a vantagem de atuar por dois empates para ser campeão, passou a cadenciar mais o jogo e não se expôs tanto. O Vitória foi em busca do gol de qualquer forma, mas não superou o sistema defensivo adversário. A decisão ficou para Pituaçu.

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