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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Usuários compram agulhas para abastecer posto do Cidade Satélite

Saúde - Natal - RN


Em busca de atendimento médico para a filha de 14 anos, o comerciário Rubens Dantas foi ao posto de saúde de Cidade Satélite, na manhã desta quinta-feira (11), mas se deparou com situação corriqueira às unidades de saúde municipais: o desabastecimento. Faltava, além de medicamentos, seringas e agulhas para ministrar a medicação prescrita pelo médico de plantão. Os pacientes, então, fizeram uma "vaquinha" e decidiram comprar e doar 55 quites de seringas e agulhas para garantir alguns atendimentos na unidade.



A filha de Rubens foi ao pronto socorro de Cidade Satélite em busca de atendimento em função de uma tosse que perdura há mais de uma semana. Na farmácia da unidade, veio a informação que estava faltando material, apesar dos pedidos feitos à Secretaria de Saúde Municipal (SMS). Ana Lúcia Cavalcanti também contribuiu para a aquisição dos insumos necessários ao atendimento do irmão de 34 anos, que buscou atendimento devido uma infecção intestinal.


No posto de saúde, os pacientes ou acompanhantes relatam que não são raras as vezes que, naquela unidade, servidores compram algum medicamento ou material ambulatorial para garantir algum atendimento aos pacientes que chegam muitas vezes oriundos de outros postos de saúde da rede municipal.


Em reportagem publicada na edição de hoje da TRIBUNA DO NORTE, abordagem semelhante sobre a falta de medicamentos mostra a suspensão de alguns procedimentos na Policlínica Oeste, em Cidade da Esperança, por falta de material.


O diretor do Departamento de Logística e Suporte Imediato aos Serviços de Saúde, Magno Carvalho de Aquino, afirma que a unidades de saúde municipais têm sido abastecidas. "O que pode acontecer é os usuários chegarem às unidades no dia em que o material foi solicitado, sem que nós tivéssemos tempo hábil para o abastecimento", explicou Magno Carvalho.


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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Agentes da dengue passam a trabalhar 8 horas por dia

SMS Natal - RN


Responsáveis pelo combate ao mosquito Aedes aegypti, os 320 agentes municipais de endemias decidiram ontem, em assembleia, que a partir de 1º de junho, passam a trabalhar as oito horas diárias, descartando nova greve. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde vai colocar nas ruas, na próxima semana, 140 dos 150 agentes com contratos temporários. Com isso, a SMS espera concluir, em até dois meses, o segundo ciclo de visitas aos domicílios em Natal.


Em assembleia, agentes votam por aceitar a proposta da Prefeitura do Natal

Esse segundo ciclo deveria ter sido finalizado no final de abril. No início de julho, as equipes já deveriam estar iniciando o quatro ciclo (julho/agosto). “Vamos garantir a normalidade das visitas em sua integralidade”, afirmou o o coordenador do programa, Alessandre Tavares.


Segundo ele, as visitas serão intensificadas nas regiões leste e oeste da cidade, que têm altos índices de infestação, de acordo com o Levantamento Rápido de Infestação (Lira). Os bairros que terão incremento de visitas são os mesmos percorridos pelos carros-fumacê, nas últimas semanas. São eles: Alecrim, Barro Vermelho, Lagoa Nova, Nova Descoberta, Dix-Sept Rosado, N. S. de Nazaré, Bom Pastor, Nordeste, Quintas, Tirol, Lagoa Seca, Cidade Alta, Petrópolis e Areia Preta.


“Se o município continuasse atuando apenas com os 320 agentes municipais não seria possível nem concluir o segundo ciclo. Estamos corrigindo isso agora com a contratação deses 150 e estabelecendo uma estratégia para tentar fazem além do que seria possível com os 320”, afirmou Alessandre Tavares.


Na tentativa de cumprir os seis ciclos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, o programa vai trabalhar com controle setorial e tentar reduzir o tempo entre as visitas domiciliares. Ele anunciou que, na próxima semana, a prefeitura vai adquirir 10 motos para reforçar as notificações do Lira e que o Disque-dengue já está funcionando com dois ramais.


Ele explicou que o setor já fez o treinamento com 140 agentes temporários, que estão aptos a ir para campo. Os outros dez seriam inseridos em treinamento na próxima semana. Na assembleia de ontem o presidente do Sindicato doa Agendes de Saúde – Sindas/RN, José Salustino, afirmou que ainda falta treinamento de campo para tornar esses agentes aptos a trabalhar com o larvicida e que a categoria fará seu papel, de treinar esse pessoal. Ele enfatizou a necessidade de melhorar as condições de trabalho, fornecendo as ferramentas necessárias, como EPIs; escala, lanternas e fardamento adequado para todos.


Municipalização


A assembleia ocorreu no Sindicato dos Previdenciários do RN e terminou por volta do meio-dia. Para cumprir essa jornada de oito horas diárias, os agentes vão receber uma complementação de alimentação de R$ 10,00 por dia efetivamente trabalhado. Esse valor só será pago ao final do mês de junho. O auxílio resulta num impacto de aproximadamente R$ 112 mil/mês no orçamento do executivo municipal.


Num plenário lotado, a categoria defendeu a municipalização da coordenação do Centro de Zoonoses. Atualmente, os cargos de coordenação e supervisão são ocupados por servidores da Fundação Nacional de Saúde – Funasa. “Temos agentes com oito, dez anos de experiência qualificados e que podem desempenhar muito bem essas funções”, afirmou o presidente do Sindas/RN, José Salustino.


Segundo ele, o descontentamento dos agentes acontece porque há um planejamento equivocado no combate à dengue por parte do Centro de Zoonoses. “A prefeitura paga uma gratificação boa a esses servidores da Funasa, mas eles não estão qualificados e adotam uma metodologia arcaica”, afirmou José Salustino.


A municipalização está na pauta de reivindicações entregue na quarta-feira em audiência de negociação na Prefeitura de Natal. Segundo Salustino o combate à dengue não está sendo eficiente por o município trabalhar com um número insuficiente de agentes. “Desde 2009, o sindicato vem alertando para a necessidade de contratar mais agentes, diante dos altos índices de infestação e de casos da doença, mas a prefeitura preferiu a terceirização, num contrato desastroso”.


Avaliação positiva


O diretor do Sindicato dos Agentes de Saúde – Sindas/RN, Cosmo Mariz, faz uma avaliação positiva do movimento. “Esse retorno é positivo, primeiro porque voltamos sem desconto dos dias parados na última greve e conseguimos a complementação de refeição de R$ 10,00, quando a guarda municipal é R$ 7,00. É um retorno estratégico e positivo”, diz.


Durante duas semanas, de 02 a 16 de maio, os agentes de endemias estiveram em greve. Na assembleia, os agentes também decidiram continuar lutando pela instituição de uma gratificação específica de R$ 375,00. “Vamos dar um prazo a Prefeitura de 90 dias para que implante essa gratificação, depois faremos nova assembleia e o movimento de greve pode ser retomado”, informou Cosmo Mariz.

sábado, 14 de maio de 2011

Agentes da dengue: nem voltaram, já ameaçam parar

Saúde - Natal,RN


Ricardo Araújo - Repórter da Tribuna do Norte


O Sindicato dos Agentes de Saúde (Sindas) protocolou ontem, na sede da Prefeitura e na Promotoria da Saúde, o ofício nº 091/2011. O documento reforça o retorno dos agentes municipais ao serviço na próxima segunda-feira, mas com a condição de uma abertura à negociação com a Prefeitura. “Nós decidimos voltar ao campo. Mas se a prefeita não atender nossa reivindicação, iremos parar novamente na quinta-feira”, destacou o secretário do Sindas, Cosmo Mariz.


Cosmo afirmou que somente com o novo LIRA será possível traçar um novo plano de trabalho. “Na segunda-feira nós iremos nos apresentar aos nossos supervisores. Até agora, o Centro de Controle de Zoonoses não nos posicionou como será feito o trabalho”, disse.


Somente com os dados relacionados ao contingente vetorial, que dá um diagnóstico prévio do índice epidemiológico, é que as ações poderão ser melhor distribuídas. Alessandre Medeiros afirmou acreditar que, em até três dias, o LIRA esteja pronto. Ele alertou que já é preciso pensar nas ações contínuas para que a epidemia não se repita em 2012.


Recomeço


Apesar do cancelamento do contrato da Prefeitura de Natal com o Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social (ITCI), a recém-empossada secretária municipal de Saúde, Maria do Perpétuo Socorro Nogueira, prometeu ações enérgicas no combate ao aedes aegypti. A anulação do acordo trouxe consigo um legado de consequências negativas para as ações contra a dengue em Natal. Por outro lado, oxigenou a vontade dos agentes de saúde municipais de retomarem ao trabalho e começarem um novo ciclo de visitas aos domicílios. O trabalho, porém, não será fácil. Um novo Levantamento Rápido de Infestação (LIRA) deverá ser feito nos próximos dias para mensurar os índices e subsidiar a coordenação das ações.


De acordo com o coordenador do Programa Municipal da Dengue, Alessandre Medeiros, os 150 agentes terceirizados pelo ITCI serão incorporados pela Prefeitura. Com ressalvas, porém.


“Ao final do treinamento que demos aos terceirizados, eles fizeram uma prova. Os 95 que conseguiram atingir a média (7) irão pro campo com os agentes municipais a partir da próxima semana. Os demais, passarão por uma reciclagem e poderão, ou não, ir pro campo”, explicou Medeiros.


Além disso, o pessoal que trabalha no Centro de Hidratação, na Cidade da Esperança, também será mantido. O contrato firmado entre eles e o ITCI será finalizado para dar lugar a um acordo com o Município. Informações sobre a manutenção ou revisão dos salários não foram repassadas pela Secretaria Municipal de Saúde.


“Nós estamos fazendo um cadastro dos profissionais que trabalham no Centro de Hidratação e dos agentes terceirizados para contratá-los”, garantiu Maria Nogueira. Tais ações seguem orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que solicitou a nulidade do contrato.


Novo ciclo de combate só deve ser concluído em sete semanas


Para Alessandre Medeiros, um dos integrantes da Comissão Técnica de Acompanhamento, Fiscalização e Controle do Projeto “Natal Contra a Dengue”, o cancelamento do contrato pelo Município foi uma decisão acertada. Ele afirmou que o procedimento correto em relação aos agentes terceirizados será feito a partir da próxima semana. “Eles acompanharão os mais experientes no campo. Iremos distribui-los de acordo com a necessidade de cada equipe nas cinco zonas epidemiológicas da capital”, ressaltou.


Com o esforço extra no quadro dos agentes municipais, o coordenador acredita que o segundo ciclo das visitas domiciliares seja concluído em até sete semanas. Em Mãe Luíza, bairro que apresentou os maiores índices de infestação da cidade, o segundo ciclo foi concluído graças a uma força tarefa realizada dias antes do início da greve. O objetivo agora é expandir esta ação para os demais bairros da capital.


Para isto, o Executivo Municipal sinalizou positivamente para as solicitações feitas pelos coordenadores do Centro de Controle de Zoonoses. Com a dispensa das vans utilizadas pelo ITCI para transporte dos agentes e pacientes entre um posto de saúde e o Centro de Hidratação, os coordenadores solicitaram a aquisição de motocicletas, para uso dos supervisores, e veículos com compartimento de cargas para auxiliar as operações. Já o translado de pacientes ficará a cargo das ambulâncias do Samu e do Prae.


“Se tivermos os recursos humanos e a infraestrutura adequada com equipamentos adequados para as ações de combate, nós conseguiremos fazer um bom serviço”, declarou Alessandre. Sobre o cancelamento do contrato ele comentou que muitas metas não haviam sido cumpridas pelo ITCI.


Ele alerta, entretanto, que já é preciso pensar nas ações de combate para o ano que vem. De acordo com o infectologista Hênio Lacerda, em 2012, o sorotipo 4 poderá ser identificado em Natal. A educação da população e a intermitente ação da Saúde Municipal são de suma importância. O alerta foi dado.


Recomeço
- Parte dos 150 agentes temporários contratados pelo ITCI serão reaproveitados no trabalho de combate ao mosquito;
- Toda a equipe da Central de Hidratação também continua;

- A Prefeitura do Natal anunciou que contará com a ajuda do Samu e do Prae para transportar pacientes das unidade de saúde para a Central.


Prioridade: abastecimento dos postos


Quais são suas metas como secretária, a partir de agora?


As minhas metas, que são as metas já discutidas com a prefeita Micarla de Sousa, são a melhoria e o fortalecimento da atenção básica. Nós queremos fortalecer as unidades de saúde básica, as unidades de saúde da família e melhorar a saúde preventiva da população de Natal.

Já existe algum plano de reabastecimento dos postos de saúde municipais?

Sim.A gente já começou essa discussão de promover o abastecimento das unidades o mais rápido possível. Inclusive já está acontecendo um processo licitatório e com certeza essas medicações já devem estar chegando. Foi um processo licitatório que iniciou-se no mês passado. Nós também vamos fazer uma força-tarefa para organizar as estruturas físicas das unidades
.
Do seu ponto de vista, o que é mais complicado neste momento?

É o abastecimento (dos postos de saúde). Este é o ponto que nós vamos atacar prioritariamente.
A senhora é contra ou a favor da contratação de organizações sociais?

Eu não sou contra e nem sou a favor. Eu sou a favor de uma saúde de qualidade para a população. Então, às vezes, a contratação de uma organização social é um mecanismo que o Município tem para poder agilizar ou efetuar um serviço. Por exemplo: a contratação da OS (referindo-se ao ITCI) aconteceu porque nós estávamos no limite prudencial e não poderíamos contratar servidores ou comprar produtos sem passar pelos trâmites legais (licitação pública). A contratação da OS foi uma estratégia de urgência para poder fazer com que o serviço não deixasse de existir. A prioridade é que a gente possa fazer serviços contratados pelo SUS com nosso próprio quadro (de funcionários) ou com instituições públicas.

E agora, diante desta situação com a dengue, haverá uma atenção especial ao combate?

Sim, com certeza. Na verdade, a população pode ficar tranquila. Não haverá prejuízo com o cancelamento do contrato. Nós manteremos todas as atividades que foram iniciadas até porque nossa equipe já estava participando dela de alguma forma. O Centro de Hidratação se manterá com escala médica. Nós já mantivemos contato com a Coopmed (Cooperativa dos Médicos). Estamos fazendo o cadastro dos profissionais que estavam trabalhando lá e também dos agentes de endemias para que nós façamos o contrato com eles, por já estarem capacitados. A diferença vai ser que ao invés de serem contratados pelo ITCI, serão contratados pela Secretaria Municipal de Saúde que inclusive foi autorizada pelo Tribunal de Contas do Estado.

Como a senhora avalia o cancelamento do contrato?

O cancelamento foi uma orientação jurídica e do gabinete da prefeita. Realmente essa foi a melhor decisão encontrada pela gestão.

A senhora já tomou conhecimento da ação judicial impetrada pelo Ministério Público para o pagamento dos hospitais particulares conveniados ao Sistema Único de Saúde?

Eu ainda não tenho um conhecimento detalhado sobre isso. Nosso coordenador financeiro já saiu em campo para resolver esta situação.

Um melhor trabalho será feito a partir de agora?

Sim, com certeza. A gente tem uma equipe técnica muito valiosa e ela está toda empenhada em fazer essa recuperação da atenção básica, para oferecer aos munícipes de Natal uma saúde de qualidade.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Secretaria de Saúde rescinde contrato com ITCI

Saúde - Natal,RN

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal rescindiu unilateralmente, nesta quarta-feira (11), o contrato com Instituto de Tecnologia, Capacitação, e Integração Social (ITCI) para ações de combate à dengue. A rescisão está publicada na edição do Diário Oficial do Município e é assinado pelo secretário Thiago Trindade.

O contrato foi assinado no dia 12 de abril passado e desde então vinha sendo questionado pelo Ministério Público e, mais recentemente, pelo procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte. Na manhã de hoje, às 9h, está prevista plenária do TCE para definir se o tribunal vai ou não pedir pelo cancelamento do contrato.

TCE pede nulidade do contrato com ITCI

Saúde - Natal,RN


A sessão ocorreu na manhã desta quart-afeira
Ricardo Araújo - Repórter

O presidente do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, Alcimar Torquato de Almeida, abriu a 1 Sessão da Câmara de Contas com o objetivo de julgar as irregularidades apontadas pelo promotor Luciano Silva Costa Ramos acerca do contrato firmado entre o Município e o Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social-ITCI.

A conselheira do TCE e relatora do processo 4.444/2011, Maria Adélia Sales, fez a leitura do seu voto diante de um plenário repleto de agentes de endemias municipais. O procurador geral do Município, Bruno Macedo, defendeu a Prefeitura dizendo que os argumentos do Tribunal de Contas do Estado em relação ao contrato em questão são infundáveis.
Por unanimidade, a nulidade do contrato foi proferida pela relatora Maria Adélia Sales. A relatora caracterizou as ações do Município no combate à dengue como uma "inércia".

Rescisão
A Prefeitura Municipal de Natal antecipou-se à decisão do TCE e emitiu, há poucos instantes, uma nota oficial onde justifica a rescisão do contrato com a empresa pernambucana ITCI, que receberia R$ 8,1 milhões para gerenciar durante três meses ações de combate a dengue.

No comunicado, o Executivo não admite irregularidade na contratação e culpa a ITCI pela rescisão, por “não cumprir recomendações sugeridas pelo município”.


Ex-secretário de Saúde afirma que contrato com o ITCI foi aprovado pelo Gabinete Civil

Saúde - Natal,RN

Anna Ruth Dantas - Panorama Político

O ex-secretário municipal de Saúde, Thiago Trindade, afirmou que todo contrato firmado com o ITCI, empresa pernambucana que receberia R$ 8,1 milhões para gerenciar durante três meses ações de combate a dengue, foi analisado e aprovado pelo Gabinete Civil, que tem como titular Kalazans Bezerra. “Eu não exonero e nem nomeio. Todo ato administrativo passa pela análise do Gabinete Civil. O projeto ‘Natal contra Dengue’ foi desenvolvido no âmbito do Gabinete Civil. Eu não tomo decisão individual”, comentou Thiago Trindade, que pediu exoneração do cargo.

O contrato com o ITCI foi o ponto alto da crise na Secretaria Municipal de Saúde. “Quem quer que assuma (a Secretaria) vai se deparar hoje com carência total no combate a dengue. Os agentes estão em greve e a não contamos mais com os 150 agentes temporários”, comentou Thiago.

Thiago Trindade deixa a SMS de Natal

Saúde - Natal,RN


O secretário municipal de saúde, Thiago Trindade, confirmou há pouco em coletiva que vai deixar a pasta. O anúncio foi feio em meio às explicações quanto à suspensão do contrato entre a SMS e o Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social-ITCI, publicado na edição desta quarta-feira no Diário Oficial do Município.

Thiago Trindade é advogado e ocupava, antes de assumir a SMS,  o cargo de secretário adjunto da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur). Ele foi nomeado secretário de saúde do Município no dia 23 de abril de 2010, e assumiu a pasta depois de nove meses como adjunto da Semsur.