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domingo, 17 de março de 2013

América Ganha de seu maior rival,o freguês ABC

Campeonato Potiguar

América vence o clássico contra o ABC pelo Campeonato Potiguar

A série invicta do treinador Roberto Fernandes no clássico contra o ABC aumentou. Em sete clássicos realizados desde que assumiu o comando do alvirrubro, já são seis vitória e um empate. Ontem frente a um alvinegro que vem passando por uma grave crise financeira e que acarretou no protesto do jogadores, que não se concentraram antes do jogo, o que se viu foi um confronto bem disputado e com cada clube dominando uma parte da partida. Mas um gol de Netinho aos 16 minutos da etapa inicial, foi o detalhe que definiu o placar e deixou o América colado no ASSU na liderança da Copa RN (fase de ida do segundo turno do Estadual). A derrota praticamente afastou o rival da luta por uma vaga na final da competição.


O clima de paz que pairou no estádio Nazarenão, se espalhou para dentro de campo, onde apesar da necessidade da vitória de ambos os clubes, América e ABC realizaram uma partida bem disputada, com lances fortes apenas na disputa pela bola. E com as equipes preocupadas em apenas jogar futebol, quem ganhou foi o público que viu uma partida movimentada no primeiro tempo.

Como em semana de clássico, os blefes são utilizadas como arma, o treinador Roberto Fernandes que havia descartado a utilização de Netinho, alegando que o jogador estava longe de sua forma ideal, mentiu e lançou o meio-campista para auxiliar Cascata na armação de jogadas. A iniciativa deu certo, o alvirrubro ao privilegiar o setor de armação levou uma imensa vantagem sobre o ABC, que ao entrar com três homens de marcação e apostar apenas no talento de Júnior Xuxa para municiar seus dois atacante: Rodrigo Silva e Jheimy, não foi feliz na montagem da equipe. Bem marcado, Xuxa quase não conseguiu produzir e o resultado foi que ainda na etapa inicial, Paulo Porto teve de buscar corrigir o equivoco colocando Vanderlei no lugar de Bileu.

O resultado dessa opção errada, foi que o alvinegro praticamente não ameaçou o gol defendido por Dida, que foi exigido apenas aos 42 minutos nim chute cruzado do lateral Thiaguinho. No restante das investidas, as bolas eram facilmente cortadas pela linha defensiva americana. Por outro lado, além de demonstrar eficiência na marcação, o América foi mais insinuante no ataque, rondou com mais perigo a área alvinegra e embora não tenha obrigado Lopes a trabalhar tanto, teve três oportunidades boas e ainda um lance duvidoso na área, numa trombada de Hamilton em cima do lateral-esquerda Bruno, que o árbitro Leandro Pedro Vuaden optou por não marcar o pênalti.

Antes de chegar ao gol, o alvirrubro havia tido uma excelente oportunidade com Tiago Adan, que recebeu um belo passe de Fabinho, mas cabeceou fraco e em cima de Lopes. Aos 16 minutos, numa falta na lateral da área sobre Fabinho, Netinho - a surpresa de Fernandes - balançou a rede. O camisa 11 que tinha tudo para cruzar a bola, preferiu chutar direto, surpreendendo o goleiro do ABC que na tentativa de salva caiu com a bola dentro do gol. Logo depois Netinho quase amplia, recebeu bom passe de Cascata, chutou e acertou a trave.

A modificação realizada por Paulo Porto só começou a surtir efeito no segundo tempo, quando Roberto Fernandes foi obrigado a modificar o esquema de jogo do América para adequar a marcação aos três homens de frente do adversário recuando Daniel para atuar na linha de zaga. As ações dentro de campo passaram a ficar mais equilibradas e o alvinegro a rondar com mais perigo a área alvirrubra, aos 8 minutos, quase Rodrigo Silva empatou o jogo, ao desviar de cabeça um escanteio cobrado por Júnior Xuxa e ver a bola explodir no travessão. Mais recuado o América passou a apostar nos contra-ataques, nas vezes que chegou a assustar, os defensores abecedistas conseguiram livrar o perigo.

O ABC continuou atuando mais adiantado, e numa bela jogada, Hamilton chegou na linha de fundo, cruzou, Jheimy tentou desviar de letra, errou e desperdiçou uma excelente oportunidade, para desespero do pequeno grupo de torcedores abecedistas no Nazarenão. Depois Dida apareceu bem defendendo um chute de Vanderlei. O tempo passava, o empate não saia e os jogadores americanos tratavam de se agarrar a vantagem mínima, mas que estava valendo a disputa pela liderança da Copa RN. Vanderlei arriscou de longe aos 45 e Dida fez outra boa defesa e na tentativa de não correr riscos desnecessários, o alvirrubro praticamente abdicou do ataque e se contentava apenas em passar a maior parte do tempo com a bola dominada.

Ficha


América 1
ABC 0
América: Dida, Norberto, Índio, Edson Rocha e Bruno (Alemão); Ricardo Baiano, Daniel, Fabinho e Netinho (Taiberson); Tiago Adan (Alysson) e Cascata. Técnico: Roberto Fernandes.
ABC: Lopes, Thiaguinho (Jean Carioca), Flávio Boaventura, Vinícius e Alexandre; Hamilton, Edson, Bileu (Vanderlei) e Júnior Xuxa (Walter Minhoca); Rodrigo Silva e Jheimy. Técnico: Paulo Porto.

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Gols: Netinho/AME (16'/1ºT)
Renda: R$ 29.130,00
Público: 2.709 pagantes
Estádio: Nazarenão

domingo, 10 de março de 2013

América vence Santa Cruz por 2 a 1 pelo Campeonato Estadual

Futebol - Campeonato Potiguar

Na reestreia do treinador Roberto Fernandes, o América emendou a segunda vitória consecutiva na Copa RN (fase de ida do 2º turno do Estadual), chegou aos seis pontos e agora terá uma briga direta contra o Potiguar de Mossoró na próxima quarta-feira, ambos são candidatos a chegar na final da competição e farão uma espécie de duelo "mortal" no estádio Nogueirão. No confronto deste domingo, o alvirrubro fez um primeiro tempo bom, marcou duas vezes com o garoto Bruno e com Cléo e numa desatenção acabou sofrendo o gol de Herivelton, mas o resultado de 2 a 1 ficou dentro daquilo que a comissão técnica esperava.

América venceu o Santa Cruz por 2 a 1 na reestreia de Roberto Fernandes

Ciente de que um tropeço dentro de casa poderia significar um tremendo prejuízo para o time, o América tratou logo de tentar encurralar o time visitante e, bem ao estilo Roberto Fernandes, foi logo em busca da abertura do placar. Aos seis minutos, após uma cobrança de escanteio, Edson Rocha desviou e obrigou o lateral Fernandes salva a bola em cima da linha de gol. Depois Fabinho arriscou de longe e assustou o goleiro tricolor Marcelo Galvão.

O Santa Cruz sentia dificuldade em sair bem organizado da defesa para o ataque, porém na primeira jogada ofensiva que conseguiu armar, Alvinho foi até a linha de fundo, cruzou e achou Maurício Pantera livre na área. Só que o camisa nove se precipitou ao dominar a bola e acabou desperdiçando a melhor oportunidade até então. Como, um dia Muricy Ramalho lembrou que a "bola castiga" a penitencia para o Santa Cruz aconteceu no lance seguinte. Numa descida rápida, Tiago Adan dominou a bola, protegeu do zagueiro e deu um passe açucarado para o garoto Bruno entrar na área, bater cruzado e marcar 1 a 0 aos 19 minutos de jogo.

O gol não fez a equipe natalense diminuir o ritmo, os americanos se acomodarem esperando a saída do adversário. O time continuou desenvolvendo um ritmo forte e a cada novo ataque era uma oportunidade que criava. Sem se encontrar em campo e bastante vulnerável, o Santa Cruz acabou não conseguindo impedir, que em outra bela jogada, o América ampliasse o placar com o atacante Cléo, que antes de bater para fazer 2 a 0, ainda se livrou do seu marcador com extrema facilidade. Nem a boa vantagem fez o alvirrubro diminuir a voracidade atrás do terceiro gol, com Cascata e Fabinho atundo bem e servindo tanto os laterais quantos os atacantes, o América entrava como queria na zaga do representante do interior.

Mas depois de perder uma excelente oportunidade num cruzamento de Norberto que passou na frente do gol sem que aparecesse nenhum pé para encostar para o fundo da rede, dessa vez o castigo recaiu sobre os natalenses, que viram Alvinho e Maurício Pantera organizar uma boa troca de passe, até que o centroavante deixou a bola na medida para Herivelton, livre, tocar e vencer o goleiro Dida.

A vontade das duas equipes são foi a mesma no segundo tempo, desenvolvido de forma mais lenta, a partida perdeu em emoção. Melhor marcado, o América tinha dificuldade de entrar na defesa adversária, enquanto apesar de ter subido um pouco de produção, o Santa Cruz se resumia a tentar chutes de longa distância. A primeira jogada de emoção ocorreu apenas aos 21 minutos, quando o lateral Luiz Carlos, cobrando falta na entrada da área, acertou o travessão de Dida.

O América depois disso despertou e chegou bem em duas jogadas seguidas, na primeira com Cascata, que recebeu de Taiberson, entro na área e quando tentou chutar, sofreu um esbarrão do zagueiro, a torcida pediu pênalti, mas o juiz não deu. Depois foi a vez de Cléo, bater da entrada da área e obrigar o goleiro do Santa Cruz a realizar uma boa defesa.

Mas a partida voltou a cair de produção, enquanto teve fôlego Cascata conseguiu colocar alguns companheiros em boas condições, mas o complemento da jogada não saia de forma correta e facilitava a vida dos defensores tricolor.