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terça-feira, 20 de maio de 2014

Carlos Eduardo e Agnelo Alves vão peitar Henrique Eduardo?

Política - RN - Eleições 2014

 Diógenes Dantas,

Carlos Eduardo Alves arrancou de Henrique o compromisso de apoios para o PDT eleger um deputado federal e dobrar cadeiras na AL. 
Que o PDT está em pé de guerra com PMDB, PR e PSB, todo mundo já sabe. A grande dúvida é a reação de Carlos Eduardo Alves. Poucos acreditam que o prefeito de Natal volte atrás na decisão de apoiar Henrique Eduardo Alves.

As bases do PDT ameaçam romper com o bloco que forma o projeto eleitoral de Henrique caso não receba apoios na chapa proporcional - a legenda de Carlos Eduardo almeja eleger um federal e dobrar a representação na Assembleia Legislativa.
O argumento do PDT é que abriu mão de vaga na chapa majoritária em favor de espaços para o legislativo. Falta reciprocidade.

Para contar com o apoio do PDT, Henrique Eduardo Alves se comprometeu em abrir espaços para o partido do prefeito Carlos Eduardo Alves. Mas o que se vê na realidade é o PDT alijado do parlamento. Sem chance de emplacar o federal e correndo riscos na composição da futura AL.
Às vésperas das convenções partidárias, o PDT não recebeu um apoio sequer. Nada do que foi prometido saiu do campo da promessa, não passou das boas intenções.

A principal reclamação dos pedetistas ocorre no projeto para eleger um deputado federal. Henrique Eduardo Alves deu lugar a Walter Alves no PMDB. João Maia, pré-candidato a vice, colocou a irmã Zenaide Maia para disputar a vaga que ocupa em Brasília pelo PR. E Wilma de Faria (PSB) teria compromisso com Rogério Marinho (PSDB).

"Alguém tem de abrir espaços para o PDT, como foi prometido. Senão, vamos ter de reavaliar o apoio para chapa majoritária", disse o dirigente do PDT.
Setores do PDT Jovem e do PDT Mulher já externaram a insatisfação e querem uma posição firme da cúpula do partido.

Termino o comentário do jeito que eu comecei: a grande dúvida reside na reação de Carlos Eduardo Alves e também de Agnelo Alves.
O componente familiar tem pesado como nunca na opção de Carlos Eduardo no apoio a Henrique.
Fala-se que ele seria grato a Henrique e também a Garibaldi pelas portas abertas do governo federal à administração em Natal.

Pode ser. Mas há quem diga que o compromisso com Henrique Alves foi fechado durante a campanha municipal, quando Carlos Eduardo correu sério risco de de diplomação por conta da cassação imposta pela então formação da Câmara Municipal sob a influência da borboleta Micarla de Sousa.
Comenta-se que o prestígio de Henrique Eduardo em Brasília salvou o mandato de Carlos Eduardo, um pedido do tio Agnelo com a chancela de toda a família Alves naquela ocasião.
Um detalhe: naquela eleição, o candidato do PMDB era Hermano Morais.

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quinta-feira, 3 de abril de 2014

UNIÃO DAS FORÇAS EM FAVOR DE HENRIQUE PODE PREJUDICAR A SAFRA POLÍTICA NO INTERIOR

Política - RN - Eleições 2014

O arco de aliança que está sendo formado em torno do projeto político do deputado Henrique Eduardo Alves está deixando a classe política do interior em desespero.

Pelo visto a safra de outubro não vai ser das melhores. Já se escuta o choro da turma pelo interior do Rio Grande do Norte.

Até agora ninguém está procurando ninguém para se acertar. Os entendimentos ao que parece vão ficar só por cima, entre deputados e prefeitos. Vereadores, ex-vereadores e pretensos candidatos a vereador estão vivendo um momento de seca eleitoral.

Agora se Rosalba renunciar ao Governo para disputar a Câmara Federal, o que ainda pode acontecer, e Robinson assumir a caneta, a coisa muda. É como chover no roçado.

Porém, se Wilma resolver ser candidata ao Governo com Fátima para o Senado, como deseja muita gente, a invernada passa a ser das boas.

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terça-feira, 1 de abril de 2014

PMDB do RN se alia a Aécio Neves, PSB e DEM

Política - RN - Eleições 2014

Sob o comando do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, o PMDB do Rio Grande do Norte abriu um racha na coligação que apoia a presidente Dilma Rousseff, excluiu o PT da aliança local e se juntou aos principais partidos de oposição, a exemplo do PSB, PSDB, DEM e PPS. O candidato a governador será o próprio Henrique Alves, numa coligação de cerca de 20 partidos. O Estado tem 2,5 milhões de eleitores.
A vaga de senador, prometida até 20 dias atrás à presidente estadual do PT, deputada Fátima Bezerra, foi entregue à ex-governadora Wilma de Faria, do PSB do pré-candidato a presidente da República Eduardo Campos. Ao PR caberá indicar o nome do vice-governador. Aliado da presidente da República, Henrique Alves anunciou que seu palanque ficará aberto para Dilma Rousseff. Mas nos bastidores o PT nacional trabalhará para que Dilma não suba ali. Quer que ela construa o seu próprio espaço, independentemente do que for montado por Henrique Alves.

Ao rejeitado PT restou o PSD de Gilberto Kassab. "O PT foi excluído da chapa sem a menor cerimônia. E nem tínhamos divergências, porque o PMDB queria o governo e nós o Senado. Mas o PMDB preferiu se aliar a adversários que fazem feroz oposição ao nosso governo - que é deles também - e se livrar do PT", disse Fátima Bezerra. O fato de não ter sobrado a ela quase nenhum partido para montar a aliança não a fará desistir, disse Fátima. "Fiquei com um palanque muito pequeno. Mas vou disputar o Senado", afirmou Fátima Bezerra. O candidato a governador na aliança com o PT deverá ser o hoje vice Robson Faria, do PSD. Ainda estou procurando outros partidos, como o PCdoB, que sempre nos acompanha".
O chapão de Henrique Alves foi montado no final de semana e teve a participação direta de Eduardo Campos. Como havia uma resistência da Rede Sustentabilidade (abrigada no PSB) da ex-ministra Marina Silva à coligação, a ex-governadora Wilma de Faria viajou na sexta-feira a Recife para conversar com Eduardo Campos sobre a aliança. Depois de ouvi-la, Campos a autorizou a entrar na chapa para disputar o Senado.

Wilma encontrou-se com o governador acompanhada de uma comitiva que incluiu a ex-líder do PSB na Câmara Sandra Rosado e os deputados estaduais Márcia Maia, Larissa Rosado e Tomba Farias. Na própria sexta, à noite, todos voltaram a Natal, já ungidos pelo candidato do PSB. Henrique Alves foi avisado da decisão de Campos e, ao lado do primo Garibaldi Alves, foi chamado pelos socialistas para um jantar em comemoração à aliança, servido no apartamento do deputado Tomba Farias.
Embora Henrique Alves tenha dito que seu palanque será de Dilma e do vice-presidente Michel Temer (que é presidente licenciado do PMDB e ao qual é muito ligado), PSB, PSDB e DEM acreditam que podem tirar proveito da proximidade com o presidente da Câmara. Campos porque tem chances reais de eleger Wilma de Faria senadora, o que fortalecerá sua bancada no Senado, além de ter seu nome vinculado ao dela. Aécio, porque o PSDB é insignificante no Rio Grande do Norte e o que vier em termos de voto é lucro. E o DEM porque poderá usar os palanques de Alves para bombardear o PT. O fiador da aliança por parte do DEM foi o presidente do partido, senador José Agripino, que é do Rio Grande do Norte.

 JOÃO DOMINGOS - Agência Estado

sábado, 29 de março de 2014

Marina Silva não aceita a aliança de Wilma com Henrique Alves

Política - RN - Eleições 2014

Resistência se deve ao discurso da nova política apresentado pela ex-senadora ao lado do presidenciável Eduardo Campos.

Marina Silva não aceita a aliança da ex-governadora com o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB). 
 
A vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), foi forçada pela direção nacional da legenda a adiar o anúncio formal de sua pré-candidatura ao Senado. Marina Silva, pré-candidata a vice na chapa do presidenciável Eduardo Campos, não aceita a aliança da ex-governadora com o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), informou um dirigente nacional da Rede Sustentabilidade, grupo da ex-senadora do Acre.
"Henrique Alves representa o que há de pior na política brasileira e isso vai de encontro ao discurso da nova política que Eduardo Campos e Marina estão apresentando ao Brasil neste momento", declarou o assessor de Marina Silva.

Segundo o dirigente da Rede, se a aliança de Wilma fosse com Garibaldi Alves Filho a resistência seria menor. "Henrique Alves é da turma do Eduardo Cunha, a figura que mais representa o atraso e os vícios da política nacional", complementou. Por coincidência, Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, foi o único representante da cúpula nacional peemedebista que marcou presença no ato que lançou o nome de Henrique ao governo, ontem (28) no Hotel Praiamar.
Além da resistência de Marina, Wilma de Faria enfrenta o mau humor de Eduardo Campos em relação ao quadro eleitoral do Rio Grande do Norte. Na última quinta-feira (27), em Recife, o governador pernambucano demonstrou seu desagrado por não ter sido informado de cada passo das negociações com o PMDB potiguar. "Ele ficou chateado porque gostaria de ter sido avisado antes de qualquer decisão. Ele recebeu um prato feito", comentou o político do PSB/Rede.


Wilma foi orientada a não fechar nada agora com o PMDB. A executiva nacional do PSB vai analisar o quadro e suas consequências para o discurso do presidenciável Eduardo Campos e da vice Marina Silva durante a campanha. A vice-prefeita está decidida a fechar com Henrique Eduardo Alves, mas teme qualquer tipo de intervenção da executiva do partido antes da convenção de junho.

pmdb_encontro_whe_770PMDB

Ontem, antes do encontro do PMDB, Wilma comunicou a Henrique as dificuldades que vem enfrentando na executiva do PSB. O deputado peemedebista considerou o adiamento um desastre e cogitou cancelar o evento marcado para o Hotel Praiamar. A conversa entre Wilma e Henrique foi tensa.

Segundo uma fonte do PMDB, o que tranquilizou o deputado foi a certeza de que Wilma de Faria deseja a aliança com o PMDB para disputar a vaga do Senado.
A estratégia de Wilma é ganhar tempo para vencer as resistências de Marina e Eduardo ao entendimento com o presidente da Câmara dos Deputados. "Wilma acredita que na hora H não haverá outra escolha e o partido terá de aceitar o que ela já decidiu", comentou um dirigente partidário que acompanhou os bastidores do encontro do PMDB.

 Diógenes Dantas,

 

quarta-feira, 26 de março de 2014

PDT exige a vaga de vice ou uma cadeira na Câmara dos Deputados

Política - RN - Eleições 2014

Partido já levou a insatisfação ao deputado Henrique Eduardo Alves, candidato do PMDB ao governo.

 
carlos_eduardo_pdt_370O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) enfrenta agora a insatisfação do PDT nos dias que antecede o anúncio da candidatura ao governo estadual. O partido liderado pelo prefeito Carlos Eduardo Alves exige uma boa compensação pelo apoio na eleição: a vaga de vice-governador ou a garantia de eleição de um deputado federal.
Os dirigentes do PDT avaliam que a presença de Carlos Eduardo Alves no palanque do PMDB não está sendo valorizada na formação da chapa majoritária. "Carlos Eduardo é prefeito da capital, um gestor bem avaliado pela população, e dirigente de um partido com peso político no Congresso Nacional. Não pode apenas apoiar sem garantir o crescimento da sua legenda no Estado", declarou um político do PDT.

"Apesar do bom relacionamento com a deputada Fátima Bezerra e o vice-governador Robinson Faria, o prefeito Carlos Eduardo Alves tem sinalizado o entendimento natural com o PMDB, partido que tem aberto as portas do governo federal para uma série de convênios com a Prefeitura de Natal. O apoio de Carlos Eduardo pode ser decisivo na eleição deste ano", avaliou o pedetista.
"Não dá para apoiar sem ter uma compensação política. Se o PDT não vai ficar com a vaga de vice-governador, alguém precisa abrir espaço na Câmara dos Deputados para o partido eleger um deputado federal", comentou o político do PDT.

Os pedetistas observam com desagrado a movimentação do deputado federal João Maia (PR), que pleiteia a vaga de vice-governador ao mesmo tempo que indica a irmã Zenaide Maia (PR) para sua cadeira na Câmara dos Deputados. Mesmo fenômeno ocorre no âmbito do PMDB: Henrique Alves deixa a Câmara, mas indica Walter Alves para ocupar seu lugar no parlamento. "Quem vai abrir espaço para o PDT? É preciso haver reciprocidade", completou o pedetista.
Até sexta-feira (28), dia do anúncio da chapa do PMDB no Hotel Praiamar, 10h, em Natal, o PDT vai buscar uma compensação de Henrique Alves na chapa majoritária. Ou a vaga de vice. Ou a cadeira na Câmara dos Deputados.

 Diógenes Dantas,

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Negociação da vaga de vice gera turbulência entre Henrique e João Maia

Política - RN - Eleições 2014

PMDB quer esperar resposta de Robinson Faria para confirmar líder do PR como candidato a vice-governador.

Nem bem foi anunciada a chapa encabeçada pelo PMDB já enfrenta suas primeiras turbulências. A estratégia de esperar a decisão de Robinson Faria (PSD), convidado para ser candidato a vice-governador mais uma vez, desagradou o deputado federal João Maia (PR), cotado para a função. Ontem (25), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), conversou com Maia para minimizar o desgaste e a reafirmar a aliança com o PR. "Os dois conversaram e se entenderam", declarou uma fonte da cúpula do PMDB.

O nome mais forte para ocupar a vaga de vice-governador é João Maia, mas Henrique Alves ainda aguarda uma resposta do dirigente do PSD, Robinson Faria, ao convite intermediado pelo filho do vice-governador, deputado federal Fábio Faria. Segundo Fábio, Robinson teria sinalizado a possibilidade de entendimento com o PMDB. O vice-governador está em viagem de férias aos Estados Unidos e só deve retornar ao Estado no início de abril.

João Maia não gostou da articulação às vésperas do anúncio oficial da chapa encabeçada pelo PMDB, na próxima sexta-feira (28), em ato no Hotel Praiamar, na Praia de Ponta Negra. A expectativa era que a chapa completa fosse anunciada, mas especula-se que o candidato a vice só será anunciado em 5 de abril.

O líder do PR está chateado porque sempre afirmou que não seria problema para a acomodação de aliados na chapa majoritária, mas não esperava ser descartado neste momento. Como a vaga de vice estava praticamente acertada para o PR, João Maia chegou a anunciar que a irmã Zenaide Maia, esposa do prefeito de São Gonçalo do Amarante, será candidata à Câmara Federal, lugar que ocupa hoje.
A possibilidade de entendimento do PMDB com Robinson Faria atrapalha os planos do PR às vésperas da campanha eleitoral. João Maia teria de reformular tudo.

Suplência do Senado

Segundo a fonte do PMDB, o PDT do prefeito Carlos Eduardo Alves nunca pleiteou a vaga de vice-governador como a imprensa vem especulando nas últimas semanas. Os pedetistas desejam eleger um deputado federal e o nome do partido é o jornalista Sávio Hackradt, chefe do gabinete civil do prefeito de Natal.
A única vaga aberta para entendimento com Robinson Faria é a de vice-governador. A primeira suplência da candidata ao Senado, Wilma de Faria (PSB), será ocupada pelo empresário Flávio Azevedo (PMDB), conselheiro da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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terça-feira, 25 de março de 2014

Henrique e Wilma estão juntos mais uma vez

Política - Eleições 2014

Não há surpresa mais sobre a chapa encabeçada pelo PMDB na eleição deste ano. Henrique Eduardo Alves vai disputar o governo e a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), vai concorrer à única vaga do Senado. O candidato a vice-governador será João Maia, do PR.
O que tinha de ser conversado já foi conversado à exaustão. Agora, só falta o anúncio da chapa, marcado para sexta-feira (28), no Hotel Praiamar, em Natal.
Wilma de Faria viaja hoje (25) para Recife para se encontrar com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidenciável e líder nacional do PSB.
Eduardo gostaria de ver Wilma candidata ao governo, mas a vice-prefeita já comunicou a ele que optou pela corrida senatorial.

O comunicado foi feito no Encontro Programático do PSB/Rede/PPS em Salvador, no último final de semana. Mas o presidenciável quer mais detalhes do entendimento de Wilma com o PMDB do Rio Grande do Norte. Ele quer ter a certeza de que haverá palanque para sua candidatura no Estado.
Wilma desejava cozinhar o PMDB por mais tempo. Ela chegou a externar o desejo de apenas comunicar sua decisão em meados de abril, após o prazo de desincompatibilização dos ocupantes de cargos no executivo. Garibaldi Alves Filho (Previdência) é um deles.

Mas a cúpula do PMDB bateu o pé e exigiu da vice-prefeita o compromisso da aliança no evento da próxima sexta-feira. O medo da trairagem é grande. Ainda há quem acredite que Wilma pode optar pelo governo em caso de endurecimento na disputa pelo Senado.
Henrique venceu o medo, João Maia firmou a parceria com o PMDB e Wilma anda vesga com um olho no Senado e outro no governo. Assim caminha o principal bloco de partidos na eleição deste ano.

Sob o comando do PMDB, este bloco deverá reunir quase 20 legendas. Trata-se de um verdadeiro massacre partidário. Mais de 12 minutos de propaganda no rádio e na TV durante a campanha eleitoral.
Agora, só falta o anúncio da aliança entre PSD e PT. E as candidaturas das legendas de esquerda - PSOL e PSTU.
Não há mais o que conversar: Henrique e Wilma estão juntos mais uma vez. Esse amor é antigo.

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domingo, 6 de janeiro de 2013

Deputado há 42 anos tenta presidir Câmara com ideias polêmicas


Politica - RN - Brasil

Aliado do governo petista de Dilma Rousseff. Companheiro do tucano Aécio Neves em viagem ao exterior. Apoiador do ascendente Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco. Amigo da bancada ruralista.

Favorito para comandar a Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, discurso no plenário O peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN) desliza entre forças concorrentes no Congresso com um objetivo central: aos 64 anos, "Henriquinho", como é conhecido, quer ser presidente da Câmara, cargo pelo qual está em campanha há três anos.

A pretensão de presidir a Casa já estava expressa num slogan de 2010, quando se elegeu deputado pela 11ª vez: "Vote em um e leve três: deputado, presidente da Câmara e presidente da República em exercício".
Herdeiro político do clã iniciado pelo governador do Rio Grande do Norte Aluísio Alves (1921-2006) e deputado há 42 anos, sete deles à frente da liderança do PMDB, Henrique Alves fez acertos eleitorais às custas de seu próprio partido.

Exemplo: em 2011, trabalhou informalmente em favor de Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, para o Tribunal de Contas da União (TCU). Só que o PMDB tinha candidato ao cargo.
Em retribuição, Campos recusa-se a declarar apoio ao candidato do PSB, Júlio Delgado (MG), que concorre contra Alves sem aval do presidente nacional da legenda.


Favorito para comandar a Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, discurso no plenário
Parceiro do vice-presidente da República, Michel Temer, o favorito para comandar a Câmara carrega promessas de campanha capazes de tirar o sono de Dilma.

Uma delas é a defesa de equiparação automática do salário dos deputados ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente de R$ 28.059. O gatilho depende da aprovação de uma emenda no Congresso.

"A emenda está pronta. Não sei por que não foi aprovada. Esse não pode ser tema clandestino. Tem que ter critério. Fica defensável", diz.
Sobre seu plano de instituir o pagamento obrigatório de "um percentual significativo das emendas individuais", afirma: "Todos os governos estabelecem essa humilhação que é o parlamentar ficar mendigando por um direito dele. De repente, se tornou um toma lá dá cá por uma postura inadequada".
Hoje porta-voz do discurso corporativista do Congresso, Henrique Alves nunca transitou pelo chamado "baixo clero" da Câmara.

O peemedebista não conseguiu extrapolar os limites do Congresso, sendo derrotado nas três vezes em que se aventurou ao Executivo.
Na escalada pela presidência da Câmara, só não esconde as restrições a um desafeto: o favorito para ser presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).



domingo, 1 de julho de 2012

Hermano Morais destaca condição de ficha limpa

Politica - Natal,RN

Com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, a convenção municipal do PMDB, no Palácio dos Esportes, oficializou a candidatura de Hermano Morais a prefeito de Natal. A convenção foi aberta às 9h, com um ginásio lotado pelos filiados, militantes e aliados do partido. Depois de vinte anos, o PMDB lança uma candidatura, que tem apoio de sete legendas.

Durante a convenção, os pemedebistas destacaram que vão investir "numa candidatura ficha limpa" e num programa de governo focado no desenvolvimento de Natal e que, por isso, acreditam na vitória da chapa que une Hermano Morais (PMDB) e Osório Jácome (PSC). O deputado federal e presidente estadual do PMDB, Henrique Eduardo Alves, destacou que a candidatura é a que agrega o maior número de partidos, "o que a seu ver é muito positivo".


Integram a coligação para a chapa majoritária liderada pelo PMDB, os seguintes partidos: PMN, PP, PR, PSDC, PSC, PTC e PRTB. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho destacou o perfil agregador de Hermano Morais e afirmou seu apoio incondicional à candidatura de Hermano Morais. "Essa será uma campanha disputada, mas não tenho dúvida de que terá êxito, sairá vitoriosa", afirmou.

Ontem, o partido conquistou o apoio do PTC. No dia anterior o PP (Partido Progressista passou a integrar a coligação do peemedebista. Ontem, apesar de presente à convenção do PMDB, o presidente municipal do PP, Paulinho Freire, não chegou a falar em palanque, mas reafirmou, em entrevista, que os pepistas adotaram o rumo para o palanque de Hermano por acreditarem "na proposta e no projeto de desenvolvimento da cidade.

Durante seu discurso, Hermano leu uma carta de intenções, com as linhas gerais do programa de governo. "Nós temos uma situação tranquila, bastante tempo e muitos apoios que fortalecem a campanha. Estamos preparados para esse embate", disse o candidato do PMDB a prefeito. Hermano afirmou que abrirá dialogo com lideranças do Partido Verde PV (que não terá candidatura majoritária), em busca de apoios, principalmente, com os que estão mais afinados com seu programa de governo.

"Temos um programa de governo consistente, com embasamento técnico e com respaldo da população, que foi ouvida. É hora de permitir a implantação de um governo mais comprometido e mais honesto", afirmou Hermano. Em palanque, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp convocou as lideranças e a militância do partido a levar às ruas a mensagem da candidatura de Hermano e Osório.

O vice-presidente da República, Michel Temer disse que "o currículo de Hermano o capacita a uma boa administração". Temer afirmou que o novo prefeito da cidade "terá apoio extraordinário do governo federal. Vocês (Hermano e Osório) não estarão sozinhos na empreitada de reestruturar Natal".

Dilma Rousseff deve manter a neutralidade, diz Michel Temer

Ao participar da convenção do PMDB que homologou a candidatura do deputado Hermano Morais a prefeito de Natal, o vice-presidente da República, Michel Temer, destacou que espera neutralidade da presidenta Dilma Rousseff. "Dilma tem dito que onde houver vários candidatos da base aliada, ela não apoiará nenhum. É essa postura que esperamos dela em Natal", afirmou Temer.

Michel Temer afirmou que há um compromisso para evitar envolvimento da presidenta nas cidades onde as legendas partidárias da base aliada não estejam coligadas. A disputa entre os partidos que integram a base de Dilma nos municípios se dá em várias capitais. Um dos casos mais notórios é São Paulo, onde o PMDB concorre com o nome do deputado Gabriel Chalita e, o PT, com o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad.

Em Natal, os partidos da base aliada da presidenta têm três candidatos diferentes: Hermano Morais (PMDB), Carlos Eduardo (PDT) e Fernando Mineiro (PT). Segundo o vice-presidente "as disputas locais não irão contaminar a aliança nacional que temos com a presidente Dilma com e o PT". Também está preservado, garantiu Michel Temer, os diálogos e articulações entre os dois partidos no Congresso Nacional. Além de Michel Temer, o prrsidente nacional do PMDB, Valdir Raupp também participou da convenções que homologou a candidatura de Hermano Morais. Eles destacaram a meta de ampliar, nesta eleição municipal, o número de 1.174 prefeitos filiados à legenda.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Henrique propõe votação de jornada de 30 horas para enfermeiros

Politica - Saúde

O projeto ainda tipifica como crime o exercício ilegal da enfermagem, assim como já prevê o Código Penal Brasileiro, desde 1940.

Uma proposta apresentada pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), vai permitir a votação do projeto que reduz para trinta horas semanais, ou seis horas diárias, a jornada de trabalho de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares e parteiras.

O projeto ainda tipifica como crime o exercício ilegal da enfermagem, assim como já prevê o Código Penal Brasileiro, desde 1940, para o exercício ilegal de outras profissões ligadas à saúde, entre elas, a medicina, odontologia e farmácia.

Matéria semelhante já tramita na Casa, mas não prevê punição para o exercício ilegal da enfermagem. Pelo regimento da Câmara dos Deputados, esse tipo de matéria só pode ser votada em sessão ordinária e, como a pauta está trancada por Medidas Provisórias, o projeto entrou numa fila de espera sem data para ser apreciada em plenário.

A alteração no texto do Código Penal, com previsão de penalidades que variam de multa à prisão, vai possibilitar a inclusão da matéria na pauta extraordinária da Câmara dos Deputados. A proposta do líder do PMDB será apensada ao projeto original e,por se tratar de matéria penal, entra no rol de projetos que independem do trancamento da pauta para serem votados.

O deputado Henrique Eduardo Alves disse que vai sugerir ao Colégio de Líderes prioridade para o assunto no plenário. A jornada de 30 horas semanais para os profissionais da enfermagem já vem sendo discutida pelas categorias ligadas à profissão com todas as bancadas da Câmara dos Deputados.

sábado, 5 de maio de 2012

Jornal estranha criação de conselho político do Rio Grande do Norte em Brasília

Politica - RN


O que a imprensa potiguar não conta e consequentemente não explica, o jornal O Globo estampou hoje em sua edição.

Leiam a reportagem de Paulo Celso Pereira:
Em meio a uma crise institucional e política, com problemas financeiros e servidores em greve, o governo do Rio Grande do Norte montou em Brasília, a mais de 2.000 quilômetros de Natal, uma espécie de Conselho Político para ajudar a governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Entre os conselheiros estão o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho (PMDB), o presidente do DEM e líder no Senado, José Agripino Maia, e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves. Como os três passam a semana em Brasília, as reuniões foram transferidas para a capital federal.
   
— O governo herdou uma situação financeira complicada, cometeu equívocos de comunicação e alguns equívocos administrativos pontuais. Esse Conselho Político está procurando ajudá-la no dia a dia para resolver as dificuldades — explica Agripino Maia.

Duas das secretarias mais importantes do estado, Justiça e Turismo, estão vagas, e vários candidatos sondados já se recusaram a ocupar os cargos. De acordo com pesquisas recentes, a reprovação à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) atinge 60%.

Nesta semana, o secretário de Saúde, Domício Arruda, foi afastado do cargo após se negar a prestar esclarecimentos à imprensa sobre a situação problemática de um hospital e sobre a greve de servidores do setor.

A crise no Rio Grande do Norte foi parar nesta sexta-feira nas redes sociais. Críticos do governo emplacaram pela manhã como líder no Twitter mundial a citação #ForaGovernadoraRosalba. Foi uma reação aos apoiadores da governadora que haviam colocado minutos antes o texto #AcreditoNoRnComRosalba como número um do Twitter brasileiro.

Eleita no primeiro turno, Rosalba assumiu o governo no ano passado já sabendo da dificuldade que teria para cumprir os acordos financeiros que a gestão anterior havia firmado. Planos de carreira de servidores e repasses para outros órgãos engessaram o orçamento da governadora.

Rosalba cortou gratificações que representavam quase metade do salário de alguns servidores. A reclamação foi geral. A dificuldade financeira somou-se à falta de articulação política, e alguns secretários pediram o chapéu.

A reunião do Conselho Político da última quinta-feira sacramentou a necessidade de uma reforma do secretariado, que deve ocorrer nas próximas semanas. Duas demissões já estão praticamente sacramentadas, no Planejamento e na Casa Civil. Esta última deverá ser entregue ao marido da governadora, Carlos Augusto Rosado, tido como a eminência parda do governo de Rosalba.

— A governadora vai superar a situação por meio de mudanças na equipe. Ela pegou uma herança difícil, mas tem condições de dar uma virada — pondera Garibaldi Alves.

Nas últimas semanas, surgiu novo temor: a seca. Assim como em todos os estados do Nordeste, a expectativa é que a estiagem de agora seja a pior em muitos anos. Os políticos do estado já preparam uma corrida ao caixa do governo federal para tentar reduzir o impacto da estiagem:

— Tem vários projetos importantes para o estado que podemos viabilizar em Brasília. Vamos tentar ajudar a levar esses recursos. Esta é uma fase em que se precisa ter paciência — pede o líder do PMDB, Henrique Alves.

Nesse cenário dramático, Rosalba tem um alento. A rejeição a seu governo, que beira 60%, não é nada comparada à da prefeita da capital, Micarla de Souza (PV). Também eleita no primeiro turno, em 2008, ela soma rejeição de 90% do eleitorado e não tem chance de ser reeleita.

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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Atrasos nos repasses de recursos põem em xeque atendimento no Varela Santiago

Saúde - RN

Mais uma crise financeira põe em xeque o funcionamento do Hospital Infantil Varela Santiago. Hoje (30) pela manhã, o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) conversou com a diretora técnica da instituição, Águeda Trindade, e com o gerente administrativo, Régis Neto. Eles explicaram ao parlamentar que o Hospital tem para receber cerca de R$ 1,6 milhão em repasses federais (através da Prefeitura de Natal) e estaduais, mas nenhum dos entes governamentais informam quando os valores serão liberados.
Alberto LeandroDeputado Henrique Eduardo Alves conversou com diretora do hospital, Águeda TrindadeDeputado Henrique Eduardo Alves conversou com diretora do hospital, Águeda Trindade

"Fiquei muito preocupado com as declarações do dr. Paulo Xavier. Vim saber o que estava acontecendo. Lamentavelmente, as decisões não estão se tornando reais. Há uma burocracia ou dificuldade da Prefeitura de Natal em repassar os recursos", comentou o parlamentar. Por telefone, o deputado falou com a governadora Rosalba Ciarlini. Da Bahia, ela disse que iria verificar os motivos pelos quais os repasses do programa Cidadão Nota 10 e do convênio com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), não haviam ocorrido.

O Governo Estadual acumula um dívida para com o hospital estimada em R$ 865 mil, sendo R$ 500 mil do convênio e R$ 365 mil de repasses do programa de doação de notas fiscais. Dos recursos oriundos do Cidadão Nota 10, restam aproximadamente R$ 245 mil que deixaram de ser pagos ao complexo hospitalar pelo governo Wilma de Faria/Iberê Ferreira de Souza.

Já a Prefeitura de Natal, responsável por receber os valores oriundos do Ministério da Saúde e repassá-los ao Varela Santiago, ainda não depositou R$ 450 mil referentes ao mês de abril e mais R$ 332 mil para pagamentos de serviços e plantões dos médicos. A origem dos recursos não é municipal e sim federal. A Prefeitura de Natal apenas realiza o repasse pois o Hospital Infantil Varela Santiago, por ser uma entidade beneficente, não pode receber os valores diretamente da União. Em meio a mais um crise financeira, o diretor do Varela Santiago há doze anos, dr. Paulo Xavier, anunciou seu afastamento.

domingo, 22 de abril de 2012

'Presidente da câmara deve estar à frente do momento de mudança'

Politica - RN


Anna Ruth Dantas
Repórter

Líder do PMDB na Câmara dos Deputados e presidente estadual da legenda no Rio Grande do Norte, o deputado federal Henrique Eduardo Alves atua em duas frentes quando o assunto é disputa política. Na Câmara dos Deputados ele já deflagrou o processo de articulação da sua candidatura à presidente da Casa. Embora afirme que a sucessão da Presidência da Casa será iniciada apenas no final do ano, o peemedebista defende que a indicação do partido prevaleça na escolha do comandante da Câmara e se coloca como opção.Quando o assunto é a disputa das eleições municipais, Henrique Eduardo confirma que a candidatura do deputado estadual Hermano Morais é irreversível. Segundo ele, após duas décadas, chegou o momento do PMDB postular com candidato próprio à Prefeitura de Natal.

alberto leandroHenrique Eduardo Alves, Líder da bancada do PMDB na Câmara dos DeputadosHenrique Eduardo Alves, Líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados

Quando o assunto é a disputa de 2014, o deputado federal, que já foi muito citado como postulante ao Senado Federal, é comedido, mas deixa nas respostas a sinalização do seu próximo projeto político. Ele admitiu que se a eleição de 2014 fosse hoje desejaria a continuidade da sua permanência na Câmara dos Deputados. A explicação para esse desejo: "Depois de 40 anos eu me afeiçoei àquela Casa (Câmara dos Deputados), conheço todos os seus caminhos. Tem a agitação da Câmara e eu já sou agitado. Eu me sinto muito bem naquela Casa do jeito que ela é, com seu plenário, suas comissões".Sobre o Governo Rosalba Ciarlini, o deputado federal observa que o momento é de "rearrumação" e credita isso as dificuldades encontradas pela atual gestora na administração estadual.Sobre o pleito 2012, articulações para 2014 e a expectativa sobre a recém-criada Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigará as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários, o deputado federal Henrique Eduardo Alves concedeu a seguinte entrevista à TRIBUNA DO NORTE:

O que o senhor espera da CPMI do Cachoeira?

Primeiro eu nunca vi uma CPI em um prazo tão curto se instalar. Começou-se a falar nela e em 15 dias ela estava instalada. Segundo, eu nunca vi uma CPI com tanta unanimidade, sem controvérsias, todos os partidos concordaram. Outra característica dessa CPI é que funcionará exatamente no ano eleitoral. A campanha começando no Brasil inteiro e ela ocorrendo em Brasília. Só espero que essa agilidade e unanimidade possa também acontecer no seu decurso e no seu resultado porque é uma CPI muito grave e o país todo está a reclamar, são práticas de agentes públicos privados denunciados com muita contundência. Espero que todos nós possamos realizar nosso trabalho de investigação, apuração e punição dos responsáveis.

O senhor acredita que pelo fato dela (a investigação) ocorrer no período eleitoral poderá comprometer o trabalho e o desfecho da CPMI?

Tem que ter muito cuidado. Aí dependerá muito dos líderes partidários que estão indicando seus representantes. Precisa ter uma conversa prévia com cada um deles (dos representantes partidários) e mostrar que eles estão ali não representando interesses pessoais ou venditas pessoais ou mágoas de campanha passada. Não se pode politizar a CPI. Ela é muito grave para ser meramente politizada. É um trabalho de grande responsabilidade e maturidade. Todo Brasil estará focado nessa investigação e no seu resultado.

Ainda observando o cenário nacional, mas já trazendo para uma atuação sua. Como estão as articulações a candidatura a presidente da Câmara?

Eu não antecipei (o processo sucessório na Câmara dos Deputados). Até porque eu não iria antecipar um processo desse com oito meses de antecedência. Mas há uma realidade que eu preciso encarar também. Vamos praticamente encerrar os trabalhos no final de junho, quando começam as convenções e início da campanha eleitoral, e só retornaremos no final de outubro, início do mês de novembro. Ou seja, teremos apenas um mês de trabalho porque logo em seguida começa o recesso de dezembro. Então, será um prazo muito curto para a construção de uma candidatura que eu imagino a presidente da Casa. Eu não estou antecipando. Apenas os líderes, os partidos, os deputados perguntam e eu tenho que ficar atento a isso. Acho que é uma oportunidade importante para o PMDB. É um compromisso do maior partido, o PT, de rodízio. Não tenho dúvida de que esse rodízio (com o PT cedendo lugar para o PMDB presidir a Câmara) será cumprido. Eu apenas estou reunindo o meu partido, como fiz, primeiro recebendo o apoio e segundo convocado, procurado, indagado sobre que passo posso começar a dar (para sucessão da Câmara). Eu não posso chegar, ficar de braços cruzados com um projeto dessa importância para o PMDB e em novembro começar a articular um projeto que já deve estar pronto em janeiro. Devagarinho, aos poucos, com cautela, com prudência, sem misturar alhos com bugalhos, o trabalho Legislativo com o meu dever como líder da bancada e da base do Governo. Estou cuidando e analisando essas possibilidades. Esse período, na quadra que estamos vivendo do Brasil sendo revirado em todos os seus aspectos, a Câmara precisa de um presidente da definição, que seja um interlocutor desta Casa, deste Poder com a sociedade. Não é só para prestigiar o Parlamento, mas também impor respeito para o lado de fora, para aquele que nos elegeu, que nos cobra, nos fiscaliza. O ideal é que esse presidente tenha muita sensibilidade e muito apoio para ser o interlocutor da Casa, para que possa interpretar os deveres do Poder Legislativo para com o Brasil. Tem que ser uma construção (para candidatura de presidente da Câmara) muito madura, talvez por isso tenha que ser curtida um tempo.

O senhor falou do PT. O senhor não teme que o PT quebre o acordo de ceder a presidência da Câmara para o PMDB?

Não tenho nenhuma dúvida [de que o acordo será mantido]. Até porque vem dando certo. Quem inaugurou esse acordo foi o PT, com o deputado Arlindo Chinaglia que foi o primeiro presidente desse acordo. Aliás, ele (Chinaglia) foi um grande presidente. Ele foi muito correto com o PMDB, cumpriu todos os compromissos como aliados. Depois veio Michel Temer, agora é Marco Maia. Os dois partidos se entendem em prol de uma harmonia. Mas esse é um passo inicial. Ninguém pense que para ser candidato bastam o PMDB e o PT. Você precisa buscar os outros partidos, grandes, médios e pequenos, os cleros todos que dizem haver lá na Câmara, para que a Casa tenha um candidato da sua instituição, que interprete o que ela quer, o seu dever para com a sociedade. O agente político precisa estar à frente deste momento de mudança que vive o Brasil.

Ainda que o acordo com o PT seja feito, a deputada Rose de Freitas, do PMDB, também deseja ser presidente da Câmara. Como será essa definição do nome do peemedebista?

Veja bem, estou colocando como uma candidatura do PMDB e, portanto, quem vai escolher é a bancada do PMDB. Essa bancada se reunirá no final de outubro, começo de novembro, e escolherá o candidato a presidente. Agora eu me sinto animado porque quem consegue se reeleger (líder da Câmara) por unanimidade, sem disputa, por seis vezes consecutivas, tem que ficar motivado. A indicação será da bancada. Reuni quase 60 parlamentares, recebi não só o apoio, mas o entusiasmo de todos eles. A deputada Rose é uma grande companheira. Lutei muito para que ela fosse a primeira vice da Câmara. Houve uma disputa na bancada e eu até torci por ela (Rose de Freitas), porque seria uma oportunidade para sua história, por ser uma mulher representante na Mesa da Câmara. Acho que terei também o apoio de Rose se eu for candidato.

E o pleito 2012 em Natal? A candidatura do deputado estadual Hermano Morais é irreversível?

A candidatura do deputado Hermano Morais não é apenas irreversível. Ela é prioridade do PMDB. Se há uma candidatura considerada mais importante do que qualquer outra, pela sua configuração, é a de Hermano. Há vinte anos que o partido não disputa uma eleição na capital. E essa mea culpa nós fazemos. Acho que foi um erro de avaliação do passado. O partido tem que estar sempre disputando, mostrando sua cara, mostrando suas ideias, indo para o debate. Agora é a hora de resgatar essa oportunidade e ter uma candidatura que mostre a Natal o que nós pensamos sobre Natal. Em um momento que Natal tem tantas carências, angústias, a cidade está com muitos problemas que precisam ser resolvidos com muita urgência. Chegamos com propostas claras, definidas que possam agregar apoio do Governo Federal, do Governo Estadual, para que Natal possa deslanchar e oferecer ao cidadão uma boa qualidade de vida. E temos tudo para que isso ocorra. Natal é uma cidade plana, fácil para o trânsito, para organizar a segurança, mas há carências na saúde. É preciso fazer um trabalho estruturado, de ideias bem definidas e é isso que espero que Hermano faça. Isso vai agregar apoio do Governo Federal, do Governo do Estado e um mutirão em favor de Natal. Essa oportunidade nós queremos. Hermano é um candidato ficha limpa e isso é muito importante: ter Ficha Limpa. Quatro mandatos de vereador e um de deputado estadual. Não há uma acusação contra Hermano, não há um senão. Ele tem uma história de honradez e dignidade.

"Precisamos de compreensão e paciência com o governo Rosalba"

Quais partidos que estarão no palanque de Hermano Morais?

Calma. Tem muita gente de olho nisso. Mas, com certeza, o PR virá a somar conosco, já houve várias conversas com o deputado federal João Maia. Estamos conversando com outros partidos, mas como todos estão conversando é bom só anunciar quando tiver o resultado.

O senador José Agripino, em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, defendeu candidatura única dos partidos que apóiam a governadora. O senhor vê viabilidade nessa proposta?

Seria ótimo que todos apoiassem Hermano Morais. Eu adoraria. Mas ele (José Agripino) tem um candidato que é o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), que faço questão de elogiar de público. Ele (Rogério Marinho) se preparou para essa eleição. É um deputado muito respeitado no Congresso Nacional. Mas o PMDB está há 20 anos sem disputar e já está passando da hora dr ter um candidato. Então acho que esse entendimento ficará para o segundo turno. A candidatura própria do PMDB se impõe nessa hora. Natal terá oportunidade muito feliz de ter bons candidatos. Veja que a cidade poderá escolher em um debate de ideias entre a ex-governadora Wilma de Faria, o ex-prefeito Carlos Eduardo, o deputado Ficha Limpa Hermano Morais, o deputado Fernando Mineiro, o deputado Rogéiro Marinho, não sei se a prefeita Micarla será candidata ou não. Uma cidade que tem um grupo seleto de candidatos como esse é privilegiada. O problema é a escolha do seu futuro. Daremos essa contribuição com a candidatura de Hermano Morais.

As pesquisas mostram que o Governo Rosalba está com uma desaprovação superior a 60%. Como o senhor analisa a situação da gestão estadual?

A governadora Rosalba precisa que se tenha uma compreensão maior. Nós que não votamos nela estamos apoiando-a pela unidade do PMDB, para somar ao senador Garibaldi Filho. Se nós, que não votamos nela, temos compreensão, os que votaram nela precisam ter também. Ela está fazendo ajustes, já fez ajustes importantes no seu Governo, reduziu gastos de forma significativa. Está reaparelhando a estrutura de poder, montou um quadro administrativo diferente, está tendo dificuldade de uma conjuntura regional e nacional ainda adversa. Ela está arrumando a casa. E ela leva as marcas muito importantes que são da honestidade, da ética, do comportamento padrão exigidos das pessoas públicas. Acho que esse ajuste acontecerá. Esse desgaste pode estar ocorrendo com uma rearrumação do seu Governo, mas nós precisamos ter um pouco mais de compreensão, de paciência. Ela fará um grande governo, pela sua vontade de fazer, disponibilidade de realizar. É impressionante o entusiasmo da governadora, seu entusiasmo, sua alegria, o querer  fazer.

O senhor usou o termo rearrumação do Governo. A gestão estadual está tendo um "freio de arrumação"?

Eu falo rearranjo do que ela encontrou e do que ela está fazendo. É natural. Se fosse um governo de continuidade era mais fácil. Ela ajustava umas peças e dava continuidade. Agora não. É natural de quem chega sobretudo com a bandeira de oposição, como ela ostentou, queira fazer um novo quadro, uma nova estrutura, novos posicionamentos administrativos, econômicos, financeiros. Isso leva tempo. Esse tempo ela está atravessando agora e talvez seja o mais difícil. Logo ela encontrará as melhores alternativas econômico-financeiras.

A Secretaria de Turismo está vaga desde a saída de Ramzi Elali, que foi indicado do PMDB. A governadora chegou a conversar sobre essa indicação?

Chegou a ter uma conversa, avaliar o quadro. Ela (a governadora) tem falado com o ministro Garibaldi Filho, mas ele quer deixar a governadora à vontade para a escolha de novo secretário. Ela vai definir nos próximos dias a indicação de um novo secretário até porque é um espaço muito importante. O ministro do Turismo é do PMDB e poderia ter uma ligação importante de colaboração, visando Natal que é uma cidade onde o turismo é fundamental. O turismo talvez seja o instrumento mais rápido para gerar emprego e renda. Não vejo Estado e município falarem a mesma língua para o turismo. Ele (o turismo) gera emprego, gera renda, gera bem estar, gera auto-estima. A governadora vai definir muito rapidamente o nome do novo secretário e seja qual for o nome terá o apoio do PMDB.

Qual o reflexo das alianças de 2012 para o pleito de 2014?

2012 é uma eleição diferenciada porque tem que respeitar a base, a realidade municipal. Vamos ter alianças com DEM, PT, PSB. E todos eles também com os outros partidos. É a realidade municipal que se impõe. É lá (no município) a raiz. Precisamos respeitar muito a base municipal. Naturalmente, pós resultado e isso serve a nível nacional e estadual é tentar juntar os resultados com afinidade política e preparar o caminho para 2014.

A aliança DEM, PR e PMDB será projetada em 2014?

É natural, acho que sim. Se estamos apoiando o Governo Rosalba é natural que venhamos a participar dos bons resultados e lutemos pela provável reeleição da governadora Rosalba, que os partidos possam ter a participação e ampliar o leque de aliança. Temos que pensar 2012 também com o olho em 2014, mas sem definir pré-candidatura, nem Senado, nem deputado. A única coisa natural que a eleição permite é a  governadora pensar na reeleição. Fora daí é muito cedo para definir espaço. Importante é estarmos juntos no projeto, ajudar a governadora a realizá-lo e em 2014  colher os frutos do julgamento popular.

Embora o senhor afirme que é muito cedo para definir candidatura para 2014, seu nome está sendo muito cotado para a disputa ao Senado. O senhor trabalha com essa possibilidade?

Não. Eu não trabalho. Se a eleição fosse no mês que vem optaria por uma reeleição à Câmara Federal até porque é a Casa que conheço. O Senado tem muita cobra criada, eu iria para o final da fila, com todo respeito e respeitaria a fila. Depois de 40 anos eu me afeiçoei aquela Casa (Câmara dos Deputados), conheço todos os seus caminhos. Tem a agitação da Câmara e eu já sou agitado. Eu me sinto muito bem naquela Casa do jeito que ela é, com seu plenário, suas comissões. Minha opção natural hoje seria a reeleição a Câmara Federal. Agradeço a menção que se faz, acho até que generosa, mas meu projeto não está nesse rumo.

Essa afeição que o senhor tem está relacionada à presidência da Câmara, inclusive continuar no comando em um segundo mandato?

Aí é um sonho mais amplo ainda, atravessaria uma legislatura. Não seria correto postular. Natural que eu sendo presidente da Câmara me realizaria mais ainda como parlamentar, como deputado federal. Tenho apego aquela Casa. Dizem muito que o Senado é mais tranquilo e é mesmo. É uma calmaria, uma tranquilidade. A Câmara é aquela agitação. Eu vivo muito esse ambiente. Naquela Casa eu me sinto bem. Portanto meu projeto seria uma reeleição. Mas é como já lhe disse, está muito cedo para projetar 2014, o foco agora é 2012.

O senhor reviu o seu projeto de querer ser senador?

Eu não cheguei a pensar nesse projeto. Aqui e acolá citam, agradeço, mas em nenhum momento foquei a candidatura de senador. Eu me afeiçoei muito à Câmara.

O senhor indicou o novo diretor geral do DNOCS, qual a geografia que chega para o órgão nesse novo momento?

O DNOCS foi um espaço importante que o partido conquistou há três anos. Eu agradeço muito ao presidente Lula, há 50 anos o Ceará comandava o DNOCS e teve uma espécie de rodízio, houve espaço para o Rio Grande do Norte. Agora o espaço volta a se repetir. Houve pressão muito grande do Ceará, que queria retomar o DNOCS, mas agradeço de novo ao Governo, à presidenta Dilma especialmente, por ter renovado a confiança em uma indicação do PMDB. O nome de Emerson (engenheiro Emerson Fernandes) teve a melhor repercussão e que está assumindo. O DNOCS é muito importante para o nosso Estado, tem um projeto de passagem molhada em Riacho da Curz de quase R$ 100 mil e tem a barragem de Oiticica de R$ 390 milhões. Veja a importância desse órgão para o desenvolvimento regional e sobretudo do Rio Grande do Norte. Há um projeto importante que é de irrigação da Chapada do Apodi, R$ 280 milhões. Serão 5.500 hectares irrigados. São projetos que estão sob a liderança do DNOCS e que são importantes para o nosso Estado. Acho que o Rio Grande do Norte vive um bom momento, de definir prioridade, dentro de um contexto nacional bom, mas se o Governo nacional está bem, a disputa por espaços aumenta muito. Hora de nos unirmos para fortalecer e buscar o espaço administrativo junto ao Governo Federal para o Rio Grande do Norte. É o momento de todas as forças políticas se unirem para buscarem os projetos vitais para o nosso Estado.

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