terça-feira, 26 de julho de 2011

“De ambição desmedida entende Fátima Bezerra", rebate Rogério

Politica - RN


Deputado federal afirmou, em retaliação à petista, que "se ambição desmedida é querer ser candidato, a deputada conhece bem o tema”.


O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) rebateu as críticas de Fátima Bezerra (PT) – que o chamou de ambicioso desmedido – afirmando que “se ambição desmedida é querer ser candidato, a deputada conhece bem o tema”.



Rogério explicou que “tanto é assim que nas quatro vezes nas quais ela tentou a prefeitura de Natal, levou um não em todas elas. A grande notícia da qual dispomos é que a deputada não tentará uma quinta candidatura à Prefeitura do Natal. Ela entendeu o recado da população e permitiu que o PT pudesse se oxigenar com novas idéias e candidaturas”.



Ele ainda ironizou a afirmação da deputada: “Quando a deputada, que é nossa adversária, tenta me desqualificar, dizendo que meu defeito é ter ambição desmedida em servir ao povo da cidade, considero a crítica um elogio”.






Para Rogério, a declaração de Fátima “é uma estratégia pré-eleitoral. Ninguém chuta cachorro morto. O partido de que ela faz parte me identifica como uma candidatura competitiva. Como ela não tem o que dizer, parte para a desqualificação”.


Rogério sugeriu ainda que, “ao invés de Fátima partir para a desqualificação ela poderia ajudar a cidade a encontrar alternativas para a crise vivida por Natal”.


Sobre sua debandada para o palanque de Micarla de Sousa ele lembra que foi “uma reação ao 'acordão' patrocinado pelo ex-prefeito Carlos Eduardo, que tomou decisão ditatorial interferindo na democracia dos partidos”.


“Vale lembrar que ela não era a candidata do partido, as prévias foram vencidas por Fernando Mineiro, e a deputada de forma impositiva subverteu a ordem natural das coisas e deixou a cidade sem opções. Ficamos com duas alternativas: ela, que já tinha sido rejeitada três vezes e Micarla, que gerou uma decepção do eleitorado”.


Rogério já tinha feito críticas incisivas ao ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT). Indagado, então, se ele também não toma para si a tipificação dada a Fátima, ou seja, que ao criticar CE estaria admitindo que ele também é uma candidatura forte, o pessedebista negou.


“Não. Estou constatando um fato. Ele preferiu patrocinar a candidatura de Fátima, que tinha rejeição três vezes maior que intenção de voto. É claro que a deputada foi a beneficiada pelo acórdão. Não estou especulando, mas lembrando o que ocorreu”.


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