sábado, 5 de fevereiro de 2011

Dívidas de curto prazo somam R$ 565 milhões

Politica - RN


O relatório acerca das dívidas de curto prazo herdadas pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) aponta para um montante de R$ 565 milhões, segundo o chefe de Gabinete do Governo do Estado, Paulo de Tarso Fernandes. O total inclui os débitos anteriormente externados pela gestão democrata assim que assumiu o comando do Executivo, como a lacuna de R$ 18 milhões deixada dos empréstimos por consignação dos servidores; o repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) relativo aos 25% dos municípios; os R$ 36 milhões relativos ao pagamento do Proadi (Programa de Apoio à Indústria), entre outros. Paulo de Tarso afirma que a dívida de longo prazo (dívida fundada com a União, além dos convênios e operações de créditos) não foram contabilizados.
Rosalba Ciarlini reúne os auxiliares do primeiro escalão e pede contenção de despesasAinda que supere os R$ 21 milhões que estão consignados como “restos a pagar” na prestação de contas do relatório fiscal do último quadrimestre de 2010, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de 29 de janeiro, a dívida é inferior ao que vinha explicitando pela equipe de transição de Rosalba Ciarlini, que apontada para um rombo que beirava R$ 1 bilhão.
Ontem, a governadora se reuniu com a equipe de secretários e discutiu sobre cortes no orçamento de cada pasta e sobre a consciência do que será, durante o primeiro ano de administração, manejar um orçamento insuficiente e ainda por cima defasado. “A situação não está fácil. Estamos todos no mesmo barco e precisamos saber conduzir bem a embarcação para que ela não afunde. Sei que a maior responsabilidade é minha, mas também sei que posso contar com a garra e a competência de cada um de vocês”, disse ela.
A reunião teve ainda o objetivo de apresentar a dotação orçamentária para 2011. Com a abertura do exercício, os gestores podem iniciar licitações e contratações, desde que sigam as recomendações restritivas, ainda em vigor, por decreto governamental. O secretário de Estado do Planejamento e das Finanças, Obery Rodrigues, anunciou que a receita total projetada para este ano, de R$ 9,4 bilhões, inclui as obrigações constitucionais e legais, entre elas 25% destinados à educação e 12% destinados à saúde.
Ele explicou também que o Sistema Administrativo Financeiro (Siaf) foi aberto com um bloqueio de 30% nas medidas de custeio - aquelas que envolvem despesas necessárias ao funcionamento da máquina pública, como material de expediente, energia, água, combustível etc. - a pedido da própria governadora. A medida tem como objetivo economizar recursos.
O secretário de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (Searh), Manoel Pereira, falou ainda do corte que será dado em alguns setores da administração com fim na contenção de gastos. A contratação de estagiários, por exemplo, será feita em “doses homeopáticas”. Ele afirmou ainda que as compras realizadas pelas secretarias devem ser previamente solicitadas à Searh (até 15 de fevereiro) com as respectivas listas contendo as necessidades de cada uma.
A intenção é facilitar os processos licitatórios. “Além disso, o governo do Estado deve priorizar compras feitas em micro e pequenas empresas potiguares, o que terá o apoio do Sebrae”, finalizou o secretário.



Fonte:Tribuna do Norte


Opinião de Flávio do Carmo

Mais um ou dois relatórios iremos observar que o rombo deixado pelo governo Iberê Ferreira não é um bicho tão feio assim.
A governadora precisa começar a governar e deixar de olhar pelo retrovissor,só no mês de janeiro entrou nos cofres do novo governo quase um bilhão de reais.
A eleição acabou e está na hora de começar a governar para todos,como era dito pela senhora nos palanques durante as eleições.
Boa sorte



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