domingo, 2 de dezembro de 2012

MP quer maternidades de Natal em 'funcionamento regular e contínuo'

Saúde - Natal,RN

Promotora Elaine Cardoso emitiu recomendação à secretária de Saúde.
Ela diz que vai adotar medidas judiciais caso não seja atendida.

 

O Ministério Público do Rio Grande do Norte recomendou que as maternidades de Natal estejam em "funcionamento regular e contínuo" o mais breve possível. A promotora Elaine Cardoso Teixeira, da promotoria de Defesa da Saúde Pública, encaminhou a recomendação à secretária de Saúde da capital potiguar, Maria Joilca Bezerra Loureiro de Carvalho. A recomendação foi publicada na edição deste sábado (1º) do Diário Oficial do Estado (DOE).
Elaine Cardoso levou em consideração matéria veiculada no G1 no dia 27 de novembro passado. O material informava que as maternidades das Quintas, Felipe Camarão e Leide de Morais encontram-se fechadas desde o dia 21, em decorrência da paralisação de médicos devido à falta de pagamento.


A promotora lembrou, na recomendação, que a Secretaria Municipal de Saúde informou na matéria do G1 que era esperado o retorno dos médicos a suas atividades, inclusive nas maternidades, uma vez que o pagamento à COOPMED já havia sido feito. Mas ela tomou conhecimento que as deficiências nas três maternidades continuavam até a sexta-feira (30).
Com as deficiências no atendimento na rede municipal, a Maternidade Escola Januário Cicco apresenta novo quadro de superlotação.
Por esses motivos, Elaine Cardoso recomendou à Maria Joilca Bezerra que "tome todas a providências administrativas necessárias ao funcionamento regular e contínuo das maternidades do Município, e na impossibilidade de funcionamento concomitante das três maternidades, que proceda à junção de escalas dos profissionais municipais lotados nessas unidades, garantindo o retorno das atividades de, pelo menos, uma ou duas delas".
A promotora conclui a recomendação advertindo que "a não observância desta recomendação implicará na adoção das medidas judiciais cabíveis".

Todos os direitos reservados ao portal g1.globo.com/rn

Nenhum comentário:

Postar um comentário