quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Prefeitura de Natal terá que refazer projeto de recuperação do calçadão

Calçadão de Ponta Negra

Ministério da Integração Nacional exige 'estudo' para liberar recursos.
Calçadão de Ponta Negra tem 600 metros destruídos.

 
O Ministério da Integração Nacional não aprovou o projeto de recuperação do calçadão de Ponta Negra apresentado pela Prefeitura de Natal. A informação é do secretário municipal de Obras Públicas, Rogério Mariz, que está em Brasília acompanhando o prefeito Carlos Eduardo em busca de recursos para viabilizar as obras. "Eles não aprovaram o projeto da forma como está e pedriram modificações", disse o secretário.


De acordo com nota divulgada pela Prefeitura de Natal, o prefeito Carlos Eduardo se reuniu nesta terça-feira (26) com o secretário executivo do Ministério, Alexandre Navarro Garcia, e os técnicos que foram a Natal ver in loco os estragos causados no calçadão desde o ano passado quando uma parte dele desabou devido a uma maré alta.

O secretário Rogério Mariz informou que os técnicos do Ministério solicitaram modificações no Plano de Trabalho enviado pela prefeitura. “Estamos trabalhando nisso”, disse. As mudanças devem estabelecer um plano de trabalho para o reestabelecimento dos serviços essenciais - que seria a recuperação do calçadão em si - e outro plano de trabalho para a recuperação definitiva que requer um estudo que deve levar um ano para ser elaborado e deverá  levar em conta  a observação do comportamento das marés entre outros componentes.
“Na primeira queda houve um sinistro de 135 metros, hoje já há mais de 600 metros de área atingida e se nada for feito de forma emergencial, o prejuízo vai ser cada vez maior”, lembrou Rogério Mariz.

 De acordo com a nota, o prefeito Carlos Eduardo determinou que equipes da Semopi trabalhem no novo plano de trabalho. “Ponta Negra é o principal cartão postal de Natal e não é possível ficar daquele jeito levando risco a quem transita pela área e atentando contra a nossa cidade perante os turistas”, disse o prefeito, lembrando que nos quase 60 dias em que assumiu a prefeitura vem tentando liberar os recursos para que as obras possam começar o quanto antes.

“Os técnicos apontam a necessidade de uma obra maior que implique numa solução definitiva em caso de novo aumento das marés, mas isso levará mais de um ano só de estudos e a praia não pode ficar assim esse tempo todo ainda mais que no próximo ano seremos uma das cidads sede da Copa”, acrescentou Carlos Eduardo.

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